quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Conheça Júlia Graziela, de Candiota

 


Cantor e compositor, conheça Marcos Vígolo, de Tapes

 


           Marcus Vigolo, 50 anos, atual vereador de Tapes, é cantor e compositor, tradicionalista, pai de família e tenta a reeleição. Sempre frequentou e, hoje, é sócio do CTG Província de São Pedro, de Tapes, sempre muito  participativo em todas as patronagens.  Vigolo é muito ligado a cultura do município. Festivais de música como o Acampamento da Arte Gaúcha de Tapes onde participou e foi vencedor da 6ª edição.

           "O proveito que tirou no convívio tradicionalista foram as boas amizades o respeito e a irmandade que o CTG traz para as pessoas" - conta. Seu desempenho nas atividades públicas sempre foram ligadas à cultura e, de contra-partida, com o CTG, trazendo inclusive, emendas individuais para a entidade que aproveitou para fazer uma grande reforma no seu Galpão.

BLOG - Acha importante que os pais levem seus filhos para um CTG?

    Sempre falei em meus pronunciamentos da importância do CTG na família. Que o melhor lugar ainda, para criar os filhos, é no CTG. O ambiente mais puro e respeitador que ainda temos.



terça-feira, 29 de setembro de 2020

Programação semanal do Papo Gigante, do DTG Lenço Colorado


      Programação da semana no Papo Gigante. Não perca! 19h30!

Terça, Toni Sidi Pereira e Robson Cavalheiro.

Quarta, Thiago Suman, narrador esportivo e produtor executivo do filme "Bochincho".

Quinta, o papo campeiro é com Natasha Wirtti.

Sexta, o campeão estadual, Rodrigo Guterres, o Bolinha.



Conheça Elinara Fiori, de Vila Flores

 

         Elinara A. Fiori, 42 anos, nasceu e foi criada em Vila Flores onde começou a trabalhar aos 14 anos, como diarista em casa de família, e também em uma lanchonete da cidade. Neste tempo um grupo de jovens que ela participava se reuniu para criar um grupo de danças gauchescas que, posteriormente, veio a ser intitulado CTG Querência das Flores. "Com o tempo tive que abandonar o que eu tanto amava que era meu CTG para seguir minha profissão, na qual levei muitos ensinamentos vivenciados na minha entidade" - conta . 

          O tempo passou e retornou para a cidade natal e, no CTG onde dançava, não tinha invernada para sua filha. "Então voltamos a dançar em outra entidade. Hoje, CTG Querência do Prata na qual fui 2ª Prenda Veterana" - lembra. No pleito deste ano de 2020, Elinara concorre à um cargo no legislativo da cidade de Vila Flores com muita competência e responsabilidade para trabalhar para todas as entidades e pela população em geral.


Blog - O que tirastes de proveito nas atividades que desempenhastes no CTG no dia a dia?

         Quando se está dentro de uma entidade como um CTG e necessário muito comprometimento para poder honrar as tradições e ser simplesmente ético pois quando estamos atrelados a um CTG levamos nossa família pra aprender o tradicionalismo junto a família maior que e nossa entidade .

Blog - Para desempenhar as atividades públicas, consegues perceber os ensinamentos que tirastes desse meio de convivência sócio-cultural como o tradicionalismo?

     Transferir em palavras o sentimento que e é dançarino de invernada que depois de anos tem seu sonho realizado pelas filhas dançando um estadual (festimirim e juvenart) e, no mesmo ano, tu sobe ao palco pra dançar também um estadual, é como ver seu sonho de uma vida inteira que chega ao festixiru. Trazer pra política toda essa experiência e trazer uma bagagem de lutas e conquistas onde cada passo a ser dado será uma vitória onde podemos trabalhar e ajudar a população e nossas entidades que tanto batalham para continuar vivas nós dias de hoje. 

BLOG - Acha importante que os pais levem seus filhos para um CTG?

     Aos pais que hoje estão lendo um pouco da minha trajetória só posso dizer que o melhor lugar onde podemos deixar nossos filhos e estar ao lado deles e fundamentar uma família e dentro de um CTG pois lá a gente tem o discernimento da cultura da responsabilidade e do comprometimento consigo mesmo e com o grupo

Eleições e a Convenção de Uruguaiana

       Na história do tradicionalismo gaúcho muitos nomes fortes tentaram alcançar uma vaga no meio político, fosse no legislativo ou no executivo, mas não conseguiram. Nomes que se destacavam em nosso meio como Vilmar Romera, Antônio Augusto Fagundes (que fez pouco mais de mil votos em Porto Alegre), Elton Saldanha, Gaúcho da Fronteira, Osmar Severo (não conseguiu reeleição depois de ter ajudado, e muito), Jarbas Lima (não se reelegeu deputado federal, depois de nos dar o nosso maior feriado, a data magna de cada estado), Edson Dutra, dos Serranos, Airton Pimentel, e tantos outros. Na última eleição Luiz Marenco se elegeu deputado estadual.

          Mas como se dá esse fenômeno? É base para um estudo, mas arrisco um palpite pelos anos envolvido neste meio, pois vejo com frequência que, muitos tradicionalistas, se prendem aos estatutos da sua entidade no quesito que diz: "A associação não se vinculará a qualquer atividade de cunho político-partidário, e nem permitirá quaisquer espécies de discriminação de cunho racial, social ou religioso." e, acredito que esteja ai, a má interpretação. Escrevi sobre isso em 2012 e 2014.

          Todos nós acabamos votando em alguém. Por que não alguém identificado com valores que buscamos preservar? Estude a vida, o caráter, se o indivíduo cumpre com aquilo que promete ou dá desculpas. Analise, quanto o poder (mesmo que mínimo) o revela (pois ele não transforma e nem corrompe, somente revela quem a pessoa é). 

