domingo, 27 de junho de 2010

Novos concursos... velhos problemas

41ª Ciranda Cultural de Prendas. 41 Anos do maior evento cultural do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Uma experiencia acumulada por tantos anos. Mesmo com a renovação permanente com responsabilidade por parte do MTG, enfrenta-se muitos problemas, muitos visiveis, mas que parecem negar a existencia e as regiões não tentam resolve-los. Uma falha que começa na montagem de diretorias...até os convites para comissões avaliadoras. Já vi coisas absurdas.

Gente que coloca bombachas sabado pro baile de formatura do curso de fandango e segunda tá montando uma comissao avaliadora pr aum concurso, podendo colocar a perder o trabalho de jovens que se dedicam e as vezes ficam nas mãos de pessoas que em 1 anos não adquiriria a experiencia necessaria pra avaliar. Vão lá...fazem um curso e tchãnnnnnn... tão aptos!!!!!

Não é culpa de quem dá o curso. Quem o ministra, faz com propriedade. Sem saber quem está do outro lado do balcão, credenciam essas pessoas...que vão cheias de autoridade par aos concursos. Já vi tantas e tantas vezes isso acontecer... Não é mais novidade. Sem nenhuma humildade chegam e assumem o evento. Talvés se dividissem, o trabalho diminuiriam as possibilidades de erro. Mas não. Lamentável.

Já vi isso tantas vezes que não mais me surpreendo. Por ultimo vi um casal começar no meio tradicionlista há pouco tempo, pouco mesmo, fizeram curso e, de posse do certificado, são avaliadores credenciados. Mais...ganharam cargos regionais. Mais... são cotados para ocupar melhores e mais generosos cargos. E assim vamos...

3 comentários:

Anônimo disse...

A mais pura verdade...falta comprometimento..

Anônimo disse...

Gostei muito desta matéria. É pura verdade. Muitos avaliadores sem experiências, porém, não se pode esquecer que o maior tempo de participação no tradicionalismo não é passaporte para avaliar concursos.
Mais que avaliar, é preciso muita responsabilidade nos lançamentos das notas das (os) participantes dos concursos, isto sem dizer da soma das notas atribuídas e, acima de tudo, a revisão das planilhas.
Errar é humano, porém, os regulamentos dos concursos do MTG garantem a revisão e deve ser responsável. Nos concursos de prendas e peões, esta tarefa é função do CONSELHEIRO designado para tal. Isto não é desconfiar do trabalho do avaliador.

Maria Izabel T. de Moura disse...

Esta matéria é muito importante para reflexão de todos nós tradicionalistas.
Quem escolhe avaliadores para os concursos de prendas ou peões são seus organizadores. Mas a administração dos concursos é tarefa muito séria e importante, e é delegada à comissão integralizadora, na qual está inclusa a participação de um conselheiro do MTG designado pela federação - MTG, o qual tem grande e importante função: acompanhar o desenrolar do concurso, revisar planilhas bem como o resultado final.
A não observância de todos os quesitos por qualquer envolvido em avaliação ou integralização, está pondo em risco o trabalho de quem faz acontecer o concurso (prendas ou peões) e de quem, com esmero e dedicação, preparou o concurso.
Departamentos Culturais, quer regional ou de entidade, é função de muita e muita responsabilidade e exige "conhecimento" e não apenas experiência ou "tempo" de participação no tradicionalismo.
Participar das provas de um concurso de prendas ou peões exige muita dedicação.
Nossa atitude em desacordo com a regulamentação coloca em dúvida e risco todo um trabalho.
Ouço prendas e peões, que por terem obtido classificação em concursos, se acham desvalorisados pelo movimento se não sentarem para avaliar um concurso.
Não esqueçamos: Hoje eu avalio e amanhã eu serei avaliado.