quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Editorial do Presidente do MTG - UM ANO PARA SER LEMBRADO

            Ao longo da vida das instituições, há anos que são mais lembrados do que outros. As lembranças sempre se referem a episódios ou fatos que marcaram, seja no aspecto positivo, seja no negativo. Nas nossas vidas também é assim.
            Para o MTG, o ano de 2014 é um daqueles que, por certo, será muito lembrado.
            Foi o ano em que houve o maior número de entidades tradicionalistas participantes do congresso tradicionalista e da assembleia eletiva. Foram mais de 900 votantes na assembleia.
            Este foi o ano que iniciou com o maior déficit orçamentário dos últimos 15 anos, por conta das despesas realizadas em 2013 e que consumiram 30% do orçamento de 2014. Também vamos lembrar-nos deste ano porque conseguimos encerá-lo com as finanças equilibradas, apesar do início complicado.
            Vamos lembrar de 2014 porque foi realizada no Brasil a copa do mundo de futebol e, por isso, foi montado, em Porto Alegre um acampamento extraordinário que se manteve de junho a setembro, resultando num acampamento com duração de quatro meses.
            Foi neste ano que nasceu o festival gaúcho de danças – FEGADAN, realizado em Caxias do Sul e que haverá de se transformar num evento de grande envergadura no médio prazo.
            Perdemos, neste ano, quatro valorosos e destacados tradicionalistas. Em janeiro faleceu Lauro Pereira Guimarães, conselheiro benemérito; no mês de abril nos deixou Delci de Souza Dornelles, conselheiro benemérito, ícone do gauchismo na 4ª RT; em setembro foi a vez do conselheiro fiscal Zulmir Sotoriva, de Erexim, transferir-se para o plano superior; e em novembro nos despedimos de Wilmar Winck de Souza, o Provisório, da Palmeira, um dos fundadores do 35 CTG, tradicionalista da primeira hora. Também por isso vamos lembrar de 2014.
            Este foi o ano em que enfrentamos episódios midiáticos que nos colocaram em xeque. O propalado “casamento coletivo” de Sant’Ana do Livramento obrigou-nos a refletir sobre questões que não faziam parte do nosso cotidiano tradicionalista. Também tivemos que agir com firmeza diante da tentativa de transformar o tiro de laço em mero esporte, mesmo que a lei dos rodeios diga o contrário.
            Foi também o ano que o exame de anemia infecciosa equina teve a validade estendida para seis meses e a guia de trânsito animal (GTA), ganhou qualidade eletrônica.
            Vamos nos lembrar do entrevero de peões de Giruá, da ciranda de prendas de Santa Maria, da FECARS de Viamão, da convenção tradicionalista de Caxias do Sul, do acendimento da chama crioula em Cruz Alta, das inter-regionais do ENART realizadas em Camaquã, Ijuí, Porto Alegre e Uruguaiana, da 29ª edição do ENART, do aberto dos esportes de Tramandaí, do Tchêencontro em Flores da Cunha, da festa de aniversário em Lagoa Vermelha e do encerramento do ano com uma comemoração natalina em Marau.
            Poderíamos citar mais uma centena de fatos que marcaram o ano mesmo porque cada um de nós tem os seus motivos para lembrar de 2014. Espero que entre coisas boas e não boas, fique na retina e na memória um rol de coisas que nos orgulhe e nos dê ânimo para enfrentar o ano de 2015 que, sabidamente, será um ano difícil, especialmente sob o ponto de vista econômico.


Janeiro de 2015

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