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sábado, 21 de março de 2020

Um pouco de chimarrão, origem, história e outras cocitas más

ORIGEM DO TERMO
           A palavra chimarrão tem origens no vocabulário espanhol e português. Do espanhol cimarrón, que significa chucro, bruto, bárbaro, vocábulo empregado em quase toda a América Latina, do México ao Prata, designando os animais domesticados que se tornaram selvagens.

           O comércio de mate e o preparo da erva foram em tempos passados proibidos no Paraguai, o que não impedia, entretanto, que clandestinamente continuasse em largo uso naquela então colônia espanhola. 

A HISTÓRIA
           
          Assunção havia-se transformado na pérola das colônias espanholas na América. O general Irala, que numa conspiração derrubara o governador de província e estendera seus domínios do pampa aos Andes e até Sierra Encantada-Peru, investindo para o leste e chegando, em 1554, às terras de Guairá, atualmente terras do Paraná. Ali foi recebido por quase 300 mil guaranis com alegria e hospitalidade. Além da acolhida, o que chamou a atenção foi que os índios de Guairá eram mais fortes do que os guaranis de qualquer outra região, mais alegres e dóceis. Entre seus hábitos, havia o uso de uma bebida feita com folhas fragmentadas, ingerida em um pequeno porongo por meio de um canudo de taquara na base um trançado de fibras para impedir que as partículas das folhas fossem ingeridas. Os guaranis chamavam-na de caá-i (água de erva saborosa) e dizem que seu uso fora transmitido por tupã.


          Os conquistadores provaram o chimarrão e o acharam saboroso e alguns poucos goles davam uma sensação de bem-estar ao organismo. De volta a Assunção, os soldados de Irala levaram um bom carregamento de erva. Em pouco tempo, o comércio da erva-mate se tornava o mais rendoso da Colônia. O uso do chimarrão se estendeu às margens do Prata, conquistou Buenos Aires, transpôs os Andes, chegou a Potosi, enriquecendo os donos do Paraguai. Assunção dobrou de população e de tamanho. As fortunas se agigantavam.

          O chimarrão também fez a riqueza dos jesuítas que se estabeleceram no Guaíra, ao sul do Paranapanema e nos Sete Povos, à margem oriental do Uruguai. Fazendo plantio de ervais, depois de fracassos iniciais para germinar a semente, os jesuítas inventaram a caá-mini, pó grosso de erva-mate, que passou a valer três vezes mais e, com sua exportação, ganharam muito dinheiro, trazendo um período de opulência para os Sete Povos e as Missões.

          Os argentinos descobriram o segredo que havia sido guardado com os jesuítas de como fazer germinar a semente e plantaram seus ervais que, em pouco tempo, se estendiam em milhares de pés pelo território de Missiones. 

         Durante o século XIX, o Paraguai se isolou dos outros países, proibindo a exportação de erva-mate para fora do seu território. Isto fez com que a Argentina e o Uruguai substituírem a erva-mate paraguaia pela brasileira, desenvolvendo ainda mais seu cultivo no Paraná e em Santa Catarina. Era o chamado Ciclo da Erva-mate nestes dois estados, que gerou a chamada "nobreza da erva-mate": os donos dos engenhos de erva-mate. Data, dessa época, a maioria das construções históricas na região.

sábado, 30 de março de 2019

Aprendendo o mate de 11 segundos, do Instituto Escola do Chimarrão

           Nos tempos românticos — ou, mais precisamente, nos tempos era que o rigorismo de costumes impedia o livre dialogar entre rapazes e moças — a juventude precisava usar de subterfúgios para expressar seus sentimentos. 
        Exemplo desse romantismo era a linguagem amorosa do leque usado pela sinhazinha nos salões, nos bailes. Conforme a posição do leque, ou a maneira de abanar-se, lá ia uma mensagem que o destinatário entendia.
        Esse uso urbano teve um equivalente no ambiente rural, traduzindo-
se a mensagem conforme a maneira pela qual a moça recebia o rapaz que ia visitá-la em sua casa. Se o rapaz era obsequiado com o mate convencional, amargo, isto significava uma rotina sem maior significado.
        Mas se a moça quebrava a rotina, oferecendo mate doce, com açúcar — não habitual entre os usuários masculinos — já era uma prova de simpatia; e, ao aceitá-lo, o rapaz demonstrava estar também disposto a quebrar a rotina e talvez quem sabe aceitar uma vidinha a dois...
Mate com mel — "quero casar contigo".
Mate com canela — "só penso em ti".
Mate com casca de laranja — "vem buscar-me de uma vez!"
Mate lavado (já sem gosto) — "vá tomar mate noutra casa".