  

Cyro Ferreira e Frontelmo Machado

  Quando esse poderio cultural, de botas e bombacha, resolver se unir e escolher alguém que possa olhar pelo tradicionalismo, que realmente dê valor aos nossos usos e costumes, valorize nossa indumentária, nossos símbolos, que não apareça nas promessas, mas nas ações, que é fazer uma sociedade melhor pra nossos filhos se criarem, nesse dia teremos criado consciência e votado com a convicção de que não jogamos o voto fora. Mas hoje brigamos na justiça comum para ocupar um cargo voluntário que deveria ser preenchido por pessoas amigas.

         No dia em que dermos as mãos vamos ver quanta coisa pode mudar pra melhor. A igreja evangélica, o futebol, setor agrícola e até a chamada bancada da bala se deram conta, se ajudam, e hoje, dominam parte do parlamento em Brasilia. São organizados, pois sabem o que querem.


       E o candidato a vereador (a), ou prefeito (a) e vice, na tua cidade? Vais olhar com cuidado o passado ou vai votar nesse mesmo,  por que sempre ganha (e tem experiência)? Preserva valores importantes? Cumpre a palavra dada, ou procura onde que assinou ou escreveu? É pró-ativo ou só discursa? Está mais uma vez nas tuas mão a grande decisão.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Programação do "Papo Gigante" - vem pro Lenço Colorado!


      Papo Gigante é um espaço do DTG Lenço Colorado, braço tradicionalista do Sport Club Internacional, de Porto Alegre, onde acontecem entrevistas e bate-papo descontraído com convidados especiais e movimenta as redes sociais do Departamento, em épocas de distanciamento Social.

      O primeiro episódio foi com o Patrão fundador e sua esposa, Jefferson e Patricia Bernardo. O segundo, com o Professor do Curso de Pós Graduação em História, da PUCRS, Edison Hüttner, que fez grandes descobertas arqueológicas e históricas na região das missões. 

   Hoje, o convidado é Manoelito Carlos Savaris, ex-presidente do MTG (7 gestões), Conselheiro Vaqueano e Benemérito, Patrão do CTG Campo dos Bugres de Caxias do Sul, foi presidente da CBTG e do extinto IGTF. Savaris entre tantas distinções já foi homenageado pelo DTG. Ele vem para conversar sobre o gaúcho, o tradicionalista e um pouco de história, afinal, Savaris é historiador e escritor com diversas obras publicadas.

    Quinta, 24, receberemos uma joia no Papo Gigante, Adriana Braun. Ela que foi prenda da 1ªRT, declamadora premiadíssima, radialista, apresentadora e uma colorada dos quatro costados.

     Sexta, 25, é a hora e vez de Raúl Quiroga, músico, diretor do Americanto e um grande colorado. Mas para a próxima semana já tem marcado o narrador de futebol, professor de filosofia e, junto com seu irmão, lançaram o Filme: Bochincho - Thiago Suman. A laçadora e líder campeira do DTG, Natasha Wirtti, um bate papo com a patronagem que se forma do DTG e que tu podes conhecer, interagir e descontrair com eles.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

CBTG lança editais convocando para Convenção e Congresso

 



Concurso Literário do Piquete Chama Nativa - 1º Lugar

 

CENÁRIO DE CAMPO  -  Alberto Salles

Sangue de raça andarilha
criou sonhos por aqui,
fibra aguerrida em si
se perdeu pela coxilha,
vejo o resto de uma encilha
laço, freio e cabeçada,
capa negra extraviada
uma cambona também,
muito mais eu sei que tem
na morada abandonada.

Vejo a porta da saudade
abrindo dentro de mim,
vai gritando as dobradiças
nos pinos deram-se fim,
apodreceu as cancelas
e, não se tem mais tramelas
pois, saudade é mesmo assim.

Recanto vida formosa
telhado não se vê mais,
varanda abrigava os "ais"
prum mate de boa prosa,
e a lembrança silenciosa
da vida nessa morada,
sem parapeito na entrada
são imagens que nos vem,
muito mais eu sei que tem
na morada abandonada.

Fogão tosco enferrujado
carcomido pelos anos,
aquentou tantos fulanos
de sonho aquerênciado,
um cambão todo quebrado
na mangueira estourada,
mesa antes abençoada
do tempo a fez de refém,
muito mais eu sei que tem
na morada abandonada.

Se fez cenário de campo
por motivo de partida,
mato cobrindo a carreta
podridão sua ferida,
canzil e canga rachada
da porteira derrubada
pela solidão vencida.

Escada podre rangendo
sem dar passo na subida,
sótão de tábua ferida
vazando luz pro remendo,
cortina segue tremendo
de parede amarrotada,
a porta torta e judiada
que, com o tempo convém,
muito mais eu sei que tem
na morada abandonada.

Sussurros faz ritual
para qualquer índio vago,
mostra o retrato no pago
com silêncio ancestral,
abriga o imaterial
para a visão ofuscada
pros que passam de cruzada
ofertando lhe um amém
muito mais eu sei que tem
na morada abandonada.

Calou-se com a distância
com os anos se extraviou,
o apego para com seus
por motivos se acabou...
por falta de bem querer
ou, por morte lhe fez sofrer...
por isso, se desgarrou.

Ali mantém-se nas frestas
escora dos belos sonhos,
além dos lados tristonhos
ecos revivem arestas,
murmúrios franzindo as testas
na quietude memorada,
a sala toda banhada
com os respingos do além,
muito mais eu sei que tem
na morada abandonada.

No retrato sem moldura
sem imagem definida,
onde guarda alma vivida
sobre o chão dessa planura,
se foi luzindo pra altura
só na memória guardada,
fibra da mulher amada
do campeiro homem do bem,
muito mais eu sei que tem
na morada abandonada.

