terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nasce o ENART

Foto: Inor Assmann
O Gaúcho preserva e orgulha-se de sua identidade cultural e dá vazão a este orgulho através da musica, da poesia, da sua danças, de seus usos e costumes que preserva por gerações. Vieram os rodeios... vieram as mais diversas formas de mostrar e se orgulho. Em 1985 veio o FEGART. Opa!! FEGART? Nãoé ENART? Vamos conhecer um pouco dessa história.

O que é o ENART? O Encontro de artes e tradição gaucha acontece em Santa Cruz do Sul desde 1997 e reune os melhores represetnantes de cada modalidade artistica do RS e é organizado pelo MTG. EM uma época muito antiga o IGTF foi grande parceiro..mas isso vamos ver agora.

O festival se desenvolve em tres fases: A Regional (30) , as interregionais (4) e a Final. Transmistida pela internet comoaconteceu em 2009 e foi o sucesso total do evento.




O ano era 1983. Na época existia um alto índice de analfabetismo no RS e no Brasil tam´bém. A preocupação dos alfabetizadores era a evasão. As pessoas não frequentavam as aulas, pois não tinham um estímulo. Nem merenda era oferecido aos alunos. Assim foram convidados gaiteiros e trovadores qeu faziam apresentações em rádios para fazerem o mesmo nas salas de aula. Os tradicionalistas aceitaram o desafio e começaram a frequentar o ambiente escolar semanlmente sem dizer o dia. As aulas voltaram a encher.

O resultado foi tão significativo que varias regiões do estado começaram a adotar a iniciativa. Daí nesse clima surgiu a idéia de fazer uma grande competição entre os CTGs. Com o paoio da 5ª Região Tradicionalista, MTG e IGTF o concurso passa pelos municípios e ganha o estado. Era o Festival Estadual de Arte Popular e Folclore, o MOBRAL. Na época Praxedes Machado e Onésimo Carneiro Duarte estavam a frente do Movimento Tradicionalista. No ano de completar seu jubileu de prata do evento, Onésimo faleceu.

O evento foi apresentado ao prefeito de Farroupilha, que asumiu o evento em 1985 e foi denominado FEGART. Festival Gaúcho de Arte e Tradição. Farroupilha sediou o evento por 11 anos. Foi ai que Santa Cruz do Sul entrou na história para fazer história. Na 12ª Edição, em 1997, o então prefeito de Santa Cruz, hoje deputado Sérgio Moraes, apoiou a iniciativa do Movimento Tradicoinalista e abriu as portas para o Rio Grande. Em 1999 o FEGART, por uma ação jurídica da prefeitura de Farroupilha, passou a se denominar ENART, Encontro de Artes e Tradição Gaúcha. Este ano vai para sua 14ª Edição em Santa Cruz. É o Jubileu de prata do velho MOBRAL.

O Espirito do gaucho


O gaúcho andava a cavalo pelas florestas africanas, quando, de
repente, entra numa clareira e se depara com um enorme leão.

O cavalo do gaudério se assusta com a presença do enorme felino e
começa a refugar, até que dá uma empinada derrubando o gaúcho no chão
e em seguida foge em disparada deixando o bagual sozinho atirado.

O gaúcho começa a se levantar devagarito, e vê que o bichano vem
lentamente em sua direção. Então, antes de agir, faz uma pequena
oração:

"Deus, se o Senhor tá torcendo por mim, faça com que eu puxe agora
essa minha adaga da bota, atire-a em direção ao leão de maneira
certeira, fazendo com que atinja o meio da cabeça dele e seja mortal.
Mas se o Senhor estiver torcendo pelo leão, faça com que eu erre o
lançamento da adaga, e que o bicho dê um pulo certeiro pra cima de mim,
mordendo diretamente minha jugular, e que eu morra na hora, sem
sofrimento, nem dor.
Agora, Deus, se o senhor não tiver torcendo pra ninguém... Então, senta
ali naquela pedra e assista a uma das maiores peleias que já se sucederam por
estas bandas!!!

ESTE É O ESPÍRITO GAÚCHO !!!

Nota de Falecimento

Comunicamos o falecimento da colega de acampamento farroupilha, Rosângela Maria Pereira Jorge, servidora da Assessoria do Nativismo.
O corpo está sendo velado na Capela B do cemitério Jardim da Paz e o sepultamento será às 17h e 30min.
Rosângela secretariava as reuniões da comissão municipal dos festejos farroupilhas de Porto Aegre e, depois de um ataqeu cardíaco fulminante, veio a falecer. O Acampamento Farroupilha fica órfão de um sorriso permanente no posto da Prefeitura do Parque.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Resultado da Manoca da Canção

Você sabe o que é uma "manoca"?


A 5ª Manoca do Canto Gaúcho chegou ao seu final na madrugada desta segunda - feira, com a entrega da premiação. Não foi fácil para os jurados escolher as premiadas. O nível das composições foi muito bom, como já é uma constante deste festival. Grandes nomes da música nativista abrilhantaram a disputa.

Na abertura, tivemos o show de Jader Duarte e Jairo Lambari Fernandes. Para fechar a noite em grande estilo, esteve no palco a dupla César Oliveira e Rogério Melo. A Rádio Terra Gaúcha transmitiu as duas noites e agora coloca à disposição a premiação completa:

MELHOR LETRA (TROFÉU VERSOS) - Romance do espinho brabo
Letra: Gujo Teixeira
Música: Angelo Franco
Intérprete: Angelo Franco

MELHOR MELODIA (TROFÉU CORDEONA E GUITARRA) - Um horizonte e outro mais
Letra: João Stimamilio Santos
Música: Raineri Spohr e Gustavo Oliveira
Intérpretes: Raineri Spohr e Éverson Maré

MELHOR INTÉRPRETE (TROFÉU CANTILENA) - Aninha Pires (por Jardim e flor)

MELHOR INSTRUMENTISTA (TROFÉU TOCADOR) - Texo Cabral (por Partir)

MÚSICO REVELAÇÃO (TROFÉU HORIZONTES)- Douglas Mendes (por Quando a solidão tem cismas de tapera)

MÚSICA MAIS POPULAR (TROFÉU SAPUCAY) - O melador
Letra: Edilberto Teixeira
Música: Edilberto Teixeira Neto e Carlos Leal
Intérpretes: Jari Terres e Fernando Saccol

3º Lugar (TROFÉU IMIGRANTE) - A flor e o espinho
Letra: Zé Renato Daudt
Música: Leonardo Almeida
Intérprete: Pirisca Grecco

2º Lugar (TROFÉU TERRA SANTA) - Quando a solidão tem cismas de tapera
Letra: Cleiton Santos e Eduardo Trojahn Silveira
Música: Jader Duarte
Intérprete: Jader Duarte

1º Lugar (TROFÉU MANOCA) - Um horizonte e outro mais
Letra: João Stimamilio Santos
Música: Raineri Spohr e Gustavo Oliveira
Intérprete: Raineri Spohr e Éverson Maré
Fonte: site rádio terra gaucha

domingo, 29 de agosto de 2010

Concluido concurso interno do CTG Glaucus Saraiva

Concluido o concurso interno do CTG Glaucus Saraiva com as promessas, renovação, reafirmação...Esta é a visão que temos num primeiro momento. Foram 18 concorrentes, sendo que 3 não participaram por serem únicos, chinoca, guri e Prenda adulta e, tres, só cumpriram tabela,Por serem a bonequinha e os 2 piazitos.
Mas o que me chamou atenção é que com doze concorrentes (4 piás, 3 peões, 3 mirins e 2 juvenis) a comissão conseguiu começar as 9h da manha de sabado e terminar as 2h da manha de domingo. E terminaram de somar as notas as 15h de domingo pra fechar. E o Pior: A prova tinha 15 questões, sendo que destas, 30% anuladas. Mais informações...pós 48h...Aqui mesmo!!!Jean Carlo M. Bastos - Piá Farroupilha do CTG Glaucus Saraiva 2010/2011

Agora mais informações, depois das 48h. Ser justo é fundamental. Assim como critiquei a demora nas somas, foi possivel ver o trabalho do pessoal do Glaucus que deram muita Lisura ao resultado. A Comissão avaliadora composta pelo Presidente o Gustavo do 35, a Paula Hass do Porteira, o Caio da 15ª, o Renan do Darci e mais a ex-chinoca da região (75) foram muito bons na avaliação, pelo que li nas planilhas. Acho que alguns viram "chifre em cabeça de cavalo" em alguns momentos e situações, mas no geral, foram bem se levarmos em conta a "batata quente" que receberam nas mãos.
Agora a crítica verdadeira, que levou a todas as considerações do primeiro parágrafo e deixou a comissão no pincel: A Prova escrita. Começou valendo 0,75 aquestão conforme "gabarito" anexo e terminou valendo 2 cada questão. Quem elaborou a Prova não tinha noção do que estava fazendo...Olhe a pergunta:
10 - Em 1626 foi fundado o primeiro dos Sete Povos Missioneiros (Todo mundo sabe que São Borja, o 1º dos 7 povos, foi fundado em 1682)entre terras espanholas e Portuguesas que foi:
( ) São Cristóvão
( ) São Nicolau Qual então a resposta certa? 1626=REDUÇÕES 1682=MISSÕES
( ) São Borja
( ) São Pedro
A Primeira Região Tradicionalista tem que providenciar com urgencia uma pessoa capacitada para elaborar provas. Pois 15 questões com tres anuladas dos Piás pode causar um efeito muito ruim, podem ter certeza.
Esperamos que as sequelas causadas por um pequeno erro, mas que mexe com as emoções das pessoas, não sejam permanentes, isso reflete nos relacionamentos das pessoas.
Pra você, que organiza Rodeios e Concursos, que gosta, que é voluntário, prepare-se, entenda o avaliado...saiba que as crianças estão ali para aprender e não para serem "julgados". Parabéns a Gurizada que avaliou no Glaucus, com certeza a culpa da "lambança" não foi de vocês, mas que a região , como um todo, tem que estar atenta para esse tipo de confusão causada. E que a lição das 15 questões (padrão) fique e que isso nao aconteça mais. Uma questão destas, valendo 2 pontos, decidirá o concurso.

