domingo, 19 de julho de 2020

Existem cinco tipos de pessoas que você precisa afastar da sua vida. - por Brenda Avila

       O familiar invejoso é o mais difícil deles. Você pode não perceber, mas ele drena as suas energias. Basta você trazer um projeto novo e, cinco minutos depois, ele te jogar para baixo. Cada nova ideia será criticada e o único objetivo dessa pessoa é que você desista de crescer. Por que? Porque ele não é capaz de aceitar que alguém que nasceu no mesmo teto que ele pode sonhar tão alto.

     Quem não assume os erros. Errar faz parte do processo e você deve estar preparado para isso. Noventa por cento das suas tentativas não darão certo – e a grande tacada é uma exceção. Agora, quando alguém não assume os erros não é capaz de aprender com eles. Pior: prejudica todo o negócio. Se essa pessoa é um familiar, então, é capaz de destruir a família.

     O passivo agressivo. Ele está sempre de conversinha, só alfineta, toda brincadeira tem um tom depreciativo. Só ele é bom. Todos têm inveja dele. Ele é vítima o tempo todo. Anote isso: FUJA de gente que é sempre vítima. Se alguém trocou de marido sete vezes é provável que o problema esteja nela. Esse tipo de gente fará de tudo para te fazer refém emocional. Para te fazer sentir-se culpado o tempo todo porque ele reina no controle e na manipulação.

     O mentiroso. Poucas pessoas sabem, mas mentira é vício. Te torna dependente dela como cocaína. O viciado em mentira é capaz de contar histórias até para quem ele sabe que irá descobrir as suas falcatruas. Mentirosos contumazes são como viciados em droga e dificilmente pararão de mentir. Poucos se reformam e a maioria continuará inventando histórias e criando fantasias pro resto da vida.

     O desonesto. Ele que você sempre pega numa mentirinha. Que “esquece” de devolver o dinheiro que tirou do caixa, que “não se lembra” de devolver o dinheiro que pegou emprestado ou que, simplesmente (oops!) esqueceu de te dar de volta o carregador do seu celular. Ele está sempre buscando pequenas vantagens, desde o troco errado do restaurante a fingir que já entregou o dinheiro. Esse cara vai te roubar — é questão de tempo.

Personagens de Destaque - Renata Pletz

          RENATA DE CÁSSIA MORAES PLETZ, natural de São Jerônimo, nasceu em 1980, cresceu em meio aos festivais nativistas. Graduada em Letras e Literaturas de Língua Portuguesa, Pós graduada em Literatura, Especialista em Educação e Contemporaneidade, Diretora Cultural da 2ª Região Tradicionalista por três vezes. Membro da Comissão Gaúcha de Folclore – CGF, Conselheira do MTG e Colaboradora da Estancia da Poesia Crioula (EPC).

        A jovem Renata já foi, também, Garota Verão pela sua cidade, no ano de 1996, no auge de seus 16 aninhos. No mesmo ano ainda conquistaria: Miss Região Carbonífera; Rainha da Gincana, de Charqueadas; Rainha da "EquiPoupança", em São Jerônimo; Top Club RBSTV  e Soberana das Piscinas da Região Carbonífera. Esposa do ex-Coordenador da 2ªRT, Mauricio Pletz e mãe do Humberto e do Bernardo

        Em 2019, foi escolhida como Patrona dos Festejos Farroupilhas de São Jerônimo. Renata também viaja pelo estado, e fora dele, proferindo palestras sobre Literatura, Tradição e Folclore.

sábado, 18 de julho de 2020

Nota de Falecimento - Don Helias Peres

     
      É com imenso pesar que comunicamos o falecimento, neste sábado pela manhã, do dançarino, integrante da Invernada Veterana do CTG Brazão do Rio Grande, de Canoas, e ex-patrão da entidade, Helias Peres. 

      Helias foi mais uma vítima do COVID-19, e lutava contra essa doença há quase um mês. Com tristeza lamentamos mais essa grande perda para as familias e para o tradicionalismo gaúcho.  Sua lembrança continuará viva, presente, latente em em um acorde de gaita ou no som do sapateado pelos galpões das tradições do nosso estado.

      Don Helias recebeu muitas homenagens de amigos e entidades. Nosso carinho e solidariedade aos familiares...

Nota de Falecimento - Dauan Gabriel Correia

       É com grande pesar que comunicamos o falecimento do jovem Dauan Gabriel Correia, 17 anos, integrante do CTG Guapos do Itapuí, de Campo Bom, 30ªRT e atleta nas escolinhas do Grêmio Futebol Porto-alegrense e HandMaster Handebol. Dauan teve um AVC e os médicos constataram a doença chamada Polimiosite, seu estado era muito grave e ele veio à obito nesta sexta, 17. O sepultamento foi neste sábado, às 14h. 

"Quando viemos para este mundo, viemos com um propósito e uma missão" - frase no facebook do CTG Palanques da Tradição. "Hoje é um dia de imensa tristeza para os tradicionalistas e dançarinos da 30a Região Tradicionalista, pois nos despedimos deste baita dançarino que iniciou sua vida artística junto a Invernada Mirim do CTG Palanques da Tradição" - concluíram.

"LUTO - Nossa solidariedade aos familiares, amigos e colegas de invernada do jovem Dauan Gabriel, integrante do CTG Guapos do Itapuí. Força e fé nesse momento de despedida, e a certeza de que São Pedro abriu as porteiras do Céu para receber no Rancho Celestial um grande peão" - Mensagem do CTG M'Bororé.

      Descanse em paz jovem Dauan e saibas que tu fizestes muita diferença na vida de muita gente. "Quando há amor, a morte não consegue separar as pessoas queridas e quem parte continua vivendo na memória dos que ficaram, em forma de saudade".


sexta-feira, 17 de julho de 2020

FCG - MTG abriu inscrições para o “Programa Invernadas Culturais”

     A Fundação Cultural Gaúcha - MTG, que completou 40 anos neste mes de julho, abriu inscrições on-line para o “Programa Invernadas Culturais”. 

     Vamos juntos movimentar a cultura e a economia criativa do RS!
    O formulário está disponível no site do Movimento Tradicionalista Gaúcho (www.mtg.org.br).

