quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Conselho Estadual de Cultura assina termo de Cooperação com o MP

           Nesta quarta-feira, 30 de janeiro,  o Presidente de Conselho Estadual de Cultura, Marco Aurélio Alves, esteve reunido com Procurador-Geral de Justiça, Fabiano Dallazen, para assinar um termo de cooperação operacional que garante a proteção dos bens culturais do Rio Grande do Sul e o acompanhamento da implementação de sistemas municipais de cultura no Estado. 

            Estiveram presentes o coordenador do Caoma, Daniel Martini, além dos Conselheiros José Édil Lima, Luis Antônio Martins e Marlise Machado. 
O presidente Marco Aurélio salientou, durante a reunião,  a atual precariedade da cultura nos município:  “Vivemos em um momento de demonização da cultura. Este gesto se reveste de importância muito maior do que possa parecer”, acrescenta. 

            Marco Aurélio acredita que "esse gesto seja, talvez, um dos mais importantes realizados em décadas pelo CEC-RS. Nos preocupamos em abrir as portas do Conselho no início da atual gestão e percebemos que o MP está disposto a colaborar com isso" afirmou. 

            O compromisso assinado prevê que o Ministério Público, por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente faça o intercâmbio de informações, documentos e apoio técnico-institucional, além de encaminhar as denúncias de descumprimento da lei enviadas pelo Conselho aos órgãos de execução do MP. 
Comunicação CEC
            Cabe ao Conselho Estadual de Cultura a colaboração técnica com o Ministério Público, quando solicitado, em demandas que envolvam o objeto do termo. Deve, também, dar ciência ao MP, sempre que entender relevante, acerca de notícia de casos de violação ao patrimônio histórico e cultural do Estado, assim como a violação das suas normas protetivas e, por fim, também intercambiar informações, documentos e apoio técnico-institucional.

            Conforme o coordenador do Caoma, Daniel Martini, idealizador da parceria, a legislação atual obriga os municípios a terem seus sistemas de cultura, mesmo que em uma estrutura mínima. “Estamos buscando aprimorar este trabalho, fomentando a efetivação desta legislação”, destacou o Promotor.

Link da matéria no site do CEC: http://www.conselhodeculturars.com.br/atualidades_conselho.asp?idmenu=5&idnoticia=1402

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Hoje é dia do Pajador e dia da saudade


         Em um 30 de janeiro, de 1924, o Payador, poeta e radialista, Jayme Caetano Braun nasceu na Timbaúva (hoje Bossoroca), na época distrito de São Luiz Gonzaga. Por esse motivo, foi instituído o "Dia do Pajador Gaúcho" conforme a Lei abaixo.   

Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul  
           LEI Nº 11.676, DE 16 DE OUTUBRO DE 2001.

           Dispõe sobre a instituição do "Dia do Pajador Gaúcho". 

           O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. 

           Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:
           Art. 1º - Fica instituído o "Dia do Pajador Gaúcho", que será comemorado no Estado do Rio Grande do Sul no dia 30 de janeiro, data de nascimento do poeta e pajador gaúcho Jaime Caetano Braun.
           Art. 2º - O "Dia do Pajador Gaúcho" deverá fazer parte do calendário de eventos culturais do Estado.
           Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
           Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário. 

           PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 16 de outubro de 2001.

           Olívio Dutra - Governador

           Jayme sonhava em ser médico mas, tendo apenas o Ensino Médio, se tornou um autodidata, principalmente nos assuntos da cultura sulina e remédios caseiros, pois afirmava que "todo missioneiro tem a obrigação de ser um curador". Em 1945 começou a participar na política, subindo em palanques de comício como payador. 
            O poema O Petiço de São Borja, publicado em revistas e jornais do país, fala de Getúlio Vargas. Participa das campanhas de Ruy Ramos, com o poema O Mouro do Alegrete, como era conhecido o político e parente de Jayme. Foi Ruy Ramos, também ligado ao tradicionalismo, que lançou Braun como payador, no 1º Congresso Tradicionalista do Rio Grande do Sul, realizado em Santa Maria no ano de 1954.

            Nas datas comemorativas... hoje também é o dia da Saudade...

Alma Gauderia lança o Clip "A Jenifer e a Doralice"

           Um forró, que ocupa as primeiras colocações do ranking da Spotify e da Deezer, caiu na boca do povo e despertou curiosidades sobre a vida do cantor Gabriel Diniz. Ele fez o Brasil inteiro conhecer uma moça do Tinder: o nome dela é "Jenifer".  Diniz é sul-matogrossense, mas foi criado na Paraíba. Este ano, aos 28, é o interprete do hit que conta a história de um flerte que começou num aplicativo de relacionamento.

        O Grupo Minuano lançou uma musica com o mesmo teor: "Do Que Adianta Encontra a JENIFER... se o fandango só fica Animado.. Quando sai a DORALICE". 

        De posse dessa loucura que corre as mídias sociais, Rodrigo Bauer, o  maior poeta e compositor do mundo e, um dos maiores do Rio Grande do Sul, escreveu a letra de uma musica regional gaúcha denominada: "A Jenifer e a Doralice", fazendo uma alusão ao Bugiu "Casamento da Doralice" - cujo clip será lançado dia 31/01, na página do Repórter Farroupilha, Giovani Grizotti e que leva a assinatura de Gustavo Brodinho (autor da música). A gravação é do grupo Alma Gauderia. E o ator principal? Fernando Augusto Espíndola, que estará no programa Identidade Gaúcha 97, nesta quinta-feira.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Os pequenos talentos que engrandecem a música nativista.

