segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Um final de semana de grandes emoções e homenagens

 


   A Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul recebeu no último final de semana (27 e 28), tradicionalistas de todas as partes do estado para a 90ª Convenção (27) e sessão de homenagens para os cavaleiros e Anitas do nosso tempo.

    O presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Manoelito Carlos Savaris conduziu as sessões plenárias para os ajustes do Regulamento Geral, baseado nas alterações feitas no Estatuto, no 69º Congresso Tradicionalista Gaúcho Extraordinário, realizado em Frederico Westphalen. Segundo conselheiros e coordenadores foi uma Convenção tranquila, sem grandes debates, em um ambiente harmonioso que permitiu que fluíssem, com naturalidade, as adequações propostas. Na oportunidade, foram homologados os novos Conselheiros Beneméritos: Dinara Paixão, Adiles de Freitas, Elenir Winck, Jane Bitsck, João Mello e Raul Fonseca.

    O evento foi transmitido pela Rádio Web Eco da Tradição para informar aqueles tradicionalistas que não conseguiram estar presentes. Na noite de sábado foi oferecido um jantar (Paella) no CTG Estância da Azenha para os convencionais. 




Domingo de homenagens exaltou as Anitas do nosso tempo

    Se no sábado, 27, tudo transcorreu com naturalidade, no domingo não foi diferente. As atividades iniciaram cedo com a outorga dos títulos da Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande do Sul, para homens, mulheres e crianças do pé no estribo. Foram quase 200 agraciados, sendo a grande maioria de ‘aspirantes’, que pertencem ao grau de iniciante. Uma imagem emblemática foi da pequena Mariana Seghetto Musskopff, de seis anos, que recebeu com muita alegria o seu boton e diploma de aspirante.

    Na parte da tarde, as homenagens foram dedicadas especificamente para as mulheres, que receberam a comenda ‘Anitas do nosso tempo’. O presidente do MTG, Manoelito Savaris, fez uma breve explanação sobre a história das mulheres no tradicionalismo, sua evolução, dificuldades e comparação com o momento social.  Foram quase 200 mulheres homenageadas. Entre elas, a deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB), que fez questão de estar presente ao evento e foi oradora em nome das demais deputadas. “Vim aqui para registrar o quanto os CTG são importantes para a sociedade e o quanto a força da mulher foi fundamental para a organização do tradicionalismo gaúcho” – afirmou.

    A ex-patroa do CTG Sentinela dos Pampas, de Candelária, Alexandra Bini, foi escolhida para ser a oradora em nome das conselheiras homenageadas. Representando as coordenadoras regionais, falou Vanderlea Nervo, da 7ª Região Tradicionalista. Duas patroas falaram em nome das gestoras das entidades de todo o estado: Geneci Bastian, do CTG Os Desgarrados, de Guaporé (11ªRT) e Cláudia Silvane da Silva Ribeiro, do CTG Tapera velha de São Leopoldo (12ªRT). 

    O cerimonial foi conduzido pelos jovens, Anderson Hartmann e Amanda Faleiro, ambos ocuparam cargos em gestões estaduais, além de Luciana Borges, com o apoio da secretária geral do MTG, Odila Paese Savaris.


sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Vale do Gravataí divulga seus eventos | A Retomada

 










Nosso agradecimento para a Subcoordenadora do Vale do Gravataí, Simone Bouvier, do CTG Carreteiros da Saudade, e o vice-presidente da CBTG, Edinho Fagundes.

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Podemos subestimar o Folclore? - por Rúbia Lossio


     Será que tudo que não funciona de um jeito novo ou ainda encontra-se na era do tecnossauro, como o gravador de fita cassete, máquina de escrever, disquete, máquina fotográfica, telefone analógico entre outros aparelhos em desusos, são Folclore? Pessoas que têm costumes antigos são uma lenda do Folclore? E, quem foi que disse que Folclore é atraso, é antigo e sem uso? Será que o neologismo da palavra Folclore por ser inglesa traz uma carga de preconceito e ojeriza? Engraçado é que muitos nomes aqui no Brasil são americanizados ou de origem inglesa para apontar alguns exemplos temos nomes de prédios, temos também usos de palavras no dia a dia, Office Cariri, The Garden, podcast, smart tv, Tower center, Holiday e por aí vai... a lista é grande. Não sei porque a implicância, aversão e preconceito ao termo Folclore? Mas, será que realmente sabemos o intenso significado do Folclore? 

    Desde menina sempre tive curiosidade em compreender os costumes e a vida do povo. Tive a oportunidade de conhecer uma casa de farinha e também conviver com as diversas manifestações do nordestino. Meus avós maternos imbuídos de vivências e saberes atribuem singularidades para compor atividades do dia e da noite. Por sua vez, minha avó ensinava como cozinhar cuscuz no pano, rezar o terço sempre às seis horas da noite ao som do rádio de válvulas, fazer crochê, colocar um fiapo vermelho na testa do bebê para amenizar o soluço, costurar, entre outras artimanhas que a comunidade doméstica revela. Meu avô gostava de caçar, ia para mata pegar tatu, frutas entre outras coisas. Vestia-se como um soldado, usava um chapéu e com sua espingarda parecia um herói dos filmes de Indiana Jones. Sabia plantar, reciclar o lixo, conservar a natureza, fazia a ponte entre o céu e a terra e o cuidado com a natureza e seus mistérios. Tudo isso foi dito para compreendermos que o folclore perpassa pelos ritos que são fragmentos do eterno e fazem do homem e seus símbolos uma fonte de tradição e tradução do folclore pela essência da vertente antropológica.

    "As análises do caso brasileiro integram esse novo panorama que atravessa desde de então a antropologia mundial. Em muitos outros países, como nos casos de Portugal e França, examinados por João Leal (2016,2018) e Nicole Belmont (1974,1986), respectivamente, os estudos de folclore são inegavelmente uma das ricas vertentes formadoras do pensamento antropológico. Abrem-se com isso possibilidades de desdobramentos comparativos ainda pouco explorados por nós. O reconhecimento da heterogeneidade disciplinar e o interesse pelas diferentes trajetórias nacionais de configuração da antropologia trazem outro benefício aos efeitos para pesquisas etnográficas voltadas para o universo das culturas populares. Como qualquer processo sociocultural, aqueles que abarcam as expressões consagradas como folclóricas são dinâmicos, sempre atualizados e resinificados no curso da ação social."1

Há de se considerar que o debate entre o folclore ou cultura popular estará sempre no topo dos acadêmicos porque tudo que é complexo, amplo e forte revela proporções inexploradas e ativa a discussão entre o que consideramos menor ou maior na comunidade acadêmica.

