domingo, 28 de abril de 2019

CGF realiza reunião ordinária e festiva na sede, em Porto Alegre

A Comissão Gaúcha de Folclore, entidade que comemora em 2019, 71 anos de existência, cumprindo seu papel estatutário promoveu um encontro com seus membros de diretoria e associados na sua sede em Porto Alegre, neste sábado, 27 de abril.

          Podemos dividir a história da Comissão Gaúcha de Folclore em dois momentos ou fases: a primeira, que teve início em 23 de abril de 1948, com dante de Laytano à frente e a segunda fase, em 1992, com a Professora Lilian Argentina Braga Marques.

            Em 1948 Comissão Nacional de Folclore voltou-se para a organização de grupos de intelectuais que se dispusessem a assumir e incentivar os estudos de Folclore em cada estado brasileiro, contatou estudiosos e foram sendo criados núcleos estaduais, organizações similares em nível estadual com o objetivo de incentivar os trabalhos de levantamento do folclore brasileiro.  A CGF sempre foi órgão independente, e nunca recebeu verbas oficiais, sempre se manteve pela força de vontade e colaboração de seus membros. 

           Na entrada do seculo XXI, um novo momento se mescla de renovação de seus membros buscando dinamicidade e não deixar morrer o trabalho dedicado de pessoas como o próprio Professor dante, Lilian Argentina, Rose Mari dos reis, Paula Simon, Paixão Cortes, Barbosa Lessa, Érico Veríssimo (sim, essas feras fizeram parte da CGF), Darcy Azambuja, Júlio Quevedo, Osório Santana Figueiredo e tantos outros... Agora, uma nova equipe se forma para fazer história.

           Na tarde deste sábado, dia 27, na sede da Comissão Gaúcha de Folclore reuniram-se os membros da diretoria, associados e colaboradores para a reunião ordinária e festiva. O presidente da CGF, Octávio Capuano leu a ordem do dia para o desenvolvimento dos trabalhos pedindo um minuto de silencio em homenagem a memória das irmas Graziela e Tânia Castro Saraiva, as bonequeiras que faleceram recentemente.


            A reunião teve a visita da viúva de um dos membros da 1ª fase da CGF, Nilza Lessa, que sempre acompanhou Luiz Carlos Barbosa Lessa em suas andanças e, depois de sua partida, continuou participando das atividades do folclore, no auge de seus 86 anos. 

           Muitos membros vieram de longe para rever os amigos e participar da reunião. Foi o caso de Chico Roloff, de Ijuí, Mara Muniz, de Soledade, Delurdes Souza, de Capão da Canoa e a Lenair Pacheco de Barra do Ribeiro. Além destes que percorreram varios quilômetros, o evento contou com a jornalista e escritora Erika Hanssen, que fez a ata da reunião, substituindo Renata De Cássia Moraes Pletz, que é a secretaria, mas que pediu dispensa devido a data de aniversário de seu filho. 
           Também estiveram presentes Marilene Huff, Marcia Cristina Borges, Anderson Souza, Aimara Bolsi e sua filha Anita, Paulo Lindner, Octávio Capuano, Paula Simon, Viviane Mello e Sandro Luiz Fagundes, do Hip Hop, Sergio Veríssimo, José Diniz de Moraes, Plínio Mósca, Rogério Bastos e Daniel Zardo.
            Foi lido o histórico da CGF e, também, o pedido de demissão do 2º vice-presidente, Paulo Roberto de Fraga Cirne, que agradeceu a confiança e pediu desculpas por ter que se ausentar por motivos de compromissos pessoais. Por decisão do conclave a vaga não será preenchida, pelo menos por ora.
Coquetel foi ponto alto da festa, onde os amigos se encontraram e confraternizaram com muitas brincadeiras
             O presidente Capuano solicitou a formação de uma comissão para criar uma distinção com o nome da Graziela, como forma de homenageá-la e, ao mesmo tempo, premiar aqueles que se destacam na área artes cênicas. A equipe ficou composta por Ivo Benfatto, Paula Simon, Plínio Mósca,  Rogério Bastos e a assessoria de Dilmar Messias, para regulamentar a premiação.
As fotos podem ser visitadas no álbum na página da CGF. Vá lá e curta nossa pagina do folclore do RS.
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