           Neste início de 2019, onde já está em pauta os rumos da música nativista do RS, muito se tem dito sobre o futuro e os caminhos que a classe artística e entidades gaúcha planejam, na busca da valorização de nossa cultura musical, que está entrelaçada há outras atividades do folclore e tradições gaúchas.

          Um dos caminhos para a retomada de nossa cultura musical, sem dúvidas, já acontece dentro dos CTGs, passando também pelos Rodeios e Festivais de nosso Estado, que a cada ano revela “nos pequenos jovens”, grandes talentos!

          Mas há também uma outra fatia que contribui para a nossa cultura, que vem promovendo nos palcos nativistas grandes espetáculos. São eles que preparam as belas vozes mirins e juvenis para representarem suas entidades e conquistas pessoais. Estamos falando das escolas de música e professores de canto!

          Neste cenário de diversos profissionais, destacamos o belo trabalho do grupo Crianças EmCanto um projeto social de música que já existe desde 2013, dirigido pela Soprano Cristina Sorrentino e seu marido, o Instrumentista Karlo Kulpa, que juntos mantém um curso de música com ênfase em técnicas vocais, que transitam entre o erudito, o clássico e o nativismo gaúcho.

         O projeto é composto por cantores mirins, com idades entre 8 a 15 anos, que tem por objetivo a música, como vetor da construção social e cultural no desenvolvimento da criança, além de criar novas possibilidades e a descoberta de novos talentos.

        O Projeto vem ganhando relevância e destaque nos últimos anos, chamando atenção da mídia, de artistas consagrados e do cenário nativista gaúcho, que reconhecem nesta empreitada uma bela iniciativa de perpetuar a cultura através da música.

         No grupo destacamos a cantora Giovanna Vedovi de 15 anos, os cantores Vitor Custódio de 13 e Cássio Castilhos de 14 anos, onde juntos já somam dezenas de conquistas e prêmios relevantes em Rodeios, Festivais e concursos culturais de música em nosso Estado. Em 2017, os três alunos foram finalistas, através do voto popular, do quadro “Na Janela do Galpão 2017”, do programa Galpão Crioulo, promovido pela RBS, sendo a Giovanna Vedovi a vencedora do Troféu Origens 2017, e na sequência, foi indicada e venceu o prêmio “Melhores do Ano da Música Gaúcha de 2017”, na “Categoria Revelação”, do portal G1/RS

         O projeto conta também com outras duas crianças, que formam a base fixa do grupo. A  Alice Sorrentino de 8 anos e Sarah Alcará, de 10 anos. Porém, o grupo recebe outros talentos infantis como convidados ao longo do ano, oportunizando assim futuros componentes, que poderão substituir os mais antigos, que darão lugar aos próximos talentos.

        O Projeto também estimula toda a capacidade musical das crianças, que recebem além das aulas de técnicas vocais, introdução a música por meio das aulas de piano, violão, e incentivo para o fortalecimento da auto-estima, por meio de convites para subir aos palcos e cantar com nomes reconhecidos no cenário musical do Rio Grande do sul, além de abrilhantar eventos culturais e sociais, acumulando assim uma vivência ampla no sentido da música, para as suas futuras carreiras.
          O grupo já possui o seu primeiro álbum gravado, intitulado “Gurizada Medonha”, com músicas inéditas, de Elton Saldanha, Luiz Carlos Borges, Erlon Péricles e participações especiais do Joca Martins, Renato Borghetti e Paullo Costa.

        Neste ano, o reconhecimento chegou com a indicação para o prêmio “Melhores do Ano da Música Gaúcha de 2018”, na “Categoria Revelação”, do portal G1/RS. 

            O grupo já está preparando novidades para o ano de 2019, que só está começando. Então, visite a página  https://www.facebook.com/Criancas.EmCanto/, e conheça o belo trabalho que o projeto vem desenvolvendo, em prol de nossa cultura e da música nativista.


Por Adriano Carvalho

Um ano sem Volmir Martins - "Ataka as égua... Salvador!"

        Eu estava na praia, no ano passado, quando recebi a triste noticia da passagem do trovador, cantador, apresentador de televisão Volmir Martins. 

      Ao chegar em Porto Alegre fui olhar meus arquivos do "Coisas do Sul", "Vozes Rurais" e "Programa Volmir Martins" e relembrar o quanto convivemos juntos. Muitas vezes brigando e discutindo. nem sempre podemos dizer "amém" par as ideias do contratante. Pois neste final de semana completou-se um ano de sua partida. Alguns amigos relembrando.. para outros um dia qualquer. Que ele descanse em paz.

sábado, 26 de janeiro de 2019

André Munnari será o entrevistado do Programa Identidade Gaúcha, nº 101

Bacharel em Música – habilitação Regência Coral/ UFRGS
Regente do Coral Zemer da Na'amat Pioneiras
Regente Assistente e Inspetor da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro
Assistente administrativo na Orquestra Unisinos Anchieta, desde 2017
Participação no projeto de extensão universitária em música no período acadêmico, entre 2011 e 2014
Professor de música

           Munnari iniciou estudos de acordeon em 1990 na Escola Musical Santa Cecília, de Bento Gonçalves. Em 1996, fez aulas de iniciação ao piano com a professora Lea Kiefer, de Porto Alegre, técnica vocal com o soprano Cíntia de Los Santos e estudos de contraponto musical com o maestro Ricardo de Souza Melo.