     A iniciativa é uma parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria de Cultura e tem por objetivo fortalecer e valorizar a cultura regional, além de garantir a sua preservação.

     Podem ser inscritos projetos nas áreas de:
artes visuais, audiovisual, artes cênicas, artesanato, gastronomia e música.

     As inscrições ficarão abertas até às 16h59min do dia 31 de julho de 2020.

    "Corre e escreve teu projeto, vamos juntos fazer de forma diferente mas fazer sim as nossas manifestações culturais continuarem fortes e ativas durante a pandemia".

Alexandre Ourique - Uma proposta cultural para Gravataí

          Para os mais antigos, falar em CTG Tiarayú remetia a este personagem que falaremos hoje. Alexandre Sarmento Ourique, 54 anos, natural de Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre, que desde criança  participou nas invernada de danças do CTG, onde mais tarde teve a oportunidade de fazer parte de algumas diretorias da entidade e da coordenadoria da 1ª Região  Tradicionalista. "Fui funcionário  do IGTF , fui Diretor do Desfile Temático  de Porto Alegre, comentei a equipe técnica do ENART 2009. Sou instrutor de danças  desde 1983" - conta Ourique, pré-candidato à vereador em sua cidade.

         Da 'injustiça de 97', ao auge da carreira como um dos autores do livro das danças tradicionais pelo MTG, 'Ganso' lança seu nome para disputar uma vaga na câmara Municipal de Gravataí.



BLOG - O que tirastes de proveito nas atividades que desempenhastes como peão no CTG ou como instrutor de danças?

            Obtive grandes experiências  como líder de trabalhos em grupos no Estado do Rio Grande do Sul  e algumas cidades pelo Brasil. Aprimorando mais o meu conhecimento, com maior responsabilidade, frutos da minha participação  dentro do Movimento Tradicionalista.


BLOG - Para desempenhar as atividades públicas, consegues perceber os ensinamentos que tirastes desse meio de convivência sócio-cultural como o tradicionalismo?

           Minha formação  acadêmica  e a vivência  na parte técnica  e artística  do nosso folclore vejo a possibilidade como pré-candidato desenvolver atividades sócio-cultural com pessoas da comunidade. Esses projetos que pretendo desenvolver tem como embasamento minha trajetória de vivência  técnica e artística. 

BLOG - Acha importante que os pais levem seus filhos para um CTG?
Alexandre com a família no tradicionalismo


        Meu ponto de vista que nós, os pais devemos apoiar os filhos para participar dos grupos culturais das nossas entidades tradicionalistas. Por experiência  própria  lugar onde conheci minha esposa, criei meus dois filhos Dayane e Nycollas que participam até  hoje deste meio.

       Acho importante que os pais incentivem e apoiem seus filhos para participar  no CTG. Muitas vezes reclamam do custo dispendido, mas nossos filhos fora de uma entidade como essa, muitas vezes ficam fora do nosso  alcance. Não tem dinheiro que pague a convivência em família, no mesmo ambiente.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Chasque Jovem Digital vai além fronteiras - CITG e sua importância para o tradicionalismo


Deixar de lutar é meio caminho para a derrota. Conheça o pré-candidato, Nicanor Castilhos

       Hoje vamos falar de um serrano que é pré-candidato em Caxias do Sul ao cargo de vereador. Estamos falando de Nicanor Castilhos, 58 anos, natural de Apanhador São Francisco de Paula, onde viveu até os 20, labutando na lida de campo, mangueira e lavoura. Depois, mudou-se para Caxias do Sul, formou-se em Direito, e em 1991 passou a ser servidor público nomeado, por concurso público, no SAMAE.

          Aos 13 anos, Castilhos começou a participar do tiro de laço no "Piquete de Laçadores Chapéu de Palha", de Fazenda Souza. Seguiu a trajetória com passagem pelo PL Laçadores da Querência, Porteira Serrana, Faca Prateada e, em 1999, filiou-se ao CTG Ginetes da Tradição de Ana Rech, 25ª Região Tradicionalista, onde foi Sota-Capaz, Capataz e Patrão do Departamento Campeiro, por duas gestões onde permanece até  atualidade.

          Dentro do Movimento Tradicionalista Gaúcho, fez parte da Coordenadoria Regional da 25ª RT, como Coordenador Campeira, Secretário, Diretor Campeiro e Coordenador Regional. Conselheiro do MTG de 2014 à 2019, onde fez parte do Conselho de Ética Tradicionalista, criou e foi o Diretor do Departamento de Juízes Campeiro, de 2014 à 2018, em 2019 Presidente do Conselho Consultivo do Departamento. Como Coordenador Regional Participou do Rodeio Nacional dos Campeões em Jatai, Goiás, fez parte da organização e participou do Laço Conselheiro das FECARS, deste período e dos Rodeios Nacionais, em Pirituba, Santa Catarina e Querência, Mato Grosso, participou na modalidade Laço Diretoria de MTGs, e fez parte da Comissão Julgadora.  


BLOG- O que tiraste de proveito nas atividades que desempenhastes no CTG ou como Peão por dia?

           Agradeço em primeiro lugar a Deus por ter me guiado nesta trajetória tradicionalista por ser a base das minhas conquistas. Um aprendizado muito grande de muita valia para minha vida. Conheci, convivi, fiz muito amigos pessoas de fundamento e conhecimento dentro do tradicionalismo, aonde sempre procurei me orientar e tirar proveito de seus ensinamentos, pessoas que me espelho para prosseguir trabalhando pela cultura gaúcha. Se hoje sou esta pessoa que sou devo muito ao tradicionalismo, fiz muitos amigos e me tornei conhecido em todo o Rio Grande do Sul.   

BLOG – Para desempenhar as atividades Públicas, consegues perceber os ensinamentos que tirastes desse meio de convivência sociocultural como o Tradicionalismo?