Esse sabedor do tempo...
deixa tristeza e sequela
na imagem dessa tapera,
que antes já foi tão bela
os donos na eternidade
e hoje somente a saudade
tá morando dentro dela

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

A tradição não tem dono - por Léo Ribeiro de Souza


     Ontem aconteceu a formatura da minha esposa, que além de se formar, foi laureada como a melhor nota do curso de jornalismo e a segunda melhor média da UniRitter (todos cursos). Ai, além da festa de dia, foi festa à noite, também. Fiz somente uma postagem sobre o assunto no twitter, instagram e no facebook. Não me debrucei sobre o vídeo que tomou conta das redes sociais.

     Vejam que vivemos em tempos de pandemia do Coronavírus e, também, de falta de respeito, uma pandemia de vaidades (eu sou!). Como vejo essa situação? Só lamento. Assim como o Léo, não entrarei em debate de quem está certo e de quem está errado (Isso, a sociedade, os tradicionalistas e tribunal das redes sociais estão julgando). Só sei que líderes, postulantes ao cargo maior do tradicionalismo no RS, não podem ter um comportamento desrespeitoso com aqueles que o escolheram para ser um facilitador. Vejamos o raciocínio de Léo Ribeiro de Souza:

    "É lamentável que num momento de reverência a uma parte bonita da história Rio-grandense temos que dar vasa a truculência e a rinhas políticas.  Contudo, não podemos deixar de manifestar repúdio ao episódio ocorrido na 12ª Região Tradicionalista entre sua coordenadoria e alguns de seus associados (Leia-se Piquete memórias do Passado, de Sapucaia do Sul) na disputa por um simples acendimento de chama crioula, na data de 13 de setembro. Nem vamos entrar no mérito de quem tem razão. A essa altura não importa.

     Mas por que isto acontece? Por que muitos se imaginam proprietários da tradição. O EU vem antes do NÓS. As vaidades precedem a humildade e os valores monetários, por vezes, falam mais alto que a cultura em si.

     A tradição não tem cor. É chimanga, maragata, negra, índia, alemã, bugra... Não tem data ou lugar de nascimento pois brotou de um conjunto de fatores ao longo dos tempos.

      Da mesma forma, a tradição não tem classe social e, ao mesmo tempo, esta inserida em todas. Do peão de estância aos literatos.

      Quando percebermos que a tradição está acima do indivíduo, estaremos habilitados a sermos guardiões dos legados ancestrais".  

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Casal assassinado em Júlio de Castilhos fazia parte do NTG Alma Farrapa

    Liana dos Santos Gomes, de 35 anos, técnica-administrativa no Instituto Federal Farroupilha (IFFar) de Julio de Castilhos, e Andrio Andrade Mazzaro, músico de 29, estavam juntos há cerca de três meses, muito divertidos, adoravam música gaúcha e colaboravam do NTG Alma Farrapa, núcleo tradicionalista desta instituição.

     O jovem músico foi morto a tiros terça-feira (15), na parte da tarde, no interior do município e Liana foi encontrada morta na manhã de quarta (16) no interior de Condor, norte do Estado. O principal suspeito da autoria do crime, segundo a Polícia Civil, é ex-namorado de Liana, Everton Luiz Rodrigues, 38 anos.

     Lamentamos profundamente o ocorrido e nos solidarizamos com os amigos e familiares. 

     Pedimos a Deus que conforte os corações da família e amigos. Nossa solidariedade aos amigos do NTG Alma Farrapa. 

A direção do IFFar emitiu uma nota de pesar pela morte da servidora:

"Com pesar, o IFFar informa o assassinato da servidora Liana dos Santos Gomes, nesta madrugada (16/09). A instituição decretou, a partir desta quarta-feira (16/09), três dias de luto oficial e suspendeu as atividades acadêmicas e administrativas no dia de hoje.

De acordo com informações preliminares da Polícia Civil de Júlio de Castilhos, o crime ocorreu no município de Condor, na região Norte do Estado. O suspeito pelo assassinato seria seu ex-companheiro.

Liana tinha 35 anos e desempenhava a função de assistente em administração na instituição desde 2008, tendo atuado na Reitoria e no Campus Júlio de Castilhos, unidade onde estava lotada atualmente.

O IFFar repudia com veemência casos de feminicídio e desenvolve ações permanentes de conscientização sobre a igualdade de gênero com a comunidade acadêmica, especialmente por meio do Comitê Institucional do Movimento Eles Por Elas (He For She) e dos Núcleos de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS). Mais do que nunca, precisamos discutir a violência, em todas as suas manifestações, para que esses crimes não se repitam.


A instituição lamenta profundamente a perda trágica da servidora e presta condolências a seus familiares, colegas e amigos."

Inscrições para o Canta Y Encanta a partir de 30 de setembro

            Só passando para avisar que nossas inscrições abrem no dia 30/09, através do e-mail: cantayencantars@gmail.com !
Bora lá... não perde tempo!

Canta y Encanta - RS  |  Mais de R$1.500,00 de premiação e gravação da música. Prendas e peões nas categorias mirim, juvenil e adulta.

Preparado para uma grande missão, conheça Ricardo Bordignon, de Guaporé

          Agora, subiremos a serra, mais especificamente em Guaporé, onde vamos conhecer um pouco de RICARDO PAN BORDIGNON. Natural de Porto Alegre e residente na cidade de Guaporé há 23 anos, é instrutor de danças tradicionais há 15. Bordignon é pré-candidato à vereança em sua cidade.

          Iniciou no tradicionalismo em 1992, no CTG do Clube Fronteira, na cidade de Palma Sola, em Santa Catarina. "Quando retornei ao RS, ingressei de forma mais atuante em meados do ano de 2002, no quadro artístico do CTG Estirpe Gaucha, de Guaporé, onde atuo de forma ininterrupta até hoje como instrutor e coordenador artístico da entidade" - conta.

          Como diretor, participou de festivais de folclore no Chile com o Estirpe e CTG Giuseppe Garibaldi (Encantado). Viajou à Europa em festivais na Polônia e Lituânia com o Giuseppe. Como dançarino, participou por 6 anos do Grupo de Projeções Folclóricas CARIPAIGUARÁS (Guaporé). Atualmente instrui os CTGs Estirpe Gaucha (Guaporé), CTG Pousada do Imigrante (Nova Bassano), CTG Giuseppe Garibaldi (Encantado), CTG Potro Sem Dono (Dois Lajeados) e o CTG Velha Carreta (Caxias do Sul).