Parabéns: Cassio, Pedro, Juliet, Aninha, Tamara, Ana Carolina, Jean, Mateus, Junioe, Luquinhas, Renan, Nicole, Louise, Phillip, Diogo e Diego. A força da juventude a serviço do Glaucus Saraiva.

sábado, 28 de agosto de 2010

Concurso interno do CTG Glaucus Saraiva

Momento da prova escirta

Aconteceu neste sábado dia 28/08 o concurso interno do CTG Glaucus Saraiva. A gurizada deu um show. Pelas fotos vocês podem ter uma ideia e pelo video apreciar um momento especial.

Olhem as feras do CTG reunidas. Deram muito trabalho para os avaliadores. Pela primeira vez, Jean Carlo cantou para o público, Um Pito, de Nenito Sarturi com o acompanhamento perfeito do Diogo e do Renan.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A estátua e o Articulista, Por Manoelito Savaris

Presidente do IGTF, Manoelito Carlos Savaris, responde sobre coluna do jornalista Juremir Machado da Silva, ao correio do povo sobre o artigo " A Estátua e Eu".

A Feira do Livro de Porto Alegre é um dos eventos mais importantes do Estado, seja porque atrai milhares de pessoas, seja porque trata de cultura, de educação, de literatura. Na Feira do Livro o que vale é a inteligência. A capacidade física pouco conta. A beleza exterior também não é o principal.

Iniciativa interessante é a escolha do Patrono da Feira do Livro. São valorizados autores que se destacam pelo que escreveram, servindo de homenagem aos candidatos a Patrono e de modelo para quem almeja ser um escritor. O método de escolha não é perfeito, por certo, mas é democrático.

Neste ano de 2010 são cinco os candidatos a patrono: Airton Ortiz, Jane Tutikian, Luis Augusto Fischer, João Carlos Paixão Cortes e Juremir Machado da Silva. Este último tem figurado entre os candidatos várias vezes nos últimos anos.

Todos os candidatos são bons escritores e merecem a indicação a patrono. Só o fato de ser indicado já representa uma homenagem e um reconhecimento pela obra produzida. Mas o que chamou a atenção dos leitores do jornal Correio do Povo foi a coluna escrita por Juremir Machado no dia 18 de agosto. Ele, candidato, dedicou-se a analisar, criticar e elogiar os demais candidatos, fazendo pontaria, especialmente, na figura de Paixão Cortes que denomina de “a estátua”.

Sem desmerecer a opinião do renomado articulista e nem menosprezar a sua inteligência, sinto-me estimulado a emitir alguns conceitos a respeito do que ele escreveu. É sempre bom lembrar que o Juremir é historiador, se auto-intitula “escritor maldito”, já criticou veementemente os tradicionalistas naquele mesmo jornal e não perde oportunidade de, entre uma risadinha e outra, disparar seus dardos na direção do tradicionalismo gaúcho e das comemorações relativas à Revolução Farroupilha.

Na recente coluna “A estátua e eu”, o inteligente escritor mescla elogios “talvez sinceros” e críticas venenosas ao renomado folclorista e tradicionalista Paixão Cortes. Faz questão de ser reconhecido como santanense, comparando-se a Carlos Urbin e à estátua, aliás, Paixão Cortes.

O articulista sabe bem que uma estátua é algo inanimado. Só ganha vida no imaginário das pessoas, sem a ter de verdade. Uma estátua nada produz, não escreve, não pensa, só representa. Pode e deve ser homenageada, nunca reconhecida como inteligente. Paixão é uma estátua. Ou será que o articulista quis dizer que a estátua do Laçador é o Paixão? Difícil responder em se tratando de um mestre no faz de conta.

De certo temos cinco postulantes ao título. Cinco candidatos fortes e merecedores, não pelo que representam para os outros, mas pela contribuição que estão dando para a sociedade na área da literatura. Bem, confesso que não tenho convicção se um livro como “O Gaúcho” de Paixão Cortes, pode ser incluído no conceito de literatura. Acho que o Juremir não o inclui, assim como afirma categoricamente: “Paixão nunca escreveu um grande livro”. E, os que escreveu, segundo o articulista, são um amontoado de fragmentos e invenções. Também não sei o que é “um grande livro”!

Mesmo estando sob suspeição, em razão da minha evidente preferência pelo Paixão diante do Juremir e pelo meu engajamento no Movimento cujo responsável maior é o Paixão, arrisco-me a dizer que para a cultura regional e para o conhecimento da identidade regional, o Paixão dá de relho em muitos escritores que publicaram “grandes livros”. 60 anos de pesquisa, dezenas de obras publicando estas pesquisas, uma vida dedicada à cultura e ao folclore sul-rio-grandense faz de Paixão um legítimo postulante ao título de Patrono da Feira do Livro da Capital de todos os gaúchos. Eleito! Não por “decreto”, como prega o postulante articulista.

Paixão Cortes, seja qual for a escolha do Patrono da Feira do Livro de 2010, serás eternamente reconhecido como um ícone do tradicionalismo, um dos maiores folcloristas gaúchos, um dos melhores pesquisadores que trabalhou no IGTF, o criador da Chama Crioula e um cidadão comprometido com a tua Terra. O Laçador não permitirá que nos esqueçamos disso!

A estátua e Eu, por Juremir Machado

Arte sobre Fotos de João Luiz Xavier
Fonte: CP
Sou novamente "patronável" da Feira do Livro de Porto Alegre. Tornou-se rotina. Jornalistas perguntam-me com certa maledicência: "Quantas vezes já foste indicado? Já perdeste a conta?". Como é ser eterno patronável?". Respondo cinicamente que é muito bom: assim ficam falando de mim o tempo todo. Se me escolherem, ninguém falará de mim no ano seguinte. Desta vez, concorro com o Airton Ortiz, que se tornou um excelente aventureiro e autor de narrativas de viagem, mas ainda pode esperar, com a Jane Tutikian, ótima contista, a quem, se fôssemos cavalheiros, deveríamos ceder a vez, e com o Luis Augusto Fischer, que não deveria ter aceitado a indicação, pois chutou o balde no ano passado, em artigo de jornal, discordando duramente do atual sistema de escolha.

Concorro também com a Estátua do Laçador, símbolo de Porto Alegre, para a qual serviu de modelo o folclorista Paixão Côrtes, nosso quinto "patronável". Paixão é santanense e colorado como eu. É um agregado fantástico de qualidades. Ano passado, abri meu voto por Carlos Urbim, outro santanense, que acabou eleito. Santana do Livramento está ficando para a Feira de Porto Alegre como o Rio Grande do Sul para a Seleção Brasileira. Já tem gente, feito cariocas e paulistas, reclamando dessa hegemonia. Expliquei para a minha colega carioca Cristiane Freitas que concorrer com o Paixão para um gaúcho é como um carioca enfrentar o Cristo Redentor. Paixão é um ícone do tradicionalismo gaúcho. Junto com Barbosa Lessa e Glauco Saraiva, ele ajudou a construir a tradição que os gaúchos cultuam atualmente como se fosse eterna, recolhendo fragmentos, articulando elementos e compondo o que faltava. Em 1948, ele fundou o CTG 35.

Paixão e Lessa recolheram e fizeram Inezita Barroso gravar quase tudo o que compõe o imaginário gauchesco: "Chimarrita-balão", "Balaio", "Maçanico", "Tatu", "Pezinho" e mais uma mala de garupa do nosso folclore. As más línguas dizem que aquilo que eles não puderam recolher, inventaram. Foram arqueólogos da tradição, compondo uma totalidade a partir de fragmentos. Há um detalhe incômodo: Paixão nunca escreveu um grande livro. Sarney, Ivo Pitanguy e, mais distante, Getúlio Vargas, também não. Todos entraram para a Academia Brasileira de Letras. Pensei em abdicar em favor de Paixão. Pensei também em propor à querida Câmara Rio-Grandense do Livro uma pausa de quatro anos no atual método de escolha.

