segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Primeiro musical de teatro com repertório nativista será apresentado nesta terça-feira

    Espetáculo no Teatro Paschoal Carlos Magno será às 20h, com entrada franca. Montagem financiada pelo FUNCULTURA reúne cantores, músicos e dançarinos para contar a história do gaúcho Matias e a formação da identidade do Rio Grande do Sul.

    Um espetáculo inovador que reúne teatro, cultura gaúcha e um repertório nativista será apresentado nesta terça-feira (1º/11). O musical Vozes de um Legado foi concebido pelo Grupo Vozes do Porteira, de Novo Hamburgo, dentro de um conceito novo em dança gaúcha.  “Não conhecemos nenhum trabalho semelhante, acreditamos que seja a primeira peça musical de teatro voltada ao tema do tradicionalismo gaúcho”, destaca Anilton Squena, roteirista, coreógrafo e Diretor Geral do musical. O espetáculo terá início às 20h, no Teatro Paschoal Carlos Magno (Rua Eng. Ignácio Christiano Plangg - Centro, Novo Hamburgo), com entrada franca.

    Em cena, 24 cantores, seis músicos e 12 dançarinos. Parte deles também interpreta os personagens que contam a história do gaúcho Matias, o papel principal e referência para apresentar a identidade cultural do Rio Grande do Sul na montagem. O canto coral, a música instrumental, a interpretação cênica e a dança são interligados por um roteiro que unifica todas as manifestações artísticas até hoje trabalhadas pelo Vozes do Porteira. “Somos um grupo folclórico ligado às tradições gaúchas e sentimos que era hora de mostrar mais do que números individuais. Sempre contamos um pouco da história do Rio Grande do Sul em nossas apresentações, mas não era algo planejado. Agora temos um espetáculo que mostra a identidade gaúcha de maneira estruturada, com personagens contando essa história”, ressalta Anilton.

    Com um hora de duração, a montagem reúne canções nativistas não apenas gaúchas, mas da América Latina, incluindo Mercedita, Veterano, Lagoa dos Patos, Milonga para as Missões, entre muitas outras. O coral e o instrumental atuam o tempo todo, sob regência de José Ronei Pehls, responsável pelos arranjos. Os dançarinos se revezam entre as coreografias criadas para a montagem e as cenas dramáticas, que mostram desde a infância do pequeno Matias até sua maturidade. Nesta trajetória, o personagem reflete sobre as experiências vividas e o mundo que está deixando para as novas gerações.

    O projeto foi desenvolvido em 2019 e teve sua apresentação de estreia no final daquele ano. Depois, a pandemia impediu que voltasse aos palcos, o que deveria ter acontecido na semana de aniversário de Novo Hamburgo de 2020. “Agora iremos cumprir a agenda que ficou pendente e voltar a excursionar com o espetáculo”, diz Anilton. Quem quiser contratar o musical Vozes de um Legado pode fazer contato com a coordenadora do Grupo Vozes do Porteira, Alícia Port Endres, pelo telefone (51) 99163 4529. Mais informações sobre o grupo também podem ser obtidas em https://www.facebook.com/vozesdoporteiraoficial/.

FINANCIAMENTO DO FUNCULTURA

    O espetáculo Vozes de um Legado foi viabilizado a partir do Edital de Chamamento da Secretaria Municipal da Cultura de Novo Hamburgo para fomento e estímulo à produção artística e cultural no Município. “Foi um recurso que nos auxiliou na qualificação da montagem. Tivemos figurinos e elementos cênicos desenvolvidos por um cenógrafo contratado, tivemos uma produção executiva, registro fotográfico, assessoria de imprensa e de publicidade, um apoio profissional importante para a evolução do grupo, mesmo que o Vozes seja composto por artistas amadores”, salienta a coordenadora Alícia Port Endres.

    O financiamento é do Fundo Municipal de Cultura (FUNCULTURA), numa realização da Secretaria Municipal da Cultura e do Grupo Vozes do Porteira com apoio da Secretaria da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura/Governo Federal, por meio do Prêmio Culturas Populares 2018 - Edição Selma de Coco. A Gestão Cultural e Produção Executiva é da Imago Produtora.

HISTÓRICO - O Vozes do Porteira surgiu como um departamento do CTG Porteira Velha, em 1991. Foi o primeiro coro formado dentro de um CTG a filiar se à FECORS (Federação de Coros do Rio Grande do Sul). Com o passar do tempo, o grupo passou a buscar outras manifestações culturais, além do canto. Foi criado o grupo de danças e, com ele, a proposta de inovar, com uma linguagem cênica que narrasse a formação e trajetória do gaúcho. A formação ficou completa com o conjunto musical.


Adriane Costa – Assessoria de Imprensa 

(51) 98484 5869 / adriacosta@uol.com.br

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