terça-feira, 14 de junho de 2016

Centenário da morte de Simões Lopes Neto

          Vivemos na era da informação imediata. Um clique, e o mundo sabe o que pensamos. Essas facilidades nos fazem refletir o quanto temos de possibilidades de fazer as coisas acontecerem em um tempo muito menor que nossos antepassados. Cezimbra Jacques e Simões Lopes Neto contavam com escassos meios de comunicação para a difusão de seus propósitos. Cada um, porém, fez o que pode. Simões pôs-se a pesquisar o folclore, a sabedoria espontânea da sociedade e reuniu centenas de quadrinhas populares em seu “Cancioneiro Guasca”. Depois projetou a cultura folclórica através das “Lendas do Sul”, dos “Contos Gauchescos” e dos “Casos do Romualdo”.
As rodas de mate ao redor do fogo de chão permitiu que as histórias atravessassem o tempo
          Mas havia um problema, que hoje não enfrentamos: a maioria das pessoas não eram letradas, entre outros fatores. Simões chegaria ao fim da vida como um modesto escritor, desconhecido além dos limites de Pelotas. Hoje nosso grande problema é que sabemos ler, isso mesmo, mas não gostamos muito. Simões Lopes ganhou notoriedade “post mortem”, com grande influencia na construção da identidade do povo gaúcho e do folclore de nosso estado.

João Simões Lopes Neto - (Pelotas, 9 de março de 1865 a, 14 de junho de 1916)

Um comentário:

Anônimo disse...

Minha monografia foi sobre João Simões Lopes Neto. (Há sete anos)