            Cantor do Coral Municipal Bentogonçalvense como barítono e monitor de naipe nos anos de 1995 e 1996; também do Coral da Universidade de Passo Fundo, nos anos de 2002 e 2003, atuando também como regente auxiliar e monitor de naipe; cantor do Coral do SESC-RS, entre 2007 e 2009, sob a regência do maestro Leo Fuhr.

            Acordeonista de grupos folclóricos gauchescos, participou em festivais internacionais de folclore na Bélgica, Holanda, França, Itália, Israel, Rússia e Uruguai. Realizou 2 turnês por Nova Iorque, Nova Jersey (EUA) e principais cidades da China.
Andre acompanhando o CTG Rancho da Saudade, no exterior. Assim como fez em suas diversas viagens pelo mundo
           Em 2008 foi solista convidado da Orquestra de Câmara do SESC RS, apresentando temas do folclore gaúcho em arranjos para acordeon e orquestra.
Realizou estudos acadêmicos de regência coral sob orientação dos professores Vilson Gavaldão de Oliveira, MSc. e Jocelei Bohrer, PhD. no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).


Créditos: Alice Sulzbach
           Como prática de atividades acadêmicas, foi regente do coro feminino do Departamento de Música da UFRGS durante dois anos. Aluno de Néstor Zadoff (ARG) e Maria Guinand (VEN), em seminários de regência coral, promovidos pela divisão de extensão em música do Instituo de Artes/UFRGS.

           Participou de masterclass em regência orquestral com o maestro Zvonimir Hačko (Áustria/EUA), com o maestro Dr. Linus Lerner (Brasil/EUA) e, recentemente, participou em curso de direção orquestral com o maestro Cláudio Ribeiro (Brasil).

            Este é nosso convidado para o programa nº 101 - Dia 12 de Fevereiro, pelas rádios Quero-quero ponto Net e Acacia FM 87.9 (Concec - Alvorada).

Nota de Falecimento - Bacelar Ribeiro

       É com grande tristeza que comunicamos a passagem do seu Bacelar Ribeiro, pai dos amigos Rogério (Querencia das Cuias) e Eder Ribeiro. Considerado um pai para tantos, seu Bacelar recebeu diversas homenagens nas redes sociais através do perfil de seus filhos, noras e netos.

         As pessoas são insubstituíveis em sua existência, e quando são especiais, como seu Bacelar, além da falta que fazem àqueles que as amam, deixam o mundo mais pobre. 

        Não temos palavras para expressar os nossos sentimentos. Pedimos a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos neste momento de dor. Que a luz e o amor divino pairem sobre os corações dos que sofrem esta imensurável perda, e os console e lhes dê serenidade para atravessar esta tempestade. Que teu pai descanse em Paz Irmão....

Nota do CTG Cel. Thomaz Luiz Osório:

Lamentos com enorme pesar o falecimento do grande tradicionalista Bacelar Ribeiro.

     Fará falta desfrutar de seu sorriso largo e da prosa gostosa na sua tradicional banca das cuias... Sempre contribuiu com as tradições do RS, o engrandecimento da 26ªRT e o CTG Cel. Thomaz Luiz Osório.

      Com profundo sentimento desejamos força neste momento a sua esposa Evanete e aos seus filhos Edinho, Rogério e Éder que ajudaram a construir a história desta entidade.

     Ele com certeza descansa nos braços de Deus, que já ceva um mate com uma cuia que ele carinhosamente levou de regalo. Vá em paz gaúcho!!!!!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Encontro Cultural em Alvorada, dia 28 - Márcia Borges fala sobre Deptos. Culturais


Polemica do Show sertanejo no Rodeio - Com a palavra, Rogério Villagran

    A polemica nas redes continua. Isso sem dúvida nenhuma, dá midia. Mas a discussão dividiu as opiniões e o poeta Rogério Villagran postou esta opinião, que tu conferes agora:  

      É muito mais complexo do que parece, essa questão da música gaúcha ter perdido tanto espaço nas rádios e nos ventos...

      Criticar no facebook é bem mais fácil que sair de casa pra assistir um show de música gaúcha...

     Cobrar mais do que 15 reais uma entrada, é considerado querer ganhar dinheiro com a cultura, um abuso, mas se quem promove o evento tiver prejuízo, ninguém lhe ajuda a pagar as contas em nome da cultura...

      Acreditamos que a nossa música é feita para poucos, e esses poucos estão cada vez mais poucos, e mais poucos, e assim vamos...

      O cantor JOCA MARTINS, junto com João Luiz Corrêa lançaram uma música com uma temática divertida, para escutar e dançar nos shows, nos bailes, e foi criticado por estar denegrindo a nossa cultura... vejam bem...

     O publico e quem produz, acha que a música gaúcha não pode ser pra diversão, tem que escutar tomando mate, num fundo de campo, ou dentro dum capão de mato...

     Os festivais não produzem mais clássicos...

     90% do que é produzido é milonga, em tom menor... ter mais do que três ou quatro chamarras num disco é torna-lo “comercial” ao extremo. Vaneiras, não produzimos, e criticamos quem produz... Xote, Valsa, Rancheira, Chamamé, não passa em festival, portanto, também não produzimos...

     Apostamos numa forma introspectiva de criação, não numa forma acessível a todos, deixando para trás as possibilidades que só exigem energia e simplicidade numa composição... Apenas, nada mais...

      Enfim, ainda vai longe, mas na verdade precisamos ver o que estamos fazendo com a nossa música para ela estar sendo deixada de lado. O cantor sertanejo não é o problema, podem acreditar, pois são pessoas que trabalham e buscam o seu espaço, fazendo muitas vezes o que estamos deixando de fazer...