         Os últimos anos que trilhei pelo tradicionalismo me ensinaram muito, como já citei pela convivência com muitas pessoas de grande valia com muitos bons preceitos e ideais, sempre procurei me espelhar nas coisas boas e isso muito me ensinou. No Congressos e Convenções Tradicionalista, elaborei, e fui relator de várias proposições, com isso aprendi muito a conversar com as pessoas, falar com o público e usar microfone, palestrei em vários cursos por vários lugares do Rio Grande, aprendi muito no meio tradicionalista.

BLOG - Achas importante que os Pais levem seus Filhos para ou CTG?

            Muito importante, criei meus 2 filhos neste meio e no lombo do cavalo laçando e ensinando a eles o valor da nossa cultura e como cultuar o tradicionalismo contribuindo espontaneamente para isso. Um amigo Professor e Padre Ernesto Camarinhe sempre diz que criança que frequenta CTG, é diferente, no aprendizado comportamento e até mesmo na desenvoltura da capacidade de aprender. Devemos manter as crianças no CTG e vejam que existe esta diferença, a exemplo disso também pode se perceber pelos jovens que exercem ou exerceram uma gestão de prenda/Peões Farroupilha, seja dentro de um CTG, na Região tradicionalista ou no Estado.

     "Quero deixa uma mensagem ao povo caxiense, que foi a mesma que usei no meu trabalho de Conclusão de Curso de Direito":

NÃO VENCI TODAS AS VEZES QUE LUTEI. MAS PERDI TODAS AS VEZES QUE DEIXEI DE LUTAR” - Cecilia Meireles

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Oriundos do meio tradicionalista são lançados pré-candidatos - Conheça Joel Maraschin

Vestido de Estancieiro, participando com a Cia de Artes Universo em Dança, de  turnê pelo Brasil e na Europa
          Navegando pelas redes sociais deparei-me com um grande número de tradicionalistas pré-candidatos, ou a vereadores ou prefeitos, em suas respectivas cidades. Confesso que são pessoas que eu daria meu voto, principalmente pelos princípios e valores que carregam. Muitos deles(as) já ocuparam cargos no tradicionalismo organizado.

          Trago aqui um exemplo que eu votaria de olhos fechados. Isso por que conheço a caminhada, conheço a índole e sei que carrega valores consigo fundamentais para a nossa sociedade. Conheça hoje, o pré-candidato a prefeito da cidade de Butiá, 2ª Região Tradicionalista, o Destaque Cultural do Rio Grande do Sul 2004/2005, Joel Maraschin.

          Aos 32 anos, Joel é natural de Butiá onde, atualmente, é vereador pelo MDB, o segundo mais jovem da história do município. Ele também é jornalista, piloto de helicóptero e bombeiro voluntário. Passou a participar das atividades tradicionalistas aos cinco anos de idade, nas invernadas mirins do CTG Saudades do Pago, mesma entidade que seu avô já havido feito parte da patronagem e sua mãe tinha sido 1ª Prenda na década de 70.

BLOG - Joel, qual os caminhos que trilhastes no meio tradicionalista?

     No CTG Saudades do Pago foram mais de 15 anos de atividade plena. Participei das invernadas mirim, juvenil e adulta, onde na parte cultural fui 2ª Piá Farroupilha e 1º Guri Farroupilha, por duas vezes. Na primeira vez participei do concurso regional ficando em 2º lugar, como o primeiro desistiu de participar do Entrevero Estadual de Peões do MTG, acabei representando a 2ª RT. 

     Ao final fiquei em 3º lugar, mas foi desclassificado por ter errado uma baliza na prova de rédea. No ano seguinte, como não houve representante das entidades no concurso regional, fui nomeado Guri Farroupilha da 2ª RT, onde já com conhecimento acumulado e grande participação no Movimento Tradicionalista, novamente participei do Entrevero Cultural de Peões. Desta vez, fui eleito Guri Destaque Cultural do Rio Grande do Sul 2004/2005.

     Quando Joel deixou de participar das atividades em seu CTG, passou a integrar a Cia. de Artes Universo em Dança, onde passou a dançar folclore gaúcho de projeção, sendo campeão de diversos concursos de dança no Rio Grande do Sul e Santa Catariana, e ainda participando de turnês pelo Ceará, Portugal e Espanha. 

BLOG - O que tirastes de proveito nas atividades que desempenhastes no CTG ou como peão regional/estadual?

     Muito conhecimento. Aprendi a ser autodidata em vários assuntos, desenvolvi um método para estudar, que  uso até hoje para poder absorver conhecimento. Fui a fundo na história do Rio Grande do Sul, Geografia, Tradição, Tradicionalismo e Folclore, onde passei a dar palestra em escolas sobre os temas. Perdi a vergonha de falar em público, aprendi a cantar, declamar, tocar um instrumento. E melhorei muito na relação interpessoal, melhorando minha forma de comunicação e de se relacionar com as pessoas.
Na foto de cima com Cyro Dutra Ferreira e Wilmar Winck de Souza e seus colegas de gestão estadual.
Abaixo (E) com Manoelito e Odila Savaris e ao lado, com o filho no colo
BLOG - Para desempenhar as atividades públicas, consegues perceber os ensinamentos que tirastes desse meio de convivência sócio-cultural como o tradicionalismo?

      Eu devo tudo, por ter chegado onde cheguei ao tradicionalismo. Fui criado dos 5 aos 20 anos dentro de um CTG, seguindo as raízes da minha família materna. Aprendi a ter postura, ser mais educação, respeitar hierarquia, honrar nossos antepassados, ter orgulho dos nossos símbolos, entender o que a Carta de Princípios fala e que podemos leva-la não só para dentro de um CTG como para nossas vidas. Enfim, pude ter uma formação sócio-cívico-cultural como poucos, graças ao tradicionalismo, graças à alma gaúcha e isto é presente em mim até os dias de hoje, mesmo não sendo mais tão atuante como no passado.

BLOG - Acha importante que os pais levem seus filhos para um CTG?

     Tenho certeza que isso faz toda diferença na educação de uma criança, eu sou prova viva disso. Eu tenho um filho que completa 5 anos em dezembro, tem pilcha desde bebê, já desfilou à cavalo comigo num 20 de setembro, já se apresentou na escola dançando o pezinho na semana Farroupilha, e o ano que vem já planejamos colocar ele na invernada também. 