        Bordignon instruiu, também, o CTG Os Desgarrados (Guaporê),CTG Sinuelo da Serra (Serafina Correa), CTG Querencia do Imigrante (Montauri), CTG Rancho Alegre (Vista Alegre do Prata), CTG União Serra e Canto (União da Serra), CTG Dom Felipe de Nadal (Passo Fundo), CTG Guerreiros da Tradição (Bento Gonçalves), CTG Raça Gauderia (Estrela). Vamos conhecer um pouco mais desse jovem talento do Rio Grande.

Blog - o que tirastes de proveito nas atividades que desempenhastes no CTG ou como peão por dia? 
     Convivi praticamente minha vida toda envolvido com centro de tradições, e afirmo que a formação de meu caráter e meus valores , muito se devem pela convivência com pessoas ligadas aos CTGs. Fui peão farroupilha e também peão destaque da 11rt, e essa parte cultural me fez crescer muito também. Hoje além de instruir, sou coordenador artístico da entidade.

Blog - Para desempenhar as atividades públicas, consegues perceber os ensinamentos que tirastes desse meio de convivência sócio-cultural como o tradicionalismo?
     Com certeza sim. A formação de um tradicionalista vai muito além da dança, evoluímos como pessoa, a convivência em grupo, disciplina e o mais importante, nossos valores.

BLOG - Acha importante que os pais levem seus filhos para um CTG?

     O CTG é um ambiente familiar, e quando temos a família inserida tudo facilita, pois sabemos que estão cada dia mais escassos estes ambientes. Os aprendizados que a cada pessoa que passa por um centro de tradições leva em sua vida é gigante, pois se potencializam para tantas outras atividades em suas vidas. 


domingo, 13 de setembro de 2020

Não devemos festejar? Texto de Léo Ribeiro de Souza

 

 Domingo passado um professor da UFCSPA, através da ZH, veio expor sua inconformidade contra as comemorações farroupilhas (nesta época é comum a vontade de aparecer) Embora todos tenham o direito de ser contra, o que não pode é jogar com as palavras para denegrir um movimento histórico tão importante.   

     Então eu pergunto: - Esta alusão de que somos o único povo no mundo que comemora uma "guerra que perdemos" é verdadeira?

    Vou citar três exemplos (podia citar mais) que contrapõe esta secla de alguns de  "nossos" estudiosos.

1 - BATALHA DAS TERMÓPILAS: Cerca de 500 anos antes de Cristo, 300 mil persas invadiram a Grécia. Para dar tempo da população ateniense fugir 300 soldados gregos se postaram na boca de um desfiladeiro para atrasar por mais tempo possível a passagem dos inimigos. Após sete dias de lutas todos morreram mas conseguiram dar vasa a fuga de sua gente. Perderam a guerra mas até hoje a Grécia festeja a data.

2 - GUERRA DA SECESSÃO: Aconteceu nos Estados Unidos entre 1861 e 1865 e deixou cerca de 620 mil mortos. Este confronto ocorreu entre os civis sulistas (confederados) e nortistas (união). A guerra terminou quando o general Confederado Robert E. Lee se rendeu ao general da União Ulysses S. Grant na Batalha de Appomattox Court House. A guerra impôs fragorosa derrota e liquidou economicamente com o Sul. Entretanto, até os dias de hoje os sulistas comemoram esta guerra na chamada “Festa Confederada” (ou “Confederate Party”).

(Wikipédia/Wikimedia Commons)

3 - REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA de 1932 também conhecida como Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido entre 9 de julho e 2 de outubro e tinha por objetivo derrubar o governo de Getúlio Vargas que colocou fim a chamada Política do Café com Leite onde São Paulo e Minas se revezavam no poder. Após apenas 3 meses a revolta foi encerrada com a rendição do exército constitucionalista impiedosamente derrotado. E o que acontece atualmente? Com muito orgulho os paulistanos comemoram o 9 de julho como o maior feriado estadual de São Paulo, em louvor a Revolução Constitucionalista.

     E nós que, com menos gente, armas, cavalos, mas sobrando valentia e determinação sustentamos por 10 anos uma revolução, sem se subjugar aos desmandos do império não podemos festejar?

     Se perdemos logisticamente, ganhamos uma identidade até hoje preservada e o respeito do resto das províncias. 

     Como diz o pessoal por aí: - "Professor. Vá rachar uma lenha que ainda tem um resto de inverno pela frente".    

Fonte: Blog do Leo Ribeiro de Souza
blogdoleoribeiro.blogspot.com.br

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Bochincho – O filme será exibido no tradicional Festival de Cinema de Gramado


     O curta-metragem BOCHINCHO – O Filme, que conta a história do épico poema de Jayme Caetano Braun, considerado o mais destacado poeta da história do cancioneiro gaúcho, com roteiro de Guilheme Suman e Thiago Suman e direção de Guilherme Suman, já tem data de estreia: 19 de Setembro.

    A exibição se dará dentro da grade de programação do 48º Festival de Cinema de Gramado, um dos mais importante evento de cinema do Brasil. Bochincho – O Filme, foi classificado na competição para a Mostra Gaúcha de Curta-Metragens .

         Para assistir, basta acessar o link do Canal Brasil Play e se inscrever: https://globosatplay.globo.com/c/canal-brasil/ e ficará disponível entre as 14h de sábado, 19 de setembro, até as 23h59 de terça-feira, 22 de setembro.