     Em tempos de pouco, mas bons, há muita vaidade e um balizamento feito duma forma que somente distancia o grande público dos eventos. Gostaria eu que entre os talvez 25 poucos mas bons, que um dia estavam assistindo um grande amigo cantar, também estivessem os que gostam do sertanejo do rock ou do pagode, sem distinção de nada...

Fonte: Facebook do poeta
Rogério Villagran

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Presidente João Mello divulga calendário da CBTG para 2019

PROGRAMAÇÃO CBTG ANO 2019

 SITE DA CBTG – www.cbtg.com.br – Facebook/ CBTG

DIAS 06/07 ABRIL 2019 – ENCONTRO DA JUVENTUDE BRASILEIRA DO TRADICONALISMO GAÚCHO - CHAPECÓ – SC – CTG HERANÇA GAÚCHA .
REUNIÃO DO CONSELHO DIRETOR DA CBTG – Chapecó/SC – CTG HERANÇA GAÚCHA.

DIAS 19/20/21 JULHO 2019 – FENART – RODEIO DOS CAMPEOES – JOGOS TRADICIONALISTAS –Crisciuma – SC. – CTG PEDRO RAYMUNDO.

SETEMBRO - ( dia a ser marcada pelo Governo do RS) – NO PALÁCIO PIRATINI - ENTREGA DE TÍTULOS DE EMBAIXADOR HONORÁRIOS E  CONSUL HONORÁRIO

DIA 22/23/24 DE NOVEMBRO 2019 – NOVA VENEZA – Santa Catarina–
CONGRESSO DA CBTG – ELEIÇÃO NOVA DIRETORIA / CONCURSOS DE PRENDAS E PEÕES

Paulo Felix Júnior estará conosco no Identidade Gaúcha desta terça, 29

         O escritor José de Alencar, em 1870, aos descrever o Gaúcho, em sua obra de retratos do Brasil, com certeza previa um homem meio homem meio cavalo, a simbiose perfeita, adaptada ao habitat. Do seculo XIX para o seculo XXI, Juninho Felix vem provando que ser gaúcho, realmente é esta simbiose. Conquistou a Vacaria, mais uma vez, na categoria adulta da prova de rédeas em 2018 e acumula títulos.      
   
      Paulo Felix Júnior, o Juninho, sempre representou o piquete Descanso do Pingo, de Viamão. "Comecei no meio do cavalo por influência do meu pai, Paulo Felix e do meu tio, Luiz Santos (o Xiru), homem muito campeiro e domador. Quando guri (9 anos) comecei a disputar provas de rédeas e, de lá pra cá, não parei mais, tendo o privilégio de montar bons cavalos e conquistar alguns títulos" - conta. 

      Essa fera estará conosco terça-feira, dia 29, no Identidade Gaúcha.



Decacampeão do Rodeio Nacional Cidade de Porto Alegre 2004, 05, 06, 07, 09, 10, 11, 12, 14 e 15; 
Rodeio Internacional de Osório; 
Rodeio Nacional de Santo Antônio da Patrulha; 
Rodeio Nacional de Campo Bom; 
Bicampeão Brasileiro 2007, 2011; 
Tricampeão Estadual - FECARS 2010, 2012 e 2013; 
Hexacampeão do Rodeio Internacional da Vacaria 2006, 2010, 2012, 2014, 2016 e 2018 (Ultrapassando o recorde do Zé das Lavra); 
Tetracampeão do Rodeio da Semana Farroupilha de Porto Alegre em 2006, 2007, 2011 e 2012.

Polêmica nos Rodeios pelo RS - No Identidade Gaúcha desta quinta



Federação do Laço, postou a seguinte posição sobre esta polemica:
             "Rodeio Nacional de Porto Alegre: A Festa é Campeira e Brasileira - O Rodeio tem uma origem além Brasil, mas por aqui é uma festa oriunda da ruralidade brasileira. Com o passar do tempo esse tipo de evento incorporou uma série de atividades que atraem um público diversificado, mesmo assim não perdeu a conotação rural que o torna uma preferência das pessoas do campo, identificadas com o universo campeiro (...) Há coisas, como a competição de laço que, foram levadas do Rio Grande do Sul e adaptadas a cultura de outros Estados, como o Mato Grosso do Sul. Então, era de se esperar que outras coisas, como a música sertaneja - um gênero musical oriundo da ruralidade - viessem para cá por cair no gosto das pessoas, motivo pelo qual passarão a incorporar as programações dos Rodeios" - Eduardo Fonseca Alves / Diretor Cultural da FGL.
            E segue: "O sertanejo universitário é um gênero musical oriundo da ruralidade, meio onde também surgiram as competições de laço. Foi a partir desse entendimento que optou-se por atrações ligadas a ruralidade que, atraem público, logo patrocinadores. Então esse é um projeto fundado na tradição campeira brasileira, geradora de eventos com este tipo de shows, há muito tempo, mas que passará a ter jeito gaúcho" - conclui.