Ainda sob a ótica de Viveiros de Castro em seu texto - Por uma antropologia dos estudos de folclore - "A interação dessas duas dimensões do diálogo antropológico com os estudos do folclore - aquela que os integra à tradição viva das ciências humanas e sociais de modo geral é aquela que abre experiência etnográfica para a criatividade e maleabilidade das expressões culturais - configura o que tenho chamado de antropologia dos estudos do Folclore."1

Nessa mesma direção, o atual Presidente da Comissão Mineira de Folclore, o professor Romeu Sabará afirma que o termo folclore é carregado de polissemia, ambiguidades e preconceitos. " Essa problemática pode ser examinada a partir de três formas de manifestação de preconceitos acadêmico-científicos contra o folclore: Uma delas consiste na rejeição acadêmico-científica ao termo "folclore" e a busca de substantivos como "Folklife", "folclore nascente", "cultura de folk" e "cultura popular" e outros. Outra delas consiste na rejeição ao Folclore como disciplina científica por parte do meio acadêmico. Uma última consiste na emissão de um discurso científico preconceituoso contra o folclore, seus estudos e seus estudiosos por parte de alguns cientistas sociais."2

Romeu Sabará afirma que:

"Contudo o eixo temático - Comunidade doméstica será objeto de um tópico especial - devido à importância para a discussão sobre o que seja folclore ou cultura popular como base econômico social que é do que se convencionou denominar como folclore ou cultura popular. Afinal a unidade social básica onde se nasce, cresce e morre. É onde se ensina a língua materna e se cultiva formas elementares de viver, sem que necessário seja ir à igreja, à escola, à empresa ou recorrer ao estado."2

    Precisamos ressaltar que na comunidade doméstica, objeto de estudo antropológico que o folclore nasce e se transforma. Com isso essas disputas sempre foram o motivo de aceleração para os estudos do folclore, como dizia Florestan Fernandes que os folcloristas eram intitulados de "anotadores arbitrários".2

    Bem, os "anotadores arbitrários", não param de esculpir suas pesquisas pelas comunidades domésticas. E também não podemos esquecer da Carta do Folclore brasileiro que este ano completa 70 anos de existência registrada no Congresso Brasileiro de Folclore por Renato Almeida. Para lembrarmos:

    O Congresso Brasileiro de Folclore reconhece o estudo do folclore como integrante das ciências antropológicas e culturais, condena o preconceito de só considerar folclórico o fato espiritual e aconselha o estudo da vida popular em toda sua plenitude, quer no aspecto material, quer no aspecto espiritual.

(Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1951 - Renato Almeida, Presidente - Cecília Meireles, Secretária- Geral. Publicado no 1° volume dos Anais do Congresso Brasileiro de Folclore - 22 a 31.8.51)

    É cabível de registro evidenciar que não podemos esquecer das ciências antropológicas o que não podemos é confundir, cultura com capital. Como folcloristas devemos salvaguardar o saber do povo pela comunidade doméstica com registros e pesquisas. A Dra. Lynne S. McNeill é professora assistente de folclore no Departamento de Inglês da Universidade Estadual de Utah dos Estados Unidos diz que: "Este é um fenômeno interessante que surge com frequência nos estudos folclóricos. Como folclorista profissional, sei que os vários termos da minha disciplina têm definições específicas, que não dependem da opinião individual, mas sim de uso objetivo no campo de estudo. Por exemplo, "folclore", segundo os folcloristas, é a “cultura tradicional informal” de um grupo de pessoas, seja uma família, uma comunidade universitária, um grupo religioso ou uma nação (ou qualquer outro grupo, grande ou pequeno). Esta é uma definição muito mais ampla do que as pessoas supõem instintivamente para “folclore”; a maioria das pessoas tem um senso quase intuitivo e atmosférico do folclore como antigo, rural, místico ou falso. Claro, muitas coisas que são antigas, rurais, místicas ou falsas podem na verdade ser folclore, mas não são folclore porque eles possuem essas qualidades. São folclore porque são exemplos de cultura tradicional informal que também é velha, rural, mística ou falsa."

    Assim, como diz Ailton Krenak "Quando nós falamos que o nosso rio é sagrado, as pessoas dizem: 'Isso é algum folclore deles' ; quando dizemos que a montanha está mostrando que vai chover e que nesse dia vai ser um dia próspero, um dia bom, eles dizem: 'Não uma montanha não fala nada'. Quando despersonalizamos o rio e a montanha, quando tiramos deles os seus sentidos, considerando que isso é atributo exclusivo dos humanos, nós liberamos esses lugares para que se tornem resíduos da atividade industrial e extrativista. Do nosso divórcio das integrações se interações com a nossa mãe, a Terra, resulta que ela está nos deixando órfãos, não só aos que em diferente graduação são chamados de índios, indígenas ou povos indígenas, mas a todos."3 Então, não podemos subestimar o folclore porque jamais perderá a sua essência, que é o encontro, que são as relações sociais. Por isso, como afirma a escritora Paulina Chiziane, "bonito mesmo é contar história, é a linguagem oral, falar de coração para coração, trazer uma voz coletiva" Na verdade, queremos ouvir melhor para ecoar uma voz coletiva a partir dos saberes e vivências do povo. Não só ouvir, como sentir o povo. Sou como Cecília Meireles, gosto mesmo é de gente, de seres humanos.

