terça-feira, 22 de abril de 2014

O silencio dos Lobos - Vale a pena ler

       Pense em alguém que seja poderoso… Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo? Lobos não gritam.
       Eles têm a aura de força e poder. Observam em silêncio.
       Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
      Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
      Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
      Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
      Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.
     Olhe. Sorria. Silencie. Vá em frente.
      Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.
     Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.
     Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) ideia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.
     Não é verdade!
     Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.
     Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.
      Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
     Você pode escolher o silêncio.
     Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:
    “Me arrependo de coisas que disse, mas jamais do meu silêncio”.
    Responda com o silêncio, quando for necessário.
     Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais.
     Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos.
     Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.
     E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.


Texto de Aldo Aldo Novak

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