segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Chegou ao final mais uma cavalgada do mar

Foram 8 dias no lombo do cavalo ... a familia reunida... de Torres até Dunas Altas em Palmares do Sul. Fizemos a cobertura completa para o Portal MTG (www.portalmtg.com.br) que vocês podem conferir a partir de hoje.
Momento de cansaço...de fé...de respeito e civismo. Amigos unidos pelo ideal de levar as tradições do nosso estado pelas praias do Rio Grande.
A convivencia do dia-a-dia leva a descobertas da vida de cada um. As dores, as alegrias, os sofrimentos, os segredos mais intimos...dividos pela amizade e pelo convivio...

O homem e o cavalo. O pai, o filho e o avô. A convivencia de gerações com a natureza. O aprendizado...coisas que ficarão para sempre em nossas memórias, em nossas vidas.

O orgulho de um homem como Virgilino Bastos, poder ver seus filhos, esposa e neto juntos, unidos pela paixão do campeirismo. Compartilhando amizades. No Portal MTG, uma visão da familia dentro da cavalgada.
Superar o peso das areias.. o cansaço... as chuvas..o sol forte. Tudo fortemente debatido durante as churrascadas e o Arroz de carreteiro.
O piquete "familia Bastos", lembra Dom Elpidio, nosso avô...Lembra Florimundo Joaquim Bastos, pai de meu pai... pessoas que nos deixaram um grande legado... um grande aprendizado.

Muita gente pergunta por que os gaúchos largam o conforto de suas casas...o ar condicionado e vão para o calor do sol escaldante do litoral, da chuva forte com ventos e tantas dificuldades além de cavalgar horas e horas... Simples a resposta, que ouvi de meu filho quando disse pra ele dormir numa pousada para fugir dos rigores do tempo: " eu quero ficar com vocês. Deitar ali no chão pra acampar... quero ficar ao lado do meu pai e dos outros. Porque gosto de momentos como este."
Só quem convie no lombo do cavalo sabe o quanto essa atividade une o homem.
Toda a cobertura da cavalgada do mar está no portal do MTG com detalhes e feita de cima do lombo do cavalo cruzando o litoral gaúcho.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cavalgada do Mar chegando ao fim

Estamos chegando ao arremate da 27ªCavalgada do Mar. Foram 6 dias no lombo do cavalo atravessando o Rio Grande pelo litoral. Hoje, quinta feira, estamos em Cidreira, depois de muita chuva em Capão da Canoa, Imbé e Tramandaí.

A Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande do Sul estava presente na Cavalgada do Mar. É muito bom encontrar uma gama enorme de amigos. Seja dos Blehm, da familia Cardoso, Parceria Gaudéria, da Familia do Luiz Paulo Amaral, hoje, DTG Luz e Tradição da Coopenorte, enfim, churrasquear com os amigos, tomar um trago, prosear, ou mesmo um café de chaleira com bolo frito numa tarde de chuva...isso é vida.
Dormir na rua em Imbé...abaixo d'agua... veja a cara do tempo quando o sol se perdia no horizonte...

A visita dos Turcos, que vieram de Istambul fazer um documentario no Rio Grande do Sul. Lá estavamos nós registrando o momento (tudo isso, com materia completa vocês encontrarão no Portal MTG) A foto é do Jean Carlo... meu repórter por um dia de chuva.
A visita do Presidente do MTG, Erival Bertolini, do Coordenador da 15ªRT sr. Pedro Angeli e da 1ª Prenda da 23ªRT, Vânia Chassot ao nosso acampamento, do CTG Vaqueanos da Praia do Pinhal, com nosso Piquete da familia Bastos.
A noite de homenagens contou com o Rodi Borghetti sendo homenageado e logo depois assumindo definitivametne as rédeas do IGTF pelos próximos 4 anos.
Estava lá tambem seu filho Marcos Borghetti. Muitas novidades sobre as cavalgadas, em especial, a cavalgada do mar que estivemos o tempo todo cobrindo, vocês poderão ler no www.portalmtg.com.br. Com as fotos do meu amigo Ricardo Lage. E vai ter tambem do Antenor Tatch Junior, aérea, do acampamento de Imbé. Não percam no Portal...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Imbé abaixo d'agua

Chegamos ao quarto dia de cavalgada no litoral gaúcho. Sem dúvida nenhuma Capão da Canoa foi o melhor acampamento, como sempre. CTG João Sobrinho, bem na beira da lagoa, sombra, agua, tranquilidade.

A puxada até Santa terezinha, no parque municipal de eventos foi cansativa. Mais de 35 km num solaço de "pelá porco". Nos instalamos e, à noite, assistimos e fizemos cobertura para o portal, do evento já conhecido e consagrado da cavalgada, que é a cerimonia de homenagens. Estavam presentes no evento o Rodi Borghetti (autoridade no assunto cavalgadas) Presidente do IGTF, Erival Bertolini, Presidente do MTG, deputados estaduais e federais, Presidente da Agafarma, represetnantes da Corsan (que, diga-se de passagem, faz um belissimo trabalho na cavalgada)e o Sr. Pedro Angeli, coordenador da 15ªRT e sua filha, Vania Chassot, 1ª Prenda da 23ªRT.

Toda cobertura estaremos apresentando no Portal MTG. O Ricardo Lage está vindo para cobrir o trajeto de quinta, de Tramandaí à Cidreira. Ja temos bastante materia sobre a cavalgada para nossos amigos internautas tradicinalistas, fotos, curiosidades sobre os 27 anos da cavalgada do mar.

Mas a melhor noticia que recebi hoje, foi que meu amigo, Tabajara Ruas, está em processo de gravações do filme: "Os Senhores da Guerra". Tchê, é bagualismo puro esse filme. Li um pedaço do roteiro e estarei fazendo uma baita entrevista com ele para o Portal MTG e para meu BLOG. Não perca e fique sabendo tudo sobre mais essa belissima obra do nosso grande cineasta, diretor e pensador da historia do RS, Tabajara Ruas.

Quarta dia 23, Posse do Borghetti no IGTF. Segunda reunião na Toledocom e com o MTG. Dia 12 tem palestra em Rio Grande e dia 13 batizado de minha afilhada, Isabele, filha de minha afilhada Thaís.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Momento nostalgia

Estava eu, agora a noite, depois de chegar de uma cavalgada com meu filho, perdido em pensamentos... ai, ele ligou o celular e começou a colocar músicas.

Menino Potro - Lembrei o trabalho antológico de Alex Balaka para o Rancho no ENART 2010. A Aninha de anjo....viajamos juntos até Santa Cruz. O Jean disse: Pai, não vou chorar se não o senhor chora também.

No Rancho do Tio Homero - Musica que foi coreografada pelo Anita e levada para Europa. Essa música fez parte dos nossos mais de 30 dias no velho Continente. Lembro meus amigos de Encantado, o festival...a viagem em 2007.