          Além do 48º Festival de Cinema de Gramado, Bochincho – O Filme, também está selecionado para o 13º Los Angeles Brazilian Film Festival, na categoria International Shots Spotlight. O LABRFF é o maior festival de cinema brasileiro fora do Brasil e recebe alguns dos mais destacados filmes produzidos por brasileiros em Hollywood. O curta também já venceu o Cinema em Portugal, festival de Lisboa, e está indicado no 6º Festival de Curtas de Campos do Jordão, interior de São Paulo e no Almería International Film Festival, na cidade de Almeria, na Espanha.

           O filme conta com alguns dos principais atores, atrizes e músicos do Rio Grande do Sul e a equipe de produção envolveu mais de 40 profissionais de destacada trajetória no segmento do audiovisual gaúcho e brasileiro. Realização: Solução Filmes.

Fonte: Blog do Leo Ribeiro

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Sistema de Avaliação - Qual a tua opinião?

          Ao passar pelo facebook costumo encontrar muitas opiniões sobre muitas coisas. Entre elas como tudo deveria ser. temos certeza que pela vontade das pessoas o Brasil e o mundo seriam totalmente diferentes. Nos Festivais que envolvem danças, também.

          Em seus pensamentos Cristiano Barbosa, de Antonio Prado, que já escreveu diversas obras e entende do 'riscado', fez uma serie de observações em cima do trabalho que eles fazem via redes sociais, debatendo sobre a dança, em seus diversos aspectos. Existe um canal no You Tube, do professor Toni Sidi Pereira, o "Fala aí, Professor" que debate com diversos outros professores o tema. E ontem, 8, o assunto foi a avaliação e teve um dos maiores especialistas na áreao, o professor Moacir Gomes dos Santos. Leia e forme a sua opinião (pode até deixa-la nos comentários).

 Só clicar na imagem e vai direto ao vídeo no You Tube

Cristino Silva Barbosa:

   Já que o Cavani não chegou (por enquanto) estava aqui pensando o que conversamos no BAITA encontro que tivemos ontem a noite no canal "Fala aí, Professor", com o Moacir Gomes Dos Santos:

- O consenso na avaliação de nossa danças de Projeção Folclórica ajuda ou prejudica o resultado final?
- Esse tipo de avaliação não e subjetivo? O "gostômetro" não interfere, pois temos muitas coisas técnicas q tem q ser observadas.
- E a harmonia não pode definir o resultado?

Fabio Rosso: 
"Certamente o gostômetro vem interferindo muito nos dias atuais meu chefe.. Uma vez que muitas coisas se definem num prazo curto de tempo, aonde as reflexões pertinentes fazem parte do momento, atualidade ou situação".

Gledison Silva:
"Também fiquei matutando bastante sobre o papo Tianão. Como é bom ter vários pontos de vistas para podermos formar as nossas opiniões. O consenso a harmonia definir são detalhes, entre tantos, a se pensar".

Lucas Cordova 
"Então faço outra pergunta? Existe a possibilidade de um consenso para essa mudança e se existe, este não seria o momento de mudar essas coisas que acontecem também em outros festivais?"

Marcileia Capitanio 
"E será que a harmonia define mesmo????  E onde será que "gostometro" está mais presente????    E se a dança não é matemática. Porque e que avaliamos ela de forma matemática????   Tantas e tantas perguntas que até agora ninguém soube responder!!!!  Porque sera????"

Rodrigo Gil Ribeiro 
"Baita aula com o mestre Moacir Gomes Dos Santos. Experiência de 55 anos de Dança. Acredito que a avaliação do dançar deveria ser sempre no todo, se o concurso permitisse. A avaliação sempre será subjetiva (gosto), baseado em critérios objetivos. No caso do FNCG por ser uma equipe de avaliação pequena e que faz educação continuada torna-se plausível. Compreendo que seja mais difícil nos grandes festivais pela alta rotatividade dos avaliadores.
Parabéns ao projeto Fala Aí Professor Toni Sidi Pereira!"

Priscila Pereira: 
"Acredito que ao participarmos de um concurso, toda avaliação seja ela por quesito ou no todo o gosto dos avaliadores é sempre expressado, sendo através de notas (boas ou ruins) ou por um possível consenso. O avaliador é contratado para definir os campeões de acordo com seu gosto e entendimento do que é correto nas danças, e como a dança não é uma ciência exata, entendo que os gostos fazem parte da construção de notas e da planilha dos avaliadores".

Manoel Soares Neto:
"Nossas avaliações são técnicas! Só teremos mudanças quando o lado artístico for valorizado...E quanto ao gostometro ou o lado pessoal infelizmente sempre existiu... É mais fácil "meter" a caneta num guanchuma do interior do que fazer valer mesmo peso, mesma medida para os grandes figurões!"

Rui Arruda Antunes:

"Contribuindo meu amigo Cristiano.

Hoje com toda tecnologia, a abertura que se tem nas mídias sociais referente Rodeios e Festivais. Será que não estava na hora de todos os Festivais principalmente os Estaduais e Nacionais, enfim todos os Rodeios de realmente colocar planilhas abertas no sentido da palavra independente do sistema de avaliação. Na minha humilde opinião, o que o Festival Regional da Cultura Gaúcha no oeste de SC faz no trabalho de divulgação de resultados é exemplar, quando tu acessa o site tem todas as informações claras e abertas com comparativos dos avaliadores e espelhos das planilhas isto eu acho que é realmente planilha aberta, ajudaria bastante para que concorrentes e avaliadores tivessem real noção do que acontece. Alguns rodeios já fazem este sistema, (exemplos FRCG, Rodeio de São Marcos, Bom Jesus, Flores da Cunha, Abdon Batista e outros que não me recordo agora). Se o pessoal puder passar no site do Gelson Borsoi e dar uma olhada nestes rodeios e Festivais é importante a forma de como é divulgado os Resultados".

Cristiano Figueira Flores: 
"O gostômetro sempre existiu meu amigo e sempre vai existir... Vejo que em termos de transparência chula já está mais evoluída que as danças...