     Minha esposa já foi 1ª prenda do CTG Vaqueanos da Querência, que é outra entidade de Butiá, meu sogro foi patrão dessa entidade por quase uma década também e o avô dela coordenador da 2ª RT, nos anos 90. Meu dindo foi coordenador da 2ª RT também. O tradicionalismo está presente em nossa família há três gerações, e com certeza irá para a quarta.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Aprovada PL que declara o Cachorro Ovelheiro Gaúcho como animal símbolo do RS

          Foi aprovado terça-feira, 7, na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, por unanimidade, o parecer favorável ao PL 536/2019, de autoria do Deputado Estadual Luiz Marenco, que declara o cachorro Ovelheiro Gaúcho como animal símbolo do Estado, reconhecendo-o como patrimônio cultural e genético do Rio Grande do Sul.

           O projeto tem por objetivo preservar as características comportamentais e morfológicas do Ovelheiro Gaúcho, mantendo a sua aptidão para o trabalho de pastoreio, guarda e companhia, para o qual foi severa e naturalmente selecionado no ambiente rural durante anos. Tratam-se de animais adaptados ao nosso relevo que trabalham em campos, banhados e matos, situações nas quais outras raças, não oriundas da nossa região, apresentam dificuldades.

           O Ovelheiro Gaúcho já foi incluído como animal símbolo e declarado como bem integrante do patrimônio cultural de vários municípios gaúchos. "É nítida a associação da raça com as lidas campeiras, havendo um consenso de que integra a imagem clássica do homem de campo, sendo portador de referência à identidade, à ação e à memória do nosso Estado tanto quanto o Cavalo Crioulo, o chimarrão e o Quero-Quero, já símbolos do Rio Grande do Sul" - disse o deputado.

Nota de Falecimento - Ajos Dutra, a voz da Cavalgada do Mar

          É com grande pesar que comunicamos o falecimento de Ajos Dutra. Natural de São Francisco de Paula, nasceu no dia 22 de novembro de 1940,  e residia em Torres, no litoral gaúcho.

          Ajos começou nas atividades tradicionalistas em 1961, quando compareceu ao 8º Congresso, que criou a carta de princípios do MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), em Taquara. Dali em diante teve sua vida sempre atrelada no tradicionalismo, ajudando a criar mais de 10 Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), além de mais de 30 piquetes.

         Em 1990 assumiu a Coordenadoria da 23ª Região Tradicionalista, na qual voltaria por mais duas gestões nos anos de 19995 e 1996. Junto com sua esposa Zelia e os três filhos, sempre estiveram ligados com alguma atividade no tradicionalismo. Participou desde a 1ª Cavalgada do Litoral Norte (Cavalgada do Mar) e colaborando junto ao piquete de comando desde a quarta edição.  Era a voz que acompanhava os cavaleiros e cedinho no más fazia a oração com eles. 

         Em 2002, Ajos Dutra se aposentou pela prefeitura, mas continuou com seu trabalho na cidade e na região focado nos ideais gaúchos: atuando nos CTG e fazendo palestras em escolas. Foi agraciado pela Câmara de Vereadores, com o título de cidadão honorário de Torres. Descanse em Paz velho a migo, ao lado do Dedeus, Romera, Nico, Virgilino, Tio Beno e tantos outros da tribo do pé no estribo.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Nota do Conselho Estadual de Cultura do RS acerca de desdobramentos do FAC Digital

          O Conselho Estadual de Cultura do RS torna público, através desta nota, o recebimento de informações que apontam para equívocos na operacionalização do FAC Digital. O material enviado a este Conselho traz evidências materiais de que foi utilizado como critério para a desclassificação de projetos inscritos a não participação em projetos culturais no último ano, o que não era condição de participação explícita no próprio edital. Como agravante, a instituição responsável pela intermediação deste FAC, a Feevale, afirmou, em resposta a, pelo menos, uma proponente, que “não existe a possibilidade de solicitação de recurso, dado que a eliminação ocorreu em virtude de critérios estabelecidos do Edital de seleção”.

           Cabe esclarecer que o próprio edital explicita prazo para interposição de recurso, o que não poderia ser diferente em uma esfera que opera com recursos públicos. Assim sendo, é de extrema gravidade que a entidade acima referida tenha respondido a uma proponente que esta não poderia sequer solicitar recurso. Parece pertinente pontuar que o caráter inicialmente emergencial deste edital foi, provavelmente, o que motivou a SEDAC, órgão gestor do Sistema Estadual de Cultura, a buscar uma entidade que viesse a intermediar o edital no intuito de dar celeridade ao processo, o que é compreensível. 

          No entanto, em face a claras evidências de equívocos e, especialmente, em face de que o público-alvo deste edital é o de fazedores de cultura em situação de extrema dificuldade em função da pandemia provocada pela COVID-19, este Conselho, vem a público se manifestar no sentido de que seja apurado o ocorrido a fim de que possam ser revistos os procedimentos adotados na avaliação dos projetos inscritos, dado que o Estado pode rever seus atos a qualquer tempo.

            Por fim, cabe ressaltar ainda que o Conselho Estadual de Cultura do RS se manifesta no âmbito de suas atribuições legais, salientando-se aqui o estabelecido no artigo 225 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, ressaltando que este Conselho sempre estará atento às suas funções em defesa e promoção da cultura do nosso estado.

Blog entrevista o uruguaianense Maxsoel Bastos de Freitas

         Maxsoel Bastos de Freitas, natural de Uruguaiana, um apaixonado por suas profissões, advogado e professor universitário, encontrou na cultura gaúcha uma terapia ocupacional. Por conta disso se tornou escritor, poeta, declamador, pesquisador e compositor. 
          Atualmente preside o Piquete Fraternidade Gaúcha, do Grande Oriente do RGS. Max é também, presidente da Estância da Poesia Crioula e da Loja Maçônica Gaúchos Templários – 1ª Loja Temática do Brasil (Tema Gaúcho), Vice-Presidente da Fundação Cultural Gaúcha - MTG e Vice-Presidente da Comissão dos Festejos Farroupilhas Estadual. Foi, recentemente escolhido Membro da ACADESUL (Academia Maçônica de Letras Sul-Rio-Grandense) 

           Max topou conversar com o Blog e responder algumas curiosidades, as quais trazemos ao público:

BLOG - Para alguns, tempos difíceis, mas 2019/2020 tem se mostrado prósperos pra ti?

