sábado, 16 de junho de 2018

Viagem ao Rio Grande do Sul, de Auguste Saint Hilaire - Parte II

Juntamente com meu amigo Jeandro Garcia e leo Ribeiro de Souza, vamos trazendo aos amigos esta "websérie" - que mostra a trajetória do naturalista francês Auguste Saint Hilaire, em sua passagem pela província no seculo XIX. No Blog do grande amigo Léo Ribeiro, segue a Saga.

17 Junho a 21 de julho 1820 

      Por esta data chega a Aldeia dos Anjos, Viamão e Porto Alegre, relata esta última ser uma cidade de ruas imundas como o Rio de Janeiro, mas de boas e conservadas construções e lindos sítios.

      Descreve hora como Lagoa hora como Rio Guaíba, assim como descreve os rios da região e suas formações. Relata como era a catedral, o antigo Piratini com um pavimento, prédio da justiça, Câmara, igreja das Dores, a Rua da Praia e seu comércio.

      Hospedado na casa de um militar faz um grande relatado sobre a batalha em Taquarambó, pois ali existem diversos prisioneiros feitos lá (negros, índios e espanhóis), que são colocados nos mais diversos serviços. Descreve sobre Artigas, colocando-o como péssimo líder militar.

      A alimentação básica dos mais humildes, soldados e prisioneiros sendo apenas carne e pão.

      Porto Alegre já tinha por volta de 80 mil habitantes, constituído na maioria por brancos e em torno de 20 mil negros (6 mil livres). As mulheres por muitas vezes eram bonitas e não se furtavam em conversar com homens, diferente do interior da província. A vida social na cidade era mais intensa que no resto do país, com bailes, saraus onde também as mulheres tinham participação com canto,piano e violino.

      Conhece duas vacas hermafroditas, aprende sobre a organização do estado e área militar, relatando como sendo o mais militarizado do país.

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