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Talvez dentro do processo de globalização e de constituição de blocos econômicos de poder, da internet, ou mesmo da internacionalização imediata da informação fez com que fosse estimulado o redirecionamento dos conceitos de limites e de fronteiras.
Então vemos nesta instantaneidade o conhecimento cientifico e também o estado nacional moderno passando por crises e transformações. O processo é tão rápido que a crise que abarcou o sistema imobiliário Norte americano chegou ao mundo em instantes...
Vamos tentar entender essa questão de identidade nacional e regional a partir do RS como espaço de fronteira no século XIX (parece distante não é? Mas meu avô nasceu no século que falo). Para a formação de um estado nacional moderno é preciso que seja consolidada a identidade nacional e esta acontece quando conflitam identidades regionais, sobressaindo uma, que torna-se heterogênica, sendo mentor de um "imaginário vencedor".
Então vemos nesta instantaneidade o conhecimento cientifico e também o estado nacional moderno passando por crises e transformações. O processo é tão rápido que a crise que abarcou o sistema imobiliário Norte americano chegou ao mundo em instantes...
Vamos tentar entender essa questão de identidade nacional e regional a partir do RS como espaço de fronteira no século XIX (parece distante não é? Mas meu avô nasceu no século que falo). Para a formação de um estado nacional moderno é preciso que seja consolidada a identidade nacional e esta acontece quando conflitam identidades regionais, sobressaindo uma, que torna-se heterogênica, sendo mentor de um "imaginário vencedor".
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Até a primeira metade do século XIX o espaço compreendido como a Pampa caracterizou-0se pela unidade social cotidiana do homem à cavalo, da pecuária, movida por interesses econômicos e políticos, bem como as divergências existentes promovidas pelas coroas dos colonizadores.
As contingencias da época levaram o governo a aumentar os proprietários de terras, fortalecendo a defesa territorial, ocupando espaços,mas também estabelecendo relações caudilhistas, dos chefes locais que também lutavam por seus interesses. “Diferente das “capitanias hereditárias” que dividiram o Brasil, o RS era na base das “sesmarias". As relações sociais e políticas ocorreram em torno da estância de criação, das charqueadas... da vida rural.
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Visto como um misto de homem rude americano mescla do índio, do negro, do português, do espanhol... um mestiço que inicialmente manifestou-se como um Rebelde social. Esse indivíduo passou a trocar suas habilidades por sustento nas estâncias. Recrutados para serem os soldados e trabalharem para os caudilhos, desenvolveram muitas características, entre elas, resistência física, habilidades com armas e cavalos, com os recursos naturais e de sobrevivência, uma coragem imensa em relação a vida que levavam. Edison Acri classificou esse elemento como changador, Gauderio e depois como gaúcho.
O mito da origem
Devemos entender que o imaginário social é a peça efetiva e eficaz do dispositivo de controle da vida coletiva e do exercício do poder. Sendo assim, toda a sociedade precisa imaginar e inventar a legitimidade que atribui ao poder. Lembre-se...o poder não tem que ser somente Poderoso..mas sim, Legítimo. O espaço Riograndense foi resultado das relações de poder existentes, marcado por lutas e revoluções.
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Então nós podemos definir a identidade pertencente ao povo riograndense como de ideais de uma elite caudilhista de controle de fronteira no século XIX, com características da vida campeira mesclada por etnias e coma ideologia positivista da república velha riograndense no século XX. Elementos que fundamentaram o perfil político-cultural do Gaúcho. Por exemplo, devemos atentar que o poder local também era garantido pela manipulação do imaginário social, no qual a república castilhista e borgista, soube muito bem reformular.
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A identidade regional do RS pode ter sido resultante também de um a produção intelectual comprometida com a unificação do que hoje nós conhecemos por cultura Riograndense. Dessa forma buscou-se no Gaúcho,elemento pertencente à cultura popular de um estado que sente-se em seu imaginário social, uma Nação.
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