     Sim. Mas os frutos de minha atuação na cultura começaram de forma espontânea a mais de 8 anos em festivais nativistas em fevereiro de 2012, quando comecei a escrever letras para o cancioneiro gaúcho. Talvez os resultados prósperos a que se refere sejam assunção a cargos de destaque no cenário da cultura gaúcha que se acumularam nestes dois últimos anos. 

     Confesso que é o reflexo de um foco que mantenho nas coisas que me dedico a fazer da melhor forma possível. Não por acaso todos estes encargos que tenho assumido estão umbilicalmente ligados o que me possibilita atuar em várias frentes sem desassistir nenhuma das entidades que represento e assim não perder o horizonte. 

     Não há duvida de que muito destes resultados devo ao relacionamento próximo e de orientação que guardo com homens como Léo Ribeiro de Souza, Jaime Ribeiro e com mulheres como Maria Marques, verdadeiros professores da vida cultural.  


"Quando sozinho em meus pensamentos,
Me invadem lembranças do que fiz e que faço.
Busco nas palavras de meu pai
Uma força que une nossos laços.
(De alma e coração | Nos ideais daqueles lenços)
Posse na Estância da Poesia Crioula
Sucesso costuma causar incomodo. Concorda com esta afirmativa?

     Sem dúvida a representatividade em várias frentes de uma mesma atuação, no meu caso a cultura gaúcha, acaba por incomodar alguns pares nos seguimentos que se atua, mas isso faz parte das relações humanas. É impossível agradar a todos a todo momento. Minha formação em direito confesso que me ajuda a superar muitos destes incômodos. Mas é natural. E o mais interessante nisso é que mesmo que você faça tudo de coração aberto, e no meu caso por paixão a nossa cultura, e sempre de forma gratuita, muitas das nossas ações, ainda assim, encontram e encontrarão inúmeras resistências. 

     Tenho a consciência de que ao ocupar espaço, muitas vezes acabo por atrair sentimentos de sobreposição em colegas que antes tinham atuação e posição no mesmo nicho. Mas como disse eu encaro isso com naturalidade, mas fundamentalmente com o cuidado a que a situação merece. É preciso atuar com honestidade, lisura e respeito a todos.    


"No decorrer do tempo a natureza é assim,
Tenho cacimbas e sangas, aguadas dentro de mim.
Mas não seria perfeito, se fosse feito assim,
Se não houvessem os fogões, ardendo dentro de mim.
Fogo e água são opostos, cada qual tem o seu fim.
Mas por que não peleiam, se os dois estão dentro de mim."
(Pelas mãos do criador | Nos ideais daqueles lenços)

Quais as obras que já tens lançadas?

     Tenho mais de 250 músicas compostas, mas lançadas tenho dois CDs: De Alma e Coração lançado em 2013, Nos Ideais Daqueles Lenços lançado em 2014. Tenho o Livro: Nos Ideais Daqueles Lenços, lançado em 2017.

     Quanto aos Festivais de música e poesia tenho quase uma centena de premiações já fui premiado em inúmeros festivais de música e poesia no Rio grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Tais como: Canto do Vacacaí em Restinga Seca-RS, Os Costeiros em Lajeado-RS, Os Quarteadores em Santo Cristo-RS, O Pesqueiro em Ijuí-RS, Encontro das Águas em Foz do Iguaçu-PR, Canto do Ibicuí em Manoel Viana-RS, Canto de Los Pinares em Vacaria-RS, Moenda da Canção em Santo Antônio da Patrulha-RS, Canto do Jaguar em Jaguari-RS, Canto do Jacaquá em São Francisco de Assis-RS, Casilha da Canção Farrapa em Itaqui-RS,  Candeeiro da Canção em Uruguaiana-RS, entre outros.  

     Na esfera musical de composição ressalto a premiação que recebi no ano passado com o título de melhor música pela escolha do público e 2º lugar na 41ª Edição da Califórnia da Canção Nativa do RS, que me conferiu a cobiçada Calhandra de Prata,  com a música Guria que virou um clássico de uma forma tão rápida que ainda hoje me assusta. 


"Hoje compreendo mais a vida,
Repenso as coisas que faço
Depois de ter perdido amigos
No lombo desses cavalos de aço."
(Cavalos de Aço | Nos ideais daqueles lenços)

Quais os teus planos para o segundo semestre?

     Para o segundo semestre os desafios são enormes e estar a frente das entidades com as características das quais as que represento em tempos de pandemia e confinamento social é ter que se reinventar. Ainda não é possível firmar o passo em projetos culturais que não sejam de forma virtual e pelo andar das coisas não há um porto seguro pelos próximos três meses. Porém, mesmo que muitos eventos devam ser virtuais é preciso pensá-los de forma diferente - ofertar algo que não seja “mais do mesmo”, pois isto é o que está ocorrendo neste momento.

     Trabalhar com cultura em isolamento social é um desafio que estamos aprendendo a entender. Há um cenário novo a nível mundial. Os meios tecnológicos ainda que estejam ajudando nestes períodos nebulosos, são eles que levam uma enxurrada de informações ao público em geral. Pessoalmente acho que devemos trabalhar com o jovem e com a criança como peças fundamentais de difusão e continuidade cultural. 

     O desafio é acertar a dose. Como despertar neste público o interesse e atenção necessária a renovação de preservação dos valores culturais é a pergunta que me faço todos os dias antes de pensar em qualquer projeto. 

     Nossas entidades estão repletas de homens e mulheres de cabelos brancos, devemos valorizar este patrimônio humano, mas em consonância precisamos ter em mente que nossa cultura não pode envelhecer, nós homens e mulheres sim, mas  os valores não. Eis o desafio.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Incêndio consome casa do Peão do CTG Jango Borges, de Arvorezinha

      A casa da família do peão Guilherme Medeiros do CTG Jango Borges, 14ª RT, foi atingida por um grave incêndio na noite de ontem (5/07) e tiveram muitas perdas materiais.