Seria assim: em 2010, a Câmara escolheria Paixão patrono por decreto. Em 2011, Sérgio Faraco. Em 2012, Sérgio da Costa Franco. Em 2013, Luis de Miranda. Depois disso, poderia voltar ao processo eleitoral. Esses merecem. Há um pessoal exibido que, mesmo tendo feito pouco, não aceita concorrer, pedindo a eliminação do seu nome da lista de indicações de livreiros, distribuidores e editores, responsáveis pela primeira parte da eleição. Um escritor maldito deveria recusar homenagens. Sou um maldito que, embora desprezando prêmios - especialmente o Cágado, todos cozinhados em panelinhas de pressão - ama a Feira de Porto Alegre. Antes de ganhar o Nobel, quero ser patrono na Praça da Alfândega, honraria que me encanta mais. Paixão que me desculpe, vou continuar na disputa


Comentário: O Juremir não fica com vergonha de se auto-candidatar, dizer que é o melhor e que deve ser o patrono? Caracas... cara simples...simples, simples.

Tertulia Maçônica da Poesia Crioula

A Terceira Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula, encerrada na madrugada desta quarta-feira, foi plena de êxito e atingiu em cheio seus objetivos de integrar a família maçônica com o nativismo riograndense. A abertura para os poetas, declamadores e amadrinhadores não maçônicos, nesta edição, foi uma decisão que veio abrilhantar, ainda mais, o evento.

Foram homenageados os Irmãos poetas Jader Moreci Teixeira, o Leonardo, recentemente falecido e Telmo de Lima Freitas, que tiveram seus maiores sucessos (Céu, Sol, Sul Terra e Cor e Esquilador) interpretados pelo belíssimo Coral do Banrisul, que encerrou sua participação cantando, ao som de centenas de vozes, o Hino Riograndense.

Liliana Cardoso emocionou-se, quando o filho do Leonardo, Jader Moreci Teixeira Filho, lhe chamou ao palco e presenteou com o colete que o Leonardo usava em suas apresentações. O cantor Walter Moraes, que fez um campeiríssimo show de intervalo, como era de se esperar, foi aplaudido de pé.

A Tertúlia, uma promoção do Grupo Tradicionalista Fraternidade Gaúcha, é um festival que se consolida no meio poético e já existe o projeto para que, a partir da próxima edição, passe a fazer parte do calendário oficial de eventos da cidade de Porto Alegre.

Os vencedores, em cada linha, foram:

Categoria: Não Maçônicos

1º Lugar: UM TOURO BERRA – de Rodrigo Bauer, São Borja.
Declamador: Pedro Junior da Fontoura

2º Lugar: LOUCOS MANSOS – de Silvio Genro, Uruguaiana.
Declamador: Paulo Severo

3º Lugar: O PIANISTA – de Vaine Darde, Capão da Canoa.
Declamadora: Liliana Cardoso

Melhor Declamadora: Liliana Cardoso

Melhor Amadrinhador: André Vicente,ao Piano no poema O PIANISTA

Categoria: Maçônicos

1º Lugar: RITUAL MAÇÔNICO DE GAUCHESCAS MIRAGENS – de Rodrigo Borges Bueno, de São Francisco de Paula.
Declamador: Adão Bueno

2º Lugar: PASSOS PESADOS E LENTOS – de Tadeu Martins, de Santo Ângelo.
Declamador: Tadeu Martins

3º Lugar: VENERÁVEIS FARROUPILHAS – de João Manuel Sasso, de Passo Fundo.
Declamador: Paulo Ricardo dos Santos

Melhor Declamador: Paulo Ricardo dos Santos

Melhor Amadrinhador: Igor Martins

FONTE: BOLG DO LÉO RIBEIRO DE SOUZA

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Hoje é o lançamento do ENART em Santa Cruz

É hoje em Santa Cruz do Sul, na A.A.Souza Cruz, o lançamento da 25ª edição do ENART, o encontro de artes e tradição gaúcha, completando o Jubileu de Prata.
Os preparativos para a transmissão, estão a mil. A equipe formada pelo Daniel Serafim, o Leandro Barbosa (Ijuí) e o Sadol na parte técnica. A OI será responsavel pelo Streming de vídeo e pela Internet. Estamos formando uma equipe de transmissão com apresentadores como Elomir Malta, Janine Appel, Rogério Bastos e ainda apoio da Jornalista Mariana Mallmann, da Rádio Web Terra Gaúcha, com o Matias Moura.
Fique ligado que vem ai muitas novidades

Cronologia da historia - 25/08 e o POSITIVISMO

1804 - O governador Paulo da Gama oficia ao ministro dos Negócios Ultramarinos, pedindo a nomeação de um juiz letrado para a Vila do Rio Grande de São Pedro.

1840 - O presidente da Província, General Soares Andréa, declara terminadas as negociações de paz com os rebeldes.

1880 - A Gazeta de Porto Alegre publica, em suas colunas, o retrospectivo histórico do movimento positivista no Brasil.

1884 - Funda-se, no Rio de Janeiro, o Clube Republicano Rio-Grandense.

Fonte:CP

O que é o POSITIVISMO?

"Tudo é relativo, e isso é a única coisa absoluta” Fundamento do Positivismo.

O positivismo de Auguste Comte consiste na observação dos fenômenos, se opondo ao racionalismo e ao idealismo, através da promoção do primado da experiência, única capaz de produzir a partir dos dados concretos (positivos) a verdadeira ciência, sem qualquer atributo teológico ou metafísico (estados que ele designava como uma especie de estágios par a concepção da realidade humana), subordinando a imaginação à observação, tomando como base apenas o mundo físico ou material.


O Positivismo não permite que a ciência investigue a causa dos fenômenos naturais e sociais, considerando este tipo de pesquisa inútil, voltando-se para a descoberta e o estudo das leis (relações constantes entre os fenômenos observáveis). Em sua obra Apelo aos conservadores (1855), Comte definiu a palavra "positivo" como: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.

O Positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Assim sendo, desconsideram-se todas as outras formas do conhecimento humano que não possam ser comprovadas cientificamente. Tudo aquilo que não puder ser provado pela ciência é considerado como pertencente ao domínio teológico-metafísico caracterizado por crendices e vãs superstições.


Para os Positivistas o progresso da humanidade depende única e exclusivamente dos avanços científicos, único meio capaz de transformar a sociedade e o planeta Terra no paraíso que as gerações anteriores colocavam no mundo além-túmulo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Agendão do Glaucus Saraiva - Anote

Pessoal agendem-se:

24/08 - 20h reunião do desfile temático
25/08 - Ensaio da adulta com juvenil para apresetnação de domingo
28/08 - Concurso interno
29/08 - Almoço e entrega dos resultados
08/09 - Apresentação nas cirandas escolares no parque 9h
09/09 - Oficina Literária (teatro A SALAMANCA DO JARAU) na OI
10/09 - Apresetnação nas cirandas escolares no Parque as 9h
14/09 - Oficina de Musica e Dança na OI
15/09 - Apresentação no BCom
16/08 - Oficina de Musica e Dança na OI
17/09 - Espetáculo de 30 minutos na OI no Acampamento

Cronologia do dia 24/08 na História

1754 - O exército de Gomes Freire de Andrade, do qual participava o Regimento Dragões do Rio Grande de São Pedro, sai de Rio Pardo para sufocar insurreição nos Sete Povos das Missões.

1839 - Geenfell, comandante da Esquadrilha Imperial em Operações no Rio Grande do Sul, desembarca no Camaquã e apodera-se de três lanchões de dissidentes rio-grandenses, no lugar denominado Lagoa Formosa. Eram o Rio Pardo, o Independência e o Setembrina, que Garibaldi, ao partir para Santa Catarina, deixara sob o comando de Zeferino Dutra.

1848 - O rio-grandense Joaquim Marques Lisboa, oficial da Marinha Nacional, comandante do navio Dom Afonso, salva 160 passageiros do navio inglês Ocean Monarch, onde irrompera violento incêndio.

1863 - Falecimento, no Rio de Janeiro, do ator João Caetano dos Santos, conhecido como João Caetano. O artista nasceu no Rio em 27/1/1808.

1899 - Nasce, em Buenos Aires, o pensador, escritor e poeta Jorge Luís Borges. O autor, lido no mundo inteiro, morreu em Genebra em 14/6/1986.

1954- Sob forte pressão política e instado a renunciar, dois dias antes, pelos brigadeiros do Clube da Aeronáutica, o presidente Getúlio Vargas se suicida com tiro no coração, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.

1961- Carlos Lacerda, novamente protagonista no episódio da queda de um presidente, rompe com Jânio Quadros.

Fonte: Jornal Correio do Povo

24 de agosto. 56 anos da morte de Getulio Vargas

1954, manhã de 24 de agosto! A emoção incontrolada, nunca antes tão intensamente vivida, em face da notícia bruta, surpreendente, que chegava pela rádio, informando a morte de Getúlio Vargas, do suicídio praticado com um tiro no peito, em defesa do destino nacional. É a vida do Presidente da República imolada em favor das esperanças e da independência da pátria

É preciso analisar os primeiros reflexos de seu gesto para o futuro da política brasileira. Getúlio foi um gênio da política por excelência. Como ele próprio afirmou, não havia inimigo que ele não conseguisse transformar em amigo. Inteligente, sedutor, mas frio quando se tratava do cálculo político.