Meu filho Deus que te proteja (Paulo Sérgio) - Essa viajo para minha infancia e ela já faz parte da vida do Jean. antamso e nos emocionamos na peça teatral de final de ano do Glaucus Saraiva. Durante os ensaios, disse pra ele: Tem que te emocionar como se tivesse falando com teu pai que faleceu, para interpretar essa musica. Ele começou a chorar e nao conseguimos mais passar essa parte sem chorar juntos. Emocionou a platéia o sentimento de pai e filho.

Estamos saindo para a cavalgada do mar... lembro quando meu pai me levou pela primeira vez para uma cavalgada do mar em 1998, 14ª edição. Em 2003, meu filho aos 4 anos participava comigo e eu repassava pra ele os ensinamentos de meu pai.

Meu momento nostálgico. Muitas saudades dos meus amigos

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Portal MTG e as noticias do tradicionalismo

O Portal MTG vem trazendo grandes novidades... o Café de Chaleira e os costumes gaúchos, rodeios pelo Rio Grande do Sul, CTG Aldeia dos Anjos, Os Chimangos, e o Rio Grande na Europa.

O Portal estará acompanhado a Cavalgada do Mar e a vida do homem de à cavalo pelo Rio Grande do Sul. O encilhar, pilchar, as refeições, o trajeto e a vida do campeiro.

Acompanhe pelo: www.portalmtg.com.br e saiba as grandes novidades do tradicionalismo gaúcho.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Premio Açorianos - Indicados -

No dia 26 de abril, no teatro do Bourbon Country, será a entrega do Prêmio Açorianos em sua 20ª edição. Estão concorrendo na categoria Regional veteranos e jovens talentos.

REGIONALISMO GAUCHO

Compositor
Érlon Péricles por "Brinco de Princesa" de Shana Muller
Francisco Luiz por "As Milongas do Chico Y Otras Cositas Más...!"
Gujo Teixeira por "Gauchada"
Martin César por "Da Mesma Raiz" de Marco Aurélio Vasconcellos
Robison Boeira por "Alma Chamamecera"

Intérprete
Ernesto Fagundes por "Origens"
Juliana Spanevello por "Pampa e Flor"
Marco Aurélio Vasconcellos por "Da Mesma Raiz"
Pedro Ortaça por "De Igual pra Igual"
Shana Muller por "Brinco de Princesa"

Instrumentista
Carlitos Magallanes por "Da Mesma Raiz" de Marco Aurélio Vasconcellos
Edilberto Bérgamo por "Cantiga Para O Meu Chão" de César oliveira e Rogério Melo
Gabriel Ortaça por "Herança Missioneira"
Paulinho Fagundes por "Origens" de Ernesto Fagundes
Robison Boeira por "Alma Chamamecera"

Disco
"Brinco de Princesa" de Shana Muller
"Da Mesma Raiz" de Marco Aurélio Vasconcellos
"Gauchada" de Gujo Teixeira
"Pampa e Flor" de Juliana Spanevello
"Pé na Estribo" de Cristiano Quevedo

Melhor disco tá bem dificil. Brinco de princesa da Shana é maravilhoso. Mas Pampa e Flor da Juliana...Nossa!!! Muito trabalho para os jurados. E o Cris com Pé no Estribo. É pessoal...escolheram o que tinha de melhor mesmo. Tá bombando no Twiter esse assunto.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O tempo e o Vento - O Filme


O diretor da Panda Filmes, Beto Rodrigues, já anda pelo Rio Grande do Sul, fazendo tratativas comerciais e escolhendo lugares para as gravações do filme “O Tempo e o Vento”', baseado na obra de Erico Veríssimo. A nova versão terá a direção do Global Jayme Monjardim e chegará aos cinemas na metade de 2012 e à televisão, no formato de minissérie, no final do próximo ano.

O filme será gravado em uma cidade do Interior do Rio Grande do Sul. "O local ainda não foi definido, mas a ideia é deixar no município a vila cenográfica que poderá servir como atração turística quando se encerrarem as gravações", afirma o diretor. No elenco atores consagrados como Thiago Lacerda, Fernanda Montenegro, Tarcísio Meira e Glória Pires. Também estão cotados Cléo Pires, Tarcisio Filho e José Victor Castiel.


Rogério Bastos
: Que maravilha essa noticia. Se usarem o elenco da "Casa das sete mulheres" teremos uma belisisma super produção. Vindo pelo Jayme Monjardim, temos a certeza que será um trabalho épico da literatura Rio-grandense.

Postado por JAIRO REIS
e no Blog Mundo Gaucho

FESTEJOS FARROUPILHAS 2011 - Temário

FESTEJOS FARROUPILHAS 2011
TEMÁRIO
“NOSSAS RAÍZES”


O temário proposto para os Festejos Farroupilhas 2011 foi aprovado pela Comissão Estadual, no mês de dezembro de 2010 e homologado pelo Congresso Tradicionalista Gaúcha, do MTG, em janeiro de 2011.
A proposta é bastante abrangente e tem como objetivo explorar a história do Rio Grande do Sul e buscar, em alguns episódios e períodos, indicadores da identidade do povo gaúcho. Rebuscar a história e retirar dela os aspectos que melhor retratem a formação sócio-cultural do nosso Estado é tarefa que não se esgotas nesse ano de 2011, mas haverá de nos ajudar a entender um pouco mais a nossa identidade cultural regional.
Cada município do Estado ou cada microrregião poderá aprofundar um ou mais tópicos entre os que estão sendo propostos neste temário. Esse aprofundamento se dará em função da característica local, especialmente pela predominância ou influencia maior de uma ou de outra etnia.
Para bem desenvolver a idéia de explorar as raízes da formação sóciocultural do gaúcho sul-rio-grandense foram selecionados os seguintes momentos da nossa história:


1. OS JESUÍTAS NO TERRITÓRIO GAÚCHO

As reduções jesuíticas constituídas entre 1626 e 1641. A introdução do gado pelos Pe. Cristovão de Mendonça e Pedro Romero, o que resultou nas vacarias do Mar e dos Pinhais, além do uso do cavalo na lida campesina.
A ação dos Bandeirantes apresando índios reduzidos e expulsando os Jesuítas.
Mais tarde, com o retorno dos jesuítas ao território temos a formação dos Sete Povos das Missões. Deste segundo momento podemos explorar a questão da religiosidade, da expansão da erva-mate, as esculturas e a música (1682 a 1756).
Importante estudar a Guerra Guaranítica (1754-1756) e suas consequencias.


2. A TERRA DE NINGUEM


O período compreendido entre a chegada dos jesuítas e a chegada dos portugueses caracterizou-se pela ausência de governo, de regramento e de organização mínima daquela “sociedade” que começava a aparecer, com predomínio da exploração do gado e o comércio do couro. Surge aí o tipo humano denominado “gaudério”, depois batizado de gaúcho. Foi nesse período que os
portugueses instalaram a Colônia do Sacramento (1680), às margens do Rio da Prata e intensificou-se a movimentação de tropas entre Laguma e o Sacramento, especialmente pelo litoral.
Surge, no cenário, Cristóvão Pereira de Abreu que é considerado o primeiro tropeiro. Esse tropeiro abre o primeiro caminho para levar tropas de gado e mulas do Rio Grande do Sul para a Província de São Vicente, hoje São Paulo. Era o início do tropeirismo.