    “Tenho um vício terrível” — me confessa Cecília Meireles, com ar de quem acumulou setenta pecados capitais. “Meu vício é gostar de gente. Você acha que isso tem cura? Tenho tal amor pela criatura humana, em profundidade, que deve ser doença.” “Em pequena (eu era uma menina secreta, quieta, olhando muito as coisas, sonhando) tive tremenda emoção quando descobri as cores em estado de pureza, sentada num tapete persa. Caminhava por dentro das cores e inventava o meu mundo. Depois, ao olhar o chão, a madeira, analisava os veios e via florestas e lendas. Do mesmo jeito que via cores e florestas, depois olhei gente. Há quem pense que meu isolamento, meu modo de estar só (quem sabe se é porque descendo de gente da Ilha de São Miguel em que até se namora de uma ilha pra outra?), é distância quando, na realidade, é a minha maneira de me deslumbrar com as pessoas, analisar seus veios, suas florestas.” (Fragmento da última entrevista de Cecília Meireles, concedida em maio de 1964 ao jornalista Pedro Bloch).

Por isso, o folclore ou cultura popular é subversivo e dinâmico. É a essência do povo em ebulição!

1 Cavalcanti, M. L. e Corrâ, J. (Orgs), Enlaces: Estudos do Folclore e Culturas Populares. Rio de Janeiro: IPHAN, 2018.

2 Sabará, R. Antropologia e Folclore Ambiguidades e Preconceitos. Belo Horizonte, MG. Edição do Autor, 2021.

3 Krenak, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

Alcy Cheuiche lança o livro "Uma vela acesa descendo a conrrenteza"

 

    Nesta quarta-feira, dia 24 de novembro, às 16h30, será realizada uma solenidade de entrega do livro "UMA VELA ACESA DESCENDO A CORRENTEZA" – Contos do Extremo Sul (Editora do Pampa, 116 páginas), do escritor Alcy Cheuiche ao Sistema Estadual de Bibliotecas no Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Rua Riachuelo,1190 – Porto Alegre/RS). A Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul é uma das instituições pertencentes à Secretaria de Estado da Cultura.

    O ato, aberto ao público, contará com a presença do autor, da Secretária de Estado da Cultura Beatriz Araújo, da Diretora da BPE Morgana Marcon e do produtor cultural Ignácio Lemos. Na ocasião acontecerá a doação de 1.000 exemplares do livro ao SEB/RS, seguida de um momento cultural com leitura de passagens da obra.

    A edição do livro tem patrocínio da FIDA Calcário, por meio do financiamento Pró Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. A realização do projeto é da 1ª Casa Produções.

SERVIÇO 

O quê: Lançamento e entrega do livro Uma vela acesa na correnteza – Contos do Extremo Sul, de Alcy Cheuiche, ao Sistema Estadual de Bibliotcas Públicas do Rio Grande do Sul 

Quando: Dia 24 de novembro (quarta), às 16h30 

Onde: No Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Rua Riachuelo 1190, Centro Histórico, Porto Alegre/RS) Evento gratuito

domingo, 21 de novembro de 2021

CBTG reelege Roberto Basso presidente

    No sábado, 20, o CTG Vinte de Setembro, da cidade de Curitiba, no Paraná, recebeu o Brasil de bombachas para o 23º Congresso Brasileiro da Tradição Gaúcha, que reuniu representantes das diversas federações estaduais. A Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha (CBTG) é a entidade máxima do movimento tradicionalista gaúcho brasileiro, fundada em 24 de maio de 1987, na cidade de Ponta Grossa – PR, com a proposta de valorizar, organizar, defender, promover e representar as tradições e a cultura gaúcha além do estado do Rio Grande do Sul.

    Da ordem do Congresso constavam as plenárias e, ainda, a assembleia eletiva que reelegeu, por unanimidade, o tradicionalista Roberto Basso. Presidido pelo representante do MTG da Amazônia Ocidental, Pedro Bitencourt, com apoio dos vices Elóis Felicio Rodrigues (PR) e Marcos Foliatti (PC), relatoria a cargo de Carlos Moser e a secretaria de Marisa Rossa, o congresso cumpriu o planejado, encerrando as atividades no início da noite de sábado.

    Na oportunidade, o presidente do MTG do RS, Manoelito Carlos Savaris apresentou, como relator, o trabalho (tese) de Francisco Fighera, de São Paulo, que trata de sustentabilidade e liderança, recebendo, por ampla maioria, a aprovação da plenária. Outro tema do encontro foi a realização do Rodeio Nacional de Campeões, programado para acontecer na cidade de Irati/PR, em julho de 2023.  No entanto, as presenças do prefeito Jorge Derbli e do presidente da Câmara de Vereadores, Hélio Mello, corroboraram com o compromisso de realização do evento. O presidente do MTG-PC, Gilberto Zortea, apresentou documentação com o propósito de levar o nacional de 2025 para a Granja do Torto, em Brasília. Já Manoelito Savaris ofereceu o Rio Grande do Sul como sede para o 24º Congresso Brasileiro da Tradição Gaúcha, em 2023. Ambas as propostas foram aprovadas.


DIRETORIA EXECUTIVA ELEITA

Presidente: ROBERTO BASSO - MTG-MT

1º Vice-Presidente: Elóis Felício Rodrigues - MTG-PR

2º Vice-Presidente: Édison da Silva Fagundes - MTG/RS

1ª Secretária: Marcileia Capitanio Muller de Souza - MTG/MT

Secretária Adjunta: Patricia Gameiro - MTG/PC

1º Tesoureiro: Odair Biguelini - MTG/MT

Tesoureiro Adjunto: Moacir Kohl Filho - MTG/MS


JUNTA FISCAL TITULAR:

Natal José Marchioro - MTG/MS

Gerson Luiz Ludwig - MTG/RS

Marcos Foliatti - MTG/PC

JUNTA FISCAL SUPLENTES:

Ana Paula Grechaki Halila - MTG/PR

Mauro Geraldo - MTG/MT

Alexandre Romero - MTG/SP

CONSELHO DE ÉTICA TITULARES:

Francisco Carlos Fighera - MTG/SP

Paulo Celso Nogueira da Silva - MTG/PR

Paulo José Lucas - MTG/RS

CONSELHO DE ÉTICA SUPLENTES:

Dirmarlei Francisco Gomes Silva - MTG/SP

Reni Martins Marchioro - MTG/MS

Adriana Maria Mantovanelle - MTG/AO

ROBERTO BASSO

    Natural de Guabijú, Basso saiu do Rio Grande do Sul em 1986, buscando um futuro melhor, chegando à Querência, no Mato Grosso. Por estar longe do seu pago sentiu a necessidade de ter um espaço adequado para cultivar as tradições e os bons costumes que herdou dos pais. Desta forma, em 1987, ao lado de outros gaúchos, fundou o CTG Pousada do Sul e, por oito mandatos, patrão desta entidade, capataz campeiro e integrante do Piquete de Laçadores.









sexta-feira, 19 de novembro de 2021

23º Congresso Brasileiro da Tradição Gaúcha

Data: 20 de novembro de 2021
Local: Sede Social do CTG 20 de Setembro
Cidade: Curitiba/PR 


P R O G R A M A Ç Ã O


Dia 20/11/2021 (SÁBADO)

15h: Recepção e Credenciamento para o Congresso

15h40min: Sessão Preparatória

1. Eleição do Presidente e 1º Vice-Presidente do 23º

Congresso Brasileiro da Tradição Gaúcha 2. Apresentação do 2º Vice-Presidente, Secretario e Relator Geral do Congresso;

3. Posse da Mesa de Trabalhos;

4. Convocação da Primeira Sessão Plenária – Sessão Solene de Abertura

16h: Primeira Sessão Plenária – Sessão Solene de Abertura

1. Solenidade de Abertura do 23º Congresso Brasileiro da Tradição Gaúcha

2. Constituição da Mesa de Trabalho, Instalação do Congresso e Passagem da direção dos

trabalhos ao seu Presidente.

3. Convocação da Segunda Sessão Plenária – Sessão Ordinária

17h15min: Segunda Sessão Plenária – Sessão Ordinária

1. Apresentação da Prestação de Contas da Gestão da CBTG 2019/2021;

2. Apresentação do Parecer da Junta Fiscal em relação à Prestação de Contas da Gestão da

CBTG 2019/2021;

3. Apreciação da Prestação de Contas da Gestão da CBTG 2019/2021, pelo Plenário

4. Convocação da Terceira Sessão Plenária – Sessão Ordinária

18h: Terceira Sessão Plenária – Sessão Ordinária

1. Apresentações e Defesas das Moções, Teses e Propostas (Se Houverem);

2. Apreciação das Propostas pelo Plenário (Se houverem)

4. Convocação da Sessão Especial Eletiva

19h: Sessão Especial Eletiva

1. Apresentações das Chapas protocoladas no prazo do Artigo 34, § 5º, do Estatuto Social da

CBTG;

2. Apresentação e Conferência dos Delegados indicados pelos MTG’s;

3. Processo Eletivo da Diretoria Executiva Biênio 2021/2023;

4. Proclamação do Resultado do Processo Eletivo e Posse da Diretoria Executiva Biênio

2021/2023;

5. Convocação da Sessão Solene de Encerramento

20h – Sessão Solene de Encerramento

1. Encerramento Oficial do Congresso

20h30min: Jantar (por adesão)

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

O Festival dos festivais | por Rui Arruda Antunes

"Um Final de Semana que vou guardar eternamente com muito Carinho!" - escreveu Rui Arruda, em seu facebook.

    Voltar ao Palco de Santa Cruz mais uma vez foi algo emocionante e prazeroso.

    Agradeço ao Presidente Manoelito, a Vice Presidente Artística Madeline, meus Diretores Gabriela Bigaton e Toni Pereira, por me proporcionar mais uma vez estar ali naquele palco. Obrigado a parceria da Equipe de Avaliação das Danças Tradicionais do FEGADAN meus amigos Paulo Bigaton, Rodrigo Pasquali, Rogério Cruz, Eduardo Sá, Giovani Primieri, Viviane Petter e Edinéia Pereira da Silva minha parceira de viagem, de muitas conversas e aprendizado.

    A Equipe de Avaliação das Danças Tradicionais do ENART através do Meu Amigo Angelo Teixeira os Amigos que já conhecia a tempos, e também aqueles que conheci no evento, equipe da Música Thiago Savaris e sua equipe, a Equipe da Indumentária do ENART através Rafael Crippa e seu pessoal, o Carinho com que a Sra. Odila Savaris sempre nos trata, a atenção da Diretora Cultural Renata Pletz, enfim obrigado à todos pelo final de semana de muita prosa e aprendizado. Foram 4 dias em que com certeza enriquecemos nosso conhecimento com todos vocês e poder revemos muitos amigos, bastante troca de ideias e muita amizade e respeito.

    Neste final de semana mais uma vez foi de muita emoção, a primeira vez que fui a Santa Cruz foi ao final da década de 90, acho que em 1999 quando dava aula para o CTG Brazão do Rio Grande de Canoas, onde fomos somente assistir, depois voltei em 2012 quando fui levar minha filha Fernanda Antunes para avaliar as Danças do Enart e tive minha grande emoção e orgulho de ver ela ali partilhando daquele trabalho. 

    Ai, em 2015 voltei. Nesta oportunidade para fazer parte da Equipe de Avaliação quando participei da Revisão da Danças Tradicionais do Enart, nesta ocasião tive a oportunidade de Dançar com minha filha no encerramento juntamente com o CTG Brazão do Grande à convite do meu amigo Diego Muller,  foi a segunda Grande emoção naquele palco. 

    E agora foi sensacional participar do Festival dos Festivais na Avaliação das Danças do Fegadan lado a lado com  a equipe de Avaliação do Enart, poder assistir aos grupos do Fegadan e do Enart num mesmo evento algo incrível que talvez muitos achassem que não iria acontecer, aconteceu sim, com muito respeito e admiração pela arte de cada um.

    Foi muito bom rever os grupos e amigos que ali estiveram com os CTGs: CTG Herança Nativa, CTG Porteira do Rio Grande, Pampa do Rio Grande, CTG Porteira da Serra, Gan Sepé Tiarayu, CTG Gomes Jardim, CTG Imigrantes e Tradição, CTG Planalto Lageano, CTG Rincão da Lealdade e CTG Os Carreteiros.