Seu suicídio nunca poderá ser considerado um gesto de desespero, de um político tomado pelo temperamento. Ao contrário, o suicídio sempre fez parte do cálculo político de Getúlio, como uma das possíveis alternativas de superação de um impasse. Foi assim em outras oportunidades históricas como em 30, quando ele saiu do Rio Grande à frente das forças revolucionárias e declarou que se fosse derrotado se mataria; foi assim em 32 quando eclodiu a Revolução Constitucionalista de São Paulo; foi assim em 38, quando sofreu o ataque dos rebeldes integralistas ao Palácio Guanabara.

O suicídio fazia parte de seus cálculos que pareceram fortes os rumores de que a carta-testamento, lida nos microfones da Rádio Nacional pelo ministro da Fazenda Osvaldo Aranha, não teria sido escrita por Getúlio, mas encomendada há mais de um mes a seu secretário, o jornalista Maciel Filho. Com o suicídio, o presidente Getúlio Vargas virou o jogo político. Altamente impopular nos últimos meses, Getúlio evitava sair às ruas no Rio de Janeiro, pois foi vaiado mais de uma vez.


Foi chefe do governo provisório depois da Revolução de 1930, presidente eleito pela Constituinte em 17 de julho de 1934, e ditador entre 10 de novembro de 1937 e 29 de outubro de 1945 quando foi deposto pelos militares. Retornou ao poder eleito pelo voto popular em 31 de janeiro de 1951. Para finalmente se matar na no dia 24 de agosto de 1954, escapando de ser novamente deposto.

Foi Getúlio quem fez a Companhia Siderúrgica Nacional para produzir aço, a Companhia do Vale do Rio Doce para extrair minério, a Petrobrás para explorar petróleo e a Eletrobrás para gerar energia. Foi Getúlio quem criou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e o Banco do Nordeste para financiarem investimentos públicos e privados. Foi Getúlio quem deu às mulheres o direito de voto. Foi ele quem deu aos trabalhadores a legislação que ainda hoje disciplina suas relações com os patrões. E foi ele quem abriu as portas da administração pública para a admissão de funcionários por meio de concurso e do sistema de mérito. Finalmente, foi ele o arquiteto da estrutura política partidária nacional que vigorou no país até o golpe militar de 1964.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Morre, aos 81 anos, Onésimo Carneiro Duarte


Ex-Presidente do MTG (Dirigiu o MTG em duas oportunidades, de 1975 a 1977 e de 1983 a 1985), um dos ícones do tradicionalismo gaúcho, Onésimo Carneiro Duarte, morreu neste domingo, aos 81 anos, em decorrência de complicações cardiovasculares.

O bancário aposentado do Banco do Brasil foi presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho por duas vezes. Duarte era natural de Vacaria, onde foi o patrão do Centro de Tradição Gaúcha (CTG) Porteira do Rio Grande. Foi ele o responsável a promover o Rodeio de Vacaria a nível internacional, trazendo turistas de outros países e Estados. Defendia que o MTG não podia simplesmente fazer o movimento para si, mas sim, tinha que contribuir com o sistema educacional.

"— Onésimo Carneiro Duarte foi um gaúcho serrano autêntico. Foi um dos maiores líderes do nosso movimento, do qual foi presidente mais de uma vez. Teve papel de destaque sempre no Rodeio de Vacaria. O Rio Grande do Sul fica mais pobre com a partida desse querido amigo" — disse Nico Fagundes grande amigo de Duarte.

O tradicionalista levou a cultura do Estado por todo o país, fazendo palestras sobre tradicionalismo. Além de ter estudado e difundido o tropeirismo, militou sobre a importância das bibliotecas nos CTGs e da figura do gaúcho.


Fonte: Portal ZH

domingo, 22 de agosto de 2010

Concursos integrados, experiencia que deu certo


Desde 2006 a coordenadoria da 22ª região tradicionalista vem inovando em termos administrativos e tem feito crescer o interesse nas entidades filiadas daquela região. Retomaram as tertúlias de integração, em que os CTGs se reúnem para apresentar seus talentos. Em uma das tertúlias realizadas, na data de entrega das pastas-relatórios das prendas e peões candidatos da região, foi feito um grande desfile ao lado dos Patrões, fazendo os jovens sentirem-se extremamente valorizados. Em concursos anteriores os CTGs indicavam, ou mesmo ficavam sem representação pois não havia comprometimento nem por parte dos candidatos e nem por parte das patronagens.

Neste contexto reuniram os patrões e sugeriram fazer um só concurso para todos os CTGs, ficando a coordenadoria responsável pelas comissões e integralizar o concurso, entregando os envelopes com resultados aos patrões. Escolheu-se o lugar para o concurso coletivo, a metodologia e critérios foram iguais para todos que, ao sair do concurso, tinham no mínimo a noção do que seria o regional e o estadual. E não pararam por ai. Após a realização do concurso interno das entidades coletivamente, passaram a preparar com aulas mensais para estudar e elaborar os projetos para as demais fases. Com isso a 22ª região elevou o nível cultural de suas prendas e peões, além de promover uma belíssima integração na região.

As inovações da 22ª região não passaram em branco e a 1ª RT colocou em pratica em suas sub-coordenadorias o concurso integrado.. Vi no perfil do Orkut do Vitor, patrão do Gaúcho do São José, um trabalho extremamente importante que eles fazem voluntariamente. Agora a 6ª RT quer fazer também. A 11ª me parece que já colocou em pratica também essa idéia. O Rio Grande deveria aproveitar essa experiência fantástica que deu certo em tantos lugares.

Vantagens
- Com uma só metodologia e critérios extremamente iguais, qualifica e valoriza as prendas e peões dos CTGs da Região.
- Mesmo não competindo entre si, muitos, que antes eram escolhidos de qualquer jeito, agora tem um ano para se preparar para o regional vendo o trabalho dos outros no mesmo local.
- Mesmo que o concurso ocorra simultaneamente, o CTG pode fazer sua cerimônia quando quiser, ficando de posse do resultado. Em alguns municípios pode-se fazer uma grande festa da cidade (premiando inclusive aquela que com a maior nota do concurso dos CTG do município, já ser a prenda farroupilha.)

Tecnicas para palestrar e se comunicar

Falar em público refere-se à capacidade de transmitir idéias, de informar, de convencer as pessoas. Ser um bom expositor torna você visível, destacado, em foco. Fazer uma exposição em público é fazer propaganda com sutileza, exibindo habilidades, sem apregoa-las.
Alguns elementos podem fazer a oratória fracassar, fique atento:
- Nunca vacile na oratória, seja firme, convincente, ou seu interlocutor não confiará no seu discurso.
- Se não tiver base de apoio suficiente para suas idéias, conceitos ou informações, poderá perder a atenção do público- Não falhe por essa falta de base teórica e nem pelo excesso, não encha o público de informações técnicas, pois a palestra, a exposição, não é pra dar diploma de doutor ou mestre, mas para despertar a vontade daqueles que querem mais informações.

- Não deixe sua voz cair na monotonia, com um discurso frouxo, mesmo estando convicto da palestra, ao chegar à frente do público, sua voz diz que não irá convencer nem você mesmo.

- Mau humor é o maior inimigo do palestrante. Não seja mau humorado e nem chato. Não que isso diga que você tenha de ser um “palhaço”, nem tão pouco tenha de apelar para a vulgaridade.

A ironia com estilo, que subentende uma informação, além de demonstrar inteligência, brilho e preparo intelectual, levará o público a ficar ao seu lado. A platéia deve ser estudada antes de qualquer tentativa de brincadeira, pois se usar uma ironia, e tiver de explicá-la , significa que sua atitude não foi bem interpretada pelos ouvintes.

Proseando com Estilo

Tudo o que falamos e a forma como falamos interferem no andamento da sociedade, dependendo do grau de destaque que se tem, pode-se mexer até mesmo na economia mundial, alterar bolsas de valores com declarações, conseguir um emprego, convencer multidões, etc. Este espaço é de apoio, à aqueles que falam em público, que se comunicam com intensidade, a aprender a tornar essa comunicação mais interessante, mais convincente.
As dicas e sugestões que seguirão sendo apresentadas servirão para instrumentalizar peões e prendas para concursos, para invernadas apresentarem seus trabalhos nos Seminários, instrutores, professores e patrões em suas oratórias, ou mesmo quem trabalha com cerimoniais nos galpões e nas regiões tradicionalistas.
Há mais de três mil anos foi encontrada a seguinte inscrição numa tumba egípcia:

“Tornar-te um artista da fala, pois assim terás o domínio sobre os demais.”