3. FUNDAÇÃO DA PROVÍNCIA


A província de São Pedro do Rio Grande do Sul começa a tomar forma com a chegada de Silva Paes e a fundação de Rio Grande (Forte Jesus-Maria-José) – 1737;
Aprofunda-se a iniciativa portuguesa de ocupação do território (também reivindicado pelos espanhóis) com a distribuição de sesmarias e a organização das estâncias. É a partir daí que são plantadas as bases sociais e econômicas do Rio Grande do Sul.
Depois de Rio Grande, foi fundado Rio Pardo e, ali, surge a figura de Rafael Pinto Bandeira e sua atividade militar na defesa do território contra as invasões castelhanas: Rio Pardo, a tranqueira Invicta.


4. OS AÇORIANOS E A FUNDAÇÃO DE PORTO ALEGRE


O tratado de Madri (entre Portugal e Espanha) previa a troca da colônia do Sacramento pelos sete Povos das Missões, o que resultou na Guerra Guaranítica.
Os portugueses planejaram ocupar as Missões com casais de açorianos e implantar na região uma espécie de colônia agrícola.
Os açorianos chegaram a partir de 1751 e não puderam ser enviados para as Missões em função da Guerra, permanecendo na região litorânea e nasproximidades do Porto do Dornelles, fundando o Porto dos Casais, hoje Porto Alegre, a Capital do Estado. Eles ocuparam, também, as margens dos rios Jacuí e Taquari, fundando cidades como Triunfo e São Jerônimo.
A agricultura ganhou impulso com os açorianos que se dedicaram ao cultivo de culturas como o trigo, milho e feijão. Os açorianos influem muito na implantação da cultura da família (a clã), até aquele momento praticamente desconhecida pelos habitantes que lidavam com o gado numa vida sem paradeiro.
Dos açorianos temos muito das nossas músicas, danças, culinária, fé religiosa e modo de vida.

5. ÉPOCA DAS CHARQUEADAS (1780 – 1840)

A lida com o gado ganha um ingrediente importante a partir das charqueadas. Essa foi a primeira e mais importante indústria do Estado. Por largo período o Estado teve nas charqueadas seu motor econômico mais significativo.
É no período das charqueadas que o uso dos rios e lagos como meio de transporte ganha impulso, especialmente entre Porto Alegre e Pelotas, A economia passa a depender da força de trabalho dos negros escravos trazidos para as charqueadas. Foi um período de grande crescimento econômico, especialmente de Pelotas e Rio Grande, mas também foi o período triste se
analisado do ponto de vista humanitário ou do direito natural dos homens. Os negros foram tratados como simples animais nas charqueadas.


6. A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PROVÍNCIA

Em 1807 foi criada a Capitania de São Pedro abrangendo todo o território ao sul da Capitania de São Paulo.
Em 1809 chega o primeiro governador, D. Diogo Martim Afonso de Souza Teles de Menezes, com o que a província de São Pedro do Rio Grande do Sul ganha uma administração própria. Sob o ponto de vista da administração pública, esse é o momento em que o Estado adquire autonomia.
Surgem, em 1809, os primeiros quatro municípios: Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antonio da Patrulha.
A partir da organização administrativa da Província, a Capital, Porto Alegre, se desenvolve e começa a ganhar contornos de modernidade com o surgimento de prédios e de uma arquitetura própria.
Outro episódio importante daquele primeiro quarto do século XIX, é o desaparecimento da Província Cisplatina e o surgimento do Estado Oriental do Uruguai (1828). Destaca-se para isso a Guerra da Cisplatina. O episodio mais significativo dessa guerra foi a Batalha do Passo do Rosário, não somente por ter protagonizado a maior concentração de tropas já vista na America do Sul, mas pelas suas conseqüências políticas.


7. COLONIZAÇÃO – PRIMEIRA FASE

Imprescindível para a compreensão da identidade regional é reconhecer a importância da colonização do território por europeus. Primeiro chegam os alemães. Estabelecidos inicialmente na Real Feitoria do Linho Cânhamo (1825), hoje São Leopoldo, expandiram-se para o norte e oeste, ocupando grande parte dos vales.
Foram os alemães que implantaram as primeiras indústrias (artesanato) no território gaúcho.
Podemos destacar, além da culinária, também a música, a dança e o espírito do cooperativismo trazido pelos alemães. A nova “ética do trabalho” também se deve aos imigrantes.


7. REVOLUÇÃO FARROUPILHA


Episódio considerado como marco fundador da identidade regional, a Revolução Farroupilha teve início em 1835 com a tomada de Porto Alegre. Vale estudar as causas dessa revolução e o papel que a maçonaria desempenhou no fomento do conflito.
A figura de Antonio de Souza Netto que patrocinou a proclamação da República Rio-Grandense (1836) merece ser bem estudada. Bandeira e Hino o hino da República Rio-Grandense foram uma conseqüência da proclamação de Netto.
O episódio da tomada de Laguna e a criação da República Catarinense (1839) merecem destaque pelo significado político: os farroupilhas pretendiam implantar no Brasil uma República Federativa, integrada pelas províncias autônomas.
O fim da revolta no ano de 1845, sem que os objetivos fossem alcançados, mas com conquistas importantes consubstanciadas naquilo que passou para a história como Paz de Ponche Verde, assinada nos campos de Dom Pedrito.


8. NA DEFESA NACIONAL

A tônica da história do Estado foi a defesa do território contra os interesses castelhanos. A Guerra contra Rosas (1850) é um marco importante nesse mister.
Os mesmos farroupilhas que haviam lutado contra o Império Brasileiro foram os que defenderam o Brasil contra as pretensões expansionistas do ditador argentino.
A Guerra do Paraguai (1865-1870) foi outro episódio importante. Os gaúchos formaram vários “Corpos de Voluntários da Pátria” para a formação do exército da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai), combatendo o Paraguai e seu ditador Solano Lopes.
Depois da Guerra do Paraguai tem início da modernização do Brasil e do
Estado, com a implantação das estradas de ferro. Houve a partir de então uma significativa melhora nos transportes e na integração do território.


9. REVOLUÇÃO FEDERALISTA


No ano de 1889 instala-se a República Brasileira. O fim do Império dá início a um novo momento político. No Estado há uma intensa disputa pelo poder.
As figuras de Julio de Castilhos e de Gaspar Silveira Martins surgem como estrelas da disputa política o que resultou na Revolução Federalista. A “guerra da degola”. Pica-paus e maragatos mancharam o território com o sangue dos gaúchos.
Duas ideologias, duas facções, dois interesses convulsionaram o Estado por dois anos (1893-95). No final, a implantação da administração positivista.
No ano de 1892, o Corpo Policial é extinto e no seu lugar surge a Brigada Militar como um exército estadual.


