terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Opinião

Muito tenho lido.. muito tenho observado... vou com meu filho nos lugares e vejo, as vezes, discursos inflamados, insinuantes, instigantes. Discursos que, também, muitas das vezes, escritos, mas sem fundamento. Vejo homens da “lei”, que trabalham com as leis, dizer que não deveriam ter “regras” (Na verdade deveriam ter só no que os convém). O tradicionalismo... Ah, Glaucus véio, se tu fosses vivo. Ah, Lessa. Tu sim! Tu serias de fundamental importância hoje.

Vejo alguém colocar a bombacha ontem (nem se equilibra ainda em cima do cavalo) e já está Patrão (algumas entidades, realmente, precisam de alguém “urgente” pra estar “Patrão”). Dali até a coordenadoria é um “pulinho”, basta ter amigos certos. E isso dá o direito de achar que pode falar de uma estrutura. Mas não critico os discursos infundados. Dia desses li criticas fortes contra a participação da Brigada Militar no meio tradicionalista. Hoje tenho orgulho de ver mais uma brigadiana á frente de uma grande entidade, o 35 CTG.

Preservar a cultura tradicional (não a cultura gaucha única e simplesmente, pois esta é ampla) é um dever dos tradicionalistas. Indivíduos urbanos. Que dependem das coisas que são transmitidas pelas gerações. Tenho certeza que a Brigada Militar nos orgulha muito. Sempre ensinei meu filho a gostar e respeitar o brigadiano, que é amigo. Que é a ordem. Se estão no meio tradicionalista estão nos ajudando a termos disciplina e organização.

Varias vezes em congressos perdi minhas propostas e odiei isso. Em convenções também. Mas nunca sai escrevendo mal dos outros. Trabalhei, debati, briguei e ocupei meu espaço. Produzi conhecimentos. Ajudei pessoas a crescerem juntamente com a gente. Mas leio as criticas e pergunto: O que os críticos fizeram de bom? Produziram um livro pra ajudar nos estudos? Promoveram debates e palestras pra defender uma tese? Citar páginas da Bíblia é fácil. Citar trechos da constituição é simples. Colocar itens da carta de princípios.. Barbada! Difícil é fazer algo de bom. Difícil é fazer o simples! Atirar pedra é fácil. Ainda mais em árvores frutíferas. Sim, por que ninguém atira pedras em árvore que não tem fruto, não é? Me corrijam se eu estiver errado.

Tem críticos que fazem, dizem, assinam. E tenho certeza que fariam e fazem muita coisa pra ajudar. Mas tem uns que são muito baixos (não se afirmam enfurquilhados). Não tem seu próprio BLOG, por que não teriam seguidores, aliás, se procurar no face destes vai achar meia dúzia de gato pingado. Um dia desses vi uma critica forte para uma gurizada que usou a linguagem dos meios eletrônicos pra dizer um evento que realizariam. Foram duramente criticadas por pessoas que usavam os mesmos meios. Mas ai, clamam pelo grupo dos 8 ( O paixão também tem BLOG), que eles não fariam isso. Mas Tchê, que falta de leitura, se o “profeta”, Barbosa Lessa, previu que isso ia acontecer 30 anos antes de acontecer.

Hora de deitar e descansar. Esta semana tenho ainda que preparar um curta-metragem para o programa Vozes Rurais e Volmir Martins sobre os contos gauchescos (O mate do João Cardoso). Tenho ainda que dar o parecer sobre duas belas obras que serão apresentadas no Congresso. Tenho de preparar minha defesa do tema dos festejos farroupilhas de 2012 que irei defender lá em Pelotas. Não esquecendo que tenho de produzir quatro programas Nacionais e quatro programas regionais pra semana que vem. Fevereiro tenho gravações no Rodeio da Vacaria, Uruguai e na cavalgada do mar.

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