             No post, a FGL faz criticas às estruturas que deram origem aos rodeios (1952/54 com Alfredo José dos Santos, em Esmeralda e, posteriormente, ao MTG - "Ocorre que por meio de um projeto tradicionalista, durante anos foi vendida a ideia equivocada sobre a regionalização dever ser defendida e, o restante combatido") explicando que o que está surgindo é uma tendencia e que somente fazendo isso é possível atrair patrocinadores. "Cabe destacar que, ir além do regional, impõe adaptações que não nos farão deixar de ser gaúchos, no sentido de nos obrigar a abrir mão do que nos identifica, como a bota e a bombacha. A questão é que a observância das tendências culturais que envolvem a renovação de gostos, tornou-se um procedimento determinante na criação de programações de rodeios, considerando que existência de qualquer tipo de evento, depende da adesão de público, participantes e patrocinadores e, que, estes atores só se envolverão se tiver algo que desperte o interesse deles".

Fonte: facebook da Federação gaúcha do Laço
https://www.facebook.com/158328121016392/posts/1061206990728496/

NOTA DE ESCLARECIMENTO ENVIADO PELO MTG

           O Movimento Tradicionalista Gaúcho está sendo questionado quanto à contratação de músicos sertanejos para o Rodeio de Porto Alegre. A entidade esclarece:
1 – O MTG não é realizador deste evento, e sim a Federação Gaúcha do Laço;
2 – O MTG não tem gerência sobre este evento, podendo atuar somente junto às entidades filiadas;
3 – O MTG tem forte compromisso com a promoção da música gaúcha. Uma de suas iniciativas foi o retorno já há alguns anos dos shows e bailes no Acampamento Farroupilha de Porto Alegre, no mês de setembro, com a contratação de nomes da música gaúcha reconhecidos pelo público;
4 – O MTG reiterada e insistentemente contrata os músicos gaúchos para seus eventos, como forma de valorizar e incentivar o seu trabalho, mesmo que o evento dê prejuízo, levando em consideração o objetivo da valorização da música gaúcha de raiz, preservando assim a nossa identidade regional na essência.
5 – Há dois anos o MTG mantém estreita interlocução com músicos para a formatação de alternativas e soluções para a promoção da música gaúcha, inclusive disponibilizando seus espaços oficiais de comunicação para divulgação gratuita de seus trabalhos:
- Jornal e Site Eco da Tradição para divulgação de novidades (lançamento de trabalhos, agenda de shows e outros);
- Programa Charla com o MTG, de rádio, com a participação de músicos, que está sendo retomado em 2019.  

Nairo Callegaro - Presidente do MTG
Porto Alegre, 24 de janeiro de 2018

             Com a palavra... o Rio Grande...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Nota de Falecimento - Sônia Mara

 
Assim, sempre lembrarei de ti, sorrindo
          O dia 22 de janeiro ficará marcado no calendário como nossa despedida da queridíssima Sônia Mara, mãe do grande cantor e compositor João Lucas Cirne, o Joca. Tive a primeira experiencia ao lado desta família, em 2001, no Acampamento Farroupilha de Porto Alegre e no Eco da Tradição. Em 2002 viajamos juntos para São Paulo, em um evento do Sesc de Pompéia, junto com  o CTG Madrugada Campeira. Ali conheci a ternura desta artista, mãe, compositora e cantora, que tinha uma voz de veludo.


             Anos mais tarde ao fazer a música "Mulheres Guerreiras" para coreografia do DTG Lenço Colorado pude comprovar a enorme capacidade dela em produzir ouro e diamantes. Na epoca fiz a pesquisa pro DTG com coreografia do talentoso Robson Cavalheiro e um time de músicos e dançarinos que deram vida àquela musica. Onde a encontrava era aquele carinho de sempre.

             Para quem acredita que ao desencarnarmos somos buscados por outros espíritos de LUZ, com certeza, Soninha foi buscada por um caminho repleto de flores e de luz, para compor canções para o Pai. Descansa em Paz Sonia Mara. Pedimos em orações ao Pai Maior que de conforto aos corações dos que ficaram sem tua presença física. 

             Centenas de manifestações de carinho, de pesar, de solidariedade nas redes sociais, além de lembranças da bela voz, cantando ao lado de Carlos Cirne e de seu Filho João Lucas, o Joca. "A morte é só uma passagem! É a lembrança da alma que fica entre os entes queridos. Não se morre, eterniza-se o sentir, a partilha do amor, os momentos de alegria, a afetividade" - mensagem da Maíra Martins.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Palestra sobre o tema anual do MTG, no 35 CTG, dia 9

Márcia Cristina Borges foi a primeira mulher a ser patroa do 35 CTG. Autora do tema anual do MTG 2019

Chega a metade do trajeto a 20ª Cavalgada Cultural da Costa Doce

            Partindo da cidade de Barra do Ribeiro no dia 17 com destino a Pelotas-RS, os Cavaleiros da Costa Doce chegam nesta terça-feira a Localidade da Vila Pacheca em Camaquã com a 20ª Cavalgada Cultural da Costa Doce. Serão 10 dias percorrendo a costa da Lagoa dos Patos, com a chegada em Pelotas no dia 27 de janeiro, percorrendo em torno de 250km. Sendo considerada uma das mais belas cavalgadas do Rio Grande do Sul.

         O comandante Carlos Gonçalves relata que tem sido uma excelente cavalgada, com grupos muito sérios, comprometidos com o bem estar animal, integração e valores familiares, destacando mais uma vez a presença constante de jovens, crianças e mulheres a cavalo em todos os trechos e acampamentos.

          Durante a sua passagem ela envolverá diretamente as comunidades de Barra do Ribeiro, Tapes, Arambaré, Camaquã, São Lourenço do Sul, Turuçu e Pelotas. 