10. A COLONIZAÇÃO – SEGUNDA FASE – COMPLETA-SE O GHAÚCHO


A chegada dos Italianos no ano de 1875 marca a ocupação do último grande espaço territorial: a serra. Com sua força de trabalho, os italianos plantam cidades e imprimem um novo ritmo para a economia do Estado. Culturalmente contribuem com as suas danças, música, culinária, festas de comunidade e crença religiosa.
Nesse período temos também a chegada de imigrantes Poloneses, Holandeses, ucranianos e outros grupos que, se não ocuparam grandes áreas, foram e são até hoje importantes para muitas comunidades do Estado. Neste ano de 2011 comemora-se o centenário da imigração Holandesa no Brasil. É o ano da Holanda no Brasil.


11. GAUCHISMO: CULTO E PRÁTICA


A identidade gauchesca começa a ser estudada, compreendida e difundida, mesmo que de forma romântica, com o surgimento do Partenon Literário em Porto Alegre (1868). Foi naquela “confraria” que surgiram os primeiros escritores e poetas valorizando o gaúcho e sua cultura;
Mais tarde surge a figura de João Cezimbra Jacques que capitaneou a fundação do Grêmio Gaúcho (1898). Foi essa a primeira iniciativa de organização social, como um clube, para resgatar e preservar aspectos importantes da cultura gauchesca.
Em seguida foi a vez de João Simões Lopes Neto fundar a União Gaúcha de Pelotas (1899), seguindo-se uma série de clubes gauchescos pelo Estado.
Foi no ano de 1947 que toda a experiência acumulada desde o Partenon Literário, que resultou na primeira Ronda Gaúcha no Colégio Julio de Castilhos, o episódio de 5 de setembro com “O Grupo dos 8” e, depois, já no ano de 1948 o surgimento do 35 CTG que deu o modelo seguido por inúmeros outros Centros de Tradições no Estado e fora dele.
Em 1966 foi criada a Federação dos CTGs, denominada Movimento Tradicionalista Gaúcho, o MTG.
Hoje são mais de 3.000 CTGs, espalhados pelo mundo, reunindo pessoas (gaúchos sul-rio-grandenses e outros gaúchos) cultuando, valorizando e difundindo a cultura gauchesca e consolidando a identidade do gaúcho, fruto da sua trajetória histórica. O gaúcho é um tipo cultural, formado por inúmeras etnias e aspectos culturais herdados dos índios, espanhóis, portugueses, negros, açorianos, alemães, italianos, poloneses, holandeses ... e mestiços de toda ordem.


Por Manoelito Carlos Savaris

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O Marketing de bota e bombacha


Palestra que dei em Bagé baseada no trabalho da Revista VEJA, que analisou o marketing de Bombachas. Veja este texto falando sobre nosso orgulho de ser gaúcho. Naquela época a patrocinadora da semana farroupilha e do MTG era a TIM hoje é a OI. As Casas Bahia deixaram o RS...

O orgulho que os gaúchos têm de sua terra e de suas tradições vai muito além do aspecto folclórico, como logo descobrem as empresas estrangeiras e de outros estados que tentam conquistar o mercado do Rio Grande do Sul: eles de fato dão preferência a produtos autóctones. Essa espécie de protecionismo comercial por razões culturais é uma peculiaridade gaúcha. Nas demais unidades do país, a predileção por marcas locais é mais presente nas classes D e E. No Rio Grande do Sul, abrange também os mais ricos. Um levantamento realizado pela consultoria Nielsen mostra que os segmentos A e B gaúchos consomem 31% dos bens não duráveis fabricados na região, quase o dobro da média nacional. "É o único lugar do Brasil em que os mais bem aquinhoados são grandes consumidores de marcas regionais", diz Ana Carolina Franceschi, coordenadora da pesquisa. Para conviver com essa singularidade, é comum que as empresas forasteiras abracem as tradições locais. Para ganharem a confiança da clientela, algumas chegam mesmo a se passar por gaúchas.

O Magazine Luiza adotou essa estratégia em 2004, ao comprar as 43 unidades das Lojas Arno, então uma rede tradicional do Rio Grande do Sul. No princípio, o nome da Arno foi mantido. Depois, acrescentou-se a nova marca à antiga, duplicidade que permaneceu nos letreiros e anúncios durante um ano, até que a mudança fosse absorvida pelos consumidores. Passada a fase de adaptação, a marca Arno pôde, enfim, ser retirada sem traumas. "As pesquisas que encomendamos indicavam que precisávamos fazer uma conexão com o consumidor gaúcho e que corríamos o risco de perder quase 2 milhões de clientes se mudássemos o nome imediatamente", diz Frederico Trajano, do Magazine Luiza. A manobra deu ótimo resultado. Em menos de cinco anos, o Rio Grande do Sul se tornou o terceiro maior mercado da rede de lojas de eletrodomésticos. "O segredo foi chegar devagarzinho, manter a humildade e jamais comparar a marca nova com a antiga", diz o publicitário Antônio D’Alessandro, que delineou a estratégia do Magazine Luiza no estado.

A rede de supermercados americana Wal-Mart, que em apenas três anos se tornou líder do mercado gaúcho, seguiu outro caminho. Em 2005, a Wal-Mart comprou as marcas Nacional, Big e Maxxi Atacado – e nem sequer cogitou substituí-las pelo seu próprio nome. "Nossa principal preocupação é colocar as mercadorias do estado nas prateleiras", afirma José Oswaldo Leivas, que comanda as operações da rede na Região Sul. Segundo ele, não podem faltar produtos como erva-mate de Ijuí e doces de Pelotas. O Carrefour não mudou de nome, mas também recheou suas gôndolas com produtos locais. "É o lugar onde há mais marcas regionais em nossos estoques", afirma Jairo Fagundes, diretor regional da empresa. No Rio Grande do Sul, o Carrefour oferece mais de 4 000 itens produzidos no estado. É uma enormidade. Para efeito de comparação, suas lojas paulistas expõem apenas 2 600 mercadorias de origem local. Para tentar estreitar os laços com a clientela, o Carrefour patrocina uma curiosa Escola do Chimarrão, que funciona dentro de um ônibus. De botas, bombachas e chapéu, o especialista Pedro Schwengber roda as sete lojas do Carrefour no estado para dar aulas sobre a bebida. "Posso ensinar as 36 maneiras de preparar o legítimo chimarrão", diz.

A operadora de celulares OI procura colar sua marca nas tradições dos pampas. Patrocina a Semana Farroupilha e o Movimento Tradicionalista Gaúcho, nos quais os trajes típicos são indispensáveis. A antiga cervejaria Antarctica (hoje AmBev) foi uma das primeiras a perceber essa característica do mercado gaúcho. Comprou uma marca estadual, a Polar, em 1972, e não a extinguiu. Comercializada apenas no estado, a Polar é a segunda cerveja mais vendida entre os gaúchos – perde apenas para a Skol, também da AmBev. Como o chimarrão, a Polar tem um sabor mais amarguinho. Para reforçar ainda mais o elo com o consumidor, lançou no ano passado versões em lata com os símbolos de Grêmio e Internacional, cujas torcidas costumam entoar o grito de guerra "Ah, eu sou gaúcho!".

