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quinta-feira, 1 de abril de 2021

Macela ou Marcela - por Severino Moreira

      Ajuda no tratamento de azia, cálculo renal, dor de cabeça, cólicas, câimbras, contusões, diarreia, gastrite, úlcera, dor de estômago, resfriado, retenção de liquido, reumatismo, colesterol alto e acalma o sistema nervoso;

     É um arbusto  que atinge cerca de um metro de altura e na região sul costuma florescer no mês de março. As flores são amarelas e têm um aroma agradável, com cerca de um centímetro de diâmetro, florescendo em pequenos cachos. As folhas são finas e de cor verde-claro, meio acinzentada, que se destaca do restante da vegetação do campo.

    A crença que motiva é religiosa e dizem que a macela colhida na Sexta Feira Santa tem um maior poder medicinal. Não se sabe exatamente qual a relação com o dia, mas algumas versões contam que quando Cristo subiu o calvário com a cruz, no caminho havia muita macela. Como é uma planta macia, Cristo pisava sobre elas para não machucar tanto os pés descalços e os fiéis percebendo isso, colhiam macela e colocavam em seu caminho cobrindo o chão pedregoso, então a planta passou a ser vista como sagrada, e com poder de cura para tantos males. Também existe a crença que Deus benze as plantas e o sereno é a água benta.


     Aqui no Sul as flores da macela também costumavam ser usadas para encher travesseiros de crianças, por se acreditar que tenha efeitos calmantes. Através do cheiro suave e gostoso, também acredita-se que cura a alergia com um travesseiro da erva.

     Pelo parecer técnico dizem que os dias que antecedem a Páscoa são, justamente, o período que a floração está bem madura e no ponto e por isso, nesta época em que ela tem maior quantidade de compostos químicos, para as ações da planta.

     Devido a religiosidade que envolve a planta e suas propriedades medicinais, a Macela foi instituída, em 2002, como a planta medicinal símbolo do Rio Grande do Sul.  

   A colheita da macela pode estar com seus dias contados, pois ao invés de colher os galhos, geralmente são arrancados com a raiz e também por ser colhida justamente no período de floração, impedindo que o ciclo natural se complete. 

"A macela no meio da vegetação é muito mais saudável do que na rodovia, pela poluição".

     Depois da colheita, é interessante secar à sombra e, quando seca, guardar em um lugar fechado.

      Não se sabe de nenhum medicamento produzido com ela, mas sua eficácia é incontestável. 

terça-feira, 26 de julho de 2016

Medicina campeira e povoeira - Ervas para diversas finalidades

Para cada mal, uma solução...

Problemas de nervos: chá de erva cidreira ou capim cidró. Chá de pétalas de rosa branca também é eficaz (fazer a infusão e tomar 3 cálices por dia).
Tosse: chá de guaco com agrião e mel ou açúcar queimado.
Dor de barriga: cólicas e outros, chá de macela.
Cólicas de nenê: chá de funcho.
Fortificar pulmão e brônquios: chá de mastruço, poejo e malva.
Contra tuberculose: chá de agrião.
Insônia: chá de alface ou de folhas de maracujá. Ou, colocar sob o travesseiro sete folhas de “dormideira” para ter um sono tranquilo.
Losna: Eficaz para problemas digestivos, pouco apreciada por ser muito amarga. Mães que amamentam não devem fazer uso desta planta pois azeda o leite. Para dor de estomago, macerar folhas de losna, deixar em infusão por alguns minutos e toma ainda morno.

Arnica – cicatrizante poderoso, alivia dores nas articulações e equimoses.
Malva – desinfetante, analgésico
Agua de linhaça: para recompor a flora intestinal.
Para problemas do fígado: chá de boldo, carqueja ou jurubeba e também chá de sabugueiro, que ajuda a “brotar” o sarampo
Problemas renais: chá de barba de milho e quebra pedra ou de talos de salsa.
Asma remédios caseiros e simpatias: Para curar asma fazer uma infusão com um punhado de flores de mamão macho, dois pedaços de canela e três folhas de laranjeira. Adoçar com mel  puro e tomar uma colher três vezes a o dia .

   Uma simpatia muito conhecida é a de fazer a criança doente cuspir na boca de um peixe vivo e joga-lo na água novamente. A criança jamais deve comer desta espécie de peixe. Outra é dar para a criança tomar três colheres de leite de vaca preta por três sextas-feiras seguidas, em jejum, sem interromper.