    E também tive o prazer de ver neste Festival Ricardo com Dna. Vera Sua Mãe, Sr. João com a sua Filha, Toninho com sua Filha e outros que dançaram com seus filhos foi muito bonito, e que o Festival dos Festivais Proporcionou, eu sei o que é esta emoção porque já dancei em Rodeios com todas as minhas filhas e ao lado do meu filho.

    Mais a maior emoção que senti foi no Domingo em que assisti de camarote o maior espetáculo que presenciei nos últimos tempos, ver meu Irmão Mario Arruda provar para todo mundo que pode sim misturar gerações num mesmo concurso desde que tenha muita competência, conhecimento, dedicação, persistência, vivência e muito gauchismo na sua essência e autenticidade com muito respeito e humildade. Foi lindo de ver ele com seus 60 anos de idade concorrendo com os guris da adulta, executar sete passos no concurso de chula adulta com toda criatividade e postura, e ainda no final dar um show no passo livre onde laçou sapateando mostrando toda sua destreza, me fazendo lembrar os tempos em que participávamos do nosso quadro de laçadores do CTG Barbicacho Colorado.

"Obrigado meu irmão por proporcionar esta Grande emoção para nossa Família todos estamos muito orgulhosos deste Grande Feito neste Grande Palco de Santa Cruz do Sul”.

Espero que continue esta retomada e que cada vez mais aconteça os eventos e possamos estar todos novamente juntos nos palcos de Rodeios e Festivais!!!



segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Festival dos Festivais cumpriu com seus objetivos - Acompanhe os resultados

     Com uma proposta diferente dos eventos consolidados no Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) e com público reduzido, o Festival dos Festivais 2021 reuniu mais de 1500 representantes das entidades tradicionalistas participantes do Encontro de Arte e Tradição (ENART), Festival Gaúcho de Danças Tradicionais (FEGADAN) e Festival Gaúcho de Chula (FEGACHULA), marcando a retomada dos grandes eventos artísticos do tradicionalismo, suspensos por causa da pandemia.

    O Festival dos Festivais encerrou nesta segunda-feira (15), no Parque da Oktoberfest, na anfitriã Santa Cruz do Sul, com um saldo positivo de emoção, solidariedade e de coragem para a realização. Muitos grupos de danças comemoraram a possibilidade de poder expressar a sua arte no que é chamado popularmente de palco sagrado do Enart. O GF Chaleira Preta, de Ijuí - 9ªRT, reuniu 13 dançarinos para participar do evento. Entre os grupos do Fegadan, o CTG Porteira do Rio Grande, de Vacaria, foi um dos que nunca haviam se apresentado no poliesportivo de Santa Cruz.  

 Sobre o público reduzido, o presidente do MTG lembrou que o evento foi planejado para ser on-line, sem público, mas no decorrer da preparação a alteração dos protocolos sanitários municipais e estaduais permitiram a presença de público, ainda que de forma limitada. “Avançamos muito. Mas tudo só foi possível pela participação das equipes de trabalho de Santa Cruz, 5ª RT, ATS, Secretarias da prefeitura, patrocinadores, Sedac e Conselho Estadual de Cultura, e a consciência de cada tradicionalista que soube entender o porquê da retomada neste formato”, afirmou Savaris. “Estamos felizes porque atingimos os nossos objetivos”, concluiu.

    Foram arrecadados mais de 2000 brinquedos na ação solidária, além de quase 60kg de alimentos não-perecíveis. O vice-prefeito de Santa Cruz, Elstor Renato Desbessell, agradeceu aos que estiveram presentes, aos secretários que trabalharam junto às equipes, e aos tradicionalistas que ajudaram a fazer um evento no qual todos os protocolos foram seguidos. “Santa Cruz está à disposição para fazermos o maior ENART da história deste país, em 2022, e receber os gaúchos do Rio Grande do Sul em nossa cidade”, afirmou. 

   Com promoção do Movimento Tradicionalista Gaúcho, o Festival dos Festivais contou com apoio da 5ª Região Tradicionalista e Amigo Internet, patrocínio da Philip Morris Brasil e Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul, Financiamento do Pró-Cultura RS e Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

O trabalho foi feito para divulgar a rádio do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Valeu a parceria Fabinho Nascimento, Jeândro Garcia e, em especial ao meu grande amor, que foi incansável no trabalho frente a demanda com a imprensa, Liliane Pappen Bastos. Ainda saímos para comemorar os 12 anos de amor, que nasceu em um ENART.

Resultados do Festival dos festivais, clique aqui

domingo, 14 de novembro de 2021

Festival dos festivais tem um dia de intensas atividades

 

   O primeiro dia de apresentações do Festival dos Festivais 2021 reuniu no palco sagrado do Enart, no Parque da Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul, belíssimas apresentações individuais e coletivas. Os grupos de danças, ou invernadas como são popularmente conhecidas, foram os espetáculos mais aguardados e movimentaram os espectadores, que vibravam com as apresentações das entidades preferidas. 

    Com uma proposta diferente dos eventos consolidados no Movimento Tradicionalista Gaúcho e com público reduzido, o Festival dos Festivais 2021 reuniu representantes do Encontro de Arte e Tradição (ENART), Festival Gaúcho de Danças Tradicionais (FEGADAN) e Festival Gaúcho de Chula (FEGACHULA), marcando a retomada dos grandes eventos tradicionalistas, suspensos por causa da pandemia. "Precisamos retomar as atividades pelo bem de nossas entidades. Torcemos para que tudo volte à normalidade, mas enquanto isso não é possível, nos adaptamos ao momento", destacou Manoelito Savaris, presidente do MTG.

    A abertura oficial do evento ocorreu na noite de sábado (13) e foi marcada por momentos de grande emoção, especialmente quando o presidente Savaris homenageou o tradicionalista José Roberto Fischborn, falecido em junho, em decorrência de complicações da COVID-19. "O Zé trabalhou muito pelos eventos do Movimento Tradicionalista, especialmente o ENART, e merece o nosso reconhecimento", disse, emocionado, o presidente no momento da entrega do troféu do Festival dos Festivais 2021  à esposa e os filhos de Fischborn.