Quero ajudar você a ser um orador eficiente e convincente, romper a barreira do medo, o medo do microfone, como buscar confiança, preparação, aprender a se soltar, respiração, relaxamento, conhecer o público, aprender a conquistar o público, técnicas de encerramento de oratórias, eliminando a “família” dos “Nés”,” ãããs”, “entendeu”, “tá ligado”, e outros. A expressão corporal, fundamental para o bom andamento das palestras, domínio de cena, como discursar com estilo, enfim, tudo o que poderá colaborar para o seu crescimento como orador, apresentador, ou mesmo palestrante. Incluindo prendas e peões nos concursos.

Vamos aprender a falar bem em Público?

Proseando com estilo

Materias que publiquei durante dois anos no ECO da TRADIÇÃO

Na Antigüidade, mais especificamente na época do Império Romano, era imprescindível que um cidadão bem formado tivesse em seu currículo a oratória como matéria básica. Qualquer um que ocupasse um cargo a serviço do império deveria ter conhecimento e fazer bom uso de técnicas para falar em público. E isso não se limitava a políticos e bajuladores palacianos; até o líder de um pequeno grupo de soldados deveria ter alguma habilidade para se comunicar com seus comandados e mantê-los motivados. A boa comunicação era fundamental para o bom andamento do exército.

Hoje em dia essa também é uma atividade cada vez mais requisitada a profissionais das mais variadas áreas de atuação. Até um contador, que antes se limitava a distribuir cópias de relatórios e balanços para comentá-los numa reunião, hoje precisa fazê-lo diante de uma platéia, através de apresentações de power point, com gráficos e tabelas animadas.

A freqüência com que somos requisitados a falar diante de uma platéia tem gerado uma procura desenfreada por cursos de técnicas para falar em público.

Isso é maravilhoso, por estimular em nossa cultura uma busca pela revalorização da palavra, tão desgastada numa época em que “uma imagem diz mais do que mil palavras”.
Apesar de nos tornarmos uma sociedade cada vez mais áudio-visual, a palavra ocupa um papel fundamental em nossas vidas e jamais sairá de moda. Basta lembrar que ela foi base de nossa cultura e preservação do conhecimento nos séculos que antecederam o XIX.
Hoje em dia, apesar dos recursos de que um palestrante dispõe em suas apresentações e das telas com um design agradável, são os comentários e a relação das imagens com o conteúdo que fazem a grande diferença.

Por mais recursos que disponha, a habilidade do palestrante é o seu verdadeiro diferencial. Daí a necessidade de cuidar bem do seu estilo.
Mas o que é estilo? O que determina o estilo de um orador?

- Chega de papo furado e vamos direto ao que chamam de arte. Estilo. Estilo é a resposta de tudo. Um jeito especial de fazer uma tolice ou algo perigoso. Antes fazer uma tolice com estilo do que algo perigoso sem estilo. Fazer algo perigoso com estilo é o que eu chamo de arte.

Muitos consideram falar em público como sendo algo perigoso. Quem consegue fazê-lo com estilo, obviamente o faz com arte. Uma vez que o ato de falar em público é considerado uma “arte”, podemos pressupor o conhecimento e domínio de técnicas específicas. Qualquer um que as domine pode ser considerado um orador. Mas isso não significa que ele o faça com estilo.

Acredito que a diferença esteja no início, quando o aluno procura um curso de oratória. Existe um velho ditado que diz:" - Bem começado, meio caminho andado. "
Considero que um bom curso de oratória deve estimular o aluno a se auto-conhecer e evitar os clichês. Há muitos cursos que ensinam “receitas” de como falar em público, com tipos padronizados de discursos, onde os alunos ensaiam posturas e assumem o estereótipo de um orador. O resultado é uma porção de oradores articulando palavras de maneira carregada, lembrando alguns locutores de futebol, sorrindo incansavelmente, sem a menor naturalidade, fazendo o gênero “simpático”.

Enfim, podem ser comparados a um pelotão de soldados uniformizados marchando: Eficientes! Mas todos iguais.

Ao contrário do que se imagina, falar em público com estilo é muito simples, mas tudo aquilo que é simples costuma carregar em seu bojo uma certa carga de complexidade. Daí a necessidade de se auto-observar, fazer um levantamento constante de suas experiências pessoais, organizando melhor seu repertório de vida e avaliando as lições extraídas que gerem conceitos, para compartilhar com sua platéia.

Aí reside o segredo do nascimento do estilo de um orador. A capacidade de estabelecer uma intimidade com a platéia, como se estivesse batendo um papo com velhos amigos, se permitindo a dividir com eles seus conhecimentos e vivências.

É claro que uma apresentação bem feita, com imagens bem selecionadas e telas bem preparadas ajudam – e muito -a ressaltar a qualidade de uma palestra; mas são meros adornos. São como a moldura de um belo quadro: possuem uma função específica. São satélites do sol maior que é o orador, pois o ser humano ainda continua sendo o seu melhor efeito especial.

Radio Web Terra Gaúcha

Na foto Rogério Bastos, Jean Carlo e Mathias Moura


Nesta quinta feira estivemos em Santa Cruz do Sul, em reunião com a presidencia do ENARt e depois fomos conhecer a rádio web Terra Gaúcha. Na foto com Mathias Moura, apresentador e um dos donos da rádio, conversamos muito sobre a importancia de uma rádio qeu leva a boa música gaúcha par atodo o mundo, para essa gaúchada espalhada pelo globo terrestre.

Gravamos uma entrevista sobre a importancia do tradicionalismo para a sociedadee aproveitamos para firmar a parceria para o ENART 2010. Em breve novidades... muitas novidades!!!!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Inter é Bicampeão da América

Outra virada sobre o Chivas Guadalajara e o Inter se tornou bicampeão da Copa Libertadores na noite desta quarta-feira, no estádio do Beira-Rio, por 3 a 2. O técnico Celso Roth conquistou seu primeiro título de expressão e a vitória coroou uma geração que levantou o troféu em 2006, com Tinga, Sóbis, Bolívar, Renan e Índio. A torcida enfim pôde mudar o canto que ecoou no estádio por 90 minutos de “Inter, Inter, seremos campeões” para “somos bicampeões da América”. O gol de Rafael Sóbis, um premeditado em finais, trouxe alegria para a torcida que nao parou nunca de empurrar o time. Logo depois Leandro Damião, que nem sabia que seria relacionado, o homem gol do Inter "B". E o Talismã colorado entrou pra liquidar a fatura, Giuliano.
Sofremos em casa como em qualquer final, eu e meu filhote, imagino meu pai na praia, o sofrimento. Isso não é coisa para cardíacos. Mas lá estamos nós, novamente, no mundial da FIFA. Pena que antigamente era só um joguinho entre America e Europa. Não tinha a graça que tem hoje o Mundial interclubes da FIFA, que são todos os campeões continentais. Bem... vamos descansar que amanha tem corneta e flauta pra tocar...

Abraços a todos ...até nosso próximo titulo. Em Abú...Dá Bí

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A provincia nos anos 30 do seculo XIX

Presidia a província de São Pedro do Rio Grande do Sul, nomeado pelo poder central, sem apoio de partido político local, Antonio Rodrigues Fernandes de Braga. Não muito diferente dos dias atuais, tal atitude desagradava a elite local, provocando intrigas entre as oligarquias provinciais, que buscavam o poder através das distribuições dos cargos públicos. Em 1831 foi criada a Guarda Nacional, que mesmo pertencendo a uma “segunda linha” do exercito imperial, era melhor aparelhada e permanecia em poder dos chefes políticos locais.
A Revolução Farroupilha não foi um movimento que tenha surgido da noite para o dia, na verdade foi se estruturando ao longo do tempo pela insatisfação daqueles que eram responsáveis pela manutenção do território, bem como pela economia da província.

O movimento encontrou forças principalmente na economia e na política. Diferentemente de outras províncias, cuja produção de gêneros primários se voltava para o mercado externo, como o açúcar e o café, a do Rio Grande do Sul produzia principalmente para o mercado interno. Os principais produtos eram o charque e o couro.

As charqueadas produziam para a alimentação dos escravos, indo em grande quantidade para abastecer a atividade mineradora nas Minas Gerais, para as plantações de cana-de-açúcar e para a região sudeste, onde se iniciava a cafeicultura. A região, desse modo, encontrava-se muito dependente do mercado brasileiro de charque, que com o câmbio supervalorizado, e benefícios tarifários, podia importar o produto por custo mais baixo do Uruguai que competia com o abate de gado da região, pondo em risco a viabilidade econômica das charqueadas sul-rio-grandenses.
Por conseqüência, o charque rio-grandense tinha preço maior do que o charque oriundo da Argentina e do Uruguai, perdendo assim competitividade no mercado interno. A tributação da concorrência externa era uma exigência dos estancieiros e charqueadores, que viam nessa tributação a possibilidade de uma livre concorrência.
Os principais compradores brasileiros que eram os que detinham as concessões das lavras de mineração, os produtores de cana-de-açúcar e os cafeicultores, não viam com bons olhos a idéia de tributação, pois veriam reduzida a lucratividade das mesmas, por aumentar os gastos na manutenção dos escravos.