Ignorar esse aspecto do mercado gaúcho é quase um suicídio. Em 2004, quando inauguraram as primeiras lojas no Rio Grande do Sul, as Casas Bahia utilizaram o mesmo modelo de marketing com o qual conquistaram a clientela do resto do Brasil. Chegaram a ter 27 lojas. O chimarrão entornou. Hoje, a rede tem apenas seis pontos-de-venda no estado. Em meados de 2008, o presidente do grupo, Michael Klein, encomendou uma pesquisa para descobrir as razões do insucesso e alternativas para driblá-lo. Os consultores sugeriram mudanças na roupa do bonequinho do seu logotipo – a troca do chapéu de cangaceiro por um de gaúcho e que ele envergasse também botas e bombachas. O conselho foi ignorado. Talvez o melhor mesmo seja trocar o nome para Casas Rio Grande.

César Oliveira e Os Chimangos na Europa

Pela sétima vez o grupo "Os Chimangos", de Caçapava do Sul irá para uma turnê no exterior. Desta feita, acompanhado do músico César Oliveira, visitará Suiça, Eslováquia, Hungria, França e Romênia. Será de 7 de fevereiro a 1º de março.

A parceria não é de agora, pois César já esteve em outras oportunidades com o grupo. Ele fez parte do grupo por 5 anos e esteve na 3ª turnê europeia dos Chimangos em 1995. César que preserva a autenticidade das tradições e do folclore gaúcho busca nesta turnê novas experiencias juntos ao folclore internacional, consolidando o folclore latino-americano.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Decacampeao volta aos ensaios

Estive nesta noite quente de 11 de fevereiro em Gravataí, no CTG Aldeia dos Anjos. O multi campeão dos ENARTs e de diversos festivais pelo Rio Grande, Brasil e mundo, voltou a ensaiar durante o verão ainda, fazendo uma espécie de pré temporada visando um grande festival de folclore que acontecerá em Maio na Europa.
Tive a oportunidade de conver com Marco Aurelio Ávila e a Carmem, esposa dele, sobre o grupo e a preparação para o ano de 2011. Disciplinados, organizados e atentos às orientações dos ensaiadores, o grupo ensaiava exaustivamente, sem nunca abandonar o sorriso e a graciosidade.
Enquanto muitos ainda estão de férias no litoral, ou mesmo em outras atividades, o Aldeia voltou à ensaiar com muita vontade. Depois de 10 títulos estaduais, hoje, o grupo adulto do Aldeia, tem uma experiência e um amadurecimento estampado nos semblantes dos jovens aldeianos e a tranqüilidade de ensaiar para vários eventos montando grandes espetáculos.

Sou um grande admirador do trabalho do Marco e da Carmem, da administração do Itamar e do Peretto, e ainda, do grupo do Aldeia dos Anjos. Vejo muita gente criticar, mas deve ser por não ter convivido com esses jovens. Eu convivi com eles em dois rodeios e em outras oportunidades e posso garantir que são pessoas espetaculares.
Quando vejo alguém vaiar a gurizada me lembra da rivalidade entre Brasil e Argentina. Ambos tem um futebol maravilhoso. Os melhores jogadores do mundo. Nenhum dos dois odeia o outro. O que odeiam é amar o futebol do outro. Isso mesmo. Odeiam ver a graça, a categoria, desfilar o talento pelos gramados. Pois o ódio e o amor, somente uma leve e tênue linha os separam.

A maior cobertura você confere semana que vem no Portal MTG, isso
mesmo,
www.portalmtg.com.br. A história, a trajetória do
Aldeia decacampeão estadual e a experiencia internacional nos festivais de
folclore pelo mundo.

Falta uma semana pra Cavalgada do Mar

Falta uma semana para iniciar a cavalgada do mar, que está na 27ª edição, lá em Torres. Este ano o trajeto será de Torres á Dunas Altas. São 13 cavalgadas minhas e 14 do pai. O Ano que não fui foi terrivel. Fundiu o motor do Voyage e morreu nosso cavalo. Que aninho brabo.

Mas este ano estamos muito bem preparados. Colocamos o engate de reboque no Fiesta, traçamos o planejamento para a cavalgada e os acampamentos. Estamos indo à Bagé e retornamos domingo direto pro litoral para dar continuidade à preparação dos cavalos.

A experiencia de à cavalo com certeza é inesquecível. È um momento único, onde homem e cavalo se fundem num só ser, os pensamentos viajam, o homem reflete, firme nos bastos. É o próprio Centauro dos Pampas descrito por Alcides Maya, em seu livro "O Gaúcho".

Luisinho na BAND NEWS

A felicidade de nossos amigos, com certeza, é a nossa felicidade.

Encontrei ontem meu grande amigo Luis Grisólio no HD dos Eucaliptos. O Luisinho, como conhecemos é um paulista daqueles que sabe muito, de tudo um pouco, mas em especial, um amigo.


Na foto acima, palestramos no CTG Darci Fagundes, em Guaiba, sobre "como superar a crise com criatividade". Grande Luis. Meu amigo, mas acima de tudo, um cidadão que ajuda quem precisa. Além de tantas qualidades Luisinho foi um grande mestre, me ensinando muita coisa. Quando eu iniciava no meio comercial, busca de patrocinios, etc.. foi ele, que ainda na área de eventos da Cladas Júnior, me ensinou a formular um projeto.

Na foto acima...recebendo o premio Joaquim Felizaredo, da Prefeitura de Porto Alegre.

Mas ele é eletrico, não para. Estava de Diretor de operações do Correio do Povo, do grupo Record, mas no fim de janeiro foi para a Band News. Lamentamos muito pelo Correio do Povo que perdeu esse grande profissional. E a Band começa a se moldar aos pouquitos, devagar e sempre. Levou o Volmir Martins, Na narração, o Aroldo de Souza, agora o Luisinho.

E tem mais vindo por ai. Parabéns Luisinho...tu merece pelo profissional que és. Abraço e felicidades no comercial da Band News, Professor.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Machu Picchu 100 anos

Machu Picchu (em Portugal também denominado de Machu Pichu em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas") é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.

Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.
O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interacção com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, porém a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.

O Peru é o berço de uma das civilizações mais interessantes e intrigantes da história, os Incas.
Machu Picchu completa em 2011, 100 anos de sua descoberta cientifica por Hiram Bigham. As origens dos povos Latino americanos está diretametne ligada a esta civilização.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O tradicionalismo e o 3º setor

Ao longo da história da humanidade, o homem, ser sociável, buscou as respostas para sua origem, para a formação das sociedades. Os historiadores classificaram diversos elementos como marcos de avanços da história da sociedade humana. Foram Revoluções, Guerras, Datas ou Eventos Marcantes. Posteriormente, em uma análise mais simplista, César Busatto, caracterizou os avanços da civilização, como “grandes saltos rumo ao progresso”. Segundo algumas correntes de cientistas políticos, esses “saltos” de qualidade surgiram para a humanidade em forma de ondas (que não é nossa forma de análise, mas segundo essas correntes), sendo que duas levaram milênios para se formar e a terceira estaria em pleno andamento.

O primeiro momento, ou a primeira onda, seria a Revolução Agropecuária que a milhares de anos provocou uma reorganização estrutural na humanidade. O homem que era nômade, sedentarizou-se em pontos estratégicos, passando a construir civilizações, organizando sociedades.

