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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Saberes & Fazeres fala dos ensaios sobre o povo gaúcho

 

    Cristiano escreveu esta obra pensando nos CTGs, Faculdades, Grupos Nativistas, Entidades Sociais, Escolas, abrangendo uma vasta área de pessoas que, além de apreciarem as tradições do gaúcho, sobre a forma de arte e cultura, veem nela importante papel de desenvolvimento intelectual.

    "Vamos falar de algumas experiências pessoais em diversas partes do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul. Além disso, vocês encontrarão dados preciosos sobre hábitos de outrora e uma série de informações que o auxiliará a compreender, em detalhes, como o Rio Grande cresceu, bem como o que o gaúcho guardou de mais característico para oferecer como componente indispensável na cultura brasileira" - afirma Barbosa.

    A literatura folclórica do Sul diferencia-se da literatura do Norte, mesmo porque, há um atraso de 200 anos na formação do Rio Grande do Sul em comparação ao resto do país. Os instrumentos musicais, a religiosidade, lendas, danças, causos, provérbios, autos populares e outros, estão anotados, de maneira quase secreta, em livros raros, de pequena tiragem ou, às vezes, em artigos e almanaques de autores-pesquisadores quase desaparecidos. Além dos registros bibliográficos que são raros, a literatura oral é uma herança que passa de geração em geração, elaborando, através do tempo, os elementos de identidade de um povo. Assim, também, foi a base de toda a pesquisa de Paixão Cortes e Barbosa Lessa, as quais deixaram importantes e completos registros.

    No Rio Grande do Sul, as obras fundamentais para o estudo da história, da antropogeografia, da sociologia, da antropologia cultural e da própria literatura rio-grandense, encontram-se esgotadas. São raras e disputadas nos balcões dos livreiros. A familiaridade com os temas da formação rio-grandense, tornou-se privilégio de poucos que tiveram a sorte de adquirir tais preciosidades.

    Tudo isso e muito mais, Marco Aurélio Alves, vice-presidente da Comissão Gaúcha de Folclore, com a técnica de Paulo Elias Daniel, vai explorar segunda, dia 6, no Saberes & Fazeres, o Folclore em foco.



segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Bombas de Chimarrão - Origens, Tradição e Cotidiano

 


    Ricardo da Silva Mayer, de Santa Maria (RS), pesquisa sobre bombas de chimarrão desde 2014 e está prestes a publicar o primeiro livro dedicado ao tema. Parece incrível, mas até agora não existia uma obra específica sobre este objeto tão importante e familiar para cultura do Sul do Brasil e, ao mesmo tempo, tão pouco conhecido. 

    “Bombas de Chimarrão - Origens, Tradição e Cotidiano” tem 80 páginas coloridas, cerca de 150 imagens, e é resultado da investigação do autor durante o Mestrado em Patrimônio Cultural na Universidade Federal de Santa Maria, de 2017 a 2018. A pesquisa derivou numa exposição itinerante apresentada em Santa Maria, São Pedro do Sul, Ijuí, Bagé e Porto Alegre em 2019. A pandemia frustrou planos de expor em outras cidades, outros estados e também no exterior. O autor tinha um convite para expor em Paris, por exemplo.

    A publicação possibilita agora levar o resultado das pesquisas a muito mais lugares e compartilhar o conhecimento com pessoas que não puderam visitar as exposições. Além, é claro, de deixar um registro para as gerações futuras.  Origens, tradição e cotidiano são os três eixos do conteúdo. Uma pesquisa documental, em livros e documentos a partir do século 16, em várias línguas, e imagens pouco conhecidas datadas a partir do século 18, revelou dados surpreendentes sobre a origem do artefato, colocando em xeque a ideia da origem indígena da bomba.

    O autor observa que, no Brasil, durante o século 19, o desenvolvimento das bombas coincide com o estabelecimento das tradições gaúchas e a estética da prataria regional, conforme revelam peças localizadas e fotografadas em museus e coleções particulares. Aliás, foi graças a colecionadores que Mayer conseguiu registrar modelos incomuns de bombas, já que os museus brasileiros possuem poucos artefatos representativos da cultura do mate. Segundo Mayer, o melhor acervo sobre mate existente no Brasil está no Museu Paranaense em Curitiba.