Devido às disputas territoriais na região de fronteira, o Rio Grande do Sul, nunca foi uma Capitania Hereditária no período colonial e, sim, parte de seu território, desde o século XVII ocupado por um sistema de concessão de terras a chefes militares. Os rio-grandenses, fosse por uma posição estratégica ou por posição geográfica, conviviam com os índios, com os espanhóis, com as disputas permanentes de território, com o nascimento de novas nações, com impérios e repúblicas, com imigrantes que traziam sua religião, sua posição política, ideologias, conviviam ainda com os portugueses exilados e com brasileiros que eram destacados, como punição, para o sul. A monarquia era vista como retrógada, sinônimo de atraso, de autoritarismo e de ignorância social.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Inter: eternamente um Gigante das Américas

Fico mais tranqüilo pelas estatísticas do futebol. Nas últimas 22 finais de Libertadores, somente uma vez o time que venceu fora de casa o primeiro jogo deixou de conquistar o título. Foi em 2002, quando o São Caetano venceu o Olímpia por 1 a 0 no Paraguai, mas levou 2 a 1 no Pacaembu e depois perdeu o título nas penalidades.
Desde 1988, quando a final da Taça Libertadores da America passou a ser disputada em dois jogos (antes estava prevista a possibilidade de um terceiro confronto, em campo neutro), em somente seis casos o campeão foi o time derrotado no primeiro jogo da final.


A lembrança mais recente no duelo das duas equipes se deu há dois anos, quando os mexicanos visitaram Porto Alegre na semifinal da Copa Sul-Americana e levaram quatro gols na bagagem, depois de já terem tomado dois lá no México. No Inter, cinco titulares daquela noite permanecem, aos que se somam vários campeões da Libertadores de 2006, demonstrando a experiência dos comandados de Celso Roth.
Internacional de Porto Alegre, à um passo de tornar-se Bicampeão da Taça Libertadores da América. Não tem volta..um empate e o Inter irá como campeão para Abu Dhabi, disputar o mundial da FIFA.

Já foi o tempo que o Gigante das Américas era o King Kong... Hoje esta marca tem outro dono. E o Gigante vai Rugirrrrrrrrrrrrrrrrrrr

Os Pensadores Iluministas e seus ideais

John Locke (1632 – 1704)

O inglês John Locke escreveu os "Dois Tratados sobre o Governo", a sua principal obra de filosofia política, tinha como objetivo contestar a doutrina do direito divino dos reis e do absolutismo real. Baseava sua crença no poder da educação como transformadora do mundo. Afirmava que o mal não era parte de um plano de Deus, e sim produzido por um sistema social criado pelos indivíduos. Por isso, poderia ser modificado também por eles. Dele os farroupilhas extraíram o principio da legitimidade para o enfrentamento de um poder que ameaçava a propriedade e a soberania rio-grandense, introduzindo a noção de limite à soberania no Estado, de forma que admite que toda vez que o governo ameaçasse a propriedade dos cidadãos se verificaria uma violação do contrato social, legitimando com isso o direito a revolução.
Charles-Louis de Secondat, o Barão de Montesquieu (1689 - 1755)

O frances Montesquieu, foi um dos grandes filósofos políticos do Iluminismo. Ele tentou explicar as leis humanas e as instituições sociais: enquanto as leis físicas são regidas por Deus, as regras e instituições são feitas por seres humanos passíveis de falhas. Definiu três tipos de governo existentes: republicanos, monárquicos e despóticos, e organizou um sistema de governo que evitaria o absolutismo, isto é, a autoridade tirânica de um só governante. Fazia fortes críticas à sociedade francesa e européia e, principalmente, à religião católica e à igreja, sendo a primeira vez que isso aconteceu no século 18.
De Montesquieu, os farrapos utilizaram a idéia de divisão dos poderes, baseadas num sistema que estabeleceria uma união harmônica, buscando a estabilidade do grupo social. Era a adoção de um governo constitucional representativo.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

Rousseau escreveu dezenas de obras num estilo que poderíamos chamar de ensaio filosófico. Tendo nascido na Suíça, estabeleceu-se em Paris em 1742, onde fez amizade com os filósofos enciclopedistas, entre os quais Denis Diderot e Condillac.
"O Contrato Social" é considerado uma das obras fundamentais da filosofia política. Rousseau parte do pressuposto de que é impossível retornar ao estado de natureza. O homem em estado de natureza participa de uma condição sem lei nem moralidade. Só um contrato com seus semelhantes oferece as bases legítimas para uma vida em sociedade. É preciso, então, criar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa do uso da força. Longe de ser um pacto de submissão, o contrato social é um pacto de associação entre os homens. No estado civil, preconizado por Rousseau, o soberano é a vontade geral.
De Rousseau os liberais farroupilhas extraíram as idéias de liberdade ou direitos individuais do homem, que é bom em estado de natureza, podendo este, ser corrompido pelo meio social em que vive. Mas justifica o direito dos homens mudarem o governante se este não pertencer à vontade geral.


“(...) sempre haverá um grande número de tolos, e uma boa
multidão de patifes. Mas os pensadores, mesmo em número pequeno, serão respeitados [..] Esteja certo que tão logo as pessoas de bem se unam, nada mais poderá detê-las. [...] Chegou o tempo em que homens como você devem triunfar[...] Afinal, nosso partido já vence o deles em matéria de boa educação."
(Voltaier - Carta a Helvitus, em 15.9.1763)


O Liberalismo pode ser compreendido como uma espécie de ordem política baseada na liberdade individual dentro de uma lei. Este pensamento iniciou na Inglaterra por volta do século XVII com seu ápice no século XIX, servindo de inspiração para os movimentos revolucionários europeus e de base para a tradição política dos Estados Unidos.

Os ideais farroupilhas - Tema 2010

No século XIX, durante o Período Regencial, que começou logo após a abdicação de Dom Pedro I em 1831, o Brasil passou a viver um dos momentos mais conturbados de sua história. Um vazio de poder instalou-se nas diversas regiões ameaçando a integridade territorial brasileira. As disputas por este espaço nas províncias deflagrou diversos conflitos ideológicos, pois o rompimento com o colonizador e a abdicação do príncipe deixou o Brasil praticamente à deriva.

O Brasil tinha uma carência muito grande de pensadores, teóricos, pela inexistência de instituições de ensino, como universidades, e, mesmo a imprensa ainda era muito fraca e totalmente dirigida à objetivos específicos e ideológicos. As poucas instituições culturais da época, que eram as academias, eram dirigidas principalmente à poesia. Nestes ambientes de leitura e conhecimento funcionavam também para debates políticos, para textos de jornais, deixando de lado a literatura e a busca por teorias que circulavam pelo mundo.


No Rio Grande do Sul não era diferente do Brasil, as únicas instituições que impunham disciplina e educação era a própria família e o exercito. A igreja, que teve muito pouca interferência na formação do Rio Grande do Sul, também não contribuía na busca do conhecimento, pois durante o povoamento do “continente” ficou caracterizado por políticas anticlericais.


Mas a história do Rio Grande do Sul, não pode se desvincular do restante do Brasil e do mundo. As ligações feitas pela “mão invisível do destino” aproximaram exilados de Portugal com os militares exilados do Rio de Janeiro na província. Estes exilados eram militares punidos pelo império, de forma que deveriam prestar serviços na região de fronteira, em permanente conflito com os espanhóis. Estes homens traziam consigo críticas ao Estado Totalitário e, fundaram em Porto Alegre, em 1832, o Partido Farroupilha.

Os registros históricos dos viajantes franceses que estiveram por aqui no século XIX confirmam que a freqüência de homens nas igrejas era muito pequena e que a religião era usada para manutenção da moralidade e dos bons costumes entre as mulheres. A religiosidade recebeu reforço com os imigrantes, principalmente açorianos e italianos.


Ao enviar para a região de fronteira, todos aqueles que o império desejava punir, parecia não se dar conta que estava colocando em um mesmo lugar homens que detinham um mesmo desejo: O fim do estado absolutista, com uma constituição regulando o poder do estado, garantindo liberdade aos indivíduos em termos de oportunidades efetivas, estabelecer o livre comercio, enfim, acabar com o autoritarismo e a centralização do governo. Essa ideologia liberal vinha do pensamento burguês do século XIX, mais especificamente, da França. Logo após a Revolução Francesa, os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade ganharam o mundo.
O pensamento liberal tem no plano das idéias a afirmação da liberdade política e econômica e a igualdade entre os homens. A ideologia de uma sociedade é a ideologia de sua elite dominante, e sua função é de adequar, de justificar e de dar explicações legitimando determinadas situações. Todos os grupos sociais têm uma diferente concepção de mundo, mas sob determinadas condições, ou situações, toma emprestada a de outro grupo social, adotando-a ou adaptando-a como sua.


A difusão do liberalismo no Brasil aconteceu através da Maçonaria*, pelos carbonários* e pela Sociedade “Itália Jovem”, movimento revolucionário que lutou pela independência da Itália e que, derrotados, foram seus líderes exilados no Brasil.