          No dia 24 a cavalgada chega São Lourenço do Sul, estabelecendo-se na Fazenda do Sobrado, fazenda que pertenceu a D’onana, irmã de Bento Gonçalves. Ali serão realizadas diversas atividades nas noites do dia 24 e 25, como: Confraternização entre os cavaleiros, premiações, recebimento de mais cavaleiros, apresentações culturais, shows, missa crioula e tertúlia.

          Dia 26 partem em direção a ilha da Feitoria, e no dia 27 chegam a Pelotas, trecho onde não haverá mais o apoio por terra, sendo acompanhada apenas por barcos e apoiada por pescadores locais. Na chegada na Praia do Laranjal com o patrocínio dos Biscoitos Zezé, teremos a apresentação do cantor pelotense Joca Martins.
Site:www.cavaleirosdacostadoce.com.br
(53)99103-3410 - Carlos Gonçalves
Fonte: Jeandro Garcia/Comunicação Cavalgada 


Rafael Safons sagrou-se Bicampeão do Festival Nacional de Doma y Folklore de Jesús María/ARG

      O alegretense Rafael Safons, 31, o "Baby", conquistou, pela segunda vez consecutiva, o Festival de Doma e Folclore de Jesus Maria, considerado o maior rodeio da argentina. O campeonato de gineteada, que dura 11 dias, acontece todos os anos na província de Córdoba e foi disputado por 26 ginetes do Brasil, Chile, Uruguai, Argentina e Paraguai. 


            A delegação Brasileira, comandada pelo poeta e homem campeiro, Rogério Villagran, mais uma vez trouxe para o Rio Grande do Sul e, consequentemente para o Brasil, o maior título  da America Latina quando se fala em gineteada: o bicampeonato do Festival Nacional de Doma y Folklore de Jesús María/ARG, co o ginete alegretense Rafael Safons, 31 anos.

           Com a maior nota acumulada entre todas as categorias do festival, o alegretense consolidou o bicampeonato, alcançando a façanha de ser o único brasileiro a vencer a competição, em 54 edições.
Rogério Villagran (direita) com a placa do Brasil, liderou a equipe que foi fazer sucesso em Córdoba, na Argentina
              "Fomos para mais uma jornada de color y coraje no Festival de Doma y Folklore de Jesús María... Fomos confiantes e assim seguimos, pois somos um grupo unido e firmes no propósito de defendermos a nossa bandeira e a nossa tradição. Deixamos um grande abraço a todos e também agrademos muito a todas as mensagens de apoio que recebemos de diversas partes do nosso país. Cada um de nós deveria vir aqui pelo menos uma vez na vida para sentir a energia crioula e folclórica que pulsa neste lugar" - destacou o chefe da Delegação, Rogério Villagran (Que estará falando no Programa Identidade Gaucha, dia 23, sobre esta viagem).
O Bicampeão, Rafael Safons, 31 ano,s é do Alegrete

domingo, 20 de janeiro de 2019

Vem aí o Acampamento da Canção Nativa de Campo Bom

           Acontece nos dias 28 de fevereiro a 2 de março de 2019, em Campo Bom, junto o Rodeio Nacional de Campo Bom, no parque municipal do Trabalhador, o clássico festival ACAMPAMENTO DA CANÇÃO NATIVA, entrando já em sua décima sétima edição. 
Fonte: Diego Muller
          Um dos festivais mais requisitados para a participação dos músicos, se somaram, em torno de 18 horas de triagem, 850 músicas inscritas só na fase geral, 50 na fase regional e 40 no Acampamentinho da canção, avaliadas num trabalho dedicado d comissão avaliadora, Silvio Genro, João Fontoura (o Cabo João), Beto Borges, Sabani Felipe de Souza e Miguel Marques. No costado, a equipe da organização, Henrique Scholz, Valdemar Camargo, Jean Benckenstein e Gerson Rama auxiliaram nos trabalhos.

Confira o site: http://www.festivaiscampobom.com.br/

Agende aí e se faça presente!
(Fotos: Page de Divulgação Acampamento da Canção - https://www.facebook.com/acampamentobivaque)



CLASSIFICADOS 17º ACAMPAMENTO DA CANÇÃO NATIVA FASE GERAL
(Dia 2 de março de 2019, Campo Bom/RS)

TIRANA DO LENÇO BRANCO (MILONGA)
LETRA: DIEGO MULLER E LEONARDO BORGES (CANOAS – SANTANA DO LIVRAMENTO)
MUSICA: ZULMAR BENITEZ (BAGÉ)

AO VENTO MEU TEMPO (MILONGA)
LETRA: GEDERSON FERNANDES (ALEGRETE)
MUSICA: VOLMIR COELHO (SANTANA DO LIVRAMENTO)

VOLTA PRA MIM (CHIMARRITA)
LETRA: SERGIO CARVALHO PEREIRA (RIO GRANDE)
MUSICA: JULIANO GOMES (SANTANA DO LIVRAMENTO)

SONORA (MILONGA)
LETRA: GUJO TEIXEIRA (LAVRAS DO SUL)
MUSICA: VITOR AMORIM (LAGES)

REVISÃO (MILONGA)
LETRA: RAFAEL MACHADO (SANTO ANTONIO DAS MISSÕES)
MUSICA: ALEX HAR (SANTANA DO LIVRAMENTO)

MINGUANTE (MILONGA)
LETRA: ADRIANO SILVA ALVES (BAGÉ)
MUSICA: LUCIANO FAGUNDES (CANDIOTA)

LENGUA MATERNA (CARNAVALITO)
LETRA E MUSICA: MARÍA FERNANDA FERREIRA IRRAZÁBAL (SALTO-URUGUAI)

