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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Brasão do MTG - Uma correção

Retirado do livro de Marcas do Movimento Tradicionalista Gaúcho
           Há muito tempo eu dizia que no descritivo das sete folhas havia somente 6 descrições. "Símbolos - O tronco representa o passado; O broto representa o presente. As sete folhas representam o tradicionalismo como organismo social de natureza nativista, cívica, cultural, literária, artística e folclórica." - Na verdade, a colocação as palavras estava equivocada.
Frase correta: "As sete folhas representam o tradicionalismo como organismo social, nativista, cívico, cultural, literário, artístico e folclórico."

domingo, 12 de julho de 2015

Parabéns ao cônsul colorado, Paixão Cortes - 88 anos de vida

          Nascido em Santana do Livramento, em 12 de julho de 1927, João Carlos D'Avilla Paixão Cortes completa hoje 88 anos. Próximo dos 90, Paixão ainda cumpre sua agenda com determinação, acumulando trabalhos de pesquisa em seu apartamento e sempre buscando difundir os conhecimentos sobre as coisas da nossa terra.
       
           Estudou no Instituto Porto Alegre e no Colégio Estadual Júlio de Castilhos. Paixão é um personagem que foi decisivo na criação do Movimento Tradicionalista Gaúcho, do qual foi um dos formuladores, juntamente com Luiz Carlos Barbosa Lessa e Glauco Saraiva. Junto com Barbosa Lessa, partiu para a pesquisa de campo, viajando pelo interior, para recuperar traços da cultura do Rio Grande. É Agrônomo, folclorista, compositor, radialista e pesquisador da cultura gaúcha. Foi modelo da estátua do laçador nos anos 50 do escultor Antônio Caringi, que em 1992 foi escolhida como símbolo da cidade de Porto Alegre. Em 2006 foi escolhido Patrono dos Festejos Farroupilhas do Rio Grande do Sul e, em 2010, Patrono da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre. Recebeu também a Ordem do Mérito Cultural.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Congresso terá transmissão ao vivo

O Congresso Tradicionalista Gaúcho terá transmissão ao vivo, via internet, pela TV Tradição e aqui pelo Blog. As decisões que serão tomadas no conclave irão diretamente para os tradicionalistas espalhados pelo mundo.

O 59º Congresso, reedita o evento que aconteceu há 20 anos atrás na cidade, em 1992, quando Andrade foi eleito Presidente do MTG. Durante o Conclave acontecerão eventos paralelos como palestras (Jarbas estará por lá palestrando), e outras atividades. Entre elas, o Ctrl+Tchê, Encontro de Blogueiros e TwiTchêros da Cultura Gaucha. Luis Grisólio está confirmado como palestrante, ele que revolucionou o mundo dos impressos no Correio do Povo e lançou o jornal Metro, Premio Caburé 2011. Também confirmaram presença e fazem parte da organização, Joca Martins e Juliana Spanevello. Nomes como o Léo Ribeiro de Souza, JK Marinho, estão sendo aguardados.

Os temas que serão debatidos nas plenárias serão:

Presidente de Honra do 59º Congresso

Patrono Espiritual do 59º Congresso
Música Tema para o 59ª Congresso
O tradicionalismo como fator determinante na estrutura social local
Proibir o acesso de menores à bebida e outros produtos proibidos
Concessão de homenagem às entidades cinqüentenárias
Acendimento da Chama Crioula de 2012 - Venancio Aires

Acendimento da Chama Crioula de 2013 - Lagoa Vermelha
Tema Quinquenal para o MTG
Sede do 60º Congresso
Manual do Tradicionalismo Gaúcho  -   adoção pelo MTG  - publicação
Objetivo Anual para o MTG - “Em cada disputa um momento para confraternizar”
Objetivo Anual para o MTG - “abrace a sua família tradicionalista”
Objetivo Anual para o MTG - “tradicionalismo sem barreiras: a inclusão global”
Alteração Estatuto: para que a Prenda e o Peão tenham direito a voto na Convenção.