Sou totalmente a favor do comentário e pensamento aí do mestre Rui Arruda Antunes...planilha aberta todos e na sua totalidade... quesito... nome do avaliador e dança avaliada entre outras possíveis abertura. Fica mais fácil o entendimento do que tu fez e faz também em relação aos outros e o que precisa melhorar ou evoluir... Acredito que isso seja transparência... pra mim... pra ti e pra qualquer um que concorra..."

Não pude deixar de sacanear meu amigo Cristiano...

Nota de Falecimento - Firmo Farias dos Santos

           
     É com grande pesar que registramos aqui o desencarne de Firmo Farias dos Santos. Um homem de espírito comunitário. Estava sempre envolvido com trabalhos para a sociedade, fosse  na igreja, no bairro Harmonia, no Movimento Tradicionalista Gaúcho onde foi Coordenador da 12ªRT, Conselheiro do MTG, na ASMC ou Prefeitura de Canoas, enfim, sempre peleando pelos outros. Gremista de carteirinha, gostava de um bom debate com os colorados.

     O velório do Firmo será no DTG Morada de Guapos da ASMC - na Rua Nerci Pereira Flores, 179 Centro, das 13h às 17h.

    Descanse em paz.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

DTG Lenço colorado tem nova patronagem


        Criado no ano de 2002 (22 de Abril), tendo a sua frente o patrão Jefferson Bernardo, o DTG Lenço Colorado, braço cultural e tradicionalista do Sport Club Internacional de Porto Alegre, representou a entidade mater em todos os assuntos referente à tradição, folclore e tradicionalismo gaúcho, sagrando-se, inclusive, destaque do festival de coreografias de Joinville, em Santa Catarina, no ano de 2008, entre outros. O DTG tem, em seu histórico de 18 anos, diversas representações importantes como: Campeões do Porto Alegre em Dança; Espetáculos de abertura e encerramento para a Conmebol; Caminho do Gol, projeto da Prefeitura de Porto Alegre, durante a Copa do Mundo FIFA 2014; Reinauguração do Estádio Beira-Rio, Gigante para Sempre “Os Protagonistas” e o FEGGART/2015, edição Ouro. Conquistou também, diversos prêmios campeiros e artísticos individuais no meio tradicionalista, por ser uma entidade filiada ao Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG/RS). Teve, inclusive,a 3ª Prenda do RS 2013/2014, Kelly Rocha.


         Foi apresentado o novo patrão do Departamento, Rogério Bastos,  jornalista, historiador e radialista. Bastos tem formação em História, com Pós Graduação em História contemporânea e é Pós Graduado em Administração no Terceiro Setor. Formado em comunicação pela FEPLAM, profissional em apresentação, locução, produtor Executivo de Rádio e televisão. Autor do tema dos festejos farroupilhas do estado em 2013 - "O RS no imaginário social" e organizador do livro, Diretor de Divulgação da CITG, vice-presidente da Comissão Gaúcha de Folclore e Diretor de Assuntos internacionais da CBTG. Autor do Livro: “MTG 50 anos de preservação e valorização da cultura gaúcha” e organizador dos “200 anos da chegada de Auguste de Saint-Hilaire ao RS” (e-book gratuito, disponível na internet). 

         Fazem parte da patronagem, em caráter provisório: Na Comunicação, Suzany Bragatti, na Capatazia Geral e Planejamento, Juciandro Fontes de Oliveira, como secretário, Thiago Luís dos Santos e tesoureira, nossa ex-prenda do RS, a advogada Kelly Rocha. "Mas, o 'meio campo vai flutuar', ou seja, muitos estão se juntando ao novo projeto e logo teremos o time forte com revezamentos e muito trabalho" - disse Bastos. Ao sair a noticia nas redes sociais do DTG muitos ex-integrantes e apreciadores das tradições gaúchas já entraram em contato para ajudar a reestruturar a entidade pensando já em 2021.



Nota de Falecimento - Rejane Muller Schuch

          É com enorme pesar que comunicamos o falecimento de Rejane Muller Schuch, do CTG Os Tauras da Colina, da cidade de Igrejinha/22ªRT. Uma das grandes incentivadoras da entidade, junto com sua família, esteve quase desde o primeiro momento da fundação. 

         O Rio Grande perde uma grande tradicionalista, guerreira, esposa e mãe dedicada. Ao seu Nélio e a Jeeni Müller Schuch, pedimos ao Pai Celestial que conforte seus corações nessa hora tão difícil. 

           Nossas condolências e solidariedade aos amigos do CTG Os Tauras da Colina.

sábado, 5 de setembro de 2020

Editorial: "O Brasil dos Gaúchos" - por Barbosa Lessa

          Quando ouvi pela primeira vez lá pelos nove anos de idade, em nossa fazendola em Piratini, quando andei tentando atrair e amansar um gato mui lindo que tinha aparecido no campo. "Não adianta: Esse é gaúcho!" - Bruto, indomável. Depois, por leituras, fiquei sabendo que também podia significar gente ou coisa do campo. Foi isso que nos inspirou, em 1948, quando fundamos em Porto Alegre o primeiro Centro de Tradições Gaúchas. Por coincidência ou não, dai pra frente foi se firmando também como gentílico: povo ou terra gaúcha, indústria ou futebol gaúcho, governo gaúcho, etc.

           Mas de um tempo pra cá, um mundo de brasileiros está dizendo igual a esse senhora do livro (se referindo ao livro de Jakzam Kaiser): "Só por que nasci em Minas Gerais, não quer dizer que tenha de ser mineira. Eu sou gaúcha!" Mas como assim, Dona? porquê?!

          Jakzam Kaiser, antropólogo e jornalista, pôs o pé na estrada e revirou nosso país em busca de uma resposta esclarecedora. Como resultado, saiu um livro duplamente valioso. "O Brasil dos Gaúchos" jamais se afasta da seriedade científica, mas entrevistando o povão na alegria das festas campeiras, ganha um colorido informal que até os gaúchos (?) vão conhecer.

