domingo, 4 de novembro de 2012

Visita à lendária Santa Fé

Quando perguntavam para Erico Veríssimo se Santa Fé era Cruz Alta, ele dizia que não era uma cópia xerográfica, mas que o “computador” da cabeça dele foi programado por Cruz Alta. Assim foram outras lendárias cidades como Antares, de Incidente em Antares, e a Jacarecanga, de Clarissa. Mapas das cidades fictícias desenhadas por ele comprovam a parecença de Cruz Alta,  que ele tanto amou, pela disposição de praças, prédios, coretos e até árvores.
E nós fomos matar a curiosidade sobre a lendária Vila de Santa Fé, onde Capitão Rodrigo Cambará desembainhou tantas vezes sua espada. Quem não leu o continente, o arquipélago e o retrato? Quem não se viu como um Rodrigo Cambará ou Bibiana Terra?
fictícia cidade parecia falar conosco. As paredes, a figueira, a igreja, o casarão, a fonte... que momento. E ainda, poder desfrutar da companhia do meu amigo Jorge Luiz Braga Abott, o Liquinho, que é coordenador do Parque do Gaúcho, onde se encontra a cidade cenográfica. De parabéns está a querida Rainha da Fronteira por ter feito este investimento para manter a vila em pé após as gravações do Tempo e o Vento.
Poder falar um pouco da história da trilogia do tempo e o vento, O Continente, publicado em 1949, O Retrato, em 1951, e O Arquipélago, que teve sua publicação, completando a trilogia em 1961. O romance conta uma parte da história do Brasil vista a partir do Rio Grande do Sul - da ocupação do "Continente de São Pedro" 1745 até 1945 quando chega ao fim o Estado Novo, através da saga das famílias Terra e Cambará. 
E ainda, em minha visita à Bagé, tive a feliz oportunidade de ir até a escola onde cursei a primeira série do ensino fundamental: "Grupo Escolar Padre Edegar Aquino Rocha", hoje somente escola Municipal Padre Edegar Aquino Rocha. O interessante era que, perguntei em um posto onde ficava a escola, mas poucos sabiam. Mas fui lá matar a saudade, 1976. Ainda fui ao cemitério rezar pelos  meus avós, tios e visitamso o túmulo do mitológico "Mão Preta" e o herói Farroupilha, Antonio de Souza Neto, falecido em 1866, durante a Guerra do Paraguai.

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