TEMPO PRESENTE (CIFRA)
LETRA: FRANCISCO BRASIL (BAGÉ)
MUSICA: KIKO GOULART (LAGES)

CORREDOR (CHAMAME)
LETRA: FABRICIO MARQUES E FABIO MACIEL (CANGUÇU – BAGÉ)
MUSICA: CICERO CAMARGO (CANGUÇU)

BOCALDE PANO (CHAMARRA)
LETRA: FELIPE BACCHIERI E ANTONIO OPPTIS (PELOTAS)
MUSICA: JARI TERRES (PELOTAS)

VALSA DA MELHOR IDADE (VALSA)
LETRA: RODRIGO BAUER (SÃO BORJA)
MUSICA: CARLOS MACHADO (CACHOEIRA DO SUL)

RISCADO (MILONGA)
LETRA: JULIANO COSTA (JULIO DE CASTILHOS)
MUSICA: ÍNDIO RIBEIRO (LAGES)

CLASSIFICADOS 17º ACAMPAMENTO DA CANÇÃO NATIVA FASE REGIONAL
(Dia 1 de março de 2019, Campo Bom/RS)

DON RECUERDO E SEUS AMORES (MILONGA)
LETRA: LEONARDO CHARRUA E LUIS ROSADO (SÃO LEOPOLDO)
MUSICA: LEONARDO CHARRUA (SÃO LEOPOLDO)

TEATINO (CHAMARRA)
LETRA: ALEXANDRE KONFLANZ DOS SANTOS (ESTEIO)
MUSICA: LUCAS FERRERA (ESTEIO)

VERDE LUA (MILONGA)
LETRA E MÚSICA: LEONARDO MEDEIROS E JEAN CARLO GODOY (ESTEIO)

A NOSSA HERANÇA (CHOTE)
LETRA: ROBERTO ORNES (SAPIRANGA)
MUSICA: ALEXANDRE OLIVEIRA (SAPIRANGA)

DE VOLTA (MILONGA)
LETRA E MÚSICA: RONALDO MARTINS (CAMPO BOM)

ENCARNADO (MILONGA)
LETRA E MÚSICA: JOÃO SOLEDAD (IGREJINHA)

CANTO DE UM PEÃO CAMPEIRO (CHAMAME)
LETRA: PAULO FRANCISCO (NOVO HAMBURGO)
MUSICA: ROBSON PAINES (NOVO HAMBURGO)

MINHA SAUDADE TEM TEU NOME (MILONGA)
LETRA E MÚSICA: JADIR FILHO (SÃO LEOPOLDO)

DE UM ROMANCE MADRUGADO (MILONGA)
LETRA: MAURO MARQUES (SÃO LEOPOLDO)
MUSICA: ANTONIO CARLOS NEVES (SAPUCAIA)

DE ESPORA E MANGAÇO (MILONGA)
LETRA: PAULO TRENTIN 
MUSICA: CRISTIANO MARTINS (CAMPO BOM)

VOZ DAS ÁGUAS (HUAYNO)
LETRA: GENERINO VARGAS (CAMPO BOM)
MUSICA: LEANDRO VARGAS (CAMPO BOM)

PRA MINHA CORDEONA (CHAMAME)
LETRA E MUSICA: DIEGO MACHADO (CANOAS)

CLASSIFICADOS PARA O 5° ACAMPAMENTINHO DA CANÇÃO NATIVA
(dia 28 de fevereiro de 2019, Campo Bom/RS)

CATEGORIA PIAZITO:
VITOR CUSTÓDIO HENRIQUES (PORTO ALEGRE)
MARINA DUARTE (SAPUCAIA)
VITÓRIA HECK (PORTO ALEGRE)
ALICE ARAÚJO DOS SANTOS (SAPUCAIA)
JOÃO VITOR CAMARGO (CAMPO BOM)

CATEGORIA PIÁ:
GIOVANNA CAVALHEIRO (SAPUCAIA)
KATHELLYN BEATRIZ GARCIA (GRAVATAÍ)
MARINO VARGAS (CAMAQUÃ)
MATHEUS PIMENTEL NUNES (SANTIAGO)
JÚLIA ALMEIDA (NOVO HAMBURGO)

Identidade Gaúcha 92 traz Plínio Mósca, Conselheiro Estadual de Cultura

                 Na próxima quarta-feira, 23, o Conselho Estadual de Cultura organiza a palestra "Vestígios Memoriais: Quando o Novelo do Tempo Se Consome em Nós de Lã Emocionais", que abordará aspectos da memória, cultura e sentimentos. A palestra é ministrada pelo Conselheiro Plínio Mósca.
Plínio é Mestre em Memória Social e Bens Culturais pelo Centro Universitário La Salle e atua como diretor e professor de teatro junto às ONG's Parceiros Voluntários e A.M.A.R a Vida, além de realizar experiências com teatro popular.
            O debate é gratuito e ocorre no Auditório do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS- Praça da Alfândega s/nº), às 14 horas

Eventos que se aproximam - Agende ai


Colaboração: Berbacha Soares
Rodeios em Fevereiro/2019
02 e 03/02 - Campereada do Alegrete
01 a 03/02 - Lagoa Vermelha - Festa Nacional do Churrasco
10/02 - Cotiporã - CTG Pousada dos Carreteiros
23 e 24/02 - Marau

Rodeios em Março/2019
03/03 - Nova Bassano - CTG Pousada do Imigrante
09 e 10/03 - Campo Bom - CTG Campo Verde
09 e 10/03 - Nova Prata - CTG Querência do Prata
10/03 - Chapada - CTG Galpão Crioulo
16 e 17/03 - Guaporé - CTG Última Tropeada
30 e 31/03 - Xangri-lá - GTC 20 de Setembro
30 e 31/03 - Sapiranga - CTG Pedro Serrano

sábado, 19 de janeiro de 2019

Diego Müller e Érlon Péricles lançam o CD "Coração da minha gente"

            No final do ano de 2018 chegou mais uma novidade fonográfica, o CD CORAÇÃO DA MINHA GENTE, um parceria do letrista canoense Diego Müller e do cantor e compositor missioneiro consagrado, Érlon Péricles.