     Lamentamos imensamente o ocorrido e solicitamos o auxílio de todos que acompanham a página para ajudar a família deste Jovem Tradicionalista!

     Estão sendo aceitas doações de roupas, calçados, móveis, eletrodomésticos, materiais de higiene e limpeza. Ainda, está disponível uma conta bancária (dados na imagem) para, quem puder, fazer doações em dinheiro.

      Contamos com a ajuda de todos!

sábado, 4 de julho de 2020

Nota de Falecimento - Luiz Alberto Ibarra

          É com enorme pesar que comunicamos a passagem do irmão Luiz Alberto Ibarra, no auge de seus 90 anos. Nos solidarizamos com os familiares deste homem de fundamental importância para a cultura do Rio Grande do Sul.

           Natural de Uruguaiana, nascido em 03/02/1930, foi Engenheiro Agrônomo, Jornalista e Professor. Casado com dona Suely Laurindo Ibarra, o casal tem quatro filhos, três netos e uma bisneta. Sócio Fundador, Secretário do 1º Rodeio dos Poetas Crioulos e da 1ª Diretoria da Estância da Poesia Crioula.

          Foi Vice-Presidente da EPC na gestão dos Presidentes José Hilario Retamozo (1992-1994), Sérgio Padilha (2002-2004), Leo Ribeiro de Souza (2004-2006) e de Beatriz de Castro (2006-2008). Foi membro do Conselho Fiscal (2010/2012), do Conselho Deliberativo (2012/2014) e do Conselho de Honra (2016/2018 - 2018/2020). 

           No 56º Rodeio de Poetas Crioulos, em comemoração aos 55 anos de fundação da Estância da Poesia Crioula foi homenageado com a outorga da Medalha Vargas Neto. Antologias da Estância da Poesia Crioula: 1ª Ed. 1970, 2ª Ed. 1987, 1990, 1998, 2004, 2006, 2010 e 2011. Trabalhou na Emater e como professor atuou na PUCRS, Campus 2, Uruguaiana, nos Cursos de Agronomia, veterinária e Zootecnia. 2º tenente R/2. Patrono da 28ª Feira do Livro de Uruguaiana e Prêmio "Construir 2003".
Em sua residencia, sempre muito bem recebido, quando o entrevistei para o Eco da Tradição
          Ibarra foi redator da página “Tradição” do Diário de Notícias, e Correspondente do Jornal do Dia. Fundador do CTG “Patrulha do Oeste, em Uruguaiana do qual se originou o CTG Sinuelo do Pago, promotor da Califórnia da canção Nativa, sócio do “35″ CTG, desde 1948 e colaborou na fundação do CTG Pedro Coutinho, da Vila São Marcos.
Na Revista Seleções - o rapaz com o violão

           Em 1954 participou, junto com Manoelito de Ornellas, Walter Spalding, Emilio Rodrigues e Sady Scalante, da Comissão Organizadora do 1º Congresso Tradicionalista, realizado em Santa Maria. Presidente, Conselheiro Nato, Diretor Cultural e Destaque 2001 do Centro Uruguaianense, de Porto Alegre.
Membro da Comissão Gaúcha de Folclore.

          Aos 85 anos realizou um sonho de vida: ingressou no curso de direito da Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, vindo a ser o calouro mais experiente da classe e exemplo para todos. Suas palavras: "O importante agora é o conhecimento, né? São coisas novas que vou aprender. Depois eu penso no que vou fazer com o diploma. Agora ainda é muito cedo”. Tinha formatura prevista para este ano, aos 90 anos de idade.

Nosso carinho ao amigo que volta para o Lar, ao lado do Pai, descansa em paz e segue o caminho de luz, amizade que deixou os rastros aqui nesta existência.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

MTG posta homenagem aos 40 anos da FCG

Sede própria adquirida em 2005, reformada após ciclone, em 2008 e tem o nome de um grande tradicionalista:
Gerciliano Alves de Oliveira. Mas merece menção Rodi Borghetti, idealizador e criador da FCG
      A Fundação Cultural Gaúcha completa, neste 02 de julho, 40 anos de história. Ligada ao Movimento Tradicionalista Gaúcho, tem como objetivo conservar e desenvolver as tradições e a cultura gaúchas, criando projetos e iniciativas que garantam meios e condições para a sustentabilidade do MTG.

     Nesta data, segundo o vice-presidente da entidade, Maxsoel Bastos, há muito a comemorar. Segundo ele, são 40 anos de firme compromisso com a cultura do Rio Grande, respeitando e difundindo a história, os valores e os princípios que norteiam toda comunidade tradicionalista.

     O momento, porém, é de reestruturação. “No que toca a gestão, precisamos inovar”, afirma Maxsoel. Segundo ele, o modo de operar que trouxe a Fundação aos seus 40 anos terá que ter seu rumo refinado a fim de que se possa conduzi-la aos próximos 40. “Precisamos profissionalizar, criar e aprimorar processos, fortalecer as relações institucionais e garantir uma presença diferenciada em toda sociedade gaúcha, não apenas tradicionalista”, afirma. Trata-se, na sua opinião, de questão de sobrevivência, em um mundo cada vez mais dinâmico, acelerado e conectado.

Placa colocada após a reforma
     Desde o início do ano, algumas mudanças importantes foram implantadas. O sistema de controle interno foi totalmente informatizado com um software de gestão profissional. Centro de custos foram readequados, parcerias com escritores da literatura gaúcha foram regulamentadas através de contratos de consignação entre tantas outras medidas de controle que foram realizadas. Um plano estratégico foi montado visando a importância da criança como meio de envolvimento social familiar em temas voltados a cultura gaúcha.

     Da mesma forma, a direção da FCG vem trabalhando no aprimoramento de um curso de formação para patrões com vistas a ofertar conhecimentos de rotinas empresariais de uma entidade sem fins lucrativas para auxiliar aos associados do MTG. Os ventos sopram para novos rumos e estaremos prontos para navegar nestes novos horizontes, arremata Maxsoel.