    Ele investigou a relação que as pessoas têm hoje com as bombas que guardam e usam em seu dia a dia, igualmente registradas como objetos de grande relevância cultural. Frequentemente são artefatos cheios de significado pois, quando recebidos como presente ou herança de família, adquirem valor afetivo e ativam memórias dos antepassados e de momentos especiais da vida dos usuários.

    Com texto acessível, o livro foi concebido para ser atraente tanto para pessoas ligadas à cultura tradicional e apreciadores do chimarrão quanto para os interessados em história, patrimônio cultural, artes e design. Afinal, a bomba de chimarrão é um objeto que pode ser admirado sob vários pontos de vista e por um público muito diverso, já que faz parte do cotidiano de quase toda a gente no Sul do Brasil, nos países vizinhos e também mundo afora.

SOBRE O AUTOR 

Ricardo da Silva Mayer. Designer gráfico com mais de 30 anos de experiência profissional e mestre em Patrimônio Cultural pela UFSM, atualmente professor voluntário na pós-graduação em Design de Superfície da mesma instituição. Realizou a pesquisa, a elaboração do conteúdo, a coleta de imagens, as fotografias das peças e todo o design gráfico do livro.

Instagram e Facebook:
 @livrobombasdechimarrao

Quarta, dia 15 - no Saberes & Fazeres

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Neta de Câmara Cascudo no Saberes & Fazeres, o folclore em foco

     Nesta quarta-feira, 4, na 28ª edição do Saberes & Fazeres, a neta de um dos maiores folcloristas do Brasil estará conversando com o povo gaúcho na página da Comissão Gaúcha de Folclore, no facebook. Nascida em Natal/RN, filha de Anna Maria Cascudo Barreto e Newton Roberti Leite, Daliana Cascudo é neta de Luís da Câmara Cascudo. É formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em Psicologia e Ciências da Computação. 

     De 1987 a 2015, exerceu a função de Diretora do Memorial Câmara Cascudo, órgão pertencente à Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte. A partir de 2010, com a criação do LUDOVICUS – INSTITUTO CÂMARA CASCUDO, passou a ocupar também nele a função de diretora, sendo sua presidente a partir de 2015.

     É membro da Comissão Norte Rio-Grandense de Folclore, União Brasileira de Escritores/RN e Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.

https://www.facebook.com/ComissaoGauchadeFolclore  - clica aqui 


terça-feira, 6 de julho de 2021

20º Programa Saberes & Fazeres vai tratar da cultura tradicional açoriana no sul do Brasil

 

Basta clicar na imagem para acessar

A convidada:

    Lélia Pereira da Silva Nunes, natural de Tubarão (SC), Cidadã Honorária de Florianópolis, onde reside desde 1970. Socióloga, escritora, professora da Universidade Federal de Santa Catarina, aposentada. Presidiu entre 1997 e 2004 a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes. É doutoranda em Literaturas e Culturas Insulares (Universidades da Madeira). Secretária Geral e titular da Cadeira26 da Academia Catarinense de Letras. Emérita do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. Vice Presidente do Conselho Municipal de Educação de Florianópolis. Prêmio Côrte Real,2018, Journal LusoPresse,Montreal (Ca); Prêmio Dakir Polidoro de Imprensa, 2018 da Câmara de Vereadores de Florianópolis; Medalha Brasileira Folclorista Emérito, outorga da Comissão Nacional de Folclore,2019; Comenda e a Medalha Cruz e Sousa, Governo de Estado de Santa Catarina,2019.

     Há cinco décadas dedica-se à Cultura Catarinense, em particular à cultura tradicional açoriana no Sul do Brasil e nos Açores.