Alteração do Estatuto: enxugamento
Tema para os Festejos Farroupilhas 2012 - “ Nossas riquezas”
Tema para os Festejos Farroupilhas 2012 - “o Rio Grande do Sul, no imaginário social”
Estímulo à instalação do Monumento em Homenagem ao MTG
Tese: A importância dos Franceses na Economia de Pelotas

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

3ª RT vence o Tchêncontro 2011

A Terceira Região Tradicionalista levou ao Tchêncontro, três grandes festivais de música da região: Festival da Barranca, da cidade de São Borja, Musicanto da cidade de Santa Rosa e Canto Missioneiro, da cidade de Santo Ângelo.
Merecidamente o título. Quando o Grupo entrou e começou a apresentar, eu disse: "O título deve ficar por ai!" - Pois eu filmava para a TV Tradição. Dito e feito! Esse é o resultado do trabalho de uma região que venho acompanhando desde o ano passado, recebendo e-mails pelo departamento cultural, semanalmente, com a programação de eventos através da Iara Rott (Outra região que costuma fazer este trabalho é a 30ªRT - do Meu amigo, Coordenador Moser).

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Patrão - O moderno Gestor Cultural I

O trabalho de pesquisa que desenvolvo, inédito, busca reunir conhecimentos e experiências que obtivemos nos últimos 15 anos sobre o tradicionalismo gaucho e suas diversas faces. O foco é o patrão, administrador do CTG, produtor de eventos e que, ao não se atualizar, faz com que o segmento cultural, tradição e folclore, perca a oportunidade de uma melhor projeção, sendo esse seu objetivo.
Os CTGs nascem em meados da década de 40, do século passado, para suprir uma necessidade social de pertencimento. O homem rural, morando nas cidades, buscava na formação de um novo grupo local (definição dada por Barbosa Lessa em sua tese – O Sentido e o Valor do Tradicionalismo) que tivesse uma identificação cultural, fosse ela de ordem material ou imaterial.


Com o passar dos anos a proliferação dos centro de tradições, pelo estado e pelo Brasil (mais de 3000 hoje), contribuiu para o enriquecimento deste segmento cultural. Ao mesmo tempo em que passou a criar concorrentes num mercado que começou a ficar saturado. Pessoas que se desentendiam num CTG, saiam e criavam outro logo adiante, dividindo o público associativo que não crescia na mesma proporção. Por serem voluntários, os membros das patronagens (diretorias) não tinham o preparo necessário para gerir as entidades, salvo raras exceções. O resultado foi que muitos CTGs pelo estado “quebraram” ou ainda existem se mantendo no dia-a-dia, pagando contas e gerando outras.

 Os eventos estavam tomando o mesmo rumo. Até que a chamada: maior festa popular do Rio Grande do Sul, os Festejos Farroupilhas, passou a ser administrada sob uma nova ótica. Projetos de leis de incentivo foram desenvolvidos, profissionalizaram algumas áreas estratégicas, sem perder o foco do voluntariado, o evento passou a ter planejamento, tornando-se viável e sustentável.
Com o pensamento voltado para a COPA de 2014, no Brasil, e conseqüentemente, no Rio Grande do Sul, este projeto de pesquisa, tem como objetivo alertar os patrões de CTGs, piquetes, DTGs, organizadores de eventos do segmento tradição e folclore, para uma rápida atualização no campo da gestão cultural, no desenvolvimento de projetos de sustentabilidade, de crescimento para as entidades e eventos, da busca pelo conhecimento e aproveitamento das ferramentas que a tecnologia oferece.

Fazer com que os Centros de Tradições Gauchas consigam se organizar e se transformar em pontos de cultura, mesmo que com um só segmento definido, compreendendo a diversidade cultural e, assim, poder ser considerado o patrão, como um moderno gestor cultural.

 O projeto justifica-se ao contextualizar a gestão cultural dentro do cenário de transformações do processo de globalização e o contraditório (moderno x tradicional) movimento de preservação de tradições regionais. Especialmente, discutir a administração e gestão dos CTGs proporcionará uma visão ampla das estratégias de gestão cultural, mesmo que de um segmento específico.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Agosto - Datas importantes

01/08/1898- Aureliano de Figueiredo Pinto - escritor e poeta, nasce em Júlio de Castilhos
04/08/1849- Anita Garibaldi, morre na Itália
05/08/1835- Gaspar Silveira Martins - político, nasce em Cerro Largo no Uruguai
05/08/1908 -Cyro Martins - escritor, nasce em Quaraí
08/08/1931 -Apparicio Silva Rillo - poeta, nasce em Porto Alegre
10/08/1894 -Gumercindo Saraiva - maragato, braço direito de Gaspar Silveira Martins, morre em Boqueirão
10/08/1991 -Buenas Chê - primeiro jornal GAÚCHO na internet
17/08/1924- Cilço Araújo Campos - Pioneiro do Piquete da Tradição - 1a Ronda Crioula - nasce em Alegrete
22/08/1796 -David José Canabarro - general, líder da Rev. Farroupilha, nasce em Taquari
23/08/1851 -Ramiro Fortes de Barcellos - político, escritor, senador, nasce em Cachoeira do Sul29/08/1844 -Apolinário José Gomes Porto Alegre - escritor, nasce em Rio Grande

