quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Polêmica nos Rodeios pelo RS - No Identidade Gaúcha desta quinta



Federação do Laço, postou a seguinte posição sobre esta polemica:
             "Rodeio Nacional de Porto Alegre: A Festa é Campeira e Brasileira - O Rodeio tem uma origem além Brasil, mas por aqui é uma festa oriunda da ruralidade brasileira. Com o passar do tempo esse tipo de evento incorporou uma série de atividades que atraem um público diversificado, mesmo assim não perdeu a conotação rural que o torna uma preferência das pessoas do campo, identificadas com o universo campeiro (...) Há coisas, como a competição de laço que, foram levadas do Rio Grande do Sul e adaptadas a cultura de outros Estados, como o Mato Grosso do Sul. Então, era de se esperar que outras coisas, como a música sertaneja - um gênero musical oriundo da ruralidade - viessem para cá por cair no gosto das pessoas, motivo pelo qual passarão a incorporar as programações dos Rodeios" - Eduardo Fonseca Alves / Diretor Cultural da FGL.
            E segue: "O sertanejo universitário é um gênero musical oriundo da ruralidade, meio onde também surgiram as competições de laço. Foi a partir desse entendimento que optou-se por atrações ligadas a ruralidade que, atraem público, logo patrocinadores. Então esse é um projeto fundado na tradição campeira brasileira, geradora de eventos com este tipo de shows, há muito tempo, mas que passará a ter jeito gaúcho" - conclui.

             No post, a FGL faz criticas às estruturas que deram origem aos rodeios (1952/54 com Alfredo José dos Santos, em Esmeralda e, posteriormente, ao MTG - "Ocorre que por meio de um projeto tradicionalista, durante anos foi vendida a ideia equivocada sobre a regionalização dever ser defendida e, o restante combatido") explicando que o que está surgindo é uma tendencia e que somente fazendo isso é possível atrair patrocinadores. "Cabe destacar que, ir além do regional, impõe adaptações que não nos farão deixar de ser gaúchos, no sentido de nos obrigar a abrir mão do que nos identifica, como a bota e a bombacha. A questão é que a observância das tendências culturais que envolvem a renovação de gostos, tornou-se um procedimento determinante na criação de programações de rodeios, considerando que existência de qualquer tipo de evento, depende da adesão de público, participantes e patrocinadores e, que, estes atores só se envolverão se tiver algo que desperte o interesse deles".

Fonte: facebook da Federação gaúcha do Laço
https://www.facebook.com/158328121016392/posts/1061206990728496/

NOTA DE ESCLARECIMENTO ENVIADO PELO MTG

           O Movimento Tradicionalista Gaúcho está sendo questionado quanto à contratação de músicos sertanejos para o Rodeio de Porto Alegre. A entidade esclarece:
1 – O MTG não é realizador deste evento, e sim a Federação Gaúcha do Laço;
2 – O MTG não tem gerência sobre este evento, podendo atuar somente junto às entidades filiadas;
3 – O MTG tem forte compromisso com a promoção da música gaúcha. Uma de suas iniciativas foi o retorno já há alguns anos dos shows e bailes no Acampamento Farroupilha de Porto Alegre, no mês de setembro, com a contratação de nomes da música gaúcha reconhecidos pelo público;
4 – O MTG reiterada e insistentemente contrata os músicos gaúchos para seus eventos, como forma de valorizar e incentivar o seu trabalho, mesmo que o evento dê prejuízo, levando em consideração o objetivo da valorização da música gaúcha de raiz, preservando assim a nossa identidade regional na essência.
5 – Há dois anos o MTG mantém estreita interlocução com músicos para a formatação de alternativas e soluções para a promoção da música gaúcha, inclusive disponibilizando seus espaços oficiais de comunicação para divulgação gratuita de seus trabalhos:
- Jornal e Site Eco da Tradição para divulgação de novidades (lançamento de trabalhos, agenda de shows e outros);
- Programa Charla com o MTG, de rádio, com a participação de músicos, que está sendo retomado em 2019.  

Nairo Callegaro - Presidente do MTG
Porto Alegre, 24 de janeiro de 2018

             Com a palavra... o Rio Grande...

Um comentário:

Menezes disse...

Continuo achando que cada coisa deve ocupar o seu lugar , e sabido que nos rodeios fora da regiar sul a música gaúcha nem.e cogitada.
Porque temos que aturar o sertanejo seja ele qual for , e a aceitação da música sertaneja aqui no sul de da também ao fato da falta de incentivo a nossa cultura tal como a falta de rádios tradicionalistas por exemplo.