quinta-feira, 24 de maio de 2012

Prendólogos ou preparólogos?

Às vésperas do concurso de prendas, etapa final da ciranda cultural do RS, deparo-me com um velho debate: Os preparadores de prendas. O fato de cobrarem, ou não,  para ensinar as meninas. Vamos analisar a situação, que, como tudo na vida, tem dois lados, ou duas verdades (as vezes três). A menina está se preparando para o concurso e depara-se com dificuldades. Não tem ninguém "voluntário" para ajuda-la e, de repente, não mais que de repente, surge o elemento salvador. Alguém que, em sua biografia, consta a experiencia nesta área. Eles pensam: "Caiu do céu!" - Ou não! Depende!


Vou dizer que conheço muita gente que realiza esta prática. Não estou aqui para julgar quem cobra para ensinar. Se cobram, é por que alguém paga. As vezes, envergonhados pela cobrança de alguns tradicionalistas, respondem que é só para cobrir a folheteria, polígrafos, as despesas e tal... Por que ter vergonha? É um trabalho. Professores se preparam para dar aulas. 


Seriam professores, mas no Gauchês, ficou Prendólogo. Sim, por que, alguns, na ânsia de mostrar o seu trabalho, despejam a sua incompetência, em quem organiza os concursos. Como? Pra não dizer que não acompanharam as mudanças em regulamentos, em bibliografia (possuem polígrafos atrasados), acabam direcionando sua revolta à comissão. E o pior - Levam os pais junto -


Vou mais longe ainda. No sorteio da prova oral, as "pupilas" correm desesperadas pra analise do tema sorteado e, ai meus amigos, vem o desespero total. Este momento da prova oral, do sorteio, existem técnicas para colocar na mente do aprendiz o assunto, que, nessas horas, o nervosismo não permite que entre. 


São 15 minutos que parecem passar em 1 minuto. É ali que podemos testar a força dos "professores". Já vi gente deixar o aprendiz sair e dizer: "-Expliquei tudo mas não teve jeito de entrar naquela cabeça dura!"
Assim como os instrutores de danças, os CTGs deveriam ter professores para preparar suas prendas e peões. Isso ajudaria até mesmo na escola deles. E mais, formar grupos de estudo. Mais uma vez digo: Não sou contra quem cobra. Se cobram é por que alguém Paga. Mas aí tem um outro detalhe muito importante. Não é o MTG que exige que os pais gastem para esta preparação. Ouvi dizer que uma prenda Mirim gastou quase R$ 400,00 em vestido, mais R$450,00/mês com professor de prova escrita (acrescer outros professores ai e a conta se vai...). 


É um pecado fazerem pessoas que não tem conhecimento gastar horrores. Isso eu sou contra. Muito contra. Fazem produzir "firulas" e, os pais, leigos, ingênuos, entram na "lábia" do esperto que usufrui das "gentilezas" que lhes são oferecidas. Lamentável. Pense nisso.. reflita... quero ver sua opinião...
Na hora dos estudos a brincadeira rolava pra descontrair e absorver o conteúdo.  O lanchinho era o "ouro"
Em tempo: Quando começamos a estudar para o regional, o Diogo, o Renan e o Jean que eram muito preguiçosos, diga-se de passagem, fizemos um pacto de aprendizado. Sofremos e suamos muito para que eles ganhassem todos os títulos que ganharam. Para formar a "Tropa de Elitchê" tiveram de abdicar de certas liberdades. Mas chegaram lá. Estudaram se divertindo, mas com foco. O Glaucus foi pro regional com 4 candidatos e trouxe 4 1ºs lugares. Hoje temos a Tamara indo pro estadual e estamos torcendo por ela. Sucesso pra pequena Tamara.

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