Assim os liberais do sul do Brasil buscaram na ideologia vinda dos pensadores europeus os elementos que se adaptavam a realidade Rio-grandense, com as reivindicações daqueles que faziam a defesa das fronteiras, eram políticos, empresários, chefes militares, e que faziam a manutenção da economia da província. Para isso os chefes farrapos, que eram estes homens responsáveis pela verdadeira existência e resistência da província, buscaram nos pensadores iluministas a base teórica para a revolta.

Lançado o Livro do temario da semana farroupilha

Lançado o livro tema dos Festejos Farroupilhas de 2010, intitulado “Farroupilhas: Ideais, Cidadania e Revolução”. A obra, uma publicação do Movimento Tradicionalista Gaúcho, contou com a participação de convidados das mais diversas áreas, como o Presidente do IGTF, Manoelito Carlos Savaris, da jornalista, Mariana Mallmann, o ex-Diretor da FCG/MTG, Rogério Bastos entre outros pesquisadores.

"Meu capítulo tratou dos ideais farroupilhas. Busquei as ideias da revolução francesa, em seus pensadores iluministas, para entendermos de onde vieram as contribuições que provocaram o levante da Província. Quanto a obra em si, esteticamente falando, acredito que faltou um pouco de criatividade para a capa causar impacto, pois o conteúdo é bom. Já a diagramação, deixou a desejar também."

Dividido em 11 capítulos, o livro busca explorar cada um dos aspectos da Revolução Farroupilha abordados pelo tema anual do evento. O último capítulo, inclusive, trata da aplicação pedagógica do temário para ser trabalhado em sala de aula, feito pela pedagoga Odila Paese Savaris. Com 160 páginas, terá tiragem inicial de 7,5 mil exemplares a serem distribuídos gratuitamente para escolas públicas e entidades tradicionalistas.

FENATchê em Brasilia de 10 a 19 dedezembro

Brasília vai sediar, entre 10 e 19 de dezembro, a 1 edição da FenaTchê - Festa Nacional do Churrasco e do Chimarrão. Será no Expocenter (Expobrasília.numa expectativa razoávelmente grande os organizadores esperam que compareçam ao evento 300 mil visitantes. Além do Grupo Record RS, também apoiam o evento os governos do RS e do Distrito Federal e diversas entidades, como a Federação de Associações dos Municípios do RS, a Federação das Indústrias do RS, a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, o Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore e o Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Segundo o organizador do evento, Raul Canal, que apresenta o programa "Pampa e Cerrado" na TV Brasília (Onde temos o espaço Chasque do MTG), a ideia é reunir o melhor da gastronomia, cultura e produtos gaúchos. Estão confirmados mais de 20 shows, como os do Gaúcho da Fronteira, João de Almeida Neto, Mário Lima e Os Fagundes.

Alguns municípios, como Guaporé e Caxias do Sul, já confirmaram estandes na FenaTchê, afirmou Canal. Ele acrescentou que durante o evento serão promovidas diversas oficinas, que ensinarão os visitantes a prepararem assados típicos do Rio Grande do Sul. "Mediante o pagamento de um ingresso único, o visitante poderá experimentar carnes de vários tipos e com a qualidade tradicional do gaúcho", disse Canal. Mais informações no site www.fenatche.com.br.

Fonte: Jornal Correio do Povo

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A imporancia do café da manhã

A importância de um bom café da manhã!
Nosso corpo acorda necessitando de energia, pois ficou aproximadamente 8 horas sem receber alimento, e quando acordamos resolvemos não oferecer a ele nenhuma fonte energética? Se não dermos, por mais que não se faça nenhuma atividade de grande intensidade, o corpo precisa tirar energia dos músculos para o coração bater, o pulmão funcionar, o cérebro pensar, entre outras funções do nosso organismo.
Com isso, o seu corpo se prepara de alguma forma para obter energia suficiente para fornecer durante às 8 horas de sono além de pelo menos 4 a 5 horas de trabalho até a hora do almoço. E como ele faz isso? Ele começa a guardar a energia do dia anterior para utilizar nesse período de escassez. Como resultado o seu corpo trabalhará mais lento ao longo do dia para evitar o gasto energético para guardar o máximo possível de energia a cada refeição. Sendo assim, você está justamente favorecendo para o armazenamento de energia (gordura) no seu corpo.

Concurso interno do CTG Glaucus Saraiva

Concurso interno do Glaucus e Almoço da premiação
Programação:

dia 28/08 - a partir das 9hs início do concurso com prova escrita
12hs almoço com preço de custo
cardápio: arroz de carreteiro
após o almoço - reinício das atividades com provas artisticas,
campeiras e mostra folclórica.

dia 29 /08 - almoço a partir das 12hs e logo após divulgação
do resultado do concurso.
cardápio; ovelha e porco assado,arroz branco e saladas.
valor: R$ 12,00
( até 12 anos R$6,00)

local: Galpão do ctg Glaucus Saraiva

Os convites estarão disponíveis no galpão do CTG
Chasque da posteira Cultural: Simone Castilhos

domingo, 15 de agosto de 2010

Honestidade

Por Dr.Jarbas Lima - Professor de Direito e Conselheiro do MTG

A pessoa honesta tem direito de buscar a felicidade. Merece fazê-lo. Persegui-la, sem que isto implique a necessidade de passar por cima da própria honestidade, como se esta fosse causa impeditiva de alcançá-la. Honestidade e felicidade ou coexistem ou não existem. Desonestidade e felicidade são conceitos que se repelem, realidades que se excluem, caminhos que não se encontram. Pessoas honestas são padrões para boas pessoas. Desenvolvem talentos reconhecíveis facilmente. Ao contrário dos desonestos que se protegem na sombra, fogem da luz. Os bons respiram a solidariedade, comovem-se com o sofrimento do próximo, não conhecem a solidão. Tem ligações sólidas. Honestidade é bondade, é certeza. Honestidade é desenvolvimento de virtudes. A aura da pessoa honesta é o caráter. É confiável. Quer que a vida seja boa para todos. A honestidade é o objetivo do justo. É o norte da felicidade.

A bondade é a identidade dos honestos. O honesto sabe e aceita que toda a rosa tem espinhos. Respeita a lei, orgulha-se dos bons costumes. Os honestos compreendem que a vida não é obra apenas do prazer, mas do trabalho, do sofrimento, da resignação e da esperança. Pessoas honestas sonham com um mundo feliz. E para todos. As pessoas honestas adotam o discurso do valor, da justiça, da cidadania. O honesto responde à convocação do dever. Tem atitude. É movido pela razão prática. Aceita sua realidade social. Luta sem ódios por seus sonhos e esperanças.
O honesto é probo. Operário ou presidente. O honesto não precisa jurar. Sua vida é o compromisso. Tem caráter. O honesto mede seus direitos pelos seus deveres. É correto sem precisar de elogios. Sua felicidade é ser justo. O honesto não teme a suspeita de ser considerado imbecil. Para ele, sem honestidade nada mais teria sentido. Não tem vergonha de ser honesto. A sociedade é um organismo vivo. Tem vontade própria. O indivíduo é parte do todo. Quando desonesto contamina a sociedade. O voto concretiza a cidadania, exerce a democracia, diz a vontade geral. Como a democracia direta é impossível, impõe-se a representação. Votar é escolher um igual. Com os mesmos valores. Com os mesmos princípios. Votar é sentir orgulho do representante. É ter satisfação em identificá-lo. É propalar suas ações. Por isso, honesto vota em honesto. Estas são reflexões necessárias em ano eleitoral.


E do Rogério Mendelski

A cereja do bolo democráticoé a eleição. E nela o povo renova suas esperanças e vota em qualquer candidato que esteja registrado na Justiça Eleitoral. O Brasil não foge dessas regras universais e daria para arriscar dizendo que somos mais audaciosos em algumas candidaturas. A começar pelos apelidos eleitorais que qualquer celebridade adota, depois de ter decidido que chegou a sua hora de colaborar com a vida nacional.

Ex-craques do futebol, artistas da música popular e da televisão estão aí pedindo votos e apresentando suas plataformas, especialmente nas grandes cidades, onde desfrutaram de fama, fugaz ou não, e ainda ganharam muito dinheiro. Alguns aproveitaram para fazer patrimônio, outros aplicaram nas futilidades que o mundo das celebridades exige. Todos, porém, acreditam que continuam famosos e nada melhor que um teste de urna. A referência mais recente de um possível êxito eleitoral é a do estilista Clodovil, mas pode ser, também, a do cacique Juruna.


Como se comportaria em plenário uma bancada feminina com a Mulher Pera, a Mulher Melão e a Tati Quebra-Barraco? Uma seleção parlamentar de futebol poderia contar Bebeto, Romário, Túlio Maravilha, Danrlei, Marcelinho Carioca, Vampeta e Dilney, caso sejam eleitos para as assembleias legislativas e Câmara dos Deputados. Convém não esquecer os irmãos do grupo KLB (Kiko e Leandro). Tiririca, Reginaldo Rossi, Rick (que forma dupla com Renner) e o provável substituto de Clodovil, o estilista Ronaldo Esper. Mas ninguém supera Kleber Bambam, que quer ser deputado estadual em São Paulo. Ele não tem plataforma política, mas "vai pedir dicas para o seu cunhado que é veterinário". Nada como um veterinário para aconselhar certos candidatos. Sérgio Mallandro também é candidato. Pelo sobrenome, talvez seja o homem certo para o lugar certo.