           Prefacio de 'orelha' do livro "Ordem e Progresso - O Brasil dos Gaúchos | Etnografia sobre a diáspora gaúcha". Através do olhar
antropológico, o autor buscou entender a construção da representação de ser gaúcho fora do Rio Grande do Sul e seu uso como estratégia politica para posse e ocupação de territórios; a interação dos gaúchos fora do RS com outros grupos sociais, e o estabelecimento de uma rede étnico-regional gaúcha transnacional.

        Foi observando que os gaúchos estão envolvidos num projeto de colonização da fronteira agrícola brasileira - uma recolonização do Brasil. Este processo de colonização envolve posse e ocupação de terras e uma "domesticação" do outro. Foram constatados conflitos com as populações locais, causadas pela mudança de lógica econômica do local provocada com a chegada dos migrantes gaúchos. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

“Gaúchos sem Fronteiras” é o tema dos Festejos Farroupilhas 2020

POR RAFAEL VARELA ASCOM SEDAC|COLABORAÇÃO: CÉSAR OLIVEIRA E MAXSOEL BASTOS
     O tema dos Festejos Farroupilhas deste ano tem por objetivo homenagear e observar a amplitude que a cultura gaúcha alcança por meio do cultivo de nossas tradições. “Gaúchos sem Fronteiras” pretende retratar a história de homens e mulheres que, além das fronteiras de nosso Estado, continuam a vergar sua pilcha, tomar seu chimarrão e participar de manifestações culturais, seja através da música, da literatura ou apreciando um bom churrasco.

     O tema faz uma homenagem à particularidade do povo gaúcho de espalhar-se geograficamente pelo Brasil e pelo mundo, sem perder suas raízes culturais. Mas vai além. Faz alusão aos gaúchos e gaúchas que se tornaram vetores de propagação de nossas manifestações culturais, tais como: gastronomia, arte, turismo, literatura, arquitetura, música, dança e todas as vertentes que representam nosso patrimônio cultural.   

     Em razão da pandemia e obedecendo os protocolos de distanciamento social, a programação será on-line. A proposta é que estudantes e a comunidade gaúcha possam captar imagens das suas cidades por meio de pequenos vídeos, gravados com celular, e que serão divulgados nas redes sociais da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac).

     “O objetivo é estimular a pesquisa e o conhecimento das regiões, fomentando a cultura local e os eventos históricos ligados ao legado da epopeia gaúcha”, destaca César Oliveira, presidente da Comissão dos Festejos Farroupilhas do RS, assessor de Culturas Populares, Tradição e Folclore da Sedac e adido cultural.


     “Esta proposta me encanta. Devemos aproveitar este momento de distanciamento social para gerar conteúdos que fomentem a cultura e divulgá-los, fazendo chegar em todas as pontas do Estado, a exemplo das ações do Dia do Patrimônio”, ressalta a secretária da Cultura, Beatriz Araujo.

     Na avaliação de Alessandra Motta, patrona dos Festejos Farroupilhas 2020, “as identidades regionais têm ganhado força na pós-modernidade. O tema deste ano comprova isso, prestando homenagem a estes sujeitos que migraram daqui, levando nossa força para além do Estado.”
  
Diversidade Cultural

     Maxsoel Bastos, vice-presidente da Comissão dos Festejos Farroupilhas do RS, acredita que a diversidade experimentada em todas as regiões do Estado forjou um povo apaixonado pelo tradicionalismo e que, fundamentalmente, acredita em valores como honradez, hospitalidade, educação e na história e na valorização do legado de seus antepassados.

      “Muito de nossos ‘Gaúchos sem Fronteiras’, que ganharam espaço nos quatro cantos do mundo, carregam consigo a chama de um espírito aventureiro, herança de nossos antepassados, que a ferro e fogo colonizaram e forjaram as linhas que definem os limites do nosso Rio Grande. Homens e mulheres que ao deixarem o pago, partiram divididos entre ser filhos de nossas tradições e, ao mesmo tempo, indivíduos que passam a ser cidadãos de um mundo globalizado. São eles os grandes responsáveis por fundarem, além das fronteiras do Rio Grande do Sul e do Brasil, milhares de Centros de Tradição Gaúcha, verdadeiras células culturais, que hoje passaram a ser uma janela de nossos valores mais basilares”, complementa Bastos.

                         

 Identidade visual foi apresentada pela Comissão dos Festejos

     A identidade visual das comemorações deste ano foi apresentada esta semana pela Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas. O responsável é o artista plástico Mauro Vila Real. O trabalho apresenta um cavaleiro, na companhia de seu cachorro, em uma estrada de terra, tendo no horizonte elementos como pontos turísticos e culturais de diversos locais do mundo. Segundo Mauro, serviram de inspiração o criador de cavalos crioulos Gilson Souza, o “cusco” Peijo Junior e o cavalo RF Cigano.


Os Festejos

Os Festejos Farroupilhas abarcam a totalidade de ações comemorativas ao Dia do Gaúcho (20 de setembro). São acampamentos, desfiles, bailes e ações culturais, como oficinas e palestras. A cada ano, a Comissão Estadual escolhe um tema, que é trabalhado com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre as raízes históricas do RS e as bases do culto às tradições.
  
O artista

     Nascido em Frederico Westphalen, Mauro Vila Real tem em seu currículo trabalhos para editoras como Marvel e DC Comics. Seus desenhos também podem ser vistos em capas de álbuns musicais, pôsteres, sites, quadrinhos, jornais, livro infantis e infanto-juvenis. Participou de exposições como o Salão Internacional e Contemporâneo de Arte de Belo Horizonte, Salão Internacional de Arte Contemporânea de Portugal e Salon International D´Art Contemporain no Carrousel Du Louvre, em Paris. Entre as técnicas utilizadas pelo ilustrador se destacam a acrílica, aquarela, gauche e carvão.

