quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A esquerda e os críticos de tudo

Na transmissão do desfile farroupilha tradicional de 2011 tive a oportunidade de ouvir um dos convidados dizer, relembrando os tempos de UFRGS, que ensinam os alunos de história a serem críticos e de esquerda. Sempre me pergunto: Que esquerda? Criticar o que? Que governo criticar? A esquerda está no Poder.
 O que aprendemos quase se foi por agua abaixo. O Marxismo dizia que o final do ciclo era o Comunismo. Na verdade está comprovado que o comunismo não fecha o ciclo. Até a China, ultimo forte reduto comunista, está se abrindo aos poucos.


Na faculdade de história também nos ensinavam a odiar o tradicionalismo. Nos ensinam que o melhor é a cultura diversificada. O Funk e Hip Hop são cultura das massas. Que massas? De manobra? Tem como comparar principios e valores de um lado e de outro? Da cultura diversificada para uma planificada? Regrada?

Nos mandam ler Tau Golin. Tem cabimento, nos mandar ler Tau Golin?  "O tradicionalismo é apenas um elemento da superestrutura (leitura marxista). Porém, está correlacionado com todos os organismos de sustentação da classe dominante." Citam até mesmo FHC com seu Capitalismo e escravidão no Brasil meridional (que depois ele mesmo admite: Como eu escrevi isto?). Décio Freitas que fala: "que o grupo dos oito se deslocaram de uma estrutura pastoril para a industria urbana, não se libertam da alienação da velha ideologia".

Meus caros críticos: Estão muito fora do contexto. Décio Freitas em debate que fizemos há dois anos atrás na TV COM veio com argumentos sustentados no movimento operário. Quem tem 18 anos de idade... você já ouviu falar em "Movimento Operário"? Stalin, Lenin, Marx, afundaram quando a esquerda entrou no poder e virou extrema direita. Por isso caem todas teses e ofensas que usam pra falar mal dos bombachudos. Acredito que terão de voltar para os bancos escolares e começarem tudo de novo...

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