No século XVIII, a Revolução Industrial registrou uma segunda onda evolutiva, alterou mais ainda o curso da história do homem e a vida das sociedades. Foram transformações muitas profundas nas áreas do conhecimento, da tecnologia, das relações comerciais e sociais. A partir deste momento, nos Estados Unidos, implantou-se um sistema Democrático Republicano, tornando-se independente da Inglaterra, na França houve um rompimento com o regime Absolutista Monárquico. Estes dois movimentos acabaram por produzir documentos que tiveram forte influência no pensamento social, Político, Religioso e Econômico, que foram a Carta dos Direitos do Homem da Phyladelfia e a Declaração dos Direitos do Homem.

Uma terceira onda estaria em andamento, tendo como seu referencial a 2ª Guerra Mundial. Esta mais imediata, diferenciando-se das demais que levaram centenas ou milhares de anos pra se formar.

Em escala crescente o capitalismo desenvolveu-se nas cidades e nos campos, modificando as relações de trabalho no mundo. Com uma nova divisão social do trabalho, começaram a surgir, mais distintamente, as classes sociais, diversificadas, caracterizadas pelas desigualdades e antagonismos.

As desigualdades sociais não foram reduzidas, ao contrario, agravaram-se. Vários elementos da questão social atravessaram a história, entre eles, as lutas camponesas e operárias, as reivindicações dos movimentos segmentados (feminista, negros, etc...), a luta pela terra, resumindo, é a própria dialética social, a luta de classes. O mesmo processo que levou a humanidade ao progresso criou as desigualdades resumidas na Questão Social.
A Questão Social insere-se no contexto do empobrecimento da classe trabalhadora, como dizia Maria Victória Benevides:




“(...) A consolidação e expansão do capitalismo desde o inicio do século XIX, bem como o quadro da luta e do reconhecimento dos direitos sociais e das políticas públicas correspondentes, além do espaço das organizações e movimentos por cidadania social, inserindo a questão social no contexto do empobrecimento do trabalhador”.


Neste contexto de desigualdades, na década de 70, a sociedade civil (o chamado 3º Setor) começou a organizar-se no mundo. As organizações que surgiam, na maioria eram ligadas à religiosidade, buscavam nas campanhas sociais a solidariedade para atender as massas excluidas da sociedade capitalista.

No Brasil o Terceiro Setor começou a se organizar nos anos 80, logo após a abertura política, justamente em um período de recessão, a miséria agravava-se tomando conta de uma grande parcela de nossa população. O Terceiro Setor (Sociedade Civil), fortaleceu-se quando começou a tomada de consciência sobre a necessidade da responsabilidade social, traduzindo, assim, uma crítica à atual configuração da sociedade: Essa critica está expressa nas palavras de César Busatto, autor da “Lei da Responsabilidade Social no RS”.


A humanidade ingressa em um novo século, orgulhosa de suas inúmeras conquistas e vitórias, mas profundamente marcada pelas desigualdades sociais, o mesmo ser humano descobriu a cura de tantas doenças e desenvolveu a tecnologia que nos permite, num piscar de olhos, interagir com cidadãos do outro lado da terra, também feriu a natureza, envolveu-se em guerras sangrentas, gerou ditaduras, amordaçou famílias, roubou a esperança de crianças, abandonou velhos (...) Deixou um rastro de excluídos. Esse mesmo ser humano tem, agora, o desafio de reverter os seus maus feitos. De importância, cresce, portanto, a determinação de milhões de pessoas, de todos os Continentes (...) Em buscar o crescimento do chamado, Terceiro Setor, movido pelo trabalho anônimo de cidadãos que resolveram fazer a sua parte. Sem deixar de cobrar as responsabilidades do poder público, para suprir as carências sociais geradas pela própria sociedade ao longo da história”.

Existem no Rio Grande do Sul mais de 1.450 entidades tradicionalistas que promovem mais de 200 eventos por final de semana, entre eles bailes, rodeios, festivais artísticos, campeiros, além de atividades sócio-culturais. Todas estas entidades são assistidas pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho, entidade associativa de cunho filosófico, sem fins lucrativos, que tem por objetivo congregar os Centros de Tradições e Entidades afins, buscando preservar o núcleo da formação gaúcha e a filosofia tradicionalista, decorrente de um documento redigido por Glaucus Saraiva, em 1961, e aprovado em Congresso dos CTGs do Estado, chamado Carta de Princípios, que fixa os objetivos do tradicionalismo gaúcho organizado. O Primeiro item da Carta de Princípios do MTG expressa a posição do tradicionalismo gaúcho em relação aos problemas fundamentais do Estado, para buscar a solução destes problemas e conquistar o bem coletivo.

Cada Entidade Tradicionalista, tem autonomia, mas, ao mesmo tempo, são interligadas por seus objetivos comuns, consubstanciados nos Estatutos Sociais, que tem, redação muito parecida. Em 1983, o Movimento Tradicionalista Gaúcho organizado, através de seu Presidente Onésimo Carneiro Duarte, lançou o Plano de Ação Social do MTG, que colocava os CTGs como prestadores, permanentes, de Assistência Social e Comunitária nas mais diversas áreas.


Jarbas Lima, na sua Tese: O Sentido e o Alcance Social do tradicionalismo, diz:
“(...) A tradição gaúcha não haverá de ver com bons olhos a privatização indiscriminada das empresas estatais (...) Que prejudique os interesses da comunidade. Não haverá de se conformar com a diminuição progressiva dos empregos sem que sejam substituídos por ocupações produtivas (...) Nem com os assaltos a previdência social, como o aumento exagerado na idade da aposentadoria (...) O tradicionalismo tem a oferecer uma identidade regional forte, capaz de assumir responsabilidades que garantam o Estado de Direito, pronta a se empenhar na preservação de instituições com a capacidade de formular e implementar políticas de bem-estar para todos, comprometida com o pagamento da ”Divida Social” e com a recusa das inacabáveis medidas de elevado custo social, geradoras de tensões e intranqüilidade. Identidade que é tradição na luta contra a desigualdade e o individualismo, que sabe que a justiça social é pré condição da democracia”.

Imbuídos dos objetivos filosóficos do Movimento Tradicionalista Gaúcho, prendas e peões das entidades filiadas participam dos concursos culturais do MTG, entre eles, concursos Estadual de Prendas e Peões. Estes possuem em seus regulamentos, exigências como, o desenvolvimento de Projetos sócio-culturais, um deles denominado: CTG núcleo de fortalecimento da cultura gaúcha, pelo qual se realizam ações, normalmente, voltadas à solidariedade humana. Estas ações acontecem em todo o Estado, sendo que em algumas oportunidades, transcendem o próprio concurso, e os jovens permanecem ligados às atividades que realizaram ao longo dos anos.

O Movimento Tradicionalista Gaúcho, com mais de 1.450 entidades, mais de um milhão e meio de associados, com sedes em quase todos os municípios do Estado, possui potencial latente, esperando para ser descortinado.