    Já a prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany destacou a parceria do município com o Movimento Tradicionalista Gaúcho. Ela agradeceu a solidariedade de todos que se preocuparam com as doações para o Natal das crianças e reforçou o pedido para que sejam seguidas as regras de prevenção. "Com todos os cuidados poderemos levar adiante os eventos, porque quanto mais apoiarmos o tradicionalismo, melhores serão nossos jovens. Parabéns a todos pelo trabalho desenvolvido aqui", declarou.

    O Festival dos Festivais segue até segunda-feira, dia 15, no Parque da Oktoberfest. Os ingressos para as apresentações no ginásio poliesportivo estão à venda pela internet, no link https://mtg.eleventickets.com/#!/home, e o acesso ao Parque ocorre mediante a doação de um brinquedo. As doações serão repassadas a instituições do município que atendem crianças em situação de vulnerabilidade.

    Com promoção do Movimento Tradicionalista Gaúcho, o Festival dos Festivais conta com apoio da 5ª Região Tradicionalista e Amigo Internet, patrocínio da Philip Morris Brasil e Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul e Financiamento do Pró-Cultura RS e Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Santa Cruz do Sul será palco de festival histórico

   

    De 13 a 15 de novembro, Santa Cruz do Sul recebe o Festival dos Festivais 2021 que, em um único evento, vai reunir apresentações do Encontro de Arte e Tradição Gaúcha (ENART), Festival Gaúcho de Danças Tradicionais (FEGADAN) e Festival Gaúcho de Chula (FEGACHULA).

    Promovido pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho, com apoio da 5ª RT, Associação Tradicionalista de Santa Cruz (ATS) e Amigos Net, o projeto Festival dos Festivais 2021 conta com o financiamento do Pró-Cultura RS - Governo do Estado do Rio Grande do Sul e patrocínio da Philip Morris e da Prefeitura de Santa Cruz do Sul.

    Serão três palcos, distribuídos dentro do ginásio poliesportivo, no Parque da Oktoberfest, com espetáculos individuais e em grupo, marcando a retomada dos grandes eventos. Na agenda de apresentações, além da mostra de danças tradicionais, estão apresentações artístico-competitivas de danças gaúchas de salão, chula, declamação feminina e masculina, intérprete solista vocal feminina e masculina, conjunto vocal e instrumental, bandoneon, gaita de boca, gaita piano e gaita de botão (até 8 baixos e mais de 8 baixos), violão, violino, trovas, pajada e causo.

    Conforme os organizadores, o Festival tem por objetivos o resgate e a retomada das atividades culturais, bem como o fomento as nossas tradições, e a divulgação da cultura e dos talentos do Rio Grande do Sul.

    Todos os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19, conforme legislação vigente, serão rigorosamente observados e, entre as medidas adotadas, além da conferência do passaporte vacinal no acesso ao parque, serão disponibilizados totens de álcool em gel nas entradas do ginásio poliesportivo.

    Os ingressos para acessar o ginásio de esportes e assistir o evento presencialmente já estão à venda, exclusivamente, no site https://mtg.eleventickets.com/#!/home, ao custo de R$ 50,00 a diária ou R$ 100,00 o passaporte para os três dias de evento. As apresentações também serão transmitidas ao vivo – e gratuitamente - pelo canal do MTG e Eco da Tradição no YouTube, pelas redes sociais, pelos canais 06 da NET, de Montenegro, 06 da NET Tramandaí e 10 da Tubaron, de Rio Pardo e Encruzilhada do Sul, além das SmartTVs Samsung e LG pelo aplicativo da TV Mond HD. Já o acesso ao Parque da Oktoberfest será mediante a doação de um brinquedo novo que, posteriormente, será doado a instituições de caridade do município.

#festivaldosfestivais
#próculturars
#culturaessencial
#movimentotradicionalistagaúcho
 SERVIÇO:
O quê: Festival dos Festivais 2021
Quando: 13 a 15 de novembro de 2021
Onde: Ginásio Poliesportivo – Parque da Oktoberfest – Santa Cruz do Sul

Acesso ao Parque: mediante a doação de um brinquedo novo

Acesso ao Ginásio: Ingressos à venda, exclusivamente, no site https://mtg.eleventickets.com/#!/home – R$ 50,00 a diária ou R$ 100,00 o passaporte para os três dias

Promoção: Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG/RS)

Apoio: 5ª Região Tradicionalista, Associação Tradicionalista de Santa Cruz (ATS) e Amigos Net

Patrocínio: Philip Morris e da Prefeitura de Santa Cruz do Sul

Financiamento: Pró-Cultura RS - Governo do Estado do Rio Grande do Sul

 PROGRAMAÇÃO: https://drive.google.com/file/d/13Zab8AqNkpu4Lw-qdcO9qAU6w5I1pvay/view 


quarta-feira, 10 de novembro de 2021

PROGRAMAÇÃO DA 90ª CONVENÇÃO TRADICIONALISTA GAÚCHA

DIAS 27 E 28 DE NOVEMBRO DE 2021

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO – AUDITÓRIO DANTE BARONE


DIA 27 DE NOVEMBRO

- 08h:  Credenciamento

- 09h:  Abertura 

- 09h45min:  1ª Sessão Plenária

- Homologação dos novos Conselheiros Beneméritos: Dinara Paixão, Adiles de Freitas, Elenir Winck, Jane Bitsck, João Mello e Raul Fonseca

- Referendo, ou não, da Resolução nº 01/ 2021 Conselho Diretor

- Início debate alterações do Regulamento Geral

- 12h: Intervalo para almoço

- 14h: 2ª Sessão Plenária

- Prosseguimento do debate sobre alterações do Regulamento Geral

- 17h: 3ª Sessão Plenária (se necessário)

- Prosseguimento do debate sobre alterações do Regulamento Geral

DIA 28 DE NOVEMBRO

- 09h: 1ª Sessão Especial 

- Entrega das Comendas (títulos) da Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande do Sul

- 12h:  Intervalo para o almoço

- 14h:  2ª Sessão Especial 

- 1º ENCONTRO DE PATROAS DE CTGs do RS e entrega dos diplomas “Anitas do nosso tempo”