Contribuição Hilton Luiz Araldi
Passo Fundo

terça-feira, 31 de maio de 2011

Patrão por acaso–A desinformação a serviço da falência

Patrão por acaso–A desinformação a serviço da falência

Tenho viajado muito pelo Rio Grande do Sul e visto muitas coisas. Recebi um e-mail que dizia:

 Nossa entidade estava fechada e foi muito mal administrada por muitos anos. Algumas pessoas se reuniram e reabriram o CTG. Tudo ia muito bem. Terceirizaram a copa, pois ninguém queria assumir o compromisso. Estavam fazendo eventos uma vez por mês. Com o tempo foram trocando os membros da administração, mas nunca houve uma prestação de contas, não existe um livro caixa, ata de posse, CNPJ está “caducado”, não temos invernadas, só credores, pois o CTG não tem mais crédito, deve para cada “santo uma vela”. O pior é que o patrão atual não quer sair. Se estivesse ruim ser patrão já não teria saído do cargo? O que fazer?

Bueno, em uma situação como essa que se propaga pelo RS, a melhor cosia a fazer é recorrer ao coordenador regional como um mediador. Um contador é fundamental para o levantamento da documentação e dos registros contábil e fiscal. A mobilização dos associados é muito importante pois, a assembléia geral é o órgão máximo dos CTGs.

Para o bom funcionamento, como deve proceder a entidade:

- Ter a Ata da Assembléia que elegeu a patronagem (é um registro histórico e oficial);

 - Registrar a Ata no cartório de Registros Especiais, só assim ela é oficial;

 - Livro caixa (sem rasuras);

- Transparência nas informações;

 - Entrega da Rais e do Imposto de Renda anualmente;

- Pagamento do ECAD;

- Manter o cadastro atualizado no MTG, cartões tradicionalistas do associados...

 Ata que não é registrada no cartório de registros especiais torna a patronagem “de fato” mas não “ de direito”, ou seja, oficialmente, a patronagem não é gestora da entidade. O fato de não levar a Ata registrada para a Receita Federal, não entregar os Impostos de Renda, o gestor não é alterado deixando o cadastro desatualizado no poder público.

Quando atua com “má intenção”, o gestor transforma a entidade na extensão do jardim da sua casa, em sua fonte de abatimento de despesas. Nestes casos, de tantos que já vimos, ele cria uma blindagem (forma de proteção) para não precisar prestar contas para a sociedade. Não tem um livro caixa, não tem Ata registrada, afasta as pessoas que possam vir a criar problemas para sua administração. É normal que venha a fazer dívidas, criar problemas, pois, vai embora e deixa isso tudo pra quem assumir depois.

Como identificar esse elemento? Pode observar que ele parece aglutinador, convida pessoas novas a participarem para contribuírem com a entidade, que estão dispostas a trabalhar. Quando essas pessoas se dão conta e buscam respostas encontram as mesmas portas que os receberam abertas, fechadas. Muito comum que esteja com toda documentação atrasada e, normalmente, justifica dizendo que a culpa é de gestões anteriores. Cada evento que faz – se gera lucro – O CTG está devendo para pagar a água e a luz – Se o resultado é negativo – Fica em nome do CTG.

 Como proceder em situações como estas:
 - Reúna associados dispostos a ajudar e mobilize as forças positivas da entidade;

- Monte um planejamento estratégico (matéria que falaremos mês que vem);

 - Contate o coordenador regional e apresente uma denúncia formal, por escrito, sem ofensas pessoais, mas com fatos;

 As atitudes com ética, planejamento, estratégia e coragem são fundamentais para evitar que um CTG venha a falir.

domingo, 29 de maio de 2011

Novas prendas do RS

  Prenda Mirim do RS – Raiza Rohrig Martins – CTG Caiboaté – São Gabriel – 18ªRT
  Prenda Mirim do RS – Dayala Marina Streit – CTG Rancho dos Tropeiros – Ibirubá – 9ªRT
  Prenda Mirim do RS – Alexias Trento – CTG Sinuelo da Serra – Serafina Correa – 11ªRT

  Prenda juvenil do RS –Indiana Tedesco Saugo – CTG Rodeio da Amizade – Paraí – 11ªRT
  Prenda juvenil do RS – Janaina Matiello – GAN Anita Garibaldi – Encantado – 24ªRT
  Prenda juvenil do RS – Natana Gengnagel – CTG Aldeia Farroupilha – Farroupilha – 25ªRT

