quinta-feira, 17 de março de 2011

Academia Gauchesca de Letras. Por que não?

Texto de Léo Ribeiro de Souza

Há muito tempo venho matutando uma coisa. Porque nunca se pensou em fazer, aqui pela província, pago fértil em vates, poetas e escritores terrunhos, uma Academia, aos moldes franceses, mas identificada com a nossa cultura? Seria a ACADEMIA GAUCHESCA DE LETRAS.

Sei que alguns irão dizer: Mas já não temos a Academia Riogandense de Letras? Ao que eu respondo: Sim, mas quantos de nossos imortais gaúchos tem sua temática direcionada para a cultura sulina? Quantos são versejadores identificados com os costumes nativos? Quantos já, algum dia, vestiram uma bombacha? Apenas dois, de um universo de 32 (temos 8 das 40 cadeiras vagas). Alcy de Vargas Cheuiche e Francisco Pereira Rodrigues. Afora alguns bonitos trabalhos de Luiz Coronel e de Luiz Antônio de Assis Brasil e das críticas contundentes aos farrapos de Moacyr Flores.

Portanto, com o devido respeito e reverência aos nossos Acadêmicos Riograndenses e a linha que seguem, com brilhantismo e competência, porque não se pensar em uma Academia voltada para nosso chão? Com cheiro de querência?

Vejam a relação atual da briosa Academia Riograndense de Letras e, a seguir, uma lista de Patronos de cada cadeira da imaginária ACADEMIA GAUCHESCA DE LETRAS, elaborada, como sugestão, por este gaudério, e que pode ser alterada com a ajuda de outros que tenham o mesmo sonho. A ocupação das cadeiras se daria por poetas que tenham em seus trabalhos a visão telúrica da história e dos costumes mais crioulos do Rio Grande.

Gostei do pensamento do meu amigo Léo Ribeiro. Seria uma forma de valorização e como "imortal", são os da Academia Brasileira de Letras, então os da Academia Gauchesca de Letras poderiam ser os "Gigantes" da cultura gaúcha. (Qualquer compração é mera coincidência)

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