     Divide-se entre a escrita livre (crônica) e o ensaio. As editoras Letras Lavadas (Ponta Delgada, Açores) e Dois por Quatro (Florianópolis, SC) publicaram recentemente Corpo de Ilhas e Pedra de Toque. Em maio de 2021 lançou a 3ª.ed. Caminhos do Divino, um olhar sobre o Espírito Santo em Santa Catarina, pela Dois Por Quatro. Durante o ano de 2020 foi coautora das seguintes obras coletivas: Viagens. Letras Lavadas, Ponta Delgada, Portugal; Avós: Raízes e Nós. Ed. Alma Letra: Lisboa, 2020; Retratos Pandemia 2020. Publicações Vitelli: Florianópolis.

     É colaboradora nos jornais Diário dos Açores, Portuguese Times (New Bedford) e no LusoPresse (Montreal) e no Notícias do Dia (Florianópolis). Coordena o Blog Comunidades da RTP Açores, desde 2008. Integra o Conselho Consultivo da Bruma Publications, do Portuguese Beyond Borders Institute (PBB), Universidade Estadual da Califórnia.

Serviço:

O que: Programa Saberes & Fazeres | O Folclore em foco | 20ª Edição

Quando: Quarta-feira, 07 de julho às 20h

Onde: Fanpage da Comissão Gaúcha de Folclore

Apresentação: Rogério Bastos

terça-feira, 15 de junho de 2021

Saberes & Fazeres 14, recebe a poetisa Jurema Chaves

 

   O programa Saberes & Fazeres, o folclore em foco, vai entrevistar, nesta quarta, 16, a poetisa Jurema Chaves. Ela está lançando seu 15º livro, este, comemorativo aos 60 anos de poesia.

   Jurema é natural de Encantado, poetisa e declamadora premiada em inúmeros festivais dentro e fora do estado. É ativista cultural, membro de comissões avaliadoras em vários festivais como o Fegart, Enart, Rodeio da Vacaria e Rodeio Nacional de Campeões (Fenart). Participou em inúmeras antologias poéticas e músicas gravadas em CDs, por diversos artistas. Em 2008, recebeu o Troféu RS Mulher Farroupilha, oferecido pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 

   Jurema estará conosco no programa Saberes & Fazeres, nesta quarta, e ainda receberá convidados surpresa. Apresentação: Rogério Bastos

Serviço:
Quando: Quarta, 16
Hora: 20h
Onde: Fanpage da CGF no facebook (facebook.com/comissaogauchadefolclore)

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Saberes & Fazeres vai tratar da Culinária Campeira, com Daniel Zardo

 

   A culinária é uma das características da cultura de um povo em qualquer tempo e, em qualquer parte do mundo. Ao pensarmos em determinada comunidade, país, ou época, logo nos vem à mente também um tipo de alimento, uma forma especial de preparo, um tempero, quando não, uma “cozinha” inteira, como é o caso da França e suas disputadas iguarias, como o croissant, ou, para citar outro exemplo, a Itália e suas massas. 

    O Rio Grande do Sul também tem suas características especais e, algumas, estipuladas em lei como prato típico, como é o caso do Churrasco. Mas jamais podemos esquecer do Arroz de Carreteiro. Para falar sobre esses assuntos e muito mais, Marco Aurelio Alves vai entrevistar o tesoureiro e Conselheiro da Comissão Gaúcha de Folclore, Daniel Zardo, na próxima quarta-feira, 26, no Programa Saberes & Fazeres - o folclore em foco.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Hoje tem Saberes & Fazeres - o folclore em foco

 Valter Fraga Nunes

Biólogo, Mestre em Botânica, tradicionalista, idealizador do projeto “Tropeirismo nas Escolas” e “Tropeada Cristóvão Pereira de Abreu nos Campos de Cima da Serra”, pesquisador e integrante do Núcleo de Conhecimento do Projeto Tropeiro Brasil. 

Marco Aurélio Angeli (Zoreia)

Produtor rural, criador de mulas, idealizador dos projetos: “Tropeada Cristóvão Pereira de Abreu nos Campos de Cima da Serra” e “Tropeirismo nas Escolas”. 