Tatiéli Bueno - Tributo à Mercedes Sosa

     Tenho um convite pra te fazer, hoje, dia 03.09, apresento o Tributo a Mercedes Sosa no "Sarau do 25 em Casa". A live será transmitida pelo facebook Centro Cultural 25 de Julho, às 20 horas.

     Como uma espécie de ingresso virtual e remuneração aos artistas, o Centro Cultural receberá contribuições espontâneas do público na conta abaixo:
Caixa Federal – 104
Ag. 1591
Conta 291-9
Operação 003
CNPJ 92.911.270/0001-72

Prestigie a boa música direto da sua casa e apoie os artistas. Nos vemos na telinha!

CTG Rancho Rio Grande, da Califórnia, fará uma semana farroupilha diferente

           O CTG Rancho Rio da Grande, da Califórnia,  este ano devido a pandemia não terá a tradicional festa da Semana Farroupilha. A tradicional comemoração ao longos dos 13 anos de existência, contando com a comunidade brasileira, americana e latina e que reuni mais de 300 pessoas no galpão crioulo localizado na cidade de Perris, devido a pandemia e as restrições de distanciamento social reunirá somente os membros da entidade com seus familiares, no dia 12, sábado à noite, com um acampamento no Rancho com jogo de canastra e um carreteiro ao estilo bem gaúcho para entrar a madrugada dentro. “No domingo, dia 13, abriremos a Semana Farroupilha aqui nos Estados Unidos com um ato cívico de hasteamento das bandeiras. Não vamos esquecer  o acendimento da chama crioula, tudo isso com um belo churrasco de ovelha criada no próprio Rancho e comida típica gaúcha. Depois do almoço o tradicional jogo de bocha e roda de chimarrão e prosa entre os membros do grupo” – conta Amarildo Silva, da patronagem do CTG.
Sempre gaúcho não importa onde

          “Em relação a nossa campanha de solidariedade à prendinha Isis, um
membro do nosso grupo e próximo à família dela sugeriu uma maneira de arrecadar mais fundos para a causa #AMEISIS. Desta forma, criamos a ideia de usar a influência do nosso CTG, já que é conhecido por toda a comunidade sul-brasileira aqui nos Estados Unidos de divulgar a campanha para as pessoas que vivem aqui neste país, pois o  tema da Semana Farroupilha, instituída ai no Brasil, é “Gaúchos Sem Fronteiras” e por isso que neste momento tão delicado que passa o mundo, a tradição e a solidariedade podem se unir para ir além das fronteiras para ajudar a quem mais precisa, pois se o nosso hino Rio-grandense diz “Que sirvam as nossas façanhas de modelo à toda terra” nós, os gaúchos do CTG Rancho Rio Grande, da Califórnia, estamos fazendo a nossa parte” - concluiu.     

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Curiosidades sobre os Festejos Farroupilhas do RS

Curiosidades sobre os festejos farroupilhas do Rio Grande do Sul:

Temas dos festejos desde 1999:
1999 – Os lanceiros Negros
2000 – A mulher Gaúcha
2001 - A República
2002 - A mulher
2003 – Soldado Farrapo: O herói anônimo 
2004 – Os Ideais Farroupilhas 
2005 – O Gaúcho: Usos e Costumes
2006 – Assim se fez o Gaúcho
2007 – Assim se movimentou o gaúcho
2008 – Nossos símbolos: Nosso orgulho 
2009 – Os farroupilhas e suas façanhas
2010 – Farroupilhas: Ideais, cidadania e revolução.
2011 – Nossas raízes
2012 – Nossas riquezas
2013 – O RS no imaginário Social
2014 – Eu sou do Sul
2015 – Campeirismo Gaúcho: Sua importância cultural e social
2016 – A Republica das Carretas – 180 anos da proclamação da Republica Rio Grandense
2017 – Farroupilhas: Idealistas, revolucionários e fazedores de história
2018 – Tropeirismo
2019 – Paixão Cortes – Vida e Obra
2020 – Gaúchos sem Fronteiras

Patronos dos Festejos Farroupilhas desde 2005:
Paixão com o livro tema de 2013

2005 – Luiz Alberto de Menezes
2006 – João Carlos D. Paixão Cortes
2007 – Antonio Augusto Fagundes
2008 – Wilmar Winck de Souza
2009 – Telmo de Lima Freitas
2010 – Rodi Pedro Borghetti
2011 – Alcy José de Vargas Cheuiche
2012 – Nilza Lessa
2013 – Nésio Correa – Gildinho 
2014 – Benajmim Feltrim Netto
2015 – Padre Amadeu Canellas
2016 – Zeno Dias Chaves
2017 – Elma Sant’Anna
2018 – Renato Borghetti
2019 – Cesar Oliveira
2020 – Alessandra Motta

Locais de acendimento da Chama Crioula:
2001 - Guaíba, na fazenda de Gomes Jardim
2002 – Laguna/SC, Distribuição em Santa Maria
2003 - Camaquã, na Chácara das Águas Belas, de Barbosa Lessa
2004 - Erechim, no Recanto dos Tauras
2005 - Viamão, cidade fundamental na história do RS
2006 - São Gabriel, na Sanga da Bica, onde tombou Sepé Tiarayú
2007 - São Nicolau, 1ª redução e um dos 7 povos das missões
2008 - São Leopoldo, Terra de Colonização Alemã
2009 - São Lourenço, no casarão de Ana, irmã de Bento Gonçalves
2010 - Itaqui, o acendimento volta para a fronteira
2011 - Taquara, cinquentenário da Carta de Princípios
2012 - Venâncio Aires - Capital Nacional do Chimarrão
2013 – General Câmara – Distrito de Santo Amaro 
2014 – Cruz Alta – Terra de Érico Veríssimo
2015 – Acendimento internacional na Colonia do Sacramento e no Brasil - distribuição no Chui
2016 – Triunfo – Terra de Bento Gonçalves e da Batalha do Fanfa
2017 – Mostardas
2018 – Iraí
2019 – Tenente Portela
2020 - Não teve, devido a pandemia