O tradicionalismo serve, segundo seus fundadores, como uma força que busca o melhor funcionamento da engrenagem da sociedade, como diz Barbosa Lessa:

“(...) Como toda experiência social, o tradicionalismo não proporciona efeitos imediatamente perceptíveis (...) De qualquer forma as gerações do futuro é que poderão indicar, com intensidade, os efeitos desta experiência. Tradicionalismo é o movimento popular que visa auxiliar o Estado na consecução do bem-coletivo através de ações que o povo pratica, com o fim de reforçar o núcleo sócio cultural...”.

Um estudo, inédito dentro do Movimento Tradicionalista Gaúcho, a respeito da sua responsabilidade social se justifica até mesmo por que jamais foi abordado nada nessa perspectiva . A importância da conscientização das entidades tradicionalistas a respeito das suas responsabilidades sociais, especialmente em relação às comunidades existentes ao redor de suas sedes, a partir da possibilidade de agir no contexto social como elemento promotor da inclusão e da promoção social, se impõe como fundamental para que possa atingir os seus objetivos institucionais.

MTG debate o ENART

REUNIÃO COM PATRÕES, POSTEIROS, DIRETORES ARTISTICOS E COORDENADORES

A reunião tem por objetivo ouvir os patrões de entidades filiadas e que participam, com grupos de danças, do ENART, tanto na “Força A” quanto na “Força B”, para orientar a decisão da Diretoria na escolha do Diretor Artístico e subdiretores de danças tradicionais do MTG.

São convidados para a reunião:

1. Diretoria Executiva do MTG;
2. Coordenadores Regionais e seus Diretores Artísticos;
3. Entidades filiadas que tenham participado de regionais, inter-regionais no ano de 2010.
4. Entidades filiadas que não participaram em 2010, mas com intenção de participar em 2011
Importante: Representando a entidade: Patrões (ou capatazes), diretores artísticos e posteiros (ensaiadores) das entidades filiadas (CTGs, DTGs, Pqts, ...) até TRÊS PESSOAS por entidade;

Data, horário e local:

- dia 19 de fevereiro de 2011 (sabado)
- às 09 horas
- no 35 CTG, avenida Ipiranga nº 5200, em Porto Alegre.

PAUTA:

1. Apresentação da Diretoria Executiva;
2. Apresentação do sistema geral do ENART (fases, forças, critérios administrativos);
3. Manifestação das RTs e entidades sobre o sistema atual de avaliação, tanto para rodeios quanto para o ENART (Direção, critérios de escolha de avaliadores para o quadro geral, critérios para seleção de avaliadores para o ENART);
4. Recebimento de indicações de nomes tanto para a direção quanto para o quadro geral de avaliadores (recebimento das indicações por escrito em documento com identificação da entidade que indica e assinatura do responsável (Coordenador ou patrão);

Para uma melhor organização a diretoria do MTG sugere que as inscrições sejam antecipadas através do site: www..mtg.org.br, não haverá custo de inscrição.

Divulgue. O que foi prometido está sendo cumprindo. Mas somente a presença no evento e o debate irão melhorar o festival. Vamos começar pelas inscrições on line, para evitar filas.

Está chegando nova temporada de rodeios

03 a 13 de março - 33º Rodeio Crioulo Nacional de Campo Bom e o Bivaque da Poesia Gaúcha
Movimenta a cidade de Campo Bom 30ªRT

03 a 06 de março - 23º Rodeio do CTG Osvaldo Aranha no Alegrete - 4ªRT

05 a 13 de março - 17º Rodeio Nacional do CTG Campo dos Bugres em Caxias do Sul e 1º Rodeio Internacional - No parque da festa da Uva. Cancha Coberta

17 a 20 de março - FECARS - Festa Campeira do RS em Santo Augusto - 20ªRT

Rodeios do litoral em março e abril:

CTG Rincao de estancia de Arroio do Sal - 28/04 a 1/05
Rodeio de Pinhal no Tunel Verde - 01 a 03/04 - Pinhal
Em abril o rodeio de Cidereira
Rodeio de Imbe e do CTG João Sobrinho em Capão da Canoa.

Fique ligado no Portal MTG e no site Du Pago

Preparação para a Cavalgada do Mar

Estamos nos últimos preparativos para a Cavalgada do Mar. Ontem saimos para ir pra Lagoa, colocar as patas dos cavalos na areia. Sentirem elas afundarem. É fundamental que os cavalos sejam preparados para os trajetos. Muita gente compra cavalo e leva pro litoral e coloca na cavalgada do mar. Isso mata o equino. Ainda mais num "tirão" de mais de 40km.

Alimentamos muito bem nossos cavalos. Milho, ração, pastagem boa, cenoura, maça, banana e melancia.

Treinamos pequenos passeios pela areia para eles irem sentindo a areia nas patas e, estas, afundando.

Boas encilhas. Um cuidado especial para não usar cordas de nylon, laços coloridos, pelegos em garras. Forrando bem olombo do animal. Claro que uma limpeza antes no lombo para não ficar sujeiras, de forma que pode machucar o cavalo.

Ferrar. Um cuidado que o cavaleiro deve ter é na hora de ferrar. Tem muitos ferreiros por ai que não fazem o serviço bem feito. Ferre bem seu cavalo.

Trabalhos o ano todo nossos cavalos. varias vezes por semana vamos na lagoa, passando por regiões arenosas para eles sentirem e fortalecerem a musculatura.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

20 Anos...Novos Rumos

Foto em 1979, quando concorri pela primeira vez ao "mais simpatico gauchinho" da escola Santa Rosa. Eu estava na 4ª Série.

Durante a viagem ao Chile tive tempo de pensar muito nas coisas de minha vida. Fiz um balanço dos ultimos 20 anos (1991/2011). Lembro o primeiro Congresso Tradicionalista que fui, quando filiamos o CTG Valentes da Tradição ao MTG (Nunca esqueci o numero... 1392).

CTG Coxilha Aberta, meu segundo CTG que dei aula em 1991


Neste mesmo ano, meu amigo, Nico, me convidou para dar aula no CTG Estancia Farroupilha. Topei o desafio sem nunca ter sido instrutor. Não demorou um mes para o CTG Coxilha Aberta me convidar para ser instrutor lá. De lá pra cá, mais de 20 cursos diferentes de danças. Dezenas de outros cursos de todos os tipos. Aulas até mesmo com James Hunter, autor do "Monge e o Executivo". Tantos amigos...tantos amigos... Hoje lá no CTG Vaqueanos da Praia do Pinhal, a vó, mãe do Patrão Vicente, é uma daquelas pessoas que o tempo afasta e o destino junta. Ela fez um presente pra mim , uma bombacha, que fez 20 anos também...e é uma das que mais gosto. Pois é, a presença dela marca os vinte anos que nos encontramos pela primeira vez.

