quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Não ajude a sua mulher em casa! por Leandro Araújo

          Não, eu não enlouqueci. Este é o título mesmo. E antes que comece a ser apedrejado por todas e aplaudido por alguns, deixe-me fazer entender.

          Sua mulher não precisa de ajuda. Acredite em mim! Se por um motivo ou outro você não estiver mais por perto, pode acreditar que ela dará um jeito de resolver sem você. Porque diferentemente de nós, elas são assim.

           A mulher não quer um ajudante. Se quisesse, contratava um. Ela quer um parceiro, um sócio, tendo em vista que a casa não é dela, mas de ambos. Ela não quer alguém para quebrar seu galho. Que cuide do filho enquanto ela tome banho. Que faça a janta porque “hoje é um dia especial”. Não quer que você troque a fralda suja do bebê porque participa dos afazeres como um bom pai, mas porque a fralda está suja mesmo. E ponto.

            Em vez de ajudar, divida as responsabilidades como se a casa e os filhos também fossem seus.  Não são apenas o carro, o botijão de gás e a resistência do chuveiro propriedades do marido. Sabia disso?

             E, pasme agora com esta informação chocante! Em alguns momentos, sua mulher também pode não estar afim de lavar a louça, passar pano na casa ou recolher a roupa do varal. Sério! Não há prazeres ocultos em tarefas domésticas que justifiquem você achar que sua mulher vai se sentir realizada, a “rainha do lar”, por fazê-las. Ela também acha um saco e, se pudesse, pagaria alguém para fazer. Essa conversa que a mulher quer ser ajudada ou protegida é conversa do seculo XX. A mulher quer é ser respeitada.

            Então, amigão. Esquece esse papo de "proteger" ou “ajudar a mulher” e assume seu papel de associado no empreendimento, pois quando um sócio não contribui com o desenvolvimento do negócio só há duas soluções: rompimento do contrato ou abertura de franquia.

Lê Araújo Aquecimento Cênico
Professor, Fotografo
Leia o Blog de Leandro Araújo

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