quinta-feira, 21 de junho de 2018

Analise ideológica da Caverna do Tradicionalismo - Parte 3

“A caverna do Tradicionalismo” - Análise de Manoelito Savaris

          Seguimos no debate sobre o editorial do Presidente do MTG, deste mês de junho, tentando entendê-lo.
imagem de Mauricio de Souza
          Depois da preparação inicial em que diz que “alguém” cria ambientes para limitar a visão e as ações de outros, convida ao leitor para uma “reflexão sobre nossa capacidade de enxergar o que está além desta tela”. A tela é o ambiente em que vivemos, segundo o Presidente. 
          E prossegue dizendo que “Fomos, diríamos, conduzidos, formados, moldados para não enxergar nada além desta ilusão”. Confesso que não me enquadro no “FOMOS”. Onde será que foi realizada essa maldade que formou e moldou as pessoas (tradicionalistas, imagino) para viver num ambiente de ilusão e não conseguir ver além dele. Talvez os CTGs sejam, na visão do autor do texto, espécies de escolas que formam pessoas que não enxergam e vivem na ilusão. Os tradicionalistas “se formam” nos CTGs. Ou não?
          O autor completa essa primeira parte do editorial identificando as razões que levaram alguém a “formar e moldar” com vistas ao cegamento e à inação: “para servir às conveniências, disputas, buscas de poder e ego”. Finaliza o parágrafo dando indicação de quem é ou quem são os autores da maldade, dizendo “de quem não quer, não admite, a multiplicidade de protagonistas”.
         Nesta altura do editorial temos a definição do SOMOS (ver Parte 2): os que vivem uma ilusão e não têm a capacidade de ver além do ambiente fantasioso por terem sido propositalmente moldados para isso. 
         Também temos a indicação de que há alguns poucos protagonistas que submetem os demais por interesses: “conveniências” (seriam interesses financeiros?); “disputas” (seriam os concursos e rodeios?); e “Busca de poder e ego” (seria o desejo de ser mandante indefinidamente?)
       [O griffo é nosso]

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