segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Hoje, vamos conhecer a empreendedora Pâmela Mallmann, de Alvorada

 
        Hoje vamos falar da jovem Pâmela Mallmann da Silva, 33 anos, nascida em Porto Alegre, mas residente em Alvorada. "Tenho duas filhas, Pietra (10 anos) e a Analice (04 anos), sou empreendedora e apaixonada por projetos culturais" - conta.

     "Entrei pro CTG aos 10 anos e minha porta de entrada no tradicionalismo foi através do CTG Bento Gonçalves da Silva, aqui da cidade de Alvorada, onde aprendi que o tradicionalismo vai além do dançar"- afirma Pâmela.

          Pâmela dançou em invernadas, foi prenda de faixa, representando o CTG Bento Gonçalves da Silva, onde conquistou seu primeiro título, o de 2ª Prenda Juvenil (2001/2002),  após, 1ª Prenda Juvenil 2002/2003 e 1ª Prenda adulta 2004/2005. Ainda como representante do Bento, conquistou o primeiro título de  prenda farroupilha de Alvorada. 

     "Cursos e formações proporcionados pelo tradicionalismo, como CONTREG, SAT, Curso de Indumentária são alguns dos que realizei e digo, me ajudam e muito a ser a pessoa que sou hoje. Em 2005 fui convidada a participar do CTG Tiarayú, PoA, onde fui 2ª prenda adulta (2005/2006), fui 1ª Prenda Adulta 2006/2007, conquistei o título de 2ª Prenda Regional no ano de 2007/2008, ainda em 2008 fui prenda Farroupilha da Cidade de Porto Alegre, além de palestras e eventos que realizei durante minhas gestões" - concluiu. 


Blog - O que tirastes de proveito nas atividades que desempenhastes no CTG ou como peão por dia?

     Eu não seria metade do que sou hoje se não fosse o tradicionalismo. Trabalhar em equipe, aprender a falar em público, se tornar referência por ser “autoridade” e ter conhecimento para representar nossa cultura. Organizar e planejar eventos, aprender com os mais velhos, ouvir suas histórias e se encantar com tamanha riqueza.Nem tudo é perfeito no tradicionalismo, temos dificuldades e desafios, mas podemos fazer disso um constante aprendizado. Vamos errando, acertando e crescendo.

BLOG - Para desempenhar as atividades públicas, consegues perceber os ensinamentos que tirastes desse meio de convivência sócio-cultural como o tradicionalismo?  

      Com certeza, se não tivesse vivido, participado e estudado o tradicionalismo eu não teria noção nenhuma do quão importante é a cultura para nossas vidas, e a cultura em um âmbito geral. Aprendi que a cultura não se limita apenas ao tradicionalismo gaúcho e que o mesmo é formado pela cultura de outros povos, outras etnias, a cultura ela gera renda, ela gera ação e inclusão social, proporciona emprego e movimenta o turismo, dando a oportunidade de conhecer outros países além dos livros, a arte do dançar já levou grupos a festivais de danças culturais para fora do nosso País, o canto que é ensinado dentro dos galpões leva crianças e jovens a conquistar palcos de competições nacional.

BLOG - Acha importante que os pais levem seus filhos para um CTG?

      Sim, muito importante, se pudesse fazer parte da grade curricular, seria maravilhoso (risos). As atividades artísticas, culturais e campeira proporcionam grande aprendizado, disciplina e agregam na formação do caráter e personalidade. Participar das atividades de cunho tradicionalista ajuda na auto estima de uma criança. O jovem aprende desde cedo a trabalhar em grupo, a respeitar e aprender com os mais velhos, a ajudar e ensinar os mais novos. Permite conviver em ambiente familiar, adquirindo experiências com a tradição que é passada de pai pra filho. Coloque sim seu filho no CTG.

Hoje, Pâmela é pré-candidata a vereadora na Câmara Municipal de Alvorada, pelo PT.

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