quinta-feira, 9 de maio de 2013

A parábola da bomba de agua


Parábolas são pequenas histórias, da ficção, que podem nos proporcionar diferentes alternativas de ação por sua semelhança com situações reais.


                  Conta a história que certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casa velha, tipo uma cabana já se desmoronando, batida pelo tempo. Ao andar ao redor da casa encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor.
Olhando ao redor, viu uma bomba, a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela e começou a bombeá-la sem parar. Nada aconteceu.             
                 Desapontado, caiu prostrado para trás e notou que, ao lado da bomba, havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado:
"Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir."
                  O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia dela! De repente, ele se viu num dilema:
                   Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, e poderia deixar a garrafa cheia para próxima pessoa. Mas... e se isso não desse certo? Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria, ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?
                   Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... A bomba começou a chiar, mas nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água; depois, um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância! A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita, água fresca e cristalina.
                    Ele encheu a garrafa e bebeu até se fartar. Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela:

"Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes, para obtê-la de volta depois!"

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