- 16h30min:  Sessão de Encerramento


terça-feira, 9 de novembro de 2021

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

PORTARIA NOMEIA COMISSÃO PARA ELABORAÇÃO DO REGIMENTO ELEITORAL DO MTG

 O Presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG,  Manoelito Carlos Savaris, nomeou um grupo de trabalho para formar a  “Comissão de Elaboração do Regulamento Eleitoral”, através da Portaria 29/2021, que ficou assim constituída:


- Ilva Maria Borba Goulart – Vice-presidente de Administração e Finanças

- Odila Paese Savaris – Secretária Geral do MTG

- Luiz Henrique Petersen Lamaison – Coordenador da 1ª RT

- Ildo Wagner – Conselheiro

- Alessandro Gradaschi – Presidente da AGE de 2021

A Comissão Elaborará o projeto base para que seja enviado aos conselheiros e Coordenadores antes da realização da Convenção Tradicionalista que apreciará e dará o seu parecer. Os parâmetros básicos para a elaboração do projeto são aqueles definidos no novo Estatuto do MTG, especialmente os capítulos IV a VII.

A comissão será presidida pela Vice-presidente de Administração e Finanças, Ilva Goulart e secretariada pela Secretária Geral do MTG, Odila Savaris. O prazo para apresentação do projeto de Regulamento Eleitoral é de 30 dias a contar da publicação desta Portaria (8 de novembro), podendo haver uma prorrogação por igual período.


domingo, 7 de novembro de 2021

Festival dos Festivais ocorre neste fim de semana em Santa Cruz do Sul

Pela primeira vez os três maiores eventos artísticos do estado ocorrerão de forma simultânea, ENART, FEGADAN e FEGACHULA, no ginásio poliesportivo do Parque da Oktoberfest.


    
De 13 a 15 de novembro, a cidade de Santa Cruz recebe o Festival dos Festivais 2021, no Ginásio Poliesportivo do Parque da Oktoberfest. Um grande encontro de arte com as apresentações dos trabalhos, das últimas 05 (cinco) edições dos concursos artísticos: ENART – Encontro de Arte e Tradição Gaúcha, do FEGADAN – Festival Gaúcho de Danças Tradicionais e do FEGACHULA – Festival Gaúcho de Chula.

    O evento é organizado e promovido pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho, com o apoio da 5ª Região Tradicionalista, Associação Tradicionalista de Santa Cruz e Amigos Net. E o patrocínio é da Prefeitura de Santa Cruz do Sul e da Philip Morris.

    O festival tem entre seus objetivos o resgate e a retomada das atividades culturais, bem como o fomento às nossas tradições, e a divulgação da cultura e dos talentos do Rio Grande do Sul.

    Serão 03 palcos, em um único espaço, com mostra de danças tradicionais e apresentações artístico-competitivas de Danças Gaúchas de Salão, Chula, Declamação Feminina e Masculina, Intérprete Solista Vocal Feminina e Masculina, Conjunto Vocal e Instrumental, Bandoneon, Gaita de Boca, Gaita Piano e Gaita Botão (até 8 baixos e mais de 8 baixos), Violão, Violino; Trovas, Pajada e Causo.

    Onde serão seguidos os protocolos sanitários de proteção ao covid-19, com o uso obrigatório de máscara facial e apresentação do passaporte vacinal e demais ações de prevenção em acordo com a legislação vigente.

    As apresentações serão transmitidas ao vivo pelo canal do MTG no YouTube, pelas redes sociais, pelos canais 06 da NET de Montenegro, 06 da NET Tramandaí e 10 da Tubaron de Rio Pardo e Encruzilhada do Sul, além das SmartTVs Samsung e LG pelo aplicativo da TV Mond HD.

    O projeto conta com o financiamento do Pró-Cultura RS - Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Acesso ao Parque:

O acesso ao Parque da Oktberfest, de 12 a 15 de novembro, será mediante a doação de 01 (um) brinquedo novo.

Os brinquedos a serem arrecadados, durante a realização do “Festival dos Festivais 2021” serão destinados aos projetos sociais do Município que visam o atendimento das crianças em vulnerabilidade social.

Ingressos para o Ginásio:

Os tickets já podem ser adquiridos na plataforma https://mtg.eleventickets.com com valores de R$ 50,00 a diária ou passaporte para os três dias a R$ 100,00. O ticket não dá direito a estacionamento, apenas o ingresso no GINÁSIO onde ocorrerão as apresentações.

A plataforma de vendas permite que sejam adquiridos até 4 ingressos por pessoa e aceita pagamento com cartão de crédito ou PIX. 

IMPORTANTE: Não haverá bilheteria física no local.

Acampamento:

Diferente de outras edições, e por motivo de controle sanitário, os acampamentos serão direcionados por Região Tradicionalista, ou seja, não haverá espaços individuais pelo parque, somente no espaço destinado à RT.

 ACESSOS

Portão 01 - entrada principal 
Acesso exclusivo de Pedestres (Rua Galvão Costa)
Portão 2 
Acesso de veículos e pedestres (Rua Independência)
Portão 3
Acesso de veículos e pedestres (Rua Tenente Cel Brito)

COMISSÃO EXECUTIVA DO FESTIVAL

Presidente: LUIZ CLOVIS VIEIRA   (51 99782-0144)

1º vice-presidente: ROSANGELA FREITAS JOCHINS

2º vice-presidente : JORGE ROHR

1ª secretária : SILVANI JANISSE FRANTZ

2ª secretária : MARISA ROSSA.


Um domingo de feira do livro

 

    Que a Martins Livreiro é a editora do gaúcho, com grandes obras que versam sobre a nossa cultura, ninguém duvida. Com um longo histórico de parcerias com o MTG e com diversos autores regionais, a Marcia e o Luiz são pessoas incríveis. E hoje tivemos a grata satisfação de encontrá-los durante a visita à Feira do Livro de Porto Alegre. Além do papo carinhoso e cheio de boas lembranças, eles nos presentearam com estas lindas obras. Os livros sobre as lendas são do próprio Luiz que, assim como nós, acredita na influência da leitura desde a infância e por isso investiu obras ilustradas (e lindaaaass!), já o ‘Memórias novas e usadas’ é legado do Seu Martins e registra suas muitas histórias. Gratidão aos amigos pelos regalos, mas sobretudo pelo reencontro. Vida longa à Martins Livreiro! Sigam firmes no propósito de levantar adiante a literatura regional e contem sempre conosco!

    Estivemos na Feira do Livro da capital para prestigiar a sessão de autógrafos da professora Ondina Fachel Leal com sua obra “Os gaúchos: cultura e identidade masculinas no pampa”, pela Tomo editorial. A produção é uma tradução de sua tese defendida em 1989 na Universidade da Califórnia, denominada, em prefácio de Luis Fernando Dias Duarte, como “uma aventura de enfrentar e adentrar um mundo masculino de fronteiras rígidas ciosamente defendidas por seus membros."

    Aproveitamos para pegar autógrafos para os livros encomendados do Cristiano Silva Barbosa e Jeândro Garcia, com o carinho da autora.


Correio do Pampa destaca Ferradura dos Vinhedos

 

    A Ferradura dos Vinhedos nasceu como um projeto de extensão da Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA, que levou em 2018 a publicação da Lei nº 15.164, que instituiu, no Estado do Rio Grande do Sul, a Rota Turística Ferradura dos Vinhedos, inteiramente localizada no Município de Santana do Livramento. Mas a Ferradura dos Vinhedos é muito mais do que um projeto de Extensão, é o fruto do sonho de vários produtores rurais e empreendedores que produzem vinhos, queijos, olivas e diversos alimentos de alta qualidade, além de prestarem serviços turísticos e de lazer.

    Assim, a Ferradura dos Vinhedos, além de produzir vinhos em suas vinícolas, oferece serviços de visitação e degustação dos vinhos e dos produtos locais. Mas a Ferradura dos Vinhedos é mais do que vinhos, há outros produtos e serviços turísticos ligados a produção de queijos, de cervejas artesanais, de azeitonas e azeites, de noz pecã, de charcutaria, de produtos agroecológicos, bem como serviços de hospedagem, lazer e diversão, contando, inclusive com um parque aquático de águas termais e SPA. 

    Durante a pandemia, a UNIPAMPA e o CTG Presilha do Pago submeteram a um edital público a Ferradura dos Vinhedos, que foi selecionada para participar do Projeto Experiências do Brasil Rural, do Ministério do Turismo (MTur), juntamente com o Ministério da Agricultura (MAPA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Projeto este que tem o objetivo de fomentar as cadeias produtivas dos vinhos, dos queijos e das cervejas artesanais.

    Desta formas, diversos produtores da Ferradura dos Vinhedos tem participado desse projeto ao longo do ano de 2021, onde participaram de diagnósticos, de capacitações, de orientações sobre protocolos sanitários, de mentorias, e de feiras de turismo, como o Festival de Turismo de Gramado (FESTURIS) e o Festival das Cataratas de Foz do Iguaçu,  além de terem discutidos e traçado formas e estratégias de melhorarem suas experiências turísticas e o roteiro como um todo.

Rui e Andrea Rodrigues | Dedicação com a cultura
    No início de novembro de 2021 a Ferradura dos Vinhedos estará recebendo, com todos os protocolos sanitários necessários, os representantes do Projeto Experiências do Brasil Rural, vindos do MTur, MAPA e UFF. Nesta visita, além da produção de material fotográfico e de vídeo da Ferradura dos Vinhedos, serão validadas as experiências turísticas trabalhadas no projeto. Além disso, será realizado no CTG Presilha do Pago a gravação do "Cozinha Show", onde um cozinheiro(a) local da Ferradura dos Vinhedos fará um prato típico, com a participação de chefes de cozinha do Projeto Experiências do Brasil Rural.    

    Tudo isso, para que, após a pandemia, com o retorno gradual do turismo, a Ferradura dos Vinhedos seja uma rota turística melhor do que já é, contribuindo com o desenvolvimento local, do município e da região, além de gerar emprego e renda.

sábado, 6 de novembro de 2021

Nota de Falecimento - Jovem Nathalia dos Anjos

     É com grande tristeza e pesar que comunicamos o falecimento da jovem Nathalia dos Anjos, 23 anos, prenda do Grupo Nativista Ibirapuitã, do Alegrete. Ela faleceu na noite desta sexta-feira (5), na Santa Casa da cidade. Nathalia tinha diabetes e teve uma pneumonia. 

    Nathalia sempre esteve envolvida no tradicionalista, adorava dançar. Era filha do também tradicionalista Celmar da Rosa Gonçalves, o Tita, que faleceu em maio desse ano, aos 53 anos, depois de muita luta contra uma doença que não teve diagnóstico.

    Que a Jovem Nathalia descanse em paz e siga seu caminho de luz de volta ao lar.

Prendas e Peões da 9ª RT promovem eventos culturais


     O Departamento Cultural e as Prendas e Peões da 9ª Região Tradicionalista vêm promovendo, desde o final de outubro, uma série de atividades culturais e sociais. Os encontros, que estão acontecendo em diferentes municípios da região, integram o plano de trabalho da gestão 2021/2022. 

No dia 24 de outubro, Ijuí e o CCN Piazito Carreteiro sediaram o seminário “A construção de uma identidade cultural sustentável para as novas gerações”. O evento contou com a participação do coordenador pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, José Augusto Fiorin, que representou, no ato, o Poder Executivo de Ijuí. Estiveram presentes, em nome do MTG, o conselheiro Jorge Soares e o 3º Peão Farroupilha do Rio Grande do Sul, Andrei Caetano. 

    Na oportunidade, Fiorin explanou, a partir de sua vivência tradicionalista e dos conhecimentos adquiridos como historiador, sobre as origens do gaúcho e do tradicionalista. A partir das reflexões suscitadas pelo professor, os presentes realizaram questionamentos e articularam propostas para fomentar a aproximação do tradicionalismo com as instituições de ensino e a comunidade como um todo. 

    A próxima ação das prendas e peões regionais está marcada para este final de semana. No domingo, 7 de novembro, acontece a atividade cultural “A alimentação como fonte de vida e cultura, tendo por base uma sociedade sustentável”, sob a condução da professora Inque Schneider. O evento será realizado no CTG Rancho dos Tropeiros, em Ibirubá, a partir das 14h30.