Lucila Maria Sgarbi Santos

Professora de História, pesquisadora de Memória Oral, idealizadora do Seminário Nacional de Tropeirismo e Cone Sul – SENATRO, em Bom Jesus/RS, iniciado em abril de - escritora sobre a temática do Tropeirismo com artigos e trabalhos na organização de livros. 

Luiz Antônio Alves

Economista, historiador, jornalista e escritor; Membro dos  Institutos Históricos e Geográficos do Rio Grande do Sul e de Santo Antônio da Patrulha, da Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, Colégio Brasileiro de Genealogia; 

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Programa Saberes & Fazeres | Tropeirismo e assobio

 

     O Programa Saberes & Fazeres, em sua 7ª edição vai entrevistar grandes nomes do tropeirismo no Rio Grande do Sul: Valter Fraga Nunes, Marco Aurelio Angeli, Luiz Antonio Alves e Lucila Sgarbi. "Estaremos falando sobre o folclore no ambiente tropeiro" - conta Rogério Bastos, apresentador.

    E, na outra semana, Marco Aurelio Alves entrevista Paulo Elias Daniel para falar em assobio. Sim, esta modalidade teve seu tempo marcado no antigo FEGART e dois festivais em Porto Alegre. Dia 26, Alves vai apresentar o programa falando em culinária campeira. Ajuste a tua agenda e participe do Programa Saberes & Fazeres, o folclore em foco - Uma realização da Comissão Gaúcha de Folclore.


quinta-feira, 8 de abril de 2021

Saberes & Fazeres - Terceiro programa vai tratar do Batuque no RS

 

     O primeiro programa, que lançou o curso de folclore, foi visto por quase duas mil pessoas. O segundo, na última quarta, 7, tratou de medicina campeira, povoeira e os costumes antigos, com Severino Moreira e Maria Luiza Benitez teve grande audiência. Mas o terceiro, promete mais.

    Na próxima quarta, dia 14, Saberes & Fazeres recebe dois convidados: Ana Carolina Kerber e Werner André de Menezes para uma conversa sobre o batuque no RS. Ana Carolina é Psicóloga Clínica e Ialorixá, já Werner  é Administrador de Empresas e Babalorixá. A mediação e apresentação será por conta da vice-presidente da Comissão Gaúcha de Folclore, Renata Pletz.

segunda-feira, 22 de março de 2021

Saberes & Fazeres - o Folclore em foco, estreia dia 31 de março

 

     Programa da Comissão Gaúcha de Folclore, que está em fase de produção, estreia dia 31 de março, às 20h na fanpage da CGF, no Facebook. 

      Saberes & Fazeres foi pensado para trazer mais conteúdo cultural à rotina do povo gaúcho. Toda semana, a Comissão Gaúcha de Folclore recebe convidados para falar de folclore. 

segunda-feira, 15 de março de 2021

Vem ai - "Saberes & Fazeres"

 

     A Comissão Gaúcha de Folclore, através de seus associados e sua Diretoria, estará colocando no ar um programa para falar em folclore. A data prevista é 31 de março, dia que marca o aniversário de sua ex-presidente, a professora Dra. Rose Marie dos Reis Garcia, que estaria completando 76 anos. No mesmo dia a CGF lançará o programa do Curso de Folclore Gaúcho, evento que difunde as culturas populares do RS, além de ampliar o numero de participantes da Comissão, dando representatividade para o interior gaúcho.

    Desta forma a Comissão Gaúcha de Folclore posiciona seus valores de maneira positiva conquista novos associados, pesquisadores e folcloristas engajados e o interesse de outras instituições para fechar parcerias de sucesso. Ao diversificar as estratégias de comunicação (Blog, Fanpage e Programa), a CGF se posiciona como entidade mais antiga em funcionamento que pesquisa e preserva o folclore do nosso estado (visto que o IGTF foi extinto).

    Fique atento que em abril será realizado o Curso de Folclore Gaúcho.