Nota de Falecimento - Seu Noé, o Gaúcho do Beira-Rio

           Comunicamos com tristeza o falecimento, nesta quinta-feira, 2 de julho, do torcedor colorado, Noé Melo Fernandes, conhecido como Gaúcho do Beira-Rio. Aos 85 anos, era um dos símbolos da torcida colorada, frequentando os jogos do clube há mais de 50 anos sempre pilchado.

           Os familiares informaram que Noé morreu por volta das 18h por insuficiência respiratória (mas não estava com suspeita de covid-19). 

           O velório será nesta sexta-feira,  no Cemitério Belém Novo, das 13h às 17h.  Através de suas redes sociais, o Sport Club Internacional lamentou a morte de um dos seus torcedores mais fieis.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Mara Muniz é eleita Coordenadora Regional do Turismo (AMASBI)

Mara Muniz do Amaral - Coordenadora Regional do Turismo | Membro da Comissão Gaúcha de Folclore
Foto: ClicSoledade
           A Associação dos Municípios do Alto da Serra do Botucaraí (AMASBI) definiu sua nova diretoria. Assumiu como presidente o prefeito de Ibirapuitã, Rosemar Hentges, e como vice-presidente o prefeito de Gramado Xavier, Claucir José Mafi. O prefeito de Soledade, Paulo Cattaneo, e o prefeito de Victor Graeff, Cláudio Alflen, assumiram como titulares do Conselho Fiscal.

           A diretoria da AMASBI é composta por nove membros, mas devido à legislação eleitoral, apenas quatro dos 14 prefeitos dos municípios que compõem a associação podem compor a diretoria.

          Também foram definidas as representantes da Coordenação Regional da Instância e Governança Regional (IGR) da Região Turística do Alto da Serra do Botucaraí. Mara Gorete Muniz do Amaral, do município de Soledade, assumiu como titular e Márcia Cristina Nascimento de Nicolau Vergueiro como suplente. A Região Turística do Alto da Serra do Botucaraí é composta pelos municípios de Barros Cassal, Fontoura Xavier, Gramado Xavier, Ibirapuitã, Nicolau Vergueiro e Soledade.

   
Mara Muniz, na sede da CGF, com Nilza Lessa
      Mara Muniz destaca que a paixão é forte pelo turismo e só quem trabalha com isso entende. “É uma honra estar representando a região, apesar de estarmos neste momento nunca vivido. Quando tudo passar, teremos movimentos lentos, o turista será o mais próximo, irá visitar lugares próximos, e aí teremos que estar preparados com os receptivos, que estarão recebendo os turistas que visitam os locais, e também seguindo os protocolos que estão sendo usados, como máscaras, álcool gel, lavar as mãos e evitar aglomerações, assim teremos um turismo responsável, com proteção e os devidos cuidados. Já estamos trabalhando, organizando os conselhos municipais de turismo e planos municipais de turismo CADASTUR. É tempo de resgatar a coragem de recomeçar”, concluiu a nova coordenadora do turismo.


           Mara é pedagoga, pós graduada em metodologia da arte, membro da Comissão Gaúcha de Folclore, graduanda em Gestão e Tecnologia em Turismo, e coordenadora do Museu das Pedras Preciosas e Mineralogia Egisto Dal Santo, de Soledade.

TJ/RS dá posse para Chapa 02 - Gilda Galeazzi é, oficialmente, presidente do MTG


quarta-feira, 1 de julho de 2020

No mês que completa 40 anos, a FCG disponibiliza Edital para Invernadas Culturais

FCG publica Edital do Programa Invernadas Culturais  -  Fonte: Facebook/Site do MTG
     A Fundação Cultural Gaúcha disponibilizou, na tarde de quarta-feira, 01 de julho, o Edital de Chamamento Público para seleção de propostas para o Programa Invernadas Culturais. A iniciativa é uma parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria de Cultura, e tem por objetivo fortalecer e valorizar a cultura regional, além de garantir a sua preservação.

     No total, segundo o vice-presidente da FCG, Maxsoel Bastos, serão destinados R$ 150 mil para 30 oficinas virtuais, com recursos provenientes de emenda parlamentar. Podem ser inscritos projetos nas áreas de artes visuais, áudio visual, artes cênicas, artesanato, gastronomia, música.

As inscrições ficarão abertas das 10h do dia 16 de julho às 16h49min do dia 31 de julho de 2020.

     Para acessar o edital e a ficha de inscrição, clique aqui: https://cutt.ly/6oucSEG                                   

Edital completo   é só clicar aqui  

terça-feira, 30 de junho de 2020

Dinara Paixão lança e-book sobre a sua trajetória no tradicionalismo

           Escritora da Academia Santa-Mariense de Letras, a professora universitária e tradicionalista Dinara Paixão está disponibilizando na plataforma Amazon, um e-book com um compilado de acontecimentos em sua trajetória no tradicionalismo gaúcho.

           O texto apresenta em três capítulos, os seus caminhos percorridos, construídos e vislumbrados. Na primeira parte, os caminhos percorridos compreendem a fase de criança até os primeiros tempos como Engenheira Civil, constituindo-se em momentos de observação, estudo e aprendizados dentro do tradicionalismo gaúcho. 

         No segundo momento, os caminhos construídos marcam a década de propostas e realização de mudanças estruturais no MTG. Por exemplo, no ano de 1987, ela participou do Congresso Tradicionalista, pela primeira vez com direito a voz e voto. Em 1997, encerrou seu mandato como a 1ª Vice-Presidente do MTG, responsável pela Administração da instituição, que já reunia milhares de entidades filiadas. Essa foi uma novidade no comportamento tradicionalista feminino daquela época.

            Na terceira etapa, os caminhos vislumbrados contêm ideias, pensamentos e observações de momentos mais atuais e daqueles em que se dedicou à implantação da profissão e primeiro curso brasileiro de graduação em Engenharia Acústica, na UFSM.

        Informa a Profª Drª Dinara que esse registro dos seus Caminhos no Tradicionalismo no formato e-book não tem a pretensão de ser documento histórico, mas se constitui num relato de fatos vivenciados, que ajudou a construir ou vislumbra para o presente e o futuro do tradicionalismo gaúcho.