3ª Prenda Adulta do RS –  Maira Simões Rodrigues – CTG Glaucus Saraiva – Porto Alegre – 1ªRT
2ª Prenda Adulta do RS - Muriel Machado Lopes – PL Delfino Carvalho – Cachoeira do Sul – 5ªRT

Joelma com Adriane sob a ótica de Ricardo Lage. Foto http://www.portalmtg.com.br/
 1ª Prenda Adulta do RS – Joelma Pauline Schmohl Meotti – CTG Lalau Miranda – Passo Fundo – 7ªRT

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Cidadania tradicionalista e o direito à informação cultural

A Tradição Gaúcha não é cultuada só na Semana Farroupilha!

Chasque Pampeano

O tema Cultura Gaúcha é de grande relevância para o público tradicionalista leitor, mas ainda não é tratado como deveria pela imprensa escrita sul-rio-grandense. Para Ercy Pereira Torma, presidente da ARI - Associação Riograndense de Imprensa, conforme depoimento prestado esta semana (setembro 2007) na cidade de Santa Cruz do Sul-RS, o trabalho da imprensa no Rio Grande do Sul deve focar mais suas ações para o social, vencendo os limites da pauta e do horário de trabalho.
A imprensa escrita, como se sabe, necessita de algumas mudanças no formato e no estilo de comunicação desenvolvido no jornal. Este é um desafio que alguns grupos da área jornalística já enfrentam. É consenso geral, igualmente, que a população, apesar da Internet, continuará a acessar informações por intermédio desse antigo veículo de comunicação de massa: o jornal. A cultura regional, no entanto, nunca foi satisfatoriamente abordada nos periódicos gaúchos. Poucos deles se prestaram, ao longo do tempo, a informar seus leitores a respeito dos acontecimentos culturais e das realizações ocorridas no meio tradicionalista gaúcho.
Jornais como Zero Hora, de Porto Alegre, Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul, Jornal do Povo, de Cachoeira do Sul, Diário de Santa Maria, de Santa Maria, e Jornal Pioneiro, de Caxias do Sul, são algumas das louváveis exceções ao veicularem matérias pertinentes ao Tradicionalismo. Contudo, não dispõem de espaços específicos para as notícias tradicionalistas gaúchas. Enfatizar o social é, sem dúvida, muito importante. Valorizar a História e a Cultura de um povo é imprescindível para a preservação de sua identidade cultural. A Imprensa escrita, ao cumprir a sua finalidade de bem informar o seu público consumidor, deve priorizar o social e dar especial atenção aos fatos culturais regionais. A cultura gaúcha de raiz não pode continuar sendo, como sempre foi, discriminada, menosprezada, olvidada. O direito à informação deve ser garantido a todos os cidadãos e estendido a todos os segmentos da sociedade.
Os Tradicionalistas Gaúchos, como todos os demais cidadãos, devem ter acesso às notícias relativas a sua Cultura, por meio de espaços especialmente destinados nos jornais de sua Terra. Este é um direito de cidadão e de consumidor; e um dever dos órgãos de comunicação, especialmente dos que militam na imprensa gaúcha. Um povo que valoriza a sua própria cultura é um povo com direito a preservar a sua História, o seu passado, a viver plenamente o presente e com um norte a balizar o seu futuro. Assim, diante das prementes mudanças na forma de a imprensa escrita tratar os assuntos de interesse geral, é chegada a hora de vermos nas relações temáticas dos jornais alguns tópicos jornalísticos intitulados de Tradicionalismo, Tradição Gaúcha ou Cultura Gaúcha Tradicional.
Dessa forma, a imprensa nacional, especialmente a gaúcha, estará valorizando a cultura regional de seus leitores e, ao mesmo tempo, atendendo ao direito de uma parcela significativa do público tradicionalista gaúcho: o de receber informações a respeito da Tradição de sua Terra e de uma cultura regional que é de todo o Povo Gaúcho Brasileiro!

Fonte: Bombacha Larga
"Li este texto e achei importante colocar aqui para nossos internautas refletirem. Principalmente a gurizada que entra no fórum, os nosso futuros profissionais. Profissionais da administração, da comunicação, das artes, das ciencias sociais e exatas... o que podemos contribuir para o tradicinalismo chegar onde queremos que chegue. talvés seja isso que tenha faltado a geração de Paixão e Lessa."