sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Palestra em Loja Maçonica em Sapiranga



O vocábulo Maçonaria (em francês Maçonierie) é derivado do francês maçon, pedreiro. Desde a antiguidade, os construtores que detinham conhecimentos especiais, constituíam uma espécie de aristrocacia, em meio das demais profissões.


Na idade Média, os construtores de catedrais e palácios eram beneficiados, por parte das autoridades eclesiásticas e seculares com inúmeros privilégios tais como: franquias, isenções, tribunais especiais, etc. Daí a denominação francesa de franc-maçon traduzida como pedreiro-livre. A arquitetura constituía então, a Arte Real, cujos segredos eram transmitidos somente àqueles que se mostrassem dignos de conhecê-los. Havia entre aqueles construtores como que um Ideal, a construção de uma obra suprema, mediante um trabalho constante.

No Brasil e no RS muitos fizeram parte das lojas maçônicas. Uma das primeiras formas de atuação da maçonaria no Rio Grande do Sul foi a estreita vinculação entre a primeira loja maçônica e o gabinete de leitura da “O Continentino”. Os integrantes de lojas maçônicas atuavam discretamente em razão do caráter sigiloso da própria instituição.

Os liberais gaúchos, que já haviam aderido à causa emancipacionista em 1822, ganharam a adesão de setores descontentes com a política centralista da monarquia recém instalada no Brasil. Também havia o descaso para com as necessidades, sobretudo econômicas e fiscais, da província. As oficinas maçônicas eram um espaço privilegiado de debate e de aglutinação dos liberais radicalizados.


Na noite de quinta feira, dia 16/09, o Movimento Tradicionalista Gaúcho se fez representar numa palestra na Maçonaria de Sapiranga. Rogério Bastos (na fotos ao lado dos irmãos maçons) palestrou e teve este convivio numa noite muito cultural no Vale dos Sinos. Fica o Registro do convite de Paulo Meirelles para o evento.

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