Suspenso o polêmico Edital do Banrisul


Vicente Romano - MTE 4932 | Agência de Notícias - 15:03 - 30/06/2020 - Foto: Reprodução / ALRS
         Ao final da reunião da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembléia Legislativa, realizada virtualmente na manhã desta terça-feira (30), a deputada Sofia Cavedon (PT) anunciou que recebeu informação do deputado Gabriel Souza (MDB) dando conta da suspensão do edital público de seleção de propostas para o patrocínio de atividades artísticas musicais de conteúdo virtual (lives) pelo Banrisul.


            A decisão, conforme o relato do deputado Gabriel Souza, partiu da diretoria do Banco, também reunida hoje para tratar dos pedidos de alterações nos critérios de seleção dos artistas gaúchos para participação nas transmissões ao vivo.

            Na semana passada a Comissão de Educação havia se manifestado sobre a falta de critérios técnicos e artísticos do edital, prevendo a possível impugnação do certame. O lançamento do edital aconteceu no dia 22 deste mês com o objetivo de patrocinar até 200 lives (apresentações de shows musicais ao vivo com transmissão pela internet), com apresentações agendadas entre 14 de agosto e 31 de outubro. O valor foi fixado em R$ 3,5 mil por live, o que pode totalizar até R$ 700 mil em apoio financeiro. O critério para a seleção - o número de likes que cada artista interessado possui em suas apresentações pela Internet - gerou rejeição na classe artística, que vê na avaliação a exclusão de grande número de músicos e a possibilidade de fraude do certame.

Mais recursos
           O tema do edital foi uma das pautas da reunião do colegiado, reunindo no período de Assuntos Gerais, participantes da Frente Ampla da Música do Rio Grande do Sul (RS) recentemente formada. O grupo rejeitou, de forma unânime, o critério estabelecido pelo Banco. A cantora Lila Borges comunicou que a Associação dos Músicos da Cidade Baixa (Porto Alegre) e o Sindicato dos Músicos entrou na justiça solicitando a impugnação do Edital.


         O músico Pedro Figueiredo afirmou que 43 entidades requereram a impugnação. Disse que a categoria representa mais de 130 mil empregos formais, duramente afetados pela crise do Covid-19. Figueiredo sugeriu que o Banrisul utilize seus recursos de marketing para ampliar a ajuda à classe dos artistas, de forma ampla, contemplando a diversidade da produção gaúcha. O músico lembrou que nem toda atividade artística pode ser executada pela Internet.

Opinião do Léo Ribeiro | Aguenta firme, amigo velho!

     
Charge (cartoon) do Leo Ribeiro de Souza
     Mesmo antes da pandemia nosso músico regionalista vinha sofrendo um processo de desvalorização perante outros ritmos nacionais. A mídia mendigando espaço, os eventos dispondo de poucos recursos e com exceção de três ou quatro grupos de baile e o mesmo número de artistas solos os demais peleavam só com o cabo da faca por sua sobrevivência. Com o Coronavírus, tudo se agravou.


     Todas as categorias, do empregado ao empregador, passando, aí, pelo trabalhador informal, exalam tristeza e melancolia. Até quem tem seu salário garantido padece com o sofrimento dos outros. Não vamos camperear razões pois elas tem dois lados e parte do próprio povo acha que se acotovelar nos parques para bombear o por do sol é mais importante que o combate a transmissão do vírus. O resultado é um novo recrudescimento da já pouca autonomia então conquistada. E os músicos?

      Os músicos, vão ser os últimos a retornar pois depende do público, ou seja, de aglomeração. E aqui falamos da classe artística como um todo, o escritor, o intérprete, os técnicos, os promotores de eventos, enfim, de toda cadeia produtiva. E para quem não lembra mais, estas pessoas são aquelas que nos enchem de alegrias através de sua arte. Agora, quem precisa de alguma alegria são os próprios.   
    
      O palhaço empalideceu o seu sorriso pois o mesmo extraviou-se no breu de um circo cerrado; a ribalta, de momentos memoráveis, está a esmo encarando cadeiras vazias; o cantor está com um nó na garganta...

     E quem socorre essa gente que são iguais a nós, tem contas a pagar, adoecem, tem famílias que dependem de seus labores?

     Meu amigo, faça sua parte. Observe, apoie, leve carinho, elogie, dialogue, faça saber da sua amizade, tolere, entenda, mostre entusiasmo, diga que tem saudades, pois existem muitos perdendo o equilíbrio nesta corda bamba da vida e, o pior, sem redes para amparar sua queda. Sobrevoa sobre muitos desta categoria uma ave de rapina com seu cântico triste chamado DEPRESSÃO.

     Poderia direcionar este meu texto a dezenas de profissões mas o faço a classe artística por minha relação com quem já me proporcionou tantos momentos felizes. Algo de prático, de imediato, sem protecionismos (esse não é o momento), tem que ser feito.

Fonte: BLOG do Léo Ribeiro de Souza

LIVE - Fundação Cultural Gaúcha | A literatura em debate


      A live sobre literatura, nesta terça, 30, relembra os Saraus do MTG (presenciais no ano de 2009) que debateu grandes assuntos como: Tema dos Festejos Farroupilhas, Érico Veríssimo e "o Tempo e o Vento", o Rio Grande e a Copa do Mundo, Tradicionalismo - Reflexões, A parte e o todo - A diversidade cultural no Brasil-Nação, entre outros...

      No ano de 2009, levamos para o auditório do MTG Jarbas Lima, Sérgius Gonzaga, Ruben George Oliven, José Alberto Reus Fortunati e Manoelito Carlos Savaris para tratar de assuntos relevantes: Eram os Saraus do MTG. Bom ver que em tempos de pandemia, que não podemos ir até o auditório, as lives levam o assunto até cada interessado.

     O sarau é o compartilhamento ou troca de experiências pessoais, em clima cultural, reflexivo e informal. Reúne pessoas, une conhecimentos e aprimora o gosto pelas letras, artes e pela cultura. Que volte com o sucesso de seu nascimento.