segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Tranqueira Invicta sofre com o tempo


Com mais de 200 anos, cidade histórica luta para não sucumbir ao tempo

Município tem a primeira rua pavimentada e abriga escola onde estudou o ex-presidente Getúlio Vargas. Aos 203 anos, Rio Pardo tem prédios históricos fechados e se mobiliza para buscar recursos para restaurações.

Caminhar pelas ruas da bicentenária Rio Pardo é uma aula de história. Em uma esquina fica o prédio onde estudou — e foi expulso — o ex-presidente Getúlio Vargas. Naquela outra casa hospedou-se Dom Pedro II, no século 19. E, logo ali, está a primeira rua pavimentada do Estado, com as pedras originais calçadas por escravos.

Como uma senhora de idade não muito bem cuidada, a cidade revela as interferências negativas do tempo com a degradação de seu patrimônio. O museu que abriga documentos da Revolução Farroupilha está fechado para visitas e a quarta igreja mais antiga do Estado ficou interditada por três anos — e ainda necessita de restauração completa.

Uma das alegações da prefeitura para não investir em reformas é a burocracia que envolve o patrimônio histórico. É o caso do Solar Almirante Alexandrino de Alencar, que pertence ao Ministério da Cultura, e abriga cerca de 1,8 mil itens do Museu Histórico Municipal Barão de Santo Ângelo, fechado para visitas há um mês. ga escola onde estudou o ex-presidente Getúlio Vargas


Vanessa Kannenberg - clic RBS
vanessa.kannenberg@zerohora.com.br

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