             Lançado oficialmente no Rodeio da Criúva, em Caxias do Sul, nos dias 7, 8 e 9 de Dezembro, o CD vem preencher lacunas que nossa musicalidade e nossa cultura possuem no momento, já ganhando o mundo e todos os cantos do Brasil, levando nossa música para todos os cantos.

            Érlon e Diego (dois autores regionais gaúchos, inclusive já indicados ao Prêmio Açorianos de Melhor para Álbum Regional, com suas obras anteriores), se conheceram nas cruzadas de bastidores e palcos nativistas deste nosso Estado, firmando parceria através da convivência fraterna do famoso Festival da Barranca, de São Borja (não haveria lugar melhor para começar uma parceria, que às margens das águas do Rio Uruguai). A partir de lá, aproximadamente depois de abril de 2006, firmaram parceria e estrada, trazendo a palco dezenas e dezenas de temas, com diversidade de ritmos, de temáticas, de geografias e de abrangência, sempre numa linguagem que o nosso povo simples tente a entender. Juntos, vão do campeirismo ao folclórico, do citadino ao terrunho, do Mar à Serra, do Uruguai a Corrientes, devolvendo ao público constantes manifestações que fizeram parte um dia de suas lembranças mais remotas e familiares antigas.

            Agora, cerca de 12 anos depois de suas primeiras parcerias, CORAÇÃO DA MINHA GENTE é um registro simples e sincero dessa parceria, trazendo um repertório com coletâneas de gravações de triagens e palcos, muitas feitas em primeiro take, trazendo de arrasto a essência franca dessa amizade, já de longa data.

            E o repertório não foge às características dessa parceria – observadora e estradeira – começando lá nas antigas Vaneiras e Chamarras Missioneiras, da antiga São Luiz Gonzaga, indo para as selvas úmidas e verdes das Missiones chamameceras, cruzando pelos ranchitos beira-mato, cerquita de Santa Rosa, Porto Lucena e Porto Xavier, saindo lá nas históricas Lagens, aos derredores da Coxilha Rica, para então descer as cercas de pedras Birivas, voltando ao Rio Grande através das Vacarias, com suas paisagens e lendas do Cimo da Serra, costiando a serra do mar para visitar então o litoral norte rio-grandense, seus Oilarais, sua gente, costumes e canções, voltando às reduções jesuíticas, para mais uma benção dos Santos Missioneiros, findando a viagem nos carnavais uruguaios, repletos de tambores, candombes, cajóns, cores e festas. Realmente uma viagens por nossos costumes, influências e manifestações!

          As interpretações ficam por conta, nada mais nada menos, que por Shana Müller, Pirisca Grecco, Cristiano Quevedo, Ângelo Franco, Ita Cunha, Caio Martinez e do próprio Érlon Péricles, contando com as belas palavras de apresentação do poeta e compositor de Lavras do Sul, Gujo Teixeira.

          Por fim, o lado artístico da obra não para por aí... Magnificamente, o CD (prensado em DigiPack, bóx de três páginas e livreto de 20 páginas) traz imagens do fotografo paulista Albert Moreira, responsável pelos registros e cliks dos bastidores do filme O TEMPO E O VENTO, que retornam à todos no livreto deste CD com maestria. 

         O tema das Danças Tradicionais rio-grandenses não estão ausentes no registro, fazendo parte ativa e ilustrativa do encarte, divulgando a todos nossas manifestações, unindo estes dois mundos distintos, aos quais os autores fizeram e fazem parte: o Movimento Nativista com o Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Obras primas, realmente!         Vale a pena conferir esse registro!

             E assim vamos divulgando nossa música e contemplando nossos amigos com suas almas e canções, feitas com muita alegria e sinceridade.

CD CORAÇÃO DA MINHA GENTE
De Diego Müller e Érlon Péricles

Contatos e reservas: 51-981128369/arqdiegomuller@hotmail.com


Presidente do CEC se manifesta quanto a estatua do Laçador

Para abrigar a estátua, "O laçador":


             Trata-se de um símbolo de Porto Alegre e a população deverá ser ouvida. Mas além da manifestação popular - que deverá ser totalmente soberana - há outros requisitos legais e técnicos a serem previamente observados, em especial, por haver dinheiro público envolvido na operação.

          

Zeloso do dinheiro público, o Conselho Estadual de Cultura condicionou a realização do diagnóstico, para o qual a estátua será removida, à aprovação da Comissão Técnica Permanente de Gerenciamento e Avaliação das Obras de Arte, Monumentos e Marcos Comemorativos em espaços públicos (...). 

             Mais do que um objeto, o monumento constitui um lugar identitário da cidade. A relação entre a escultura e o local de implantação influencia na forma como ela será percebida. Deve-se, acima de tudo, preservar os valores simbólicos representativos do monumento.

Marco Aurelio Alves
Presidente do CEC
do Rio Grande do Sul
Zero Hora, 19/01/19