segunda-feira, 9 de abril de 2012

Dicas para os concursos de prendas e peões

Assistindo a diversos concursos por este Rio Grande Véio de Deus, anotei uma série de detalhes para fazer observações posteriores que, talvez, venham a ajudar futuros candidatos e candidatas. Tenho um filho que concorre em uma categoria ainda não oficializada (Piá) e que passou por momentos difíceis em um concurso de peões, por isso, acredito que as dicas sejam importantes.

O candidato precisa estar, acima de tudo, focado em seus objetivos. O foco exige alguns sacrifícios, como abrir mão de certos divertimentos e liberdades, mas que serão recompensados. Ler o conteúdo programático, acompanhar o jornal informativo do MTG (Eco da Tradição), que tem trazido textos importantes para o concurso, como história do Brasil e sua ligação com a história do RS. Ler bem o regulamento. Parece óbvio o pré requisito de ler a regra do jogo, mas isso é que nem manual de produto eletrônico novo, ninguém lê e, quando para de funcionar, lembra do manual. Já vi gente em concurso estadual executando coisas que não eram permitidas pelo regulamento, como uma dança, por exemplo, que não era permitida na época.

Percentual de pontuação. Muita atenção nesse item. Se o candidato não fizer 50% de aproveitamento numa das provas está desclassificado. Como diz Arnaldo César Coelho : “- A regra é clara!”, É muito comum problemas com as pastas onde estão os certificados e comprovações de eventos e projetos. Ali estão descritas as ações dos projetos: “MTG vai a escola” e “MTG núcleo de fortalecimento”. As vezes nem tão claramente. A atual diretoria do MTG conseguiu reverter questões difíceis para quem concorria que era ter de levar a diretora cultural na escola pra bater foto com a prenda concorrente. Pelo amor de Deus. As pessoas trabalham. Em 2004 a FECARS e o ENART chegaram a ser vinculada a participação no entrevero e na ciranda. Ainda bem que em 2005 a primeira atitude foi reverter esse quadro.

A boa preparação do candidato não ocorre quando ele pensa em concorrer, mas no momento em que surge o interesse em aprender mais sobre a cultura do estado. Depois da data marcada para o concurso o tempo fica curto demais para uma boa preparação, até porque, outros concorrentes estão se preparando também e há mais tempo.

O candidato deve investir naquelas matérias ou conteúdos que menos domina. Como material didático é importante, além de livros e apostilas bem elaboradas, cartazes pela casa, lembretes, recados na geladeira. Tudo ajuda. Mas cada pessoa desenvolve o seu caminho e a sua técnica para estudar. Mas uma coisa que não se pode fugir é de ter um lugar especial para estudar e um tempo reservado para isso. Mas lembre-se: Não exagere no tempo de estudo para evitar esgotamento.

Uma observação importante dos concursos: Cuidem os exageros. Exageros, muitas vezes, demandam tempo demais. As prendas devem cronometrar os seus ensaios, pois na apresentação seu tempo total será limitado. Já os peões, por não terem limite de tempo, exageram em entradas deslumbrantes e, quando iniciam, verdadeiramente a prova oral, decaem, e essa queda é nitidamente notada pela comissão avaliadora. Para a prova oral a atenção deve estar na interpretação do tema sorteado e não na conceitualização ou definição do que sua mão trouxe no sorteio. Evite juntar uma multidão em volta para opinar sobre o tema sorteado. Uma pessoa que tenha discernimento para contribuir com o seu raciocínio é mais que suficiente. Use somente tópicos.

Esperamos que com essas dicas os peões e as prendas estejam atentos para a fase estadual  e para a fase regional em junho. 

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