quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Quando o amor supera a doença. Diabetes, Parte II

          Hoje conversaremos com o cearense Leonardo Malinverno Menezes, 20 anos, natural de Fortaleza, é formado em Educação Física no IPA e faz parte do CTG Tiarayú. Menezes descobriu que tinha diabetes aos 6 anos. Aii começou a sua luta.

Blog – Qual foi a reação da família ao descobrir a doença?
      No primeiro momento foi um susto, mas após nos informarmos melhor sobre a diabetes e o tratamento dela foi bem mais tranquilo. Minha família sempre esteve ao meu lado, o que auxiliou muito no meu tratamento.

Blog – Como foi conviver com ela (estudos, dança, canto, trabalho)?
      A diabetes nunca me impediu ou limitou de nada. Canto em Rodeios e festivais no RS desde quando cheguei em Porto Alegre. Sempre fui apaixonado pelos esportes e atividade física, por eles auxiliarem no tratamento da diabetes minha paixão por eles despertou mais ainda. Isto inclusive teve grande peso na escolha da minha carreira profissional e desde pequeno fez com que eu quisesse seguir na área da Educação Física.

Blog – Fala de alguma situação engraçada envolvendo a doença
      Uma situação engraçada que passei foi quando eu e meu irmão éramos menores e acabamos dormindo em camas trocadas. Nesta época, como eu era muito novo, meu pai aplicava a insulina em mim e não percebendo a troca das camas acabou aplicando no Matheus.

Blog – Que fazes hoje profissionalmente? A doença te impede de fazer o que desejas?
        Atualmente trabalho dando aulas de futebol e de educação física. No final de 2017, conclui minha graduação em Educação Física e já neste ano pretendo ingressar no mestrado. A diabetes não me impediu e nem vai me impedir nunca de conquistar meus objetivos, com uma rotina saudável e o tratamento adequado da pra se ter uma vida absolutamente normal.

           Leonardo transformou-se em um grande interprete musical, lida que aprendeu no Estúdio Musique, ao lado do mestre Willian Varela. Leonardo foi peão dos Festejos Farroupilhas, mostrando que gaúcho é um estado de espírito, não uma etnia, não um nascer, pois ele veio do Ceará, à exemplo de um certo Português que veio de lá, também e construiu a primeira charqueada no RS. 

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