sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Corrida presidencial 2011 e o voto de protesto

Hoje recebi um comentário de um amigo de um grupo de danças que se prepara para o ENART com o seguinte questionamento: Rogério por que não tem direito a voto todo mundo que tem o cartão tradicionalista? Não somos todos tradicionalistas? Não somos nós o MTG? Então por que não podemos escolher diretamente nossos representantes?


Quando me vem uma pergunta dessas me vem uma série de respostas à cabeça. Entre elas o "caso Tiririca", recente em São Paulo, onde o Palhaço declarado, conseguiu a marca dos 1.300.000 votos para deputado.

Como seria o voto de protesto das invernadas? Alguns analisam que não foi voto de protesto a questão envolvendo o Tiririca, e nem de esculacho, mas sim, um voto de alguém que os eleitores conheciam da TV, e que, diferente dos outros, preferiram ele.

Haveria o voto de protesto no tradicionalismo? Acho que precisa ser resgatado as marcas da grandeza do geúcho tradicionalista, do tradicionalista organizado, gente brava que faz o dia-a-dia do RS e faz a tradição se movimentar pelo estado. A grandeza de um gaúcho da nossa hisótoria, constituido de uma herança de valores e principios de um homem autentico que não esqueceu as suas raízes.

Vamos imaginar aquele ginásio Poliesportivo de Santa Cruz com 6 mil pessoas, votando. No semblante de cada um telusrismo à querencia, um amor incondicional ao seu aprendizado que vai muito além de aprender danças e declamação e a cantar e tocar. O ensinamento de liderança, de convivio social. De saber que meus direitos terminam quando começa o do próximo. Cidadania. E votar é exercer este direito de ser cidadão e tradicionalista.

Mas o que você acha de todo tradicionalista que tem o cartão votar?

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