22 de agosto - Dia do folclore

A Carta do Folclore Brasileiro, conforme definições da UNESCO, declara que folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.

Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes e tradições populares transmitidos através das gerações. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, seus usos e costumes, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo. É comemorado no dia 22 de agosto.

Deve-se lembrar que o folclore não é um conhecimento cristalizado, pelo contrário, é dinâmico, embora se enraíze em tradições que podem ter grande antiguidade, mas transforma-se no contato entre culturas distintas, nas migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a internet. O povo deve bem administrar sua herança folclórica, sabendo que o progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre.

O termo folclore (folklore) é um neologismo* que foi criado em 1846 pelo arqueólogo William John Thoms e usado em uma carta endereçada à revista The Athenaeum, de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk(povo) e lore (saber) foram unidos, significado saber tradicional de um povo. Esse termo passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e superstições das classes populares.

Posteriormente, o termo passou a designar toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de história não escrita de um povo.
O interesse pelo folclore nasceu entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e "descobriu-se" a cultura popular como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições oficiais. Logo esse interesse se espalhou por outros países e se ampliou para o estudo de outras formas literárias, músicas, práticas religiosas e outros fatos chamados na época de "antiguidades populares".
*Neologismo - Chama-se de neologismo o processo de criação de novas palavras na língua.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ultimas noticias

Acendimento da Chama Crioula

Acontece amanhã, 14, pela manhã, o acendimento da Chama Crioula que marca os festejos Farroupilhas. Tradicionalistas de todo Rio Grande do Sul estarão presentes na solenidade que, este ano, será realizado no Cais do Porto, no município de Itaqui.
Todos os anos, o acendimento da Chama Crioula ocorre em um local histórico do Rio Grande do Sul. Depois de São Lourenço do Sul, em 2009, Itaqui, na Fronteira Oeste, receberá o acendimento. A escolha ocorreu através de votação realizada durante o 57º Congresso Tradicionalista Gaúcho, realizado em Lagoa Vermelha em janeiro de 2010.
Gremio fora da Sul Americana

O Grêmio decepcionou na estreia do técnico e ídolo Renato Gaúcho. A equipe tricolor levou 2 a 0 do Goiás em pleno Estádio Olímpico e foi eliminada da Copa Sul-Americana, tida como prioridade do clube, logo na primeira fase. O resultado manteve uma triste escrita do Tricolor: a de nunca ter passado de fase nesta competição, após quatro participações. Escreve ai: Participou quatro vezes e nunca passou de fase!!!!!!


O Grêmio foi rebaixado em 1991 e terminou a Série B de 1992 na 11ª colocação. Mas a pedido do Clube dos 13, as divisões do Campeonato Brasileiro foram revistas em 1993, beneficiando os 12 melhores classificados da Segundona daquele ano. O Grêmio de Fábio Koff não só garantiu vaga na primeira divisão como também integrou um dos grupos "intocáveis" daquele campeonato. Em 2004, depois de ter escapado na última rodada no ano anterior, caiu novamente para a segunda divisão. Em 2005, no entanto, assegurou o retorno à elite através do seu próprio futebol, conquistando a Série B em um jogo contra o Náutico, em Recife, que ficou conhecido como “A Batalha dos Aflitos” ou seja, a afliação era tão grande que a torcida pedia o fim do jogo logo.

- Alô! É da Sul Americana?
- Sim, pois não?
- Por favor, o Grêmio está?
- Não, não está. ACABOU DE SAIR!!!
___________________________________
- Alô, é do Brasileirão?
- Sim.
- Por favor, o Grêmio está?
- Está, sim, só que está lá EMBAIXO. Quer que vá chamar?
- Não, obrigado, falo com ele na SEGUNDA.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Segundo Jayme...inter é o famoso GALO DE RINHA


Esse é nosso Inter...valente. Mesmo ocm as dificuldades contra o São Paulo e superou-se em garra. Saiu em desvantagem contra o Chivas e buscou a virada histórica. Hoje é um time experiente, mas acima de tudo, guerreiro.

Galo de Rinha por Hitor Mombach
Autoria: Jayme Caetano Braun


Valente galo de rinha,
guasca vestido de penas!
Quando arrastas as chilenas
No tambor de um rinhedeiro,
No teu ímpeto guerreiro
Vejo um gaúcho avançando
Ensangüentado, peleando,
No calor do entreveiro !

Pois assim como tu lutas
Frente a frente, peito nu.
Lutou também o chiru
Na conquista deste chão...
E como tu sem paixão
Em silêncio ferro a ferro,
Cala sem dar um berro
De lança firme na mão!

Evoco neste teu sangue
Que brota rubro e selvagem.
Respingando na serragem,
Do teu peito descoberto,
O guasca de campo aberto,
De poncho feito em frangalhos.
Quando riscava os atalhos
Do nosso destino incerto!

Deus te deu , como ao gaúcho
Que jamais dobra o penacho,
Essa de altivez de índio macho
Ques ostentas Já quando pinto:
E a diferença que sinto
E que o guasca bem ou mal!
Só lutas por um ideal
E tu brigas pôr instinto!

Pôr isso é que numa rinha
Eu contigo sofro junto,
Ao te ver quase defunto.
De arrasto , quebrado e cego,
Como quem diz: - Não me entrego:
Sou galo, morro e não grito
Cumprindo o fado maldito
Que desde a casca eu carrego!

E ao te ver morrer peleando
No teu destino cruel.
Sem dar nem pedir quarteu.
Rude gaúcho emplumado.
Meio triste , encabulado,
Mil vezes me perguntei
Pôr que é que não me boleei
Pra morrer no teu costado?

Porque na rinha da vida
Já me bastava um empate!
Pois cheguei no arremate
Batido , sem bico e torto ..
E só me resta o conforto
Como a ti, galo de rinha
Que se alguem dobrar - me a espinha
Há de ser depois de morto!

Inter ..a um empate do BI campeonato da América

Balaio Solidário

Balaio Solidário!

A primieira Prenda do RS e o Peão Farroupilha se engajaram nessa luta.

Vem tchê... mostra o quanto tu és importante pra nossa causa!!!
Ajuda teus irmãos nessa peleia diária contra a fome e o minuano!
Doe agasalhos, cobertores, calçados, alimentos não perecíveis...
Procure nas Inter-Regionais o Balaio e faça a sua doação!
Com esta iniciativa, fazes a marcha tradicionalista prosseguir!
O Rio Grande agradece!
Este é um projeto das Prendas e Peões do Rio Grande do Sul 2010/2011
Celular: (54) 9963-8335
e-mail: eduardo.fcorbe@gmail.com
MSN: gauderiobueno@bol.com.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Chama Crioula será acessa dia 14 em Itaqui

Werner Schunemann, Elton Saldanha e outros artistas deram um brilho especial ao evento

Informe do MTG:

No próximo dia 14, a Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas promove o acendimento da Chama Crioula, em Itaqui, marcando o início dos festejos em todo o Rio Grande do Sul. Até o momento, cerca de 600 cavaleiros, de 80 municípios gaúchos, já confirmaram presença no evento. A cerimônia acontecerá no Cais do Porto, no sábado de manhã (14), às 10h, reunindo, além de tradicionalistas gaúchos, participantes do Uruguai e da Argentina. Entre as participações já confirmadas, está a presença do grupamento de granaderos de La Cruz, da localidade de Alvaer, província de Corrientes.
Chama crioula em 2009 foi acessa na fazenda da irmã de bento

A concentração das delegações campeiras acontecerá, às 8h30, em frente ao Sindicato Rural. Durante a tarde, está previsto a realização de um seminário cultural sobre a história da Chama, no Theatro Prezewodowski e à noite, show com Cesar Oliveira e Rogério Mello. A programação, entretanto, já inicia na sexta-feira, dia 13, com oficina de brinquedos, missa crioula e shows com os cantores Elton Saldanha e grupo e Gaúcho Pachola. De Itaqui, as diversas delegações irão conduzir centelhas do fogo histórico por todo o Estado.

Em Porto Alegre, como acontece tradicionalmente, a Chama Crioula será acesa dia 7 de setembro, no Acampamento Farroupilha, abrindo oficialmente a programação do local. O tema da Semana Farroupilha 2010, “Farroupilhas: ideais, cidadania, revolução” busca trabalhar a revolução sob estes três aspectos: seus ideais, explorando os motivos que levaram os farroupilhas a se posicionarem contrariamente ao Império; a cidadania, apresentando a vida dos farroupilhas enquanto cidadãos, com famílias, propriedades, direitos e deveres civis, entre outros pontos; e a revolução, mostrando a movimentação das tropas no território gaúcho, destacando a vida nas três capitais farroupilhas.

O desfile temático está previsto para a noite de 19 de setembro e os desfiles cívico-militar e tradicional, para a manhã de 20 de setembro.