CTG Estancia Farroupilha, 1991, o pontapé inicial como instrutor de danças gauchas
Tracei uma meta: Queria ser do IGTF (1991). Para isso deveria passar pelo MTG. Foram 10 anos de trabalho para chegar à Diretor da Fundação Cultural Gaúcha. Foram mais dez anos de trabalho. Muitas viagens. Muitos amigos. Muitos desafetos também. Procuramos nesse tempo todo ajudar as pessoas por onde passavamos. Nesse caminho, Deus colocou muita gente boa ao nosso lado. Yeno Severo, grande Mestre. Ivo Benfatto, Manoelito Savaris, Rodi Borghetti, Gerciliano Alves de Oliveira, mentor, amigo. Amigos como o Cuca, o Fragoso véio, o Leonel, o Pimenta, o Luis Paulo, o Chamurro, o Nairo e o Callegaro, o Lula, o Omar Lopes, meu Deus, esse além de muito amigo, outro mestre.

O GAN Anita Garibaldi, de Encantado, amigos que jamais esquecerei. Me deram a primeira oportunidade de ir a um evento Internacional. Estive 32 dias na Europa com eles. Depois o grupo de história da URI, de Santo Angelo, com minha mana Juciana, quando fomos a Macchu Picchu. Agora meus amigos do Amaranto Pereira, de Alvorada, pela oportunidade de irmos juntos ao Chile.

Acho que é hora de me dedicar um pouco a mim mesmo. Aposentar, depois de 20 anos, de ser posteiro de grupos. Dedicar-me aos estudos. Finalizar meu mestrado. E pensar num futuro que não ta tao distante. Meu filho... meus pais... e a mim mesmo. Está decidido que em 2011 volto a estudar à noite. Neste resumo de minha vida dá pra ter uma ideia do quanto foi gostoso viver cada momento. De lembrar de cada amigo que não posso descrever todos...nao teria espaço no BLOG.
De todos estes anos, somente guardo as boas recordações, jamais mágoas de ninguém. Na verdade a vida é curta e só levamos daqui as coisas boas e as amizades que fizemos enquanto de nossa passagem pela Terra. E como é bom recebermos uma ligação, como o Cuca fazia, só pra perguntar como a gente tava. Saber que os amigos se preocupam com a gente. Quero aproveitar cada momento ao lado daquelas pessoas que amo.

Melhores momentos da viagem ao Chile

Nestas linhas vou tentar passar pra vocês o sentimento da viagem ao Chile, em 2011, ao lado do CTG Amaranto Pereira, de Alvorada. Tudo, vocês podem encontrar no Portal MTG (www.portalmtg.com.br) com a cobertura que fizemos fotografica e em forma de texto do evento.

Esta foto acima mostra o local do alojamento no Festival. Uma escola de frente para o mar do pacífico, em Antofagasta. Local de dormitório, ensaios, alimentação e confraternização dos povos.
Na foto que vemos acima é uma das apresentações do CTG Amaranto Pereira em Antofagasta.

Apresentações que incluiam diversos povos da América Latina. Paraguai, Bolivia, Chile (Antofagasta, Arica, Portobom, Rancágua), Brasil, Perú e México.
Momento em que todos os grupo foram à igreja rezar pelos povos latino americanos e também cada um teve de cantar uma música para o divino. O Amaranto cantou uma música conhecida pelos presentes: Romaria, de Renato Teixeira, interpretada por Elis Regina.

Fotos dos grupos desfilando pelas ruas de Antofagasta, e a foto oficial em frente a igreja.

Uma das dificuldades encontradas pelos jovens brasileiros e, isso é normal nos festivais pelo mundo, foi o linguajar. Todos povos falavam espanhol e muito rápido, abreviando palavras. Mas num portunhol bem tranquilo, aos poucos, todos foram se entendendo. E trocando "regalos".

Apresentação dos Changueadores. Uma coisa que me chamou muito a atenção foi o trabalho dedicado do Ademilson e de sua esposa, Ana. Esse evento deve ser em homenagem à este casal por sua dedicação. Sem eles, com certeza absoluta, não teria o sucesso que teve.

Na igreja os povo unidos pela fé e a crença em melhoras para os povos latino americanos.

Aqui, registra a chegada do Amaranto em Antofagasta. Depois de ter passado horas e horas em um ônibus (72h pra ser mais exato), passando pela cordilheira dos Andes e pelo deserto do Atacama. O Pior mesmo foi o desrespeito da aduanas e da policia Argentina. A Aduana de São Pedro do Atacama trata os viajantes como "lixo". Não deixaram passar a carreta que fazia parte da coreografia de entrada do grupo. O Amaranto já desfalcado de seu gaiteiro, o Ricardo, que ficou na aduana de Passo de los Libres. Sem falar na policia argentina que cobra "regalos" para os viajantes passarem.
A escolha da Rainha do festival. Os brasileiros não acreditavam numa vitória mas sim, numa boa representação. Foi assim que o Eduardo e a Renatinha entraram na brincadeira. Mas a coisa ficou séria, pois cada país, já com experiencia de outros anos, vieram com tudo. E a brasileirada de sangue-doce. Mas a magia da música, da dança, dos costumes gaúchos e das caracteristicas de nossa representante deram o título de rainha para Renata. Um título internacional para essa menina de 17 anos do CTG Amaranto Pereira de Alvorada.

Vejam nessas foto,s as candidatas que concorrerream com a Renatinha. O jovem abaixo, de cavanhaque, é David Aguilera, do Paraguai, que venceu e levou o título de Rei. Muito descontraído, amigo de todos, visitava os alojamentos, brincava com os povos e era conhecido de todos (tudo da viagem e do concurso você encontra no www.portalmtg.com.br).

Foi uma belísisma competição que culminou como resultado no ultimo dia de apresentação no complexo montado à beira da praia em Antofagasta.
Nas fotos os desfiles das delegações à tarde na competição da rainha e rei do festival.

Foto oficial do grupo no passeio à beira mar em Antofagasta, praia do Oceano Pacífico.
Aqui, nosso passeios pela cidade chilena no dia de folga com nossos amigos Denis Escobar, professor de Judô e sua esposa Silvia.

Nossos passeios, almoços, papas fritas, pollos...Bah...nem falem mais em papas fritas...

Fotos à beira da praia de Antofagasta. Muitas rochas, ondas quebrando, agua limpa mas fria.

Nossas fotos no festival à noite e na praia a tarde. Momentos inesquecíveis no Chile.

No estádio do time de Antofagasta, na praia e num posto da petrobrás, que irei mostrar pro meu amigo Waldemar da Petro.
A Lili no bus da Orion, em Passo de los Libres, na volta numa viagem em que passamos 5 dia de onibus (tres na ida e dois na volta).

Nossas fotos com os Mexicanos. Belísismo colorido, movimentos incriveis na apresentação e sapateios que parecem com os nossos.
Enfrentadas as dificuldades de convivencia (muitos dias juntos pessoas de costumes diferentes), pressão atmosférica na altitude da cordilheira, enjoos, dores de cabeça, linguajar, vontades diferentes... com isso tudo superado, veio o sabor de uma viagem internacional de 10 dias, convivendo com povos latino-americanos, trocando presentes, endereços eletronicos, sites de relacionamentos... foi uma viagem inesquecível. Fizemos grandes amigos que ficaram para sempre em nossos corações.
Mais da viagem? http://www.portalmtg.com.br/ onde os gauchos se encontram