Mate frio — desprezo.

O Chimarrão de 11 segundos, do Instituto Escola do Chimarrão, de Venâncio Aires


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Por que tomar chimarrão? A ciência responde

          O Jornal "Metro", de São Paulo, publicou matéria dizendo que "de acordo com especialistas em nutrição, a erva é rica em antioxidantes que ajudam a melhorar o humor. Em outras palavras, isso significa que quem bebe mais chimarrão ou outros tipos de chá derivados do mate têm mais chances de se sentir feliz" - ou seja, o que a Escola do Chimarrão prega há muitos anos. O Gaúcho e o brasileiro precisam saber por que se toma mate, pois não é somente um hábito, costume ou tradição, mas é uma bebida nos abastece de nutrientes, que leva para dentro de nosso organismo vitaminas essenciais para nossa vida.

          "O chimarrão traz em sua essência inúmeros benefícios humanos, sociais e principalmente medicinais. Foi considerada pela Sociedade Científica de Paris e Instituto Pasteur, da França, como a planta mais completa em propriedades, que se tem conhecimento, sendo chamada de “Árvore da Vida”. A erva-mate recebe o nome de Ilex Paraguariensis St. Hil., por ter sido descoberta e catalogada pelo cientista francês Auguste Saint-Hilaire" - falam os palestrantes da escola em suas palestras.
Não importa o jeito de fazer. Se decorado, sem topete, com enfeite, sem enfeite... o Importante é beber saúde
          Além dos benefícios físicos oferecidos pelas propriedades medicinais, o chimarrão, por sua dinâmica, oferece integração social, já que na Roda de Mate, peão e patrão, ricos e pobres, tomam da mesma cuia e bomba, sem diferença de raça, cor ou credo. No mate e seu Ritual encontramos: Aliança que emana amizade, hospitalidade, fraternidade e respeito; Reunião Familiar – Encontro de Gerações e companhia para os momentos de solidão.

          Por isso tomemos mate (sim, mate, por que é a mesma coisa que chimarrão) para sermos mais felizes.


quarta-feira, 26 de abril de 2017

Os benefícios do Chimarrão

Chimarrão

            Bebida Símbolo do Rio Grande do Sul pela Lei 11.929 de 2003, desde então, anualmente, no Dia 24 de Abril, comemora-se o “Dia do Chimarrão”.

Erva-Mate

            Árvore Símbolo do Rio Grande do Sul pela lei Nº 7.439 de 1980, ficando instituída a "Semana Estadual da Erva-Mate", a ser comemorada, anualmente, na segunda semana do mês de setembro.

Por que tomar Chimarrão?

            O chimarrão traz em sua essência inúmeros benefícios humanos, sociais e principalmente medicinais.

            Foi considerada pela Sociedade Científica de Paris e Instituto Pasteur da França como a planta mais completa em propriedades, que se tem conhecimento, sendo chamada de “Árvore da Vida”. A erva-mate recebe o nome de Ilex Paraguariensis St. Hil., por ter sido descoberta e catalogada pelo cientista francês Auguste Saint-Hilaire.

Fonte: Escola do Chimarrão

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Chimarrão, o amargo companheiro

           Herança indígena das tribos Guaranís, o chimarrão é tomado no sul do país, principalmente, e na America do Sul desde muito antes do descobrimento do Brasil. Atualmente é instituída como bebida símbolo do Rio Grande do Sul pela lei nº: 11.929/2003.
          Considerado o chá mais completo do qual se tem conhecimento, a bebida quente vem conquistando adeptos graças aos seus benefícios recentemente descobertos em diversas pesquisas.
          São atribuidas a Ilex Paraguariensis (nome cientifico da erva mate), propriedades digestivas e dietêuticas, estimulantes e também anticancerígenas. O chimarrão traz em sua essência inúmeros benefícios humanos, sociais e principalmente medicinais. Foi considerada pela Sociedade Científica de Paris e Instituto Pasteur da França como a planta mais completa em propriedades, sendo chamada de “Árvore da Vida”.

Erva-Mate

          Árvore Símbolo do Rio Grande do Sul pela lei Nº 7.439 de 1980, ficando instituída a "Semana Estadual da Erva-Mate", a ser comemorada, anualmente, na segunda semana do mês de setembro.

Beneficios sociais do chimarrão
          Além dos benefícios físicos oferecidos pelas propriedades medicinais, o chimarrão, por sua dinâmica, oferece integração social, já que na roda de mate, peão e patrão, ricos e pobres, tomam da mesma cuia e bomba, sem diferença de raça, cor ou credo. 
No mate e seu ritual encontramos:
Aliança: que emana Amizade, hospitalidade, fraternidade e respeito
Reunião Familiar – Encontro de Gerações.

Companhia para os momentos de solidão

Como preparar um bom mate (que não entope de jeito nenhum)

Como escolher bem os avios do mate

A cuia
          Para escolhermos uma boa cuia (recipiente de porongo, onde tomamos o chimarrão) devemos optar pelo porongo que tenha paredes grossas e firmes, garantindo o sabor e a durabilidade do mate.

A bomba
           O canudo com o qual se toma a bebida, introduzida na cuia deve ser de aço inox,material higiênico que aquece e resfria com rapidez e mais facilidade proporcionando uma limpeza completa sem carregar resíduos e sem oxidar. 
Os primeiros mates, tomados pelos índios, era com a Taquapy, artefato rústico feito de bambu ou taquara, por onde se sorvia a água do chimarrão.

A água - Qual a temperatura ideal?
           A temperatura ideal para a água para se sorver um chimarrão é de extrema importância, já que pode alterar o sabor da erva mate e determinar a qualidade do seu mate.
A temperatura ideal varia entre 68 e 75°C no máximo. Não se deve ferver a água, colocar água fria para tentar "retempera-la".


#umbommateprati   #vempromate   #pelapazmundial

quarta-feira, 13 de março de 2013

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O misticismo dos mates

Com certeza você já realizou um brinde...

 Taças nas mãos, recipientes cheios, erguem-se os braços e tilintam-se os cálices.

 Repare que a taça tem, geralmente, o formato de uma meia esfera; que lhe falta a outra metade (superior) para tornar-se uma esfera completa, ou um ser integral, global.
Quando erguemos a taça (a meia-esfera visível) estamos, na verdade, em busca do seu complemento invisível no plano superior. Somente após este gesto "ritual" e que podemos sorver o seu conteúdo, na certeza de estarmos comungando com aquilo que elegemos de mais sublime e, conseqüentemente, tornando-nos um ser mais feliz e mais completo.

 É como se déssemos permissão e boas-vindas aos espíritos das quatro direções (dos quatro ventos) que irão propiciar o fortalecimento da harmonia reinante em nós e entre nós.
A tradição xamânica dos índios norte-americanos afirma o valor do despertamento do homem em busca de sua verdadeira essência.

Faz parte dessa tradição, como um de seus elementos mais importantes, a cerimônia do "cachimbo sagrado da paz". Esse cachimbo, aceso de forma respeitosa e ritual, cria uma atmosfera de perfeita integração entre os participantes do grupo, sentados em círculo, geralmente ao redor de uma fogueira, com seus mentores no mundo invisível.

 A semelhança é tal com o preparo e o uso que fazemos do mate, que encontramos os pontos de conexão entre esses primitivos rituais.

Fonte:
Wilson Tubino

sábado, 24 de setembro de 2011

Como preparar um bom mate

 Pra não fugirmos do tradicional chimarrão dos 2/3 de erva na cuia, virar, inchar a erva...etc... vamos fazer um mate em 11 segundos, sem